06. Prêmio
N/A: Cenas explícitas a seguir com Donquixote Doflamingo.
Pule para o próximo capítulo se não tiver interesse
Obrigada e boa leitura!
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Finalmente! Mia passou por tanta coisa até esse dia chegar! Mesmo que por apenas um dia, estaria livre do Demônio Celestial e aproveitaria o máximo para juntar materiais e principalmente, descobrir mais sobre o misterioso bilhete que havia recebido dias atrás.
Mas primeiro tinha que resolver um pequeno e incômodo assunto.
- Trebol-sama, está muito perto. Será que poderia se afastar um pouco? Não consigo respirar.
Um dos comandantes de Doflamingo, Trebol, estava quase encostando sua bochecha na de Mia.
- Ne, ne, Doffy me pediu pra ficar de olho em você. Mentira, estou aqui só porque queria sentir o seu cheiro. Behehehehe. - O homem fungou profundamente e ficou maravilhado, balançando sua caca de nariz pra lá e pra cá.
- Por que não diz logo o que quer, Trebol-sama?
O homem-muco pensa em mais alguma brincadeira para fazer, mas o assunto que tinha que resolver era tão sério que foi direto ao ponto.
- Ne, venha comigo, preciso da sua ajuda.
Mia o fita nos olhos, indiferente.
- Não posso. Eu sirvo ao Doflamingo, não a voc...
Mia é segurada pelos cabelos até seus pés não tocarem o chão. Doía, mas ela aguentava firme.
- Ne, ne, ne, tenha mais respeito com o Rei. Você é apenas uma escrava, não faz parte da família. Eu podia te matar agora mesmo.
A inventora abriu um sorriso arrogante.
- Fique à vontade. Aliás, estará fazendo um grande favor. Ah! Espera, não foi o senhor que veio até mim para me pedir algo?
- Tsc... - Ele a soltou, mas sem manter uma distância social aceitável. Grudava nela como um carrapato. - Ne, ne, temos uma fábrica. Algo aconteceu e os técnicos não conseguem resolver.
- Não posso sair do castelo. Ordens do Rei.
- Ne, ne, ne, Mia, temos um carregamento importante para fazer. - Ele gaguejou um pouco. - Eu me responsabilizo.
Saindo do castelo, acompanhou o comandante pela cidade. Agora podia observar o que quisesse, o coliseu, um campo florido e mais ao longe, uma pequena ilha conectada por uma ponte. Atravessou meia cidade até se deparar com uma discussão no meio da rua.
- Cuidado! Este brinquedo está com defeito! Acha que é uma pessoa de verdade!
Os guardas imediatamente carregam o urso de pelúcia amarelo e o jogam para dentro de uma torre chamada "Lixo". O brinquedo some na escuridão, descendo por um tubo.
Finalmente chegou na tal fábrica, um prédio sem muito acabamento. Estava vazia ou era o que pensava. Jurou ter visto uma pequena sombra atrás de um enorme caldeirão.
- Ne, a máquina de distribuição enguiçou, mas os técnicos não conseguem arrumar. Parece algo relacionado à programação...
Com as máquinas desativadas, Mia analisou as esteiras e o painel principal. Olhou nos fios e viu que alguns estavam arrebentados. Mandou os técnicos arrumarem, mas isso não resolveu. Estudou o esquema da máquina, descobrindo que as esteiras passavam pelo subterrâneo. Analisou o controlador principal, corrigindo algumas falhas no código. Ativou e acionou as esteiras. Bingo! Estava novinha em folha.
Trebol a acompanhou até o castelo.
- Você prometeu, Trebol-sama.
- Ne, tudo bem, tudo bem. Você me ajudou, vou te deixar em paz.
Ele volta para a cidade e Mia corre para a biblioteca.
- M. D., M. D. - A inventora navegava pelas estantes lendo os títulos dos livros rapidamente. - Mentalidade e Doença.. - Folheou e não achou nada. - Mary &, Dean... Não... - Passou praticamente a tarde inteira procurando o tal livro M. D. - Burra! Por que não pensou nesse antes? - Vasculhou todas as estantes murmurando o nome. - Moby... Dick... Moby... Dick... - Não estava em nenhuma estante. Olhou para a pilha de lidos, era o terceiro, ligeiramente torto em relação a pilha. Bastou pegar o livro para um pedaço de papel planar até chegar ao chão.
"Ajuda a caminho! Quando ele sair por mais tempo, fique na sua janela."
O sorriso de felicidade brotou na boca de Mia, mas deixou a euforia de lado, picou o papel em pequenos pedaços e mastigou, engolindo todos eles.
Segundos depois, a porta da biblioteca abre violentamente. O Demônio Celestial chegara e sorria de orelha a orelha.
- Então, está lendo o que? - Mia se aproximou e mostrou a capa de couro do livro. - Moby Dick? É um bom livro. - Sentou-se na poltrona e bateu os dedos na sua própria coxa, levantando uma das sobrancelhas. - E então? Senta aqui e vamos ler juntos. - Mia obedeceu e Doflamingo lia por cima do ombro dela as páginas, prestando mais atenção à leitura em voz alta da mulher. Após alguns minutos, ele a interrompe, falando de modo calmo. - Trebol disse que saiu do castelo.
Mia olha para o Rei pronta para se justificar, mas ele não deixou.
- Ele contou que você resolveu o problema. Obrigado. Agora continue.
Depois da leitura, todos da família se reuniram para jantar, conversando sobre as novidades, animados com mais uma conquista. O Rei de Dressrosa fechou negócio com um grande pirata: Kaidou.
Depois da festa, Doflamingo se retirou, mas Mia precisava de um banho, já que o homem-muco ficou grudada nela quase o dia inteiro. Ao sair, encontrou o Demônio Celestial encostado na outra parede, de braços cruzados, vestindo apenas um roupão de seda e cueca.
- Durma na minha cama comigo.
- Não. - Mia virou e deu alguns passos até perder o controle dos músculos, seu corpo congelado no mesmo lugar. - Isso já é demais para mim.
Ele solta seu encanto e anda em direção ao seu quarto.
- Venha.
Por um momento, Mia hesitou. A voz dele estava diferente, não conseguia acreditar que estava sendo mais carinhoso. O quarto era extremamente luxuoso, as cortinas de seda cobriam as enormes janelas do teto ao chão e espalhadas igualmente as luminárias com as luzes bem fracas eram feitas de mosaicos coloridos que projetavam formas coloridas pelo quarto todo. O armário, as cômodas e a poltrona foram feita com uma madeira mais escura e adornadas com arabescos de ouro. O tapete de formas geométricas cobria praticamente todo o chão e seu casaco rosa e felpudo estava pendurado em um cabideiro na parede oposta da cama. Sim, a cama era a parte mais impressionante do quarto, enorme para comportar os mais de três metros de seu ocupante. Donquixote Doflamingo pendurou seu robe no cabideiro e se esticou sobre o lençol de seda púrpura, deixando as mãos atrás da cabeça. Com o movimento sútil de seus dedos, Doflamingo abre o armário e leva para Mia uma camisola curtíssima e transparente.
- Vista isso. Vai ficar bem em você.
Como que para dar mais privacidade a mulher, Doflamingo vira-se, deixando seus óculos na cômoda ali perto. Mia veste a camisola, mas estar sem nada seria exatamente a mesma coisa. Deitou-se o mais longe possível do rei e por mais que quisesse ficar alerta, logo adormeceu por causa do dia cansativo que teve.
No meio da noite, deitada de lado, Mia sente os cabelos serem afastados, ar quente tocava o seu pescoço. Ainda embebida pelo sono, sente seu corpo responder o estímulo. Sentia a presença do enorme homem ao seu lado corpo a corpo, tocando sua boca com os dedos finos. Acariciava o lábio inferior, aguardando permissão, que foi dada com uma pequena abertura da boca. Mia chupava um dedo, depois dois.
- Eu sei que você não é nenhuma santa. - Doflamingo dava leves beijos no pescoço nu de Mia. - Quase um ano sem se saciar. - Tirou os dedos da boca e fez um caminho com a saliva dela pelo pescoço até chegar no busto. - Para que se fazer de forte? Todo esse tempo eu te oferecia, todos os dias, o que você queria. Era só vir pegar.
- Não! Eu quero a minha liberdade! A minha vida de volta! - Mia tentava se afastar, mas ele a segurava sem agressividade.
