Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 19 - 𝕷𝖆ç𝖔𝖘 𝖉𝖊 𝕱𝖆𝖒í𝖑𝖎𝖆

Você é a página mais linda que o destino escreveu em minha vida.


No vôo de volta a Chicago, Felipe teve de ouvir a extensa lista de elogios que Allan fazia às ideias criativas de Marcus para as empresas da família.

— Marcus é um estilista maravilhoso, mas eu acho que, Paola Mello é a força criativa no Atêlie. — Felipe disse, assim que teve oportunidade.

Diante daquele argumento, Allan achou melhor voltar a atenção para alguns papéis que precisava examinar.

E Felipe não fez nenhuma questão de continuar a conversa. Afinal, estava com os pensamentos longe. Não saía de sua mente a figura de uma mulher que era alérgica a cigarros e que ainda sofria por um soldado desaparecido.

Que tipo de amor inspiraria dezoito anos de devoção?

E que tipo de mulher teria uma lealdade desse tipo para com um homem?

Sua ex-mulher teve problemas em lhe ser fiel durante uma separação de quinze dias apenas, quando ele viajara a negócios.

Felipe lembrou-se de como Paola ficava jovial quando se descontraía e um sorriso brotou em seus lábios. Lembrou-se também da curva de seu seio coberto pelo sutiã rendado que ficara exposto quando ele a carregara para o quarto. Ainda estava viva em sua memória a imagem melancólica daqueles olhos verdes que se encheram de saudade e carinho diante das lembranças do soldado perdido, tentou imaginar como seria se ela o olhasse da mesma maneira. Ela se aproximaria dele e o abraçaria, pressionando aqueles seios volumosos contra seu peito. Como uma mulher tão simples podia ter seios tão suntuosos e perfeitos assim? Então, ele tiraria gentilmente suas roupas e descobriria quantos segredos mais se escondiam sob aquelas roupas tão discretas.

Felipe balançou a cabeça, tentando afastar aquela fantasia. Afinal, o que estava pensando? Ela não era o tipo de mulher que ele queria. Pegou um cigarro, acendeu-o e deu uma tragada profunda. Não podia sequer fumar a seu lado. Aquele cheiro a incomodava.

Felipe irritado jogou o cigarro no cinzeiro, ele na verdade não fumaça. Havia começado esse maldito vicio por causa das traições de sua esposa.

Sem memória, sem o carinho verdadeiro de uma esposa que arranjaram para ele. O que lhe dava um pouco de felicidade era o trabalho e o bebê que ele acreditou ser sua filha.

Como ela era diferente das mulheres com quem já se envolvera. Envolver? Não sabia por que pensara naquele termo, afinal só haviam passado uma tarde juntos... por razões profissionais. No entanto, Paola estava muito atraente. Ele imaginara como seria tocar sua pele acetinada, acariciar aqueles cabelos e aquele corpo delicado.

Surpreendeu-se com o efeito daqueles pensamentos em seu corpo; podia sentir sangue correndo mais rápido em suas veias. Parecia um adolescente fantasiando uma foto de mulher numa revista masculina. Tinha de admitir que ela era, de certo modo, sexy e desejável. Mas, para um homem que não queria se prender, era um tipo de mulher que deveria evitar. Não poderia se esquecer disso: mulheres solitárias sempre se prendiam demais aos homens.

Solitária? 



Paola lembrou-se das palavras de Felipe. Admitia que nunca se envolvera com ninguém depois de Lipe, e daí? O que Felipe entendia sobre o amor? Ele provavelmente colocava as mulheres na mesma categoria de seu uísque ou seus malditos cigarros.

— Ele se foi? — A voz de Isabela interrompeu seus pensamentos.

Paola assentiu.

— Não entendo você. Por que foi tão rude?

— Você não sabe o que aconteceu na noite passada, depois que adormeceu.

Paola estava lavando os pratos, mas o tom de Isabela a fez parar imediatamente.

— O que quer dizer? — Perguntou, com firmeza.

— Você estava certa sobre ele. Quando você adormeceu eu me ofereci para lhe preparar uma omelete.

— E então? — Paola perguntou, aflita para saber o que acontecera.

— Ele me disse que era velho demais para mim, mas que, apesar disso, poderíamos ser amigos. — Isabela confessou, com a voz trêmula.

O coração de Paola se contraiu penalizado diante da filha, e ao mesmo tempo ela sentiu enorme alívio.

— Algumas vezes, a verdade é dolorosa. Mas estou certa de que ele não tinha intenção de a humilhar ou brincar com os seus sentimentos.

— E o que você estava fazendo com ele hoje?

— Isabela! É parte do meu trabalho!

— Jantar comida chinesa numa noite de sábado?

— Não. Apenas procurar ter um bom relacionamento com um cliente ou potencial sócio do Atêlie. Eu foi escolhida para fazer uma nova coleção de roupas que as lojas da família Turner vão espalhar por todo o país. Acha pouco isso?

— Claro, desde que não se esqueça que esse cliente tentou seduzir sua filha.

— Mas ele não fez isso! No jantar na casa de Marcus, todos virão o quanto foi atrevida.

Como aquilo era irônico! Paola pensou. Os papeis haviam se invertido. No mês anterior ela estaria confirmando todas as palavras de Isabela, mas agora defendia Felipe.

— Olhe, mãe, não vamos mais discutir sobre Felipe Braxton Turner. Provavelmente você não vai ter que trabalhar com ele daqui para a frente. Marcus disse que Allan Braxton vai tomar conta do projeto.

— É, ele vai. — Paola sentiu-se desapontada com a verdade que Isabela acabara de dizer.

Mais tarde, já deitada, a imagem de Felipe continuava a perturbá-la. Não conseguia se esquecer da sensação de desejo que Felipe conseguira lhe despertar novamente. Não queria precisar de um homem como ele havia insinuado. Tentou fechar os olhos e dormir, mas aquela imagem persistia em seu corpo.

"Dois anos atrás, sonhei com Lipe me esperando na lanchonete como sempre fazia, só que dessa vez ele estava em seu uniforme, sorriu e acenou para que eu fosse até ele rapidamente.

— Você já pediu? Me desculpe o atraso... Eu estava... Assim que olhei pelo espelho que ficava do lado da nossa mesa, notei que não estava com meus quinze anos.

— Pedi o de sempre, dois sanduiches completos, molho verde e vermelho picante e dois refrigerantes como sempre! Foi a resposta dele. — Não tem problema, estou acostumado com os seus atrasos, meu Céu.

Paola o olhou assustada e tentou lhe dizer alguma coisa, mas Lipe sorriu e continuou como se nada estivesse errado.

— Faz dois anos que você não vem me ver, senti a sua falta. Nem em seus sonhos eu consigo estar. — Ele levantou os olhos com tristeza. — Você mudou Paola! E eu também. É tão difícil perceber isso?

A pergunta dele a fez lacrimejar os olhos.

— Lipe olha eu não te esqueci e só... Não conseguiu falar pois as lágrimas calou suas últimas palavras.

— É difícil me reconhecer, realmente eu estou muito diferente! Ele voltou a afirmar e voltou a baixar a cabeça com tristeza. — Ela era um bebê de colo quando você veio me ver. Eu jamais ousaria tocar em nossa filha, eu só quero proteger as duas. Por que não acredita em mim?

Mais uma vez a sua pergunta a deixou aflita.

— Lipe do que está falando. Eu...

Nisso ao olhá-lo outra vez percebeu que em seu corpo aparecia ferimentos lentamente. Sua testa havia sangue, seus olhos estavam fechados, havia terra em seu uniforme militar e lágrimas misturavam com seu semblante carregado de dor e medo.

— Lipe você morreu naquela emboscada na floresta em Saigon? Paola fez a tão temida pergunta.

— Uma parte de mim morreu lá! Ele afirmou sem abrir os olhos. Tenho 38 anos. Como convivemos por muito pouco tempo, foi por meio de fotos e relatos de família que passei a ter uma nova fisionomia e personalidade.

— Lipe eu não compreendo... Disse ficando desesperada. Paola pegou nas suas mãos, mas ele as afastou imediatamente.

— Isso é só mais um pesadelo! Isso não é real! Nisso ele levou as mãos a cabeça como se sentisse muita dor e gemeu. — Eu não tenho nada! Eu nãos sou nada! Malditos pesadelos!...

Nesse sonho, uma garçonete surgia de repente.

— Vocês já foram atendidos?

Paola a olhou e em seguida se virou para Lipe.

Seu coração disparou, pois quem estava sentado a sua frente agora era Felipe Braxton Turner. Era dia e ele estava sentado na sala da casa da minha família, perto da janela. Vestia roupas claras. Eu não conseguia ver seu rosto com clareza, mas tinha certeza de que era ele. Então ele falou comigo e disse que sempre esteve perdido de mim e de Isabela.

— Por favor não me mande embora. Implorou sem se virar, apenas ficou olhando pela janela. — Eu estou de volta! Não era isso que você queria, meu Céu? Você não precisa se preocupar pois eu estarei sempre ao lado de vocês duas! 'Vim para ficar definitivamente!', foi o que ele disse antes de se virar em minha direção.

Paola acordou assustada, pois Felipe Braxton estava com os mesmos ferimentos de Lipe. Os dois haviam se fundido. As lágrimas escorriam abundantemente dos olhos verdes de Paola."

— Foi apenas um pesadelo! Um pesadelo... Só isso.

1499 Palavras

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro