57| Desejos
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Sentada na imensa cama de casal com o quarto silencioso, exceto pelo suave som do pente deslizando pelo meu cabelo, penteio o meu cabelo longo e negro.
A rotina da noite é sempre um momento tranquilo para mim, uma chance de refletir e relaxar. Enquanto me perco em pensamentos, ouço a porta do banheiro se abrir e, ao levantar os olhos, vejo Ran saindo envolto apenas em uma toalha branca ao redor da cintura.
Ele passa a mão pelo cabelo úmido, deixando algumas gotas de água escorrerem por seu peitoral e abdômen. A visão é hipnotizante. Não importa quantas vezes eu o veja assim, a visão de Ran sempre me deixa um pouco sem fôlego. Ele é bonito de uma maneira que é difícil de descrever essa combinação de força e suavidade que me atrai profundamente.
Enquanto ele caminha pelo quarto, percebo cada detalhe. Os músculos bem definidos, o jeito como a luz do abajur destaca cada contorno de seu corpo. Meu coração acelera, e sinto um calor familiar se espalhar por mim. Há tanto tempo tenho esses desejos, essas fantasias que nunca tive coragem de compartilhar com ele.
Ran percebe que estou olhando e me lança um sorriso maroto.
— O que foi amor? Estou bonito demais para você?
Eu rio, tentando esconder meu embaraço.
— Você sabe que é, Ran.
Ele se aproxima de mim e para na minha frente... ah que visão privilegiada. A proximidade dele, a visão da sua pele úmida tão perto da minha, faz com que meu coração bata ainda mais rápido.
— Você está corada. — ele comenta, inclinando a cabeça para me observar mais de perto. — O que está pensando?
Mordo o lábio, hesitando. Sempre fui um pouco tímida em compartilhar essas partes de mim, mesmo com Ran. Mas a intensidade do meu desejo por ele é algo que não consigo mais ignorar.
— Só... pensando em como você é bonito. — murmuro, desviando o olhar.
Ran ri suavemente, sua mão acariciando meu braço.
— Só isso? Parece que há algo na sua mente.
Respiro fundo, reunindo coragem.
— Ran, eu... tenho tido algumas vontades, alguns desejos que nunca falei para você. Às vezes, sinto vergonha de falar sobre isso.
— Vontades? Que tipo de vontades?
Minha garganta seca um pouco, e minhas mãos tremem ligeiramente enquanto deixo o pente de lado.
— Bem, sobre nós. Sobre... estar com você de maneiras que nunca falamos. Sempre quis ser mais aberta, mais... aventureira.
— Você quer fazer sexo comigo? — ele pergunta malicioso.
— Ran eu... eu...
— Você não precisa ter vergonha de pedir para nada mim. Somos um casal, amor. Temos que ser abertos e sincero um com o outro.
— Eu sei, Ran... mas é que eu tenho vergonha...Eu... eu... eu quero que a gente explore mais, que a gente descubra novas formas de estar juntos. Quero ser capaz de te dizer tudo o que sinto e desejo.
Ele sorri, inclinando-se para me beijar suavemente.
— Então vamos fazer isso. Vamos explorar juntos, sem medo. Eu estou aqui para você, sempre. Eu prometo ser cuidadoso.
Antes que eu possa dizer alguma coisa, Ran começa a beijar ferozmente. Sinto suas mãos apertaram a minha cintura com certa força o que me faz saltar alguns gemidos baixinhos enquanto ele continua a me beijar.
— Eu quero tanto você. — ele diz sussurrando me meu ouvido com sua voz rouca e sedosa que me faz arrepiar.
— Eu também quero, por favor, amor. — peço manhosa enquanto ele ataca o meu pescoço.
Ran me deita na cama suavemente, e continua a me beijar com cada vez mais vontade e prazer. Sinto ele levar as mãos por baixo da minha camisola preta e tocar meus seios.
Suas mãos são quentes, sinto com clareza seus dedos apertando e acariciando meus seios com certo prazer e carinho.