- Você nunca vai ter a sua vida de volta. Você simplesmente me ajudou com o maior negócio da história. Só conseguirá viver com isso se aceitar entrar na minha família. Não como escrava, mas como minha parceira.
Uma mordida de leve no pescoço e Mia viu estrelas.
- Eu posso e vou te saciar. Afinal de contas, esse é o seu prêmio por hoje. - Ele rasga sem dificuldade a camisola que Mia vestia. - É só dizer a palavra mágica.
Mia arfava, sentindo seu corpo esquentar. As carícias nos seus pontos mais vulneráveis transformava cada toque em gemido. Por fim, conseguiu organizar sua mente e dizer algo.
- Só por esta noite... Faça o que quiser comigo... - Ela se vira e o beija, a língua dele invade sua boca como se quisesse mostrar quem manda. Mia não recuava. Montou sobre ele sem parar o beijo. Sentiu ele a preencher completamente, movendo o quadril lentamente.
Doflamingo sentou-se sem deixá-la sair, beijando-a, mordendo-a e ouvindo seus gemidos. Ele mesmo não conseguia se aguentar, gozou pra fora, mais rápido do que o normal, a sujando de branco.
- Mia... Porra... Apertada pra cacete...
Mas ela não parou. Sentou nele de costas e massageou o clitóris no pau ainda duro, até seu corpo tremer de prazer. O Demônio Celestial a pôs de quatro e mexeu seu quadril. A cada estocada, as peles faziam um estalido e ambos gemiam, era forte e lento fazendo Mia implorar por mais. Ao sentir que ela gozara pela segunda vez, se desfez novamente fora. Segurou os cabelos de Mia pois suas costas estavam coberta pelo líquido quente dele.
Doflamingo lembrou-se da sua espera, dos banhos, dos assédios contra ela que fazia apenas para se divertir. Tudo aquilo para a melhor foda da sua vida! Não poupou nada, ficava particularmente enlouquecido quando Mia tomava o controle e segurava os pulsos do homem. Apenas pararam quando ambos colapsaram na cama, suados e cheirando ao mais puro sexo.
Mia acordara mais tarde que o normal. Estava deitada sobre o peito do homem que outrora, mais detestava. "Mia, sua tonta!", ela pensou enquanto tentava se afastar dele.
- Fique mais um pouco. - Doflamingo a segurou de leve no ombro, trazendo mais perto de si.
- Só por uma noite, lembra?
- Então voltamos alguns passos? É uma pena.. - Ele se levanta se desvencilhando de Mia. - Venha, vamos tomar banho.
Mia obedeceu, mas agia da forma mais fria que conseguia. Todas as noites ele a chamava para dormirem juntos, ela recusava, ele usava seus poderes, ela aceitava sem poder fazer muita coisa. Dormiam logo, mas sempre no meio da noite, Doflamingo acordava e começava com suas carícias. Mia, por mais que tentasse resistir, sempre cedia, o toque quente da pele do pirata era viciante e o que ela sempre precisava depois de um dia difícil. Certo dia já ia espontaneamente com ele, o que o deixou surpreso, sorria vitorioso.
- Se desistir dessa ideia de sair de Dressrosa, terá isso para sempre.
Doflamingo segurou Mia pelos cabelos e a puxou para baixo. "Eu preciso ser forte por mais três dias", foi o que ela pensou nesse curto espaço de tempo. Já abria a boca ligeiramente vermelha ansiando pelo que estava vindo. "Sete dias é o que preciso para fugir, senão...". Passou a língua pela cabeça, consumindo o líquido transparente que brotava aos montes. "...ficarei presa nesse delicioso feitiço para sempre...". Enfiou ele todo na boca, sentindo chegar na sua garganta. Doflamingo a puxava e descia como bem queria, seu enorme sorriso de satisfação era acompanhado pelo seu gemido de prazer. Ele não entendia porquê a primeira vez era sempre muito rápido. Tirou da boca e esguichou seu líquido no rosto de Mia. "Ele tem... Total... Controle...", pensou, antes de se entregar totalmente ao homem que mais odiava no mundo.
- Não se preocupe, tem muito mais de onde veio, minha futura rainha.
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