Capítulo 1
Abelardo Monteios
O meu empregado Silvino,tinha acabado de trazer uma carta,era dos meus falecidos pais,o seu conteúdo me deu esperanças e renovou a minha paz interior,em toda a minha vida, não poderia ter recebido uma notícia tão agradável, finalmente o que tanto almejei,sonhei,e até idealizei irão se concretizar.
Saio do casarão e descendo a escada de mogno branco eu a vi,avistava de longe,mas podia ver-lhe o rosto, sorrindo, depois de um ano,sem ver esse rosto lindo, meigo,sorrir. Foi demais para o meu pobre coração, não sorria na minha direção,sorria de dentro pra fora,de olhos fechados, sentindo o que a música e violino faziam com ela,era assim toda às vezes que tocava o violino, dançando ao mesmo tempo. Era uma visão divina contemplar a sua bela formosura bailar sozinha,com o seu instrumento musical,parecia um anjo em cima de uma nuvem.
Meu pai Abaquque Monteios, não gostava disso, achava ele que ela deveria dançar ou tocar o violino,reclamava que às pessoas poderiam estranha-la, porém essa menina nunca se importou com essa sua opinião.
Um dia fará tanto sucesso, será chamada para se apresentar ao grande teatro municipal de São Paulo,sim ela ira.
Sento-me na escada,a suas pernas não paravam de ser mexer,tinha um desenvoltura incrível,suas emoções sendo transmitidas através do seu corpo,parecia um ser inatigivel,eu a idolatrava,minha deusa de elbano,minha flor do jardim. Sou rendido e apaixonado pela a minha irmã Eliza Monteios.
Com a força do meu pensamento, atrai seu olhar na minha direção,e agora recebi o seu sorriso quando acabou de tocar,veio correndo para os meus braços. Eliza a muito tempo não reagia assim. Rapidamente me levantei para agarra-la, aperta-la em meus braços.
Seu corpo esguiu,cheio de curvas sinuosas, agarrando-se ao meu. Nos encaixamos perfeitamente.
Aspirei o seu cabelo liso,que era tão longo,chegava a bater abaixou do seu bumbum,parecia a própria rapunzel.
Aqueles incríveis par de olhos castanhos,se ergueram para cima. Sou extremamente alto. Fitou saudosa, respirando fundo e se afastou do meu corpo,que queria revindica-la,todo o meu ser,a extensão do meu corpo desejava Eliza,ela é era a dona dos meus desejos obscuros,pois era proibido ama-la,mesmo assim seguia amando.
Que se dane o mundo.
____ Abelardo,meu irmão querido. Senti muita vontade de tocar o meu violino e dançar. Desde a morte de nossos pais, não o fazia,sentia falta dessa adrenalina. ____ Disse ela em seguida passou por mim, entrando no casarão.
Como bom irmão que sou a segui feito um cachorrinho.
____ Eliza, fiquei muito feliz de vê-la dançando e tocando o seu violino, não faz nem ideia de como me agradou. ____ Parou de andar e deu um meio sorriso.
Até que ela veio na minha frente, pegando o meu rosto com suas mãos delicadas, abaixando minha cabeça,e beijou minha testa. Fechei os olhos pela sensação prazerosa que senti.
Se afastou bruscamente e foi para o corredor.
Eliza foi tomar banho, sempre depois de fazer a sua apresentação,ela tomava um banho morno.
Quantas vezes sonhava em ser a água que percorria seu corpo nú.N
Não sabia como prepara-la pelo quê estaria por vim. Esse desejo me golpeava cruamente dia e noite, invadindo cada canto do meu corpo e coração. Eu a amava profundamente e agora seria minha para sempre.
durante o seu banho,dei um jeito nasegurança do casarão. Eliza não escaparia do seu destino.
____ Abelardo vou sair e... Que isso,a porta está trancada, cadê as chaves?!
Ela me olhava ainda com seus requicios da felicidade,e eu acabaria com isso.
____ Não sei como vou avisar mas...___dei uma pausa, respirei fundo, olhei dentro dos seus olhos, tomando coragem.
____ Elisa iremos nos casar!
____ Que brincadeira é essa?! Chega irmão, não tenho tempo para isso.
____ Estou falando sério. Eu te amo Eliza, sempre fui apaixonado por você,desde de...
Seu rosto ficou pálido,em choque. Seu peito subia e descia exasperadamente. Mirava-me com certo desprezo.
____ Está maluco?! Somos irmãos, criado juntos. Você bebeu é!!! ____ Berrou cheio de raiva.
Avançei em sua direção,conseguiu se esquiva a tempo.
Estava com medo,acoada, começou a chorar.
____ Sei que a morte repentina do nossos pais deixaram feridas e mágoas em nossas vidas e aqui no nosso coração. ____ Tocou o seu peito.
____ Mas isso já é demais,vai procurar um psicólogo, também estou quebrada, contudo,nunca ti faria mal.
____ Eliza eu te amo. ____ Repeti e repetiria mil vezes se fosse preciso.
Corri em sua direção,como um homem determinado,sem ter para onde correr,prensionei ela na parede, segurei seu rosto entre minhas mãos.
____ Abe... Abelardo não faça isso, você é meu irmão. Eu também te amo,mas como irmão. Pare com essa loucura.
Acaraciei seu rosto, alheio ao que dizia,nada mais importava somente eu e ela. Dava pra ver o seu medo estampado no rosto.
Não resisti e beijei a sua boca. Eliza ficou desesperada,se debatendo toda. Eu gemia por sentir sua boca na minha,mesmo ela não abrindo a boca,o momento sublime tinha chegado e fiquei em êxtase total.
Até que me mordeu.
____ Aí! ____ Me afastei dela, pondo o dedo na boca.
____ Vou denunciar você por abuso!! ____ Agarrei seu pulso e a levei em direção ao seu quarto.
____ Larga-me!! Solta-me!!! Socorro!!!
____ Gritou ela,mas ninguém a ajudaria,aqui sou eu que mando.
A coloquei no seu quarto de princesa,e a tranquei,ficou chorando, batendo na porta apavorada.
____ Abelardo!!!Meu Deus!!!Que loucara!!!Isso não pode estar acontecendo comigo!
____ Tudo ficará bem,ti prometo Eliza.
____ Te ódio!Ti odeio. Seu mostro!! Ha... Me deixe, sai da minha porta!
Tenho nojo de você!!! ___ A voz dela era dura, rascante e torturada.
Escuto o chacoalhar da cama,e muita choradeira. Estou com a testa encostada na porta, apoiando os meus braços. Sabia que seria assim,mas não sabia que iria me doer tanto. Ouvi-la, escuta-la dizer que me odiava. Partia meu coração.
Não perco tempo, guardo a chave no bolso da calça jeans,e caminho em passos rápidos e decididos para fora do casarão,vou na igreja,conversar com o padre Juventino.
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