Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo Um

Joseph Mull:

Percebo a cama se mexer, indicando pequenos pezinhos chutando as cobertas. Abro os olhos e viro na direção da minha filha, que está imersa em um sonho encantador. Lá está ela, babando suavemente sobre o travesseiro, com uma expressão de pura alegria iluminando seu rosto.

Essa cena adorável me arranca uma risada suave ao observar minha pequena se movendo como um bebê esquilo, até mesmo exibindo suas bochechas gordinhas.

Enquanto observo esse espetáculo silencioso, recordo os momentos em que a embalava em meus braços, uma criaturinha frágil que agora está mergulhada em um mundo de sonhos. As lembranças fluem, e um calor reconfortante invade meu coração.

Cautelosamente, me aproximo da cama, tentando não interromper o teatro onírico que se desenrola diante de mim. Sua respiração suave e regular me tranquiliza, como uma melodia serena que embala o ambiente.

Fico ali, por um instante, perdido na contemplação do que é ser pai. A cada movimento gracioso dela, percebo o milagre da vida e a maravilha de testemunhar o crescimento de alguém que é parte de mim.

Com um suspiro de contentamento, permaneço ali, guardando esse pequeno instante de felicidade familiar, enquanto minha filha continua a dançar nos mundos mágicos que só os sonhos conseguem criar.

Ouvi o toque do meu alarme, e ela despertou ao mesmo tempo. Abriu os olhos e pulou no lugar.

— Bom dia, Papai — Matilde disse, com um enorme sorriso.

— Bom dia, princesinha — disse, e seu sorriso se ampliou. — Pronta para mais um dia?

Ela assentiu animadamente, os olhos brilhando de entusiasmo.

— Sim, Papai! Mal posso esperar para ver o que o dia reserva.

Juntos, começamos o dia com energia positiva. Preparamos um café da manhã delicioso e conversamos sobre os planos para o dia.

— Alguma ideia do que quer fazer, Matilde? — perguntei, enquanto saboreávamos nossas refeições.

Ela adotou uma expressão pensativa, mordendo o lábio inferior enquanto batia o mindinho na mesa. Isso imediatamente me transportou para o passado, recordando-me de alguém que compartilhava da mesma mania. A lembrança apertou meu coração, desencadeando uma dor profunda, e minha mente parecia querer me dar um tapa mental.

Já se passaram sete anos desde que deixei aquela cidade, desde a discussão intensa com aquele homem e seu olhar de desprezo direcionado a mim. Suas palavras frias, ordenando-me a me livrar da criança, ecoaram por muito tempo. Aqui, percebo como o tempo pode voar quando tentamos esquecer e fugir. O tempo parecia lento até o nascimento de Matilde, quando a segurei em meus braços pela primeira vez. Desde então, os anos voam como a ponta de uma flecha, cada dia uma nova aventura com minha filha e, às vezes, com minha irmã quando ela está na cidade.

Meu trabalho também se tornou uma boa distração, embora tenha mudado significativamente no último ano. De ser o braço direito e sócio que ajudava em ocasiões específicas, agora me vejo liderando uma empresa inteira em nova York.

Nesse novo papel, as responsabilidades aumentaram, transformando-me de um simples colaborador para o líder de uma empresa. Cada dia é uma jornada desafiadora, mas a experiência tem sido enriquecedora, moldando-me de maneiras que eu não poderia ter previsto.

Enquanto mergulho nas complexidades do comando, também percebo o quão valioso é o equilíbrio proporcionado pela minha preciosa filha. Matilde, com seus risos inocentes e sua curiosidade contagiante, adiciona uma dimensão de alegria à minha vida, tornando a trajetória empreendedora mais significativa.

Às vezes, minha irmã entra na equação, trazendo uma sensação de familiaridade e apoio nos momentos em que a pressão parece esmagadora. Juntos, enfrentamos os desafios, construindo laços que resistem ao teste do tempo.

Em retrospectiva, os sete anos desde a minha partida foram marcados por um notável crescimento pessoal e profissional. Embora o passado continue a lançar sua sombra, encontro conforto e motivação no presente, onde o trabalho, a família e as memórias entrelaçam-se em uma narrativa única e cativante.

— Papai! — Matilde disse, me trazendo de volta ao momento presente e veio para meus braços com um enorme sorriso.

Eu sorri brilhantemente em sua direção.

— Papai! Hoje a gente vai ficar desenhando bastante no seu caderno — Ela disse. — Vai ser o melhor desenho de todos.

— Uau? Sério? O que tem em mente sobre esse desenho? — Falei, antes de responder a mesma se levantou e saiu correndo para longe da cozinha atrás de alguma coisa, em segundos voltou me entregando abruptamente meu caderno de desenho que a mesma começou a usar.

Aceitei com um olhar de admiração. No papel de desenho branco, a própria Matilde estava desenhando eu e a tia dela, e depois a nossa pequena família de mãos dadas. Na verdade, as mãos, além de estarem entrelaçadas, posso dizer que a minha versão em desenho está segurando um cetro dourado com um rubi vermelho na ponta, e ela está usando uma pequena coroa. Por último, estão os unicórnios atrás de nós.

Era um retrato encantador, onde as linhas suaves e os detalhes cuidadosamente desenhados capturavam a essência da nossa ligação familiar. O cetro dourado na minha versão em desenho adicionava um toque de majestade, enquanto o rubi vermelho brilhava com uma intensidade que refletia a beleza única de momentos compartilhados.

A pequena coroa na cabeça da Matilde simbolizava a sua visão especial da nossa união, elevando o desenho para além de uma simples representação e transformando-o em uma expressão artística do nosso carinho e conexão.

Os unicórnios, majestosos e etéreos, que pairavam atrás de nós, adicionavam um toque mágico à cena, como se estivessem guardiões do nosso amor e das memórias que estávamos criando juntos. O conjunto da obra era uma representação vívida e afetuosa da nossa pequena família, imortalizada em traços e cores sobre o papel branco.

— Querida, está muito fofinho — Falei com um sorriso. — Vai ser uma grande artista no futuro.

Matilde olhou para mim com seus olhos brilhantes, um misto de orgulho e felicidade refletindo em seu rosto. Ela segurou o lápis com um ar de determinação, expressando sua gratidão através de um sorriso radiante.

— Você acha mesmo, papai? — perguntou ela, com uma mistura de inocência e esperança em sua voz.

— Absolutamente — respondi, tocando levemente seu ombro. — Com esse talento e criatividade, o céu é o limite para você, querida.

A pequena artista em formação absorveu minhas palavras com entusiasmo, seus olhos já cheios de novas ideias e inspirações. Era um momento especial, onde o presente se entrelaçava com as promessas do futuro, e acreditando no potencial da minha filha muito bem, eu sabia que ela seria grandiosa, digo isso além de ser seu pai.

É maravilhoso ver que a chama criativa passou para a próxima geração, pensei com carinho. A expressão de Matilde enquanto desenhava, seu entusiasmo e aspirações, tudo isso trouxe de volta memórias da minha própria paixão pela arte na juventude.

— É incrível como a arte pode nos conectar e atravessar gerações — comentei, olhando para as linhas traçadas no papel. — Me Lembro de quando eu também sonhava em ser um grande artista. Mas agora, ver essa paixão em você, Matilde, é como reviver aqueles momentos especiais.

A alegria que sentia ao ver Matilde seguindo esse caminho era indescritível. Independentemente do destino que a criatividade dela tomasse, o importante era que ela encontrasse felicidade e realização. E assim, enquanto Matilde continuava a desenhar o futuro com suas próprias mãos talentosas, eu me sentia grata por fazer parte desse capítulo inspirador da sua jornada.

— Então, vai ser isso que vamos fazer o dia inteiro? — perguntei.

— SIM! — gritou ela, completamente feliz, e me abraçou com força.

Rimos juntos, envolvidas na alegria simples e na magia daquele momento. O dia se desenrolou com lápis coloridos, risos contagiantes e a promessa de infinitas possibilidades na tela branca do papel.

À medida que o sol se punha, a galeria de arte improvisada criada por Matilde contava histórias de unicórnios, coroas douradas e, acima de tudo, amor compartilhado. No abraço caloroso daquela tarde, eu sabia que estávamos tecendo memórias que perdurariam, uma celebração da criatividade, da conexão e do poder duradouro dos sonhos.

E assim, enquanto o dia chegava ao fim, senti muito grato por esse precioso tempo compartilhado, cientes de que cada traço naquele papel branco era mais do que um simples desenho - era a expressão viva de uma conexão especial entre a gente, enraizada na arte do amor e da imaginação.

***********************************************

Quando fui dar um banho em Matilde, meu telefone começou a tocar loucamente peguei o aparelho vendo o nome e foto da minha irmã no visor.

— Oi, Agatha — falei enquanto mantinha o telefone no viva-voz, e Matilde acenou animadamente ao ouvir a saudação. — O que aconteceu aí? — perguntei, preocupada com a agitação ao fundo.

Minha irmã suspiro do outro lado.

— Joseph, lembra de quando eu disse que estava pensando em me afastar da carreira musical por um tempo indeterminado? — Agatha começou a explicar.

— Lembro — respondi, focando na conversa enquanto ajudava Matilde com o banho.

— Acabei de dizer para a banda que vou fazer isso, alguns estão chorando, até o empresário — ela continuou, e o som do choro aumentou ao fundo.

— Oi, tia Agatha! — Matilde interveio com sua voz doce, interrompendo brevemente sua tarefa de lavar o cabelo.

— Essa é a voz da minha anjinha — Agatha respondeu emocionada. — Diz que estou mandando um grande abraço e que logo estou na cidade de volta.

Matilde sorriu e acenou novamente, e eu reassumi a conversa com minha irmã, ansiosa para entender mais sobre essa reviravolta na vida dela e oferecer todo o apoio necessário.

— Estamos com saudades, tia Agatha. Mal posso esperar para te ver de novo — disse Matilde, expressando a alegria genuína da inocência infantil.

— Eu também estou morrendo de saudades de vocês. Logo estarei de volta para encher vocês de abraços e histórias sobre a estrada — Agatha respondeu, tentando esconder a emoção na voz.

Enquanto a conversa se desenrolava, ajudava Matilde a se preparar para dormir, sabendo que, por trás das mudanças repentinas na vida de Agatha, a família era o porto seguro para a qual ela sempre poderia retornar.

— Estaremos aqui esperando por você, tia Agatha. Boa sorte com tudo! — disse, desejando um bom retorno.

A ligação terminou com promessas de reuniões futuras e a certeza de que, não importa o que acontecesse, a força do amor familiar seria sempre o alicerce sólido para enfrentar os desafios da vida. Enquanto Matilde adormecia com sonhos coloridos, meu coração estava cheio de gratidão pela riqueza das relações que moldam nossas vidas e nos unem, mesmo diante das incertezas que o futuro possa trazer.

____________________________________

Gostaram?

Até a Próxima 😘

Capitulos a cada duas semanas.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro