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21| Irmão Apocalíptico

•Música de sugestão:
Blink 182 - What's My Age Again?

A aula de química começa logo depois da nossa apresentação de dança. Ainda estou tentando acalmar meu coração depois do turbilhão de emoções no palco. Mesmo assim, me esforço para prestar atenção no professor enquanto ele explica os experimentos complexos que temos que fazer hoje.

Estou sentado ao lado de Sassy, minha dupla. Ela está concentrada, anotando cada detalhe da explicação. Eu, por outro lado, mal consigo desviar o olhar dela. Sua presença é um imã que me atrai de uma maneira irresistível. Cada gesto seu, cada sorriso tímido ao anotar algo no caderno, faz meu coração bater mais rápido.

— Ran, você pegou os reagentes? — ela me olha com aqueles olhos brilhantes, esperando uma resposta. Dou um sorriso sem graça e rapidamente me levanto para pegar os frascos na bancada.

Enquanto preparo os materiais, a lembrança dos passos de dança com Sassy invade minha mente. A forma como ela se movia com graça e confiança, a leveza com que nossos corpos se sincronizavam... tudo isso ainda está vívido na minha memória. Volto com os reagentes e os coloco cuidadosamente sobre a mesa.

— Vamos começar? — ela pergunta, com um sorriso.

— Claro. — respondo, tentando me concentrar no que estamos fazendo. Mas é difícil. Ela mistura os compostos com tanta destreza, e eu me pego observando o movimento de suas mãos, a expressão de concentração no seu rosto.

— Ran, cuidado! — diz Sassy, e eu percebo que quase derrubei um frasco de ácido. — Você está bem?

— Sim, só estou um pouco distraído. — admito, tentando recuperar o controle.

Ela sorri de novo, dessa vez um sorriso compreensivo.

— Eu também estou um pouco nervosa depois da apresentação. Vamos fazer isso juntos, ok?

Concordo com um aceno de cabeça e tento focar no experimento. Mas mesmo enquanto medimos os líquidos, misturamos os compostos e anotamos os resultados, minha mente continua voltando para ela. Cada risada suave, cada troca de olhares, cada momento compartilhado nesta bancada de laboratório se torna uma lembrança preciosa.

A aula de química continua, e com ela, a minha luta para manter a concentração. Mas no fundo, sei que parte de mim não quer desviar os olhos de Sassy. E talvez, só talvez, ela sinta o mesmo.

Ou eu esteja apenas ficando louco?

— Então, o Nakamura tentou fazer uma pegadinha com o senhor Yamamoto, mas acabou derrubando um balde de água em si mesmo. — Rindou diz rindo enquanto conta. — Foi hilário!

Balanço a cabeça, fingindo interesse, mas meus olhos vagueiam pela rua, perdidos nas lembranças da apresentação de dança e na aula de química com Sassy.

— Ran! —  Rindou me chama, seu tom agora mais sério. — Você está prestando atenção?

— Claro, claro. — respondo apressadamente, voltando meu olhar para ele. — Desculpa, estou meio distraído.

Ele me encara por um momento, estreitando os olhos.

— O que está acontecendo? Está tudo bem?

— Está, sim. — digo, tentando soar convincente. — Só... um pouco de cansaço, acho.

Rindou cruza os braços, não comprando minha desculpa por um segundo e entra na minha frente.

— Isso tem a ver com a Sassy, não tem?

Fico em silêncio, o que é resposta suficiente para ele. Um sorriso de vitória se forma em seu rosto.

— Eu sabia. — ele diz, satisfeito com sua dedução.

Reviro os olhos, mas não consigo evitar um sorriso.

— Você não perde uma, hein, Rindou?

— Ei, sou seu irmão mais novo. É meu trabalho saber dessas coisas. — ele responde, dando um leve soco no meu ombro. — Então, vai me contar o que está rolando?

— Não está rolando nada, Rin. — falo rindo. — Vamos parar com esse papo furado e andar logo, temos que estar na Tenjiku.

— Não vem bancar o esperto comigo. — ele fala e se aproxima mais de mim. — Tá rolando algo entre você e a Sassy. Começa com T e termino com O.

Franzo a testa e em seguida o respondo.

— Tesão?

Rindou coloca a mão na boca para abafar a risada e eu fico sem entender nada.

— Tesão, Ran? Sério? — ele diz rindo. — Você sente tesão pela Sassy?

— Cara, aonde você quer chegar com isso? — falo com as mãos na cintura e rindo.

— O que eu estava me referindo era tormento de paixão intensa, muitas vezes associado a sentimentos conflituosos e sofrimento emocional. Não tesão. — ele fala e me olha com o seu típico olhar travesso. — Acho que você se revelou demais.

— Tsc. — estalo a língua no céu da boca e desvio dele, voltando a caminhar de volta pela calçada indo destino a sede da Tenjiku.

— Eu preciso saber de uma coisa muito importante!

Suspiro internamente. Quando Rindou diz que algo é "muito importante", geralmente significa que ele está prestes a transformar minha vida em um episódio de sitcom.

— O que foi agora, Rindou?

Ele me olha com aqueles olhos brilhantes e cheios de curiosidade, como se fosse um detetive prestes a resolver um grande mistério.

— É sobre você e a Sassy.

Pronto. Lá vamos nós. Tento manter a calma e finjo que não sei do que ele está falando.

— O que tem a Sassy?

Rindou cruza os braços e levanta uma sobrancelha, como se estivesse interrogando um suspeito.

— Não se faça de desentendido. Eu sei que você tem um fraco por ela. Então, o que está rolando?

Respiro fundo, tentando manter a compostura.

— Rindou, não está rolando nada. Eu já te disse isso. — falo enquanto chuto uma pedrinha. — Ela é só minha amiga e dupla na aula de química.

Ele não se convence nem por um segundo.

— Ah, claro. E eu sou o Papai Noel. Vamos, Ran, você sabe que eu vou descobrir de qualquer jeito. É melhor me contar agora.

Ele é como um ninja hiperativo, uma criança encapetada que está sempre pronto para causar algum caos. E hoje, pelo jeito, eu sou o alvo, como sempre, desde o dia que o universo colocou ele em minha vida. Rindou quando quer saber algo, ele se transforma em uma versão apocalíptica de um irmão mais novo.

Ele é incansável, criativo e, principalmente, irritante. Se eu não responder, ele vai seguir cada movimento meu como um detetive de filmes noir, e talvez até pendurar uma faixa na frente de casa dizendo "Ran ama Sassy".

Eu tento uma última vez desviar.

— Sério, Rindou, não tem nada para contar. Estamos focados nos nossos estudos, só isso.

Ele sorri maliciosamente, como se tivesse ganho uma pequena batalha.

— Estudos, hein? Do tipo "olho no microscópio e no coração da colega"?

Reviro os olhos.

— Você tem muita imaginação, sabia?

— Imaginações à parte, vou te deixar em paz... por enquanto, — ele diz e sorri. — Mas eu volto. Eu sempre volto.

E com isso, ele sai saltitando, já planejando sua próxima invasão apocalíptica na minha vida. Eu volto ao foco, sabendo que essa paz é temporária. Afinal, com um irmão como Rindou, cada dia é um novo episódio de aventuras e, às vezes, desventuras.

— Que Buda me dê paciência para aguentar esse apocalíptico encapetado. — resmungo baixo rindo.

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