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05. Ceder para conquistar

Óia, aviso sincerão! LEIA!
Sabe que Doflamingo é um puto, certo? Eu tentei ser fiel a personalidade dele, mas isso pode afetar algumas pessoas. Se você é uma dessas pessoas, pule a parte dos banhos!
Me deixe saber se estou exagerando ou não nos comentários.
Obrigada e aproveite a leitura
Ps: torçam pela Mia!

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O castelo do reino de Dressrosa era enorme e suntuoso. Por mais que Mia se esforçasse, não conseguia memorizar todos os caminhos que havia feito. Parecia que a cada dia tinha algo novo naquele lugar. Ela aproveitava os poucos minutos que tinha sozinha para perambular por aí enquanto Donquixote Doflamingo resolvia seus problemas. Quando ele voltava, ela precisava permanecer ao seu lado.

O tecido de seu vestido branco era leve e esvoaçava a cada passo que dava, sentindo-se um espectro rondando os corredores. Por uma semana andou por aí, descobrindo as entradas e saídas que eram muito ou pouco utilizadas. Não achou, porém, nenhum denden mushi para entrar em contato com alguém do exterior.

Descobria informações manipulando Baby 5. Não se sentia confortável fazendo isso, afinal de contas, apesar de toda a situação que se encontrava, a considerava uma amiga. Perguntava inocentemente sobre as flores ou alguma construção que achava interessante, a elogiava e terminava com "Você é tão importante, Baby 5, o que seria de mim sem você?". Isso era um preço baixo para a sua liberdade. Por isso que ela disse a palavra mágica: "Aceito".

Com isso ela ganhou alguma liberdade para fazer algumas coisas no castelo, mas nunca sair dele, em hipótese alguma.

Ela era tratada com respeito pelos serviçais e até pelos comandantes a serviço de Doflamingo, no qual detestava a todos.

A porta principal se abre e os passos apressados denunciam que o rei não teve um bom dia. "Melhor não irritar o cretino", Mia pensou.

- Mande ela ir a biblioteca. - Doflamingo disse para Baby 5.

Atendendo a ordem, Mia o encontra numa sala com apenas uma poltrona e repleta de estantes cheias de livros e algumas decorações. O pirata estava encostado na parede observando vagamente a paisagem lá fora, a testa enrugada e sem sorrir.

- Mesmo não sabendo, o seu ex-noivo está me atrapalhando bastante. Capturou um navio pirata meu com algumas coisas importantes.

- Smoker ainda é meu noivo. E bem feito, eu não poderia estar mais feliz com essa novidade.

- Você acha que ainda vai se casar com ele? Como, se nunca sairá dessa ilha?

Mia fica sem respondê-lo. Ele volta a sorrir e anda em direção a porta, mandando ela o acompanhar. Sobem até o andar onde era o quarto dele e entram por uma porta onde duas lindas mulheres aguardavam. Elas abriram a porta para os dois, entraram e a fecharam. Uma delas tirou-lhe a camisa e ele despiu a calça. A inventora olhava para o lado oposto, como sempre fazia.

Era um local de banho onde no centro água quente brotava em um chafariz e nas laterais, águas terapêuticas depositadas em banheiras não tão fundas, em temperatura mais elevada para relaxar o corpo.

Após lavar a cabeça e o corpo, uma das mulheres se oferece para lavar suas costas. Ele pensou e abriu um largo sorriso.

- Não. Mia, faça isso. Lave minhas costas.

Sem muito o que pudesse fazer, Mia obedece, apesar de estar desconfiada. Em todos os dias que teve que acompanhá-lo durante o banho, ele nunca pediu nada a ela. Doflamingo senta-se na beirada do chafariz e Mia o ensaboa, fazendo uma leve massagem sem querer. Com uma bacia, o enxagua e a água espirra em sua roupa, deixando-a transparente. O pirata se levanta e faz um sinal com mão e as duas mulheres o seguem, entrando na banheira com ele. Ele senta relaxado com uma mulher em cada braço, encostadas em seu peito.

- Agora, tome banho. - Mia o observa, surpresa, já que não estava no horário de seu banho. - Está com vergonha? É a mesma coisa, apenas sem o vidro nos separando.