Levo minha mão para o seu peitoral e arranho, fazendo ele soltar um gemido arrastado que me faz imaginar ele assim por horas. Ele ri ao perceber que minha mão passeia livremente pelo seu corpo.
— Eu sei o que você quer, Sasaki.
— Ran... — falo e cuidadosamente tiro a sua toalha. — Quero você, Ran.
Ele abre um sorriso e se abaixa para me beijar.
— Seu desejo é uma ordem.
Os lençóis estão emaranhados ao nosso redor, criando uma ilha desordenada de desejo e paixão. A luz suave do abajur desenha sombras ondulantes nas paredes, refletindo a intensidade do momento. Estou completamente envolvida com Ran, cada toque, cada movimento é uma dança sincronizada que nos leva a um clímax compartilhado.
Enquanto ele se move sobre mim, sinto a energia pulsante em seu corpo. A respiração do Ran está agitada, desregulada, um ritmo selvagem que combina com o batimento acelerado do meu próprio coração. A intensidade em seus olhos, que se fecham momentaneamente antes de revirarem é algo que me fascina. É um momento de pura entrega, onde somos apenas nós dois, completamente imersos um no outro.
A corrente de prata que ele sempre usa ao redor do pescoço balança violentamente com cada movimento, refletindo a urgência e a paixão do nosso ato. As pequenas batidas metálicas contra sua pele suada criam um som sutil, quase hipnótico e erótico, que se mistura com nossos gemidos e sussurros. Cada vez que nossos corpos se encontram, sinto um calor que se espalha e cresce, uma onda que promete nos levar ao êxtase.
Observo cada detalhe, desde a forma como seus músculos se contraem e relaxam, até o suor que cobre sua pele. A visão do Ran perdido em prazer, a vulnerabilidade e a força misturadas, me deixa ainda mais apaixonada. É uma conexão profunda, uma troca silenciosa de amor e desejo que vai além das palavras.
Minhas mãos exploram seu corpo, sentindo cada contorno, cada cicatriz que conta uma história. Seus gemidos se tornam mais intensos, e a forma como ele retribui meu toque me faz sentir desejada, adorada. Estamos em um ritmo frenético, uma dança que nos consome completamente.
No auge do nosso momento, sinto uma explosão de sensações, uma liberação que é ao mesmo tempo física e emocional. A respiração do Ran é uma sinfonia descontrolada, seus olhos reviram uma última vez enquanto ele encontra o clímax.
A corrente em seu pescoço balança uma última vez com violência assim que ele joga a cabeça para trás e sorri.
— Sassy... — ele diz manhoso.
— Deita do meu lado. — falo e beijo ele.
Ran se afasta, retira o preservativo e o joga no lixo do lado da cama e se deita ao meu lado, ofegante e extasiado.
Enquanto nossos corpos se acalmam, sinto um profundo senso de satisfação e proximidade. Este momento, esta intimidade crua e honesta, é um lembrete poderoso do amor e da paixão que compartilhamos. Estamos entrelaçados, não apenas fisicamente, mas em um nível que transcende o tangível.
— Não somos mais virgens. — ele sorri. — Sua irmã vai querer me matar.
— Estamos a oito anos juntos, Ran. — falo e apoio minha cabeça em seu peitoral. — Acho que esperamos demais por isso. A gente merecia fazer isso.
— Concordo. — ele sorri e me beija. — Me desculpa se eu não fui tão bem como você esperava.
— Bem? Você não foi bem. Você foi excelente, eu senti a melhor sensação da minha vida fazendo isso com você. — falo e abraço ele.
Ele acaricia as minhas costas suadas e em seguida ergue o meu queixo.
— Vamos tomar um banho agora? Aí a gente assiste alguma coisa na TV antes de dormir. Eu te faço um chocolate quente e trago marshmallows.
— Você é tão fofo. — falo e beijo ele.
Ran abre um sorriso e se levanta da cama, me pega no colo e me leva até o banheiro para que possamos tomar um banho juntos.
Que hoje não seja a única vez... quero que ele faça isso comigo todos os dias da minha vida.
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