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Capítulo 41 - 𝕷𝖆ç𝖔𝖘 𝖉𝖊 𝕱𝖆𝖒í𝖑𝖎𝖆

Encontro Inevitável

(BARBARA)


Entre 18 e 20 de novembro, minha filha Isabela pediu para ficarmos um tempo em Macau, na China, e aproveitamos, eu e ela, para conhecer Hong Kong. Depois de três dias bastante conturbados – era hora de fecharmos alguns ciclos – e mais ou menos 22 horas de viagem (ligamos o timer de nossas vidas assim que saímos do hotel), iriamos conhecer à Ásia.

A cidade ficou sob domínio britânico por mais de 150 anos e foi devolvida à China em 1997, tornando-se Região Especial Administrativa Chinesa. É formada pela ilha de Hong Kong, Kowloon e Lantau, onde fica o aeroporto. A modernidade aliada à preservação das tradições chinesas fazem o lugar ser bem peculiar.

Apesar de ter chovido muito em três dos quatro dias que estivemos lá e do fuso horário de 10 horas nos cansado assim que chegamos. Houve as descobertas do nosso passado, apesar disso conseguimos conhecer bastante coisa. Nosso primeiro passeio foi ver e entender o hábito de consumo das comidas secas.

Estavam tentando conversar francamente com minha filha, mas a oportunidade não apareceria.

No bairro comercial de Sheung Wan, se concentram as lojas que vendem esse tipo de comida. Um estabelecimento ao lado do outro. Tem de tudo: pepino-do-mar, barbatana de tubarão, cogumelos, camarões, ninho de andorinha e abalone – uma espécie de molusco, iguaria caríssima. E por aí vai. O cheiro era fortíssimo. Os chineses quase não consomem remédios, usam alimentos e ervas para curar os males. Quase não se veem farmácias tradicionais.

Cibelly aceitou permanecer em Macau, além disso, ela cuidou de organizar o nosso roteiro e fez questão de contratar uma equipe de guias turísticos.

Depois fomos até a Victoria Peak, onde dá para apreciar a vista fabulosa da cidade. Pudemos observar os prédios altíssimos e, como estava nublado, um deles parecia ter o seu topo tocando o céu. Impressionante.

A tradição chinesa pode ser vista pela quantidade de templos existentes. A maioria é taoísta, religião predominante, mas divide tranquilamente espaço com os santuários budistas e de outras crenças.

Caminhar por esta cidade é como estar em outro mundo totalmente diferente da nossa realidade.

Primeiro visitamos o Man Mo Temple. Uma quantidade enorme de incensos gigantes acesos fica no teto em forma de espiral. O tipo mais comum é deixado no altar após as orações. A fumaça causa uma estranha sensação no início, mas depois a gente se acostuma. O Taoismo é praticado por 1 bilhão de pessoas e é baseado no principio de que tudo está interligado. Não existe sorte, e sim bênçãos por agir em harmonia com o universo.

Depois seguimos para o interessante templo taoista Wong Tai Si. Kau Cim é a grande atração. Na curiosa prática, as pessoas pegam um conjunto de varetas e se ajoelham diante do altar. O participante deve sacudi-las enquanto faz, mentalmente, uma pergunta. A varinha que cair no chão dá a resposta a sua questão. Com os dizeres da haste anotados em um papel, você pede a cidadãos habilitados (são muitos, enfileirados em pequenos espaços comerciais) para desvendarem o mistério.

O templo de Chi Lin Nunnery é budista e tem uma atmosfera maravilhosa. Você sai da barulhenta rua de Hong Kong e entra em um espaço de pura paz. As imagens de Buda são belíssimas e a arquitetura do local é um caso à parte. Sem utilizar nenhum prego sequer, as estruturas de madeira estão encaixadas como um Lego gigante. Chamam atenção os banzais enormes e as Flores de Lótus, símbolo da pureza do corpo e da alma.

Por último, passeamos pelo Kowloon Walled City Park. O local tem uma história impressionante. A Cidade Murada de Kowloon tinha 0,3km² e foi, antigamente, uma espécie de favela. Densamente povoada, chegou a ter 33 mil residentes. Ali viviam comerciantes, donas de casa, dentistas. Uma cidade construída de forma absurda.

Em janeiro de 1987, o governo anunciou sua demolição e a pôs em prática em março de 1993. Os habitantes foram compensados e relocados para prédios com uma infinidade de apartamentos – distinguidos pela cor rosa-claro. Hoje, no local, existe um parque belíssimo onde se encontram, além de obras de artistas homenageando o antigo "monumento", explicações com fotos e plantas baixas para os visitantes entenderem como funcionava aquilo.

Hong Kong não decepciona os visitantes que querem comprar. A quantidade de shoppings é impressionante. Estão lá todas as grandes marcas mundiais, com várias lojas espalhadas pela cidade. Tem de tudo: Bugigangas e antiguidades.

Pegar um táxi, para nós, virou uma grande aventura. Nunca sabíamos o que seria. Com carros de um mesmo modelo muito antigo, eles são numerosos e fáceis de encontrar. Tivemos, no mesmo dia, duas experiências bem distintas.

Fomos visitar o Ladie's Market e Sneakers Street em um dia de muita chuva. Pegamos um táxi dirigido pelo simpático Sr. Liang, que falava inglês bem. Com a confirmação de que éramos de outro país, perguntou se podia colocar músicas de diversos países também. E, em plena Ásia, começou tocar "Os clássicos do Rock", sucessos dos anos 70 e 80. Nos divertimos com o Sr. Liang.

Depois de um almoço maravilhoso no Bar Lounge do Ritz Carlton Hotel, a chuva não dava trégua e pegamos outro táxi. O motorista não falava nenhuma língua a não ser o chinês e brigava com a gente porque ele não entendia o endereço. Pediu pra eu escrever, fez um "ok" e abriu um sorriso. Fiquei aliviada.

Apesar dos acontecimentos Isabela estava sorrindo outra vez e muito encantada com o lugar todo. Esse País era o sonho de seus pais na verdade e estava sendo a realização dos dela agora.

Passamos o percurso ouvindo ele falar em chinês, sem entender nada. Ele conversava normalmente. Quando parou o carro, estávamos no lugar errado. Resolvemos sair e pegar outro táxi, porque a comunicação era impossível e ele tinha nos levado para o lado oposto do nosso hotel. Saudades do Sr. Liang.

Eu não gosto de comida chinesa. Mas Hong Kong oferece muitas opções de lugares para comer e não tive problema. Um dos que mais me impressionou foi o Restaurante Umi, de comida japonesa. Com 12 assentos em volta de um balcão, o local dispõe de apenas dois horários para reserva: 18h30 e 20h30. E eles não admitem atraso.

Isabela praticamente experimentou de tudo que havia no cardápio nesses dias e tive medo dela apresentar algum problema. Mas a garota tinha os hábitos e o apetite do pai, ambos amam comidas diferentes e com muita pimenta.

O chef preparou um menu degustação incrível. Com uma carta de saquê variada e especial, o jantar se tornou uma experiência singular. Depois das entradas, os sushis são oferecidos, um a um, e, de acordo com a tradição japonesa, comemos com as mãos. Voltamos para o hotel extasiadas.

Hong Kong é uma cidade incrível com aquele mar de pessoas, as luzes, todos os cheiros e a tradição cultural milenar. Uma mistura fascinante que estou feliz de ter vivenciado ao lado de minha filha. Só sinto que Felipe não tenha podido ficar ao nosso lado.

No último dia nossa viagem juntas acabei conseguindo o momento oportuno para conversamos. Isabela se abriu como nunca havia feito em toda a sua vida e eu a ajudei a entender os seus diversos sentimentos.

E logo ela estaria preparada para conviver com o pai da forma que sempre desejou.

Nesse mesmo dia recebemos um bilhete estranho.

Dentro do táxi, ao lado de Isabela, Paola se perguntava se não deveria ter contado toda a verdade à filha. Afinal, durante todo o caminho, Isabela falara sobre seus planos para quando encontra-se novamente com o pai nos Estados Unidos. A garota imaginara diversas coisas, ela nem imaginava que Felipe havia se casado no passado e que também havia sido enganado por Barbara. Rachel só esperava que a decepção não fosse grande demais. Para ela, tudo aquilo fora muito doloroso, mas agora tinha Felipe de volta, e a promessa de ser feliz com ele.

Mas o que ela queria saber por que Barbara, a ex-mulher dele queria falar com as duas.

Mas, e Isabela, estaria preparada para ouvir mais revelações?

Paola deu uma olhada para a filha quando as duas entraram no Hotel onde a mulher e o seu novo marido estava.

Isabela havia colocado seu melhor vestido e seus olhos brilhavam de ansiedade e alegria. Pois o combinado era que ambos iriam direto para o aeroporto, mas Felipe havia enviado o avião da família para buscá-las.

Isabela no entanto, não era mais uma criança, e sim uma mulher, e tinha o direito de saber toda a verdade depois de dezoito anos de esperanças frustradas em relação o desaparecimento de seu próprio pai.

— Mãe o que viemos fazer aqui mesmo? Perguntou novamente olhando em volta.

— Preciso falar com alguém e...

Nisso uma mulher de cabelos curtos e escuros surgiu ao lado do seu esposo .

— Que bom que aceitou o meu convite, senhora Mello. Eu e a minha esposa estavamos ansiosos por sua chegada. Por aqui, a nossa mesa é...

