𝚅𝙸𝚁𝙰 - 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 𝙰𝙻𝚃𝙴𝚁𝙰𝙳𝙾
Dumbledore saiu da lareira com fuligem cobrindo todo o seu corpo, sua mão estava tremendo seu corpo estava o traindo, ele olhou para um dos aurores que estavam no local, ele parou em frente a cela e seu corações quase caiu do peito, Grindelwald estava magro, sua idade estava muito mais aparente, seus olhos haviam bolsas escuras, seus cabelos platinados estavam chegando ao seu peito, seus olhos bicolores estavam levemente apagados olhando para uma parede vazia.
Ele deixou um engasgo escapar da boca atraindo o olhar do amado, os olhos bicolores cintilaram de felicidade e um sorriso quase rasgou seu rosto quando olhou para Albus.
– A quanto tempo pequena fênix, como está? – fazia anos que ele não via seu amado, depois de 32 anos Albus só o visitou uma vez, naquela visita nenhuma palavra foi dita antes que o amado saísse correndo com lágrimas escorrendo livremente pelos seu olhos azuis.
A felicidade na voz de Gellet foi uma surpresa para Albus, ele chegou mais perto da cela e segurou uma das barrar deixando as lágrimas rolarem livremente por seu rosto, Gellet saiu do seu canto escuro rápido indo em direção ao amado, colocou as mãos no rosto de Albus queria entender o porquê do choro, seu rosto estava com uma visível preocupação.
– Minha fênix por que está chorando?
– My pure soul, eu te amo Gellet, me desculpa por todos esses anos, eu achei que você me odiava. – Albus falava com a voz abafada pelo choro, seu olhos azuis parecia dois oceanos derramando um mar de água salgada. Mesmo com 97 anos Dumbledore parecia ser bem mais novo, seus cabelos antes escuros agora o cinza era predominante, assim como a barba, que estava alguns centímetros maior, ganhará algumas rugas devido ao trabalho, mas pra Gellet ele era lindo, sua pequena fênix era perfeita.
– Nunca mais diga isso, eu amo você Albus.
☼︎
O sol se pondo deixava uma luz alaranjada por toda a enfermaria, Pérola ainda estava deitada como havia chegado sem mover um músculo, Severus, Lily e Alice estavam em volta da menina assim que acabou a aula de ambos, Alice e Lily tinham os olhos vermelhos e ainda chorosos, elas se culpava por não ter levando a menina mais cedo pra enfermeira, assim quem sabe ela estaria acordada, Severus segurava a mal da loira com força, seu coração estava apertado ele queria ver os olhos brilhantes da Malfoy.
Sentada um pouco mais afastada Pomfrey olhava as crianças velando o sono induzido da menina, ela suspirou alto e lançou um feitiço de tempo, Albus estava a quase uma semana fora ela começou a ficar preocupada, ele saiu muito nervoso nunca tinha visto ele tremer. Quando o feitiço se desfez a porta é aberta pelo diretor, ele estava com uma aura confusa e culpada, ele estava preocupado, porém muito feliz e se sentia culpado por estão tão feliz. Ele olhou para a menina e seus amigos com um suspiro pesado, ele foi ao lado da amiga que tinha um olhar preocupado.
– Ela ainda não acordou Papoula? – sua voz era baixa e carregada de um misto de emoções.
– Não Albus, estou monitorando seu corpo a cada três horas, os órgãos estão parando minimamente, mas ainda não a nada que eu posso fazer – ela suspira e olha os últimos raios de sol iluminar a sala.
– Estamos lutando contra o tempo, literalmente. – Dumbledore divaga olhando o corpo da pequena loira, ela parecia morta, sua pele estava pálida e seus batimento cardíacos lentos.
– Como literalmente? – a enfermeira olha desconfiada para seu amigo, ele não tinha contado tudo a ela.
– Vamos nos sentar e tomar um chá ok? – Albus pediu para algum elfo trazer chá e algumas bolachas, já que ele não havia comido direito no tempo que ficou em Numergard, ele lançou outro olhar para a menina com seus amigos e cima dela.
– Ela é uma viajante do tempo, infelizmente nem ela sabe ao certo de qual ano veio, só que ela nasceu em 78, dia 26 de agosto pra ser exato – Pomfrey ofega e sussurra mais pra si mesma que ao amigo “é daqui a quase cinco meses”, ela olha apavorada ao diretor.
– Ela relatou que estava em outro lugar quando recebeu um vira-tempo, porém esse artefato foi modificado, ele tem uma cor escura como cobre velho e seu pó é quase negro, ele foi enfeitiçado pra no segundo em que ela chegasse nesse tempo, ela viesse a Hogwats. Mas o artefato foi mal feito, não sabemos o porquê, ele acabou usando boa parte do núcleo de magia da menina. É quase como uma doença terminal, afetou todos os seus órgãos e vai definhando aos poucos, o tempo dela não pode se cruzar, no momento em que ela nascer ela morre.
Foi ouvido um ofego, os dois adultos olharam para o lado as meninas estavam perto da mesa, Albus suspirou e perguntou as grifana.
– O que as meninas ouviram?
– Nos ouvimos a partir da doença... – Lily não conseguiu continuar, ela agarrou no braço de Alice.
– Nós ouvimos que ela vai morrer, isso não é verdade né? – Alice perguntou tentando parecer mais forte, por dentro ela estava devastada, ela se culpava por não arrastar Pérola pra enfermaria.
– Creio que seja verdade e infelizmente não podemos fazer nada. – Albus olha para a chão suspirando, Lily deixa as lágrimas escorrer em livremente, já Alice segurava ao máximo, ela teria que ser forte pela amiga.
As grifanas saíram da enfermaria inconsoláveis, elas se a pegaram a menina, mesmo ela estando a apenas a poucas semanas e a maioria desacordada, parecia que elas estavam conectadas a menina, ninguém conseguia explicar o porquê a Malfoy afetava tanto alguns alunos. Papoula esperou as meninas se afastarem e perguntou ao diretor com cautela.
– Não tem esperança para a pequena Malfoy?
– Temos sim, mas é complicado e temos muito pouco tempo. – Dumbledore sorri para a colega, ele iria salvar a Malfoy mais nova.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro