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03| Casa de Banho

•Música de sugestão:
Gorillaz - Feel Good Inc.

— Aí, eu conversei com o meu irmão Mikey. E ele me disse que vai rolar uma corrida no centro de Shibuya. Ele convidou todos nós da Tenjiku para ir. — exclama Izana.

— Então partiu ir todo mundo. — diz Rindou. — A gente vai, né Ran?

— Claro. Por mim e por você eu faço tudo. — falo e aperto a bochecha do meu irmão. — Mas antes de ir a essa corrida, eu gostaria de relaxar um pouco. Que tal de todos nós ir a casa de banho depois da aula? Passamos a tarde lá e depois nos arrumamos para a corrida.

— Eu super topo. — diz Sanzu e em seguida olha para Muto. — Você vai também, não é?

— Eu não tenho opção. Eu tenho que obedecer a minha mulher né. — responde Yasuhiro rindo.

— E desde quando um homem desse tamanho obedece um baixinho desses? — diz Izana rindo.

— O Muto sabe que se ele não me obedecer, ele vai conhecer a vida após a morte com a Tana.

— Que Tana?

— A minha katana.

Abro um sorriso e todos caem na gargalhada. Nos despedimos um do outro no corredor e seguimos para as nossas salas. Nosso grupo todo é da mesma sala, exceto o meu irmão, pois ele é do primeiro do colegial.

— Te vejo depois da aula, Rinrin. — falo e abraço o meu irmão. — Amo você.

— Eu também te amo. — ele fala e me abraça mais forte.

Deposito um beijo em sua testa e o observo caminhando até a sua sala com um sorriso no rosto, afinal eu fico muito feliz por saber que eu consegui e fui capaz de criar ele absolutamente sozinho, sem a ajuda de ninguém.

— Cara, eu já disse que o amor que você tem com o Rindou é simplesmente adorável? — indaga Kakucho.

— O Rindou é tudo para mim. Nessa vida eu posso perder tudo, até mesmo dinheiro e a nossa casa, menos o meu irmão. — falo e abro um sorriso. — Eu criei ele sozinho, Kaku. Eu me lembro como se fosse hoje do dia que eu segurei ele pela primeira vez nos meus braços. Eu tinha apenas um ano, e ele tinha algumas horas de vida. Eu ensinei ele a fazer tudo, e me orgulho de ver ele se tornando a pessoa incrível que ele é. Eu amo o Rindou, meu irmãozinho.

Kakucho da um tapinha nas minhas costas e seguimos caminho logo em seguida para poder voltar a nossa sala de aula.

Me sento na cadeira e respiro fundo, afinal a próxima aula seria de história... ah sério, para que estudar história sendo que a maioria desse povo dos livros já morreram?

Sério, eu não consigo entender por que precisamos estudar isso. Me pego pensando: será que alguém já acordou um dia e disse "Uau, hoje eu quero muito saber o que aconteceu em 1743!"? Aposto que não.

A professora, Sakura Mitsuri, está empolgadíssima explicando a Revolução Francesa. Ela fala sobre cabeças rolando, guilhotinas e um tal de Robespierre. Tudo bem, até que tem um pouco de ação nisso, mas ainda assim, me parece uma novela meio macabra e sem sentido. Não podiam ter escolhido um tema mais leve, tipo a invenção do sorvete?

Enquanto ela fala, começo a me perguntar: o que a Revolução Francesa tem a ver com a minha vida? Não estou planejando cortar a cabeça de ninguém (apesar de que tem um ou dois candidatos na minha lista, mas deixemos isso pra lá).

E esse papo de aprender com os erros do passado? Sei lá, isso me parece desculpa esfarrapada. Quem é que vai pegar o livro de história pra decidir se vai ou não comprar um carro usado? "Ah, deixa eu ver se os gregos antigos comprariam essa carroça!" Não, né?

E aqueles nomes complicados? Por que todos os grandes personagens históricos têm nomes tão difíceis? Robespierre, Napoleão Bonaparte, Maria Antonieta... Eu mal consigo pronunciar esses nomes, imagina lembrar o que eles fizeram! Será que não podiam ter nomes mais fáceis, tipo João e Maria? Acho que até os professores agradeceriam.

Minha mente começa a vagar e me imagino conversando com Napoleão. "E aí, Napô, tranquilo? Me diz, tu realmente achava que invadir a Rússia no inverno era uma boa ideia? Porque olha, até eu sei que o frio lá é de rachar!" E ele, com aquele chapéu esquisito, me responde: "Meu caro, eu só queria um pouco de emoção!" Tá vendo? Os grandes líderes também fazem burradas. De que adianta estudar isso?

Enfim, estou aqui, preso nessa aula, com uma professora que parece ter saído direto de um livro de história. Ela está tão imersa no passado que às vezes acho que ela pensa que ainda estamos em 1789. Me pergunto se um dia vou usar tudo isso. Talvez em um jogo de trivia, eu me torne o herói da noite ao saber quem foi o último rei da França. Mas até lá, vou continuar aqui, me perguntando por que diabos estou estudando história.

E a aula continua, esse inferno.

Após a aula, fomos para casa, apenas para tirar o nosso uniforme e vestir roupas mais confortáveis para ir até uma casa de banho que fica bem próximo da minha casa onde moro com o meu irmão.

— Como foi o seu dia? — pergunta Rindou enquanto abre o lacre da sua latinha de energético.

— Uma merda. Eu odeio a escola.

— É, confesso que acordar todos os dias e ir para a escola realmente é uma porra. Mas temos que ir a escola, não tem muito o que fazer. — ele responde e bebe mais um pouco do seu energético.

— Se eu pudesse, eu já tinha deixado a escola a muito tempo. Não aguento mais. Aquele lugar para mim é uma prisão, porém de forma legalizada, do qual o nosso crime é ter aceitado ir para a escola e a gente paga a nossa pena com a nossa saúde mental. — respondo enquanto observo o sinal ficar verde para nós poder atravessar a rua.

— Eu devo concordar com isso aí. — diz Rindou rindo.

Andamos por cerca de alguns minutos e chegamos na esquina e avistamos a casa de banho, uma construção antiga, mas que sempre foi nosso ponto de encontro favorito nos verões. Lá estão nossos amigos, já esperando por nós na entrada.

— Finalmente, hein! — diz Sanzu quando nos aproximamos. — Achei que tinham desistido no meio do caminho.

— Desistir? Nunca! — respondo rindo.

Caminhamos para dentro do local, ali a recepcionista nos entrega a chave do armário para que possamos guardar as nossas coisas que no caso é apenas a roupa e o sapato e nos entrega também uma toalha e um roupão.

— Eu estava esperando por esse momento o dia todo. — falo enquanto retiro as minhas roupas.

— Acho que todos nós estávamos. — completa Rindou. — Afinal, temos que estar bem relaxados para o que nos espera mais tarde.

— Concordo com você. — diz Sanzu enquanto faz um coque em seu cabelo platinado. — Partiu?

— Partiu!

O lugar é incrível. É como se estivéssemos em uma cachoeira de água natural, só que aquecida. As paredes são cobertas de plantas verdes e exuberantes, criando um ambiente que parece saído de uma floresta tropical. Algumas pedras estão estrategicamente posicionadas ao redor da banheira, parecendo tão naturais que quase acredito que foram trazidas diretamente de uma montanha.

Pequenas fontes espalhadas por todo o local imitam cascatas, com a água caindo suavemente, criando uma sensação de tranquilidade e imersão na natureza. O som da água corrente é relaxante, que se mistura com o cheiro fresco das plantas ao nosso redor. Cada detalhe parece ter sido pensado para fazer a gente esquecer que está em uma construção humana.

— Isso aqui é demais! — Rindou exclama, já tirando o roupão e correndo para a água. Sigo atrás dele, sentindo o calor da banheira envolver meu corpo assim que entro. A água é perfeita, quente na medida certa, e a sensação de estar em meio à natureza só torna tudo mais mágico.

Izana, Kakcuho, Muto e Mochizuki estão sentados perto de uma das "cachoeiras", deixando a água cair sobre suas cabeças e rindo como crianças. Rindou aproveita o momento para nadar na enorme banheira, enquanto Sanzu prefere ficar sentado em uma das escadas da banheira com os olhos fechados, aproveitando o momento. A atmosfera é de pura diversão e relaxamento.

O lugar é tão bonito, é indescritível. A água quente relaxa meus músculos e me faz esquecer de qualquer preocupação. Sinto como se estivéssemos em uma aventura no meio da natureza, descobrindo um oásis escondido.

Encosto minhas costas na parede da banheira e fico imerso na água assim que deslizo o meu corpo para baixo, fazendo com que a água bata na altura do meu pescoço. Fecho os olhos e me concentro no movimento calmo da água junto com o som das cascatas artificiais, que me traz uma enorme paz.

De repente sinto algo encostar no meu peitoral, o que me faz acordar em um susto.

— Ai!

— Até na casa de banho você dorme? Cacete. — diz Rindou rindo.

— Ah seu pimentinha! Eu estava em um soninho tão gostoso. — falo rindo.

— Me desculpa, Ran. É que eu queria ficar aqui com você. Pode? — ele pergunta com uma cara pidona.

— Que pergunta boba né? — falo e acaricio o seu rosto. — É claro que você pode ficar aqui comigo. — abro espaço para que ele se deite com as costas no meu peitoral. — Vem cá.

Me levanto um pouco, fazendo com que a água bata um pouco abaixo do meu peitoral, Rindou se vira e encosta as costas no meu peitoral, estico as minhas pernas e ele apoia os seus braços e mãos nelas.

— Ran?

— Sim?

— Sabia que você é melhor irmão do mundo? — indaga Rindou, e em seguida eu abro um sorriso.

— Você também é o melhor irmão do mundo. Meu eterno pirralho. — falo e abraço ele com carinho, apoiando meu rosto em seu ombro e deposito um beijo em sua bochecha.

— Você é muito mais do que um irmão para mim. — afirma e leva as suas mãos até os meus braços, me abraçando. — Você é um pai, amigo, companheiro... simplesmente tudo sabe? Pois todas as vezes que eu precisei e preciso de você, você sempre está do meu lado. E isso me faz me sentir muito amado.

— Enquanto eu estiver vivo, eu nunca, nunca vou deixar de te amar e cuidar de você. Eu prometo.

Rindou abre um sorriso.

— Eu também nunca vou deixar de te amar e cuidar de você, Ran.

Abraço meu irmão com carinho. Rindou desde que eu o peguei nos braços pela primeira vez, senti uma conexão muito forte com ele. Quando eu vi aqueles olhinhos violetas se abrirem pela primeira vez eu vi ali que aquele era o meu plano e destino de vida: protegê-lo a todo custo, além de dar muito amor e carinho.

Posso não ter sido capaz de fazer tudo o que Rindou merece, posso não ter conseguido dar tudo que ele sempre quis, mas eu sempre batalhei por ele. Não faço questão de fazer as coisas para mim, prefiro dar prioridade sempre a ele.

Seja dar a minha comida para ele e dormir com fome do que deixar ele sem comer, seja deixar de comprar algo para mim para poder economizar e comprar o melhor presente de aniversário para ele, seja passar noites sem dormir só para garantir que ele não está com febre, seja até mesmo me matar ou entrar na frente de uma bala para que nada de ruim aconteça com ele.

Eu faço tudo por ele. Pelo meu pirralho mais novo, por esse pimentinha que eu tanto amo chamar de irmão. Amo ele acima de tudo.

E isso é o meu propósito de vida, até a morte.

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