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Capítulo 22 - 𝕷𝖆ç𝖔𝖘 𝖉𝖊 𝕱𝖆𝖒í𝖑𝖎𝖆

Você é a página mais linda que o destino escreveu em minha vida.


Durante a viagem, Paola pensou sobre os três dias passados perto de Felipe e do quanto aprendera a seu respeito. Ele tinha dinheiro, sucesso, poder, no entanto só parecia totalmente livre dentro daquele balão colorido.

Recostou mais a cabeça no banco e fechou os olhos. Ainda podia sentir todas as emoções que ele lhe despertara com o toque de suas mãos, de seus lábios. Ela queria ser beijada, tocada amada.

Mas, por quê? Por que só depois de dezoito anos sentia uma necessidade tão intensa de ter um homem? Nunca sentira uma paixão tão grande diante dos outros homens que conhecera. Por que então justamente Felipe Braxton? Como ela poderia desejar o mesmo homem que sua filha?

E ainda tinha o Lipe. No fundo de seu coração ainda acreditava na possibilidade do seu primeiro amor retornar.

— Vamos, mamãe. Você já chegou há mais de uma hora e ainda não nos contou como era.

— Como era o quê? — Paola perguntou.

— A casa de Braxton Turner. Você visitou uma das famílias mais ricas do país e não nos contou como eles vivem.

— Isabela, eles são como qualquer outra pessoa, humanos também. Comem, dormem e têm problemas como qualquer um.

— Ora, mamãe, francamente! Eles têm muitos empregados?

— Sim, têm, e também há uma enorme piscina olímpica aquecida.

— Que fantástico! Eu gostaria de estar lá. Quantos empregados são ao todo?

— Não contei, Isabela.

— Dê um descanso à sua mãe, querida. — Márcia disse com carinho, mas com firmeza.— Ela deve estar cansada, já é tarde.

— Não, não estou cansada. Eu gosto de quando estamos juntas conversando, nós três, como nos velhos tempos. — Olhou para o rosto sereno da amiga.

— Sim, eu também, mas então quem está cansada sou eu. Vou para a cama.

— Boa noite, madrinha Márcia. — Isabela beijou-a sorrindo. — Durma bem porque amanhã nós vamos à exposição de orquídeas.

— Exposição de orquídeas? — Paola perguntou depois da saída de Márcia.

— Sim. A madrinha viu um anúncio, vai ser no prédio do Banco Nacional. Como ela vai embora na terça-feira, sugeri que fôssemos amanhã. Não quer ir também?

— Parece divertido. E você, gostou da visita de sua madrinha?

— Mamãe, você nem imagina! Ela parece uma criança quando vem à cidade. Tem uma energia incrível para sua idade. Andamos por uma porção de lojas, vendo vitrines. Na sexta-feira à noite fomos ao cinema e ontem eu a levei a um casa onde havia jogos de bingo... e ela ganhou um peru e uma caixa de vinho. Está no freezer; a madrinha quer assá-lo antes de partir. Já a caixa de vinho vamos repartir.

— Estou feliz em saber que se divertiram tanto assim.

— Sim, nos divertimos muito. Mas estou preocupada com ela. — Isabela baixou os olhos. — Está ficando velha, não? — Disse quase num sussurro.

— É claro. Todos nós ficaremos um dia. É somente o ciclo da vida.

— É muito ruim ela não viver aqui conosco. Se estivesse aqui, poderíamos cuidar dela. Está ficando esquecida ultimamente.

— Está? Não percebi.

— Não pode conversar com ela sobre isso? Deve haver algum apartamento aqui no prédio que ela possa alugar.

— É uma ótima ideia, mas não estou certa de que ela queira. Tem amigos em AmellTown, sem mencionar o clube onde ela canta a anos e suas colegas da banda de rock. Não sei se você se lembra, mas quando nos mudamos eu a convidei para vir conosco e ela recusou.

Paola lembrou-se como fora difícil deixar Márcia e mudar-se para CampbellTown.

Ela fora uma verdadeira mãe para Paola e uma avó para Isabela. Márcia era a melhor amiga de sua avó, Ester.

— Mas não custa tentar, não é? — Paola falou, animada.

— Sim. Mas se ela disser não, nós teremos que visitá-la mais frequentemente.

A preocupação de Isabela com a madrinha idosa emocionou Paola. Talvez ela não tivesse falhado como mãe, afinal.

— Acha que vai viajar muitas vezes a Chicago?

— Espero que não.

— Por quê? Não se divertiu?

— Foi interessante, mas prefiro que Marcus cuide dos negócios por lá. Ah, sim, eu trouxe uma coisa para você. Está na mala.

Paola ficou na cozinha, lavando os pratos, enquanto Isabela correu para a sala.

Voltou segurando o jeans de Paola em frente às suas pernas longas e esguias.

— É curto demais, mamãe. Acho que não vai me servir. Por que comprou um número tão pequeno?

— Estes são meus.

— Seus? — Isabela perguntou, espantada. — Você nunca usa jeans.

— É, mas Cibelly não sabia disso. Ela me deu, juntamente com uma blusa. O seu presente está na bolsa.

Paola seguiu Isabela até o quarto, sentindo-se culpada por não contar sobre o passeio no balão. Mas lembrou-se de que a filha se referira a essa corrida na festa de Marcus, a maioria dos jovens desejavam viajar para participar desse evento. E, tinha certeza de que se a garota soubesse que ela estivera com Felipe, voltaria a tensão entre elas. Não queria estragar a harmonia que quatro dias de distância conseguiram criar.

— Oh, é lindo! — Isabela exclamou segurando um pássaro de pelúcia perto do rosto.

— É um símbolo que o seu pai sempre falava quando começamos a namorar, quando vi vendendo em Chicago, acabei não resistindo e comprei. Você a vê em muitos livros de mitologia.

— Obrigada, mamãe. Ele vai ficar ótimo na minha coleção, uma fênix de pelúcia, quem diria. Agora é melhor que eu vá dormir. Você sabe, a madrinha acorda quase de madrugada e eu prometi levar-lhe o café na cama. — Isabela parou na porta do quarto de Paola antes de sair. — Estou feliz que voltou, mãe. Senti saudades de você.

— Eu também senti sua falta. Boa noite. Pela primeira vez em vários meses, Paola foi dormir feliz. Ultimamente, ela e Isabela sempre discutiam por um motivo ou outro, mas, naquela noite a velha Isabela estava de volta; aquela estranha rebelde e temperamental que havia tomado seu lugar, desaparecera. Será que foi devido à presença carinhosa da madrinha? Ou será que elas precisavam de algum tempo longe uma da outra? As palavras de Felipe ecoavam em sua mente. "Deixe que ela caminhe sobre seus próprios pés, Paola." Talvez ela estivesse mesmo tentando manter a garota presa demais a ela, talvez a estivesse sufocando.

Aquela tranquilidade entre as duas continuou por várias semanas, mesmo após a partida da madrinha Márcia. Paola sempre pensava em Felipe, mas sua relação com Isabela era mais importante do que com ele. Felipe certamente estremeceria aquela amizade renascida.

Matt a convidou para jantar logo depois que Márcia se foi. Levou-a a um restaurante italiano muito aconchegante e Paola adorou sua companhia. Era uma pessoa alegre e agradável. Depois do jantar foram para o apartamento de Paola e assistiram TV até tarde; foi muito agradável. Mas não excitante, uma voz teimava em ecoar essas palavras em sua mente.

Logo chegou o dia da formatura de Isabela. Houve uma festa depois da graduação. A garota estava feliz, afinal havia se esforçado muito nas últimas semanas.

Mãe e filha passaram muitas noites em claro, lado a lado, em silêncio. Paola trabalhando em seus desenhos e Isabela estudando.

Paola não sabia se conseguiria acompanhar o ritmo intenso de trabalho de Marcus. E estava preocupada em como ocupar Isabela durante as férias. A filha não conseguira nenhum emprego provisório e também não queria fazer nenhum curso de verão. Paola sentiu-se feliz quando Marcus ofereceu à Isabela um pequeno trabalho como modelo, pelo menos isso a ocuparia um pouco.

Uma noite, quando Paola chegou, a filha informou-a de que Felipe Braxton Turner havia telefonado.

— Por que será que ele telefonou para cá e não para o Atêlie? — A garota perguntou.

— Talvez ele não tenha me encontrado lá. Eu e Marcus estivemos fora quase o dia todo, resolvendo alguns problemas.

— Ele poderia ter deixado um recado para você lá.

— É, podia. Mas deixou um recado com você?

— Só disse que era importante que ele falasse com você esta noite. Disse que ligaria de novo às nove.

— Você já jantou? — Paola tentou mudar de assunto. Isabela disse que não, mas continuou a conversa.

— Mãe, você viu Felipe em Chicago?

— É claro que sim. Ele é um executivo da corporação Turner e já lhe contei que eu e Marcus encontramos todos os diretores das lojas. E então, passou bem o dia? — Paola tentou novamente mudar de assunto.

— Sim, tudo bem. Sara veio até aqui e me convidou para irmos a AmellTown amanhã. A mãe dela vai nos levar. Elas vão visitar a Universidade.

Paola gostou da ideia de uma universidade.

— Você quer ir também e conhecer a universidade também?

— Sim, mas acho que iria preferir um emprego de período integral a uma faculdade.

Paola desapontou-se.

— Você não conseguiu arrumar nenhum desde que deixou o colégio.

— É porque no verão é mais difícil. As crianças estão em férias, mas talvez depois eu encontre vaga como professora.

— Mesmo assim, seria bom que fosse com Sara e conhecesse a universidade. Poderia também visitar, a sua madrinha Márcia e até passar alguns dias lá. Eu iria buscá-la ou poderia vir de avião.

A face de Isabela se iluminou.

— Não é má ideia. Também poderia ver os meus antigos amigos.

— A sua madrinha ficaria feliz em hospedá-la.

— Vou lhe telefonar agora mesmo.

A partir daquele momento, Isabela monopolizou o telefone: conversou com Sara e com a madrinha Márcia. Depois novamente com Sara, e então Paola conversou com a mãe da garota sobre os exames necessários para a faculdade. Isabela não parecia nem um pouco interessada em fazer algum outro curso. Mesmo assim, na manhã seguinte, ao se despedirem, Paola ainda estava esperançosa de que Isabela mudasse de ideia depois de conhecer o campus.

Ficou até mais tarde no Atêlie e quando chegou, o telefone estava tocando.

— Alô... — Ela atendeu, ofegante.

— Paola, é você?

— Sim!... — Reconheceu imediatamente a voz de Felipe.

— Estou tentando falar com você há dois dias.

— Tenho trabalhado até mais tarde. Acabei de chegar.

— São mais de nove horas.

— Eu sei, mas os desenhos para as lojas de sua família têm que ficar prontos na próxima semana.

— Não precisa se matar por causa disso.

— Não estou me matando. Adoro meu trabalho.

— Na verdade, é por isso que estou ligando. Nós gostaríamos que trouxesse alguns, desenhos para que pudéssemos preparar as fotos promocionais. Poderia vir para cá amanhã, para encontrarmos o diretor da agência de propaganda?

— Tenho que falar com Marcus primeiro, e não sei se vou conseguir um vôo para amanhã.

— Já falei com Marcus e já reservei sua passagem. Tudo o que tem a fazer é estar no aeroporto às sete e meia da manhã.

— E se não puder?

— Paola, Marcus sabia desse encontro para as fotos há semanas.

— Mas não me contou. Está bem, está bem, amanhã estarei aí.

— Ótimo. Então, até amanhã. Depois de alguns segundos em silêncio, Felipe voltou a falar. — Boa noite.

Assim que se despediu dele, Paola ligou para Márcia. Temia que Isabela pensasse que a mandara a AmellTown apenas para ir sozinha a Chicago.

Então, explicou cuidadosamente a situação para Márcia; confiava na habilidade da amiga para lidar com os rompantes de sua filha.

1865 Palavras

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