No seguinte, ainda conseguia ver a luz do sol, mas não conseguia andar em sua direção.

— Bom dia, Princesa! Trouxe sua vitamina — falou entusiasmadamente a criada.

Agradeci.

Ele me entregou a vitamina e foi abrindo as cortinas. Depois ela trouxe a poltrona para perto da minha cama para me sentar quando quisesse.

— Deus vai curar você — falou ela.

— Sei, mas isso não me anima.

Cristal e Débora entram no quarto.

— Olá irmã! Nossa você está horrível.

— Obrigada!

— Trouxemos algumas coisas para você — disse Débora.

— Vamos cuidar da sua aparência agora — falou minha irmã.

— Temos que nos apresar, Fernandez já está tomando café. Ele dormiu aqui essa noite.

— Os pais dele devem estar preocupados — eu disse.

— Os pais dele são legais — comentou Débora para que eu não me preocupasse.

Ficamos conversando a manhã inteira. No almoço comi um pouco e depois infelizmente bebi dois copos de soro.

Quando estava sozinha no quarto fiquei olhando minha aliança, e vi umas imagens se passarem nela.

Meu aniversário de 17 anos.

Minha ida até a cidade.

Meus amigos: Débora, Linus, Steve, Fernandez, Anthony, Elza.

— Gostaria muito de saber como você se tornou amiga deles?

— Foi algo bem simples: eu gostei deles, eles gostaram de mim.

A serenata de Fernandez.

As flores de Linus.

Meu passeio com Steve.

Minha conversa com Elza.

Os sonhos que tive.

A morte de Elza.

Meu casamento.