- Você... - Ele a interrompe com um risinho. - Maldito...

- Vamos, não faça essa cara. Lhe concedo um desejo, menos sair da ilha.

- Me dê um denden mushi.

- Nem pensar. Para você avisar seu ex-noivo? - Ele solta um riso anasalado, achando graça que Mia nunca perde o foco. - Peça outra coisa.

- Me deixa sair do castelo. Coloque alguém para me vigiar, sei lá. Eu só quero um pouco de ar livre!

Ele soltou a cabeça para trás, pensativo.

- Tudo bem. Você pode sair do castelo quando eu também sair, mas terá que ficar aqui dentro quando eu sair da ilha. Em troca, você toma banho comigo, sem frescuras. - Doflamingo mexe o indicador e os produtos que Mia usa ficam mais perto dela.

Mia respira fundo sentindo o vapor quente e bufa. Começa a tirar o vestido e tenta apressar o máximo possível do seu banho.

- Não tenha pressa. Nem pense em terminar antes que eu acabe aqui. - As duas mulheres o enchiam de carícias e beijos no pescoço.

- O que acha que sou? Por que me fazer passar por isso se você tem todas as mulheres disponíveis pra você? - Dizia brava enquanto tampava suas partes íntimas.

- Quase todas. - Ele mordia o lábio inferior sem desmanchar o sorriso malicioso. - Agora pare de se esconder. Não há nada que eu já não tenha visto.

Após o banho, Mia vestiu um vestido limpo, acompanhou o rei de Dressrosa no jantar e depois leu para ele algumas páginas de um livro. Finalmente sozinha em seu quarto, ela desaba no chão ao fechar a porta. Segurou o choro mordendo os lábios inferiores, balançou a cabeça e deu dois tapas bem fortes nas suas bochechas, que ficaram vermelhas. "Não é hora de desistir agora, Mia", ela pensava. Levantou uma parte solta do piso e tirou uma pequena caixa improvisada de madeira. Lá dentro ela tinha um limão, uma faquinha de prata e uma pena de escrever. De seu cabelo, tirou uma tira de papel que havia rasgado enquanto estava na biblioteca, sem o pirata perceber. "Agora, preciso de você, Baby 5".

As nove da noite, Baby 5 entrou no quarto de Mia com uma bandeja. Nela havia um copo de leite morno.

- Aqui está o seu leite, amiga. Eu também estou bebendo antes de dormir e está ajudando horrores! E você me ajuda tanto! Eu fico tão feliz quando você me pede algo! - Baby 5 segurava suas bochechas vermelhas, balançando pra lá e pra cá.

- Obrigada, Baby 5. Você até trouxe um pedaço de pão para mim! Como eu posso viver sem você? - Mia agora estava tão acostumada de manipular Baby 5 que achava que aquela relação era real.

A empregada saiu dando piruetas de tão feliz com os elogios. Mia esperou que não ouvisse mais os passos no corredor. Silenciosamente, voltou para o piso solto e tirou os itens da caixa, cortando o limão e desenrolando o pequeno papel. Bebeu parte do leite e espremeu o limão dentro do copo para obter seu suco. Misturou rapidamente e molhou o bico da pena para escrever sua mensagem breve. Teve receio que quem recebesse essa mensagem não soubesse como o truque funcionava. Furou a ponta do dedo com a faca e desenhou uma chama com o seu sangue. Esperou secar e cortou uma tira fina do lençol da sua cama para amarrar o papel.

Abaixou-se e entrou debaixo da cama para mais alguns materiais que conseguiu durante seus passeios pelo castelo: um cabo de vassoura, uma colher de madeira, uma estátua de um busto qualquer e um longo pedaço de barbante.

Com a faca, cortou com dificuldade o cabo da vassoura para que encaixasse nas bordas da janela. Tirou um prego da cama e o usou para fazer dois furos perto ao meio do cabo. Dividiu a colher de pau ao meio e reservou a parte côncava. Esculpiu o cabo dividido até que encaixasse nos pequenos furos. Seus dedos doíam, mas não podia parar. Tirou o cobertor e enrolou a estátua, batendo o embrulho na parede, torcendo que não levantasse suspeitas. Por sua sorte, haviam dois pedaços da estátua que serviriam para a sua armadilha. Antes de prosseguir, esperou, com o ouvido na porta, para ver se alguém estava passando pelo corredor.

Continuou com o seu trabalho. Cortou o barbante ao meio e nas pontas de cada fio, amarrou os pedaços de pedra. Nas outras pontas livres, fez mais alguns nós e passou cada fio nos buracos com as pequenas madeiras. Seriam os poleiros dos pássaros. O barbante em laço iria prender o seu dedo caso encostasse ali. Depois de alguns ajustes, a parte mais difícil estava pronta.

Com a parte côncava da colher, Mia fez um furo capaz de passar uma tira fina de seu lençol. Anexou no cabo, bem entre os poleiros para servir de isca. Depositou alguns pedaços do seu pão e guardou o resto na caixa, junto com os outros materiais que ainda poderiam ser úteis. Agora só lhe restava esperar.

A noite foi longa. Mia segurava o pedacinho de papel esperando que sua armadilha desse certo. Dormiu leve para ter certeza que acordaria junto com os pássaros.

Os primeiros raios de sol surgiam e com isso, a natureza acordava. Os primeiros piados eram ouvidos ao longe e logo Mia acordou. Observava a janela, se não fossem os pedaços de pedra mexendo de leve com a brisa, a armadilha não podia ser percebida de dentro do quarto. Uma sombra por detrás da cortina chama a sua atenção, o animal pousara no cabo. Tentava pegar gulosamente os pedaços maiores do pão. A inventora estava aflita, sabia que o horário de Baby 5 passar em seu quarto estava chegando.

O pequeno pássaro dava pulinhos de frustração, até que resolveu pular na madeira mais próxima do pão.

Mia abriu a janela e desencaixou o cabo de vassoura, mas ao mesmo tempo a porta se abria.

- Ora, senhorita, já está acordada tão cedo? - Baby 5 entrava de bom humor.

- Sim, tive um pesadelo. - Mia dizia apoiada nos cotovelos sobre o parapeito da janela, as mãos pendendo para fora, ocultas. - Queria ver o nascer do sol para me acalmar.

- Isso com certeza faz bem. O jovem mestre irá sair para a cidade após o café da manhã. Pediu para que a avisasse. O que quer que eu traga para o desjejum?

- Quer saber, Baby 5? O que acha de eu te ajudar a preparar o café da manhã? Eu poderia, bem, levar para o mestre.

A empregada estava emocionada, tampando seu rosto vermelho.

- Eu sabia que a senhorita iria ceder mais cedo ou mais tarde. Certo, arrume-se e deixarei quase tudo pronto. Aiaiai, o jovem mestre terá uma bela surpresa! - Baby 5 sai fechando a porta com energia.

Mia respira fundo e solta lentamente tentando manter a mente calma. Com cuidado, ela coloca a armadilha para dentro do quarto e segura o pássaro para que não fuja. Sem demora, amarra seu bilhete na pata livre do animal e o solta da armadilha, livre para voar.

- Me desculpe, mas por enquanto é isso que posso fazer. - Guarda a armadilha encaixando no estrado da cama e se arruma, para talvez, o pior café da manhã da sua vida.

Sentado em sua cama, apoiado na cabeceira, Doflamingo observa os movimentos calmos de Mia, passando uma compota de laranja selvagem em uma fatia de pão torrado. O dedo indicador dela acabou encostando na geleia e por isso ela se direcionava para o guardanapo, quando foi interrompida.

Doflamingo pega o pulso de Mia e consome a compota, lambendo todo o dedo dela.

- Parece cansada. Não dormiu direito? - Ele dizia com um sorriso leve. - Quer ficar descansando enquanto resolvo as coisas na cidade?

- Não! Você prometeu me levar!

- Calma. Eu não quebro minhas promessas. - Ele deu uma bela mordida no pão, seguido por um gole do café preto. - Agora, você me servir o café da manhã? Posso me acostumar com isso.

- É algo pequeno que eu posso fazer para retribuir sua gentileza.

- Por favor, não me venha com bajulação. Se é um jeito que você encontrou para tentar sair daqui, então pode continuar. Estou adorando.

Os dois partiram do castelo, descendo por um elevador que daria para uma das ruas da cidade. Durante esse curto período de tempo, Doflamingo prensou o corpo de Mia na parede e apertou suas bochechas com apenas uma mão.

- Não tire os olhos de mim. Acredite, eu vou saber se o fizer. Olhe para mim ou para o chão, entendeu?

Mia fez que sim e ele a soltou, com um sorriso no rosto.

Durante o "passeio", Mia olhava para o chão e quando ameaçava desviar o olhar, Doflamingo chamava sua atenção, por isso tentou pegar o máximo de informações possível com os cantos dos olhos.

Era difícil acreditar no que estava vendo. Nem na Laurent Corp. podiam fazer isso. Brinquedos com vida própria! E pessoas felizes, vivendo suas vidas alegres e sem preocupações.

- Espere aqui.

Doflamingo repetiu a frase algumas vezes e fazia Mia esperar de frente para o portão. Estava entardecendo e notou que os humanos iam para suas casas e os brinquedos não estava mais andando pelas ruas.

Estava exausta quando chegou ao castelo. O rei foi direto para o banho e como sempre, ela o acompanhou. Estavam a sós dessa vez.

- Parece que não está mais acostumada a andar por aí. Está tão cansada que vou te ajudar a tomar banho. - Doflamingo afasta uma das alças do vestido, mas Mia o impede batendo sua mão na dele. Ela o olhava como um animal encurralado, se afastando do perigo. Mas seu corpo ficou duro com um movimento de dedos do pirata. Abaixou forçosamente a mão e permitiu que ele tirasse sua roupa. - Não adianta me olhar assim. - O vestido caiu no chão fazendo um "splash" e ele aproximava suas mãos ensaboadas do pescoço de Mia. - Eu consigo o quero, mesmo que isso vá contra sua vontade. - Lavou os braços e pernas. Lambeu os lábios sentindo a maciez dos seios dela. - Talvez você tenha algo diferente. Se fosse qualquer outra mulher, eu já teria feito de tudo com ela, mesmo ela não querendo. - Apertou a bunda dela, sentindo sua mão preenchida por fantasias. Deixou um suspiro sair, sentido sua bermuda apertar ainda mais. Enxaguou o sabão aos poucos, notando cada parte de Mia que estava oculta pelas espumas. Tirou as roupas sem pudor, revelando seu excitamento. A inventora desvia o olhar, constrangida. - Lave minhas costas.

Mia sente seus músculos serem liberados da feitiçaria do Demônio Celestial. Demora para atender ao seu comando.

- Mia!

Ela salta e apressadamente se move para lava-lo. Após terminar o enxague, Doflamingo a puxa, segurando-a pela nuca.

- Antes de ir para o seu quarto mande elas entrarem.

Sem falar mais nada, o pirata continua se banhando. Mia se seca e se veste velozmente para sair dali. Ao sair, Mia faz um sinal para as moças, que eram sempre diferentes. Elas entram, dando risinhos de alegria.

Em seu quarto, Mia respira profundamente várias vezes. "Foi quase. Quase ele descobre! Talvez esteja desconfiado, mas, graças a deus ele não achou!". Soltou a fivela de rubis que prendia seu cabelo e balançou a cabeça, fazendo um pedaço de papel guardanapo cair. Leu com calma as poucas palavras em uma bela caligrafia.

"Bibl. M.D. 3° dia"

Num dado momento do dia, alguém esbarrou nela e deixou o bilhete discretamente em sua mão. Infelizmente não conseguiu ver quem era.

Em tão pouco tempo alguém encontrou sua mensagem! Mia estava determinada a sair daquela ilha. Faria o que fosse preciso, mesmo que tivesse que ceder, aos poucos, sua dignidade para o Demônio Celestial. Apesar do abuso de seu captor, Mia dormiu um sono profundo, afinal de contas, as coisas apenas iriam se dificultar mais para frente.

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