— Realmente só vim aqui, por que fiquei curiosa quando me afirmou que o assunto a\ ser discutido era do nosso interesse. Disse Paola o cortando rapidamente.

— Então essa a filha do Felipe? Indagou a mulher.

— Mãe, quem é essa mulher afinal?

— Prazer, eu sou a esposa de seu pai!

— Na verdade, ela é a ex-esposa de seu pai. Agora Barbara está casada comigo! Afirmou o homem seriamente.

Isabela bufou irritada e encarou a mulher nos olhos.

— Entendi, sua mulher aqui... Pelo jeito está arrependida de ter traído o meu pai. O que foi a compensação no divórcio foi pouca?

— O que? Como se atreve sua...

— Se ofender a minha filha, vai me ofender e nesse caso eu vou tomar as providências necessárias. Avisou Paola dando dois passos em direção a Barbara.

— Vejo que a filha do Felipe além de linda, possuí o mesmo temperamento do pai. E isso é muito bom. Agora peço desculpas pelo atrevimento de minha esposa. Disse o homem ainda mantendo a seriedade na conversa.

Paola o encarou ainda desconfiada.

— Pelo que todas mantenham a calma, por favor. Senhora Mello eu descobri através de Barbara toda a história que os envolveu nós últimos anos e acredito que isso lhes pertence. Sabe Barbara fez escolhas erradas e eu também. Mas acredito que cada um já pagou bem caro por essas escolhas.

Nisso o homem entregou uma caixa de tamanho médio para Isabela.

— Dentro dessa caixa está tudo que foi encontrado com o seu pai. Ele foi resgatado pela cruz vermelha e Barbara fez questão de esconder tudo isso.

Isabela pegou a caixa com curiosidade e ao abri-la havia cartas antigas, antigos recibos, um baralho velho, uma foto de sua mãe, e alguns escritos feitos por Felipe. Havia também alguns desenhos dos olhos e cabelos de uma jovem mulher loira.

— É a senhora! Afirmou Isabela sorrindo. — Aqui também está a placa de identificação do meu pai e fotos dele no batalhão.

— Por que escondeu essas informações de Felipe e da família dele?

— Eu não lhe devo explicações nenhuma. Falou Barbara saindo de perto deles.

— Pelo perdão novamente por minha mulher. Barbara sempre foi muito interesseira e ela quando descobriu que o avô de Felipe era um homem muito rico, achou que poderia enganá-los. Por um tempo conseguiu, mas Felipe mesmo sem memória sabia da verdade.

— Que verdade? Indagou Paola pensativa.

— Ele nunca deixou de amar a senhora e sempre desejou voltar pra casa. Barbara mentiu sobre os nossos bebês, fez Felipe acreditar que era dele. Ela acabou pagando muito caro por tudo.

— Eu sei de tudo, senhor...

— Paul Mustaine...

— Percebo que tem boas intenções, mas...

— Não estou fazendo isso por mim e nem por Barbara. Mas me sinto em divida com Felipe por todo o amor e proteção que ele deu a Maive. E só desejo que ele possa ser feliz.

— Você parece ser realmente um homem bom, mas aquela sua mulher é uma praga. Melhor se separar e encontrar outra. Corou Isabela irritada.

— Isabela...

— O que? Eu só disse a verdade, ora essa...

Paul sorriu e se despediu rapidamente. Mas antes ele falou quase sussurrando.

— Amar é algo complicado porque você não escolhe quem ama, é o seu coração... E a gente não escolhe a quem amar... É o amor que escolhe pra gente e nem sempre ele faz as melhores escolhas. Às vezes ele manda umas encrencas que só Deus na causa... Mas sabe como é o amor: acha que pode consertar o mundo... e a gente tenta. Tenta até acertar ou quebrar a cara de vez. Dai a gente jura de pé junto que "amar nunca mais"! Só que o amor além de cego é surdo!... E quando a gente menos espera, lá " vamo" nós de novo, com outra tranqueira que o amor achou na rua e resolveu levar pra casa... E a casa do amor, já sabe, é o coração! E coração que se preze não pensa: só ama minha jovem!

— Dá pra acreditar nisso. Aquela lambisgoia apronta com o meu pai e ainda ganha um bom homem. O mundo é totalmente injusto.

Paola sorriu ao ver a filha irritada com algo que ela ainda não conseguia compreender.

Ja dentro do avião Paola acabou se lembrando do encontro que Isabela teve com Felipe depois dela lhe revelar toda a verdade.

"Ao avistarem o homem sentado à frente do piano, dedilhando algumas notas sem nenhum sentido... as duas se aproximaram-se devagar. Isabela estava ainda receosa em ficar frente a frente com Felipe. Ele se levantou, fitando Isabela com os olhos repletos de carinho.

— Felipe, aqui está a sua filha, Isabela. Isabela, aqui está seu pai.

— Eu sabia que iria voltar! Mas nunca imaginei que seria desse jeito. Eu... Bem... Eu...— Isabela falou num acesso de soluços.

Paola fitou Felipe significativamente enquanto ele abraçava a filha.

— Ei, seque essas lágrimas! Deixe-me dar uma boa olhada em você direito. — Ele a afastou um pouco para poder observá-la. — Você é realmente linda... exatamente como sempre sonhei que fosse. Mas fica com marcas vermelhas sob os olhos quando chora, exatamente como sua mãe. E pensar que nos conhecemos de uma maneira nada convencional. Você vomitou no meu terno italiano...— E com as mãos, enxugou as lágrimas de seu rosto; depois pegou um pequeno pacote do bolso e entregou a Isabela. — Feliz aniversário atrasado. Só lamento ter perdido todos os outros aniversários. Você me perdoa Isa?

— Com uma condição, pare de lembrar o quanto foi idiota aquele dia. Eu já aprendi a minha lição.

Isabela abriu o pacote com alegria, muito mais entusiasmada do que quando recebera os lindos brincos de ouro que Felipe lhe enviara na época da formatura.

Ela soltou um gritinho de admiração ao ver o colar com minúsculas borboletas esculpidas em jade e pequenos brilhantes.

— Me recordo de você ficar resmungando sobre borboletas enquanto estava dormindo. Achei bonitinho, mas não tive tempo de lhe confessar isso.

— É linda! Obrigada. Olha mãe, o primeiro presente que o meu pai me dá e...

— Os chineses acreditam que o jade tem o poder de afastar o perigo e o mal! E espero que isso sea verdade!... Afirmou a observando chorar. — Felipe explicou. — Venha cá, sente-se a meu lado. Quero saber tudo sobre você. — Ele a fez sentar-se com ele no banco em frente ao piano.

Paola afastou-se com uma desculpa, deixando Felipe e Isabela na privacidade de que necessitavam. Caminhou lentamente até a janela, de onde ficou observando o Porto Victoria enquanto refletia sobre tudo o que acontecera desde sua chegada a Hong Kong.

Virou-se novamente e olhou para o outro lado do salão. Lá estavam dois rostos que lhe

eram tão familiares e que um dia ela acreditara que fossem tudo o que precisava para ser feliz. Logo notou uma súbita modificação no rosto de Isabela; sabia exatamente o que Felipe estava lhe contando. Como tudo aquilo podia fazer sentido? Não conseguia entender como um rapaz tão bom, tão doce, pudesse ter se tornado um homem completamente diferente e, o que era pior, que ainda carregava muitas feridas e marcas da guerra. Será que uma criança merecia crescer longe do carinho do pai simplesmente porque ele não se lembrava dela? Então, por que o destino havia feito isso com as duas? Paola virou-se novamente para a janela, voltando as costas aos dois.

— Gostaria de ir agora, mamãe. — Isabela disse, com frieza, sobre seus ombros.

Felipe ficou parado ao lado das duas.

— Deixe-me chamar um táxi para vocês.

— Sim, obrigada — Isabela falou apenas.

Ele as acompanhou até a frente do hotel, chamou um táxi e olhou suplicante para os olhos da filha.

— Só me dê um tempo, Felipe, quero dizer, pai. Preciso me acostumar com algumas coisas e obrigada por mim contar toda a verdade. — Isabela disse, friamente, antes de entrar no carro.

Um silêncio pesado marcou a volta ao hotel. Paola queria fazer perguntas, dizer alguma coisa, mas já conhecia o modo como Isabela se fechava sobre si mesma quando estava desapontada ou pensativa.

Assim que chegaram, a jovem perguntou.

— Mamãe, quando iremos para casa?

— Quando você quiser.

— O mais rápido possível. Mas antes quero que me conte o seu lado da verdade e agora sem me esconder nada. E me mostre os locais que iria com o meu pai se ele não tivesse perdido a memória.

— Isabela, por favor, vamos conversar sobre o que aconteceu. Sei que está muito decepcionada, mas temos que falar a respeito.

Isabela, no entanto, ficou irredutível: não queria falar sobre aquilo aquela noite. Dias depois a filha se abriu de uma forma bastante inesperada. E comunicou a mãe que ela iria fazer faculdade, por isso, estaria organizando para se mudar para a casa da madrinha Márcia o quanto antes.

Isabela era tão parecida com o pai que muitas vezes assustava.

No avião, Paola se perguntava como ficaria sua vida quando chegasse aos Estados Unidos. Certamente, nunca mais seria a mesma.

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