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Capítulo 25


Alexander ainda estava vivo, mas por pouco.

A espada de Sebastian afundou em seu estômago sem encontrar resistência, arrancando-lhe um suspiro trêmulo de dor e surpresa enquanto a lâmina deslizava cada vez mais para dentro de seu tórax.

O linho branco da camisa desalinhada que Alec trajava foi tingido pelo vermelho vibrante de seu sangue, espalhando-se em abundância enquanto ele vacilava, dando alguns passos trôpegos para trás antes de tombar de joelhos.

Soen amaldiçoou sua má sorte. Desde que começara a se passar por Yen, Alec não tirava a imponente armadura emprestada por seu primo, mas estava sem ela justo quando mais precisava.

— Soen — ele gaguejou, seus olhos se cruzando com os de seu irmão pouco antes de perderem o foco.

Ele tentou dizer mais alguma coisa, mas as palavras falharam. Sua garganta transbordou em sangue, que escorreu em linhas desiguais pelo queixo, deslizando em abundância por toda a extensão da garganta como pequenos riachos vermelhos. Seus dentes brancos foram manchados de carmim quando sua boca se abriu e fechou repetidas vezes, incontáveis palavras não ditas se perdendo silenciosamente entre os lábios.

Sebastian Vineyard arrancou sua espada das vísceras de Alec o mais rápido que pôde. Ao contrário da tonalidade límpida comumente vista nos olhos dos outros Vineyard, os dele ardiam em um azul escuro e tempestuoso, beirando o violeta.

O cabelo dele também não era como os de seus irmãos, que costumavam variar entre o marrom claro e o loiro reluzente. Os fios castanhos de Sebastian quase pareciam negros naquela madrugada escura, as sobrancelhas grossas parcialmente ocultas atrás daquele emaranhado de cachos enquanto todos os outros exibiam longas mechas lisas. Ele parecia surpreso pelo que acabara de fazer, quase horrorizado. Era visível que nunca havia matado alguém em toda a sua vida.

Soen quase riu de tamanho absurdo. Alexander tinha o porte de um guerreiro. Era duas vezes maior e mais hábil que Sebastian, que cresceu como um estudioso medíocre enquanto seus irmãos mais novos — e consequentemente mais descartáveis — se tornavam grandes soldados do reino ou morriam tentando. Não havia a menor chance de alguém como ele enfrentar o primogênito dos Blackthorn em uma luta justa e vencer.

Sebastian deveria ter enganado Alec e atacado quando ele estava distraído, o que explicava a espada limpa pendendo de seus dedos agora frouxos ao redor do cabo. Se Alexander esperasse por um ataque, aquela lâmina estaria banhada em sangue Vineyard.

Há quanto tempo Sebastian vinha enganando seu amigo de infância? Ele estava planejando matá-lo desde aquela época, quando Garon tramou contra o rei e tentou fazê-lo perder seu herdeiro? Talvez o feiticeiro tenha aproveitado o momento em que deixou o castelo com Soen para executar uma segunda tentativa de assassinato, finalmente longe do alcance de Gin e seu persistente bloqueio a qualquer tipo de feitiço.

Mas aquilo não importava, então Soen deixou tais pensamentos de lado. Sebastian poderia estar sendo controlado, manipulado ou ameaçado. Morreria de qualquer jeito.

Soen se certificaria de matá-lo, pois Alec estava caído no chão, a poça vermelha aumentando sob seu corpo conforme o sangue escorria e esfriava. Soen sabia que não havia como salvá-lo, viu homens demais morrerem por feridas menores e não estava disposto a se enganar com qualquer vestígio mínimo de esperança, mesmo que uma parte irracional lhe dissesse o contrário e implorasse para correr até Alec e fazer alguma coisa, qualquer coisa que pudesse mantê-lo respirando antes que a culpa por deixá-lo morrer se tornasse uma constância pelo resto da vida.

Mas não havia nada a ser feito, e seu irmão também estava ciente disso. Então ele parou e assistiu.

Não podia nem mesmo chegar até Alec, pois Sebastian poderia tentar fugir pela porta desprotegida. Soen teve que ficar onde estava e se certificar de que seu irmão sabia que ele permanecia ali, que não morreria sozinho.

Alec parecia grato por isso, e a expressão serena em seu semblante fez Soen afrouxar a mandíbula, que ele comprimira sem perceber.

Alexander Blackthorn merecia paz em seus últimos momentos, e mesmo Sebastian, o assassino, não tentou perturbá-lo. O herdeiro do trono se certificou de que seu irmão mais velho não visse a sede de sangue por trás de seus olhos. Ele sabia que, caso fosse capaz de falar, Alec pediria misericórdia pela vida de seu amigo de infância. O melhor a se fazer era não transparecer suas intenções naquele momento.

Ele sorriu para Soen com aqueles olhos tristes, que brilhavam quase em um castanho comum mesmo naquele quarto parcamente iluminado por um punhado de candelabros bruxuleantes, como se a escuridão opressiva da linhagem Blackthorn não pudesse alcançá-lo em seus últimos momentos, que foram breves.

Alec morreu no intervalo de poucas respirações. Soen viu o peito de seu irmão se encher de ar pela última vez, uma respiração irregular e ruidosa que não foi seguida por outras. Aqueles olhos que já não eram mais tão escuros pareceram congelar em um ponto fixo do nada, como se o tempo parasse para ele através do beijo gélido da morte.

Alexander Blackthorn estava morto. Soen soltou a respiração quando notou que a prendia junto a dele, respirando fundo uma única vez. Era hora do assassino de seu irmão morrer também.

Sebastian ainda tinha aquela expressão de surpresa no rosto, seu olhar transitando entre o corpo de Alec e o rosto impassível de Soen de maneira histérica. Soen sacou a espada e girou o cabo com o punho, testando sua pegada e, de alguma maneira, buscando conforto no peso da lâmina. Ele nunca sentira a dor do luto antes, mas supôs, naquele momento, que a vingança seria o melhor remédio para suportá-la.

— Vossa Alteza — Sebastian recuou dois passos quando Soen avançou um. — Me escute antes de tomar uma decisão imprudente, eu temo que...

Soen cortou o ar com sua espada, um movimento preciso e deliberado que teria partido o punho de Sebastian até o osso caso ele não tivesse se esquivado. Ele tentou falar novamente, mas o herdeiro do trono não estava disposto a deixá-lo recuperar o equilíbrio, muito menos ter tempo para tagarelar.

Ele golpeou outra vez, e o som estridente de aço colidindo contra aço preencheu o cômodo quando Sebastian bloqueou-o por pouco. Soen avançou mais alguns passos, sua lâmina se arrastando pelo comprimento da espada de Sebastian como um arco deslizando pelas cordas de um violino. Suas intenções ainda estavam no punho de Sebastian. Cortá-lo lentamente em pedaços parecia um castigo apropriado.

O primogênito da casa Vineyard percebeu as intenções de Soen, no entanto, e foi capaz de se afastar assim que a lâmina colidiu com seu guarda-mão, antes que Soen o desarmasse com um movimento de pulso.

É claro que nenhum Vineyard seria completamente inútil no manejo da espada, mas a diferença entre os dois se tornou óbvia na terceira investida, quando o Príncipe Herdeiro estocou na direção de seu ombro em um movimento aberto e desleixado, deixando uma falha proposital em sua defesa, que Sebastian tentou aproveitar como um tolo.

Com um giro rápido, Soen se esquivou de seu ataque e chutou-o no peito. O estalo inconfundível de ossos se quebrando preencheu o ambiente, e Sebastian tropeçou para trás com o ar arrancado dos pulmões.

Sebastian cambaleou, tentando manter a espada apontada para frente a todo custo enquanto seu equilíbrio ruía pela segunda vez seguida. Soen continuou avançando na direção dele, os passos lentos e casuais dando tempo o suficiente para ele se recompor antes que morresse rápido demais. Não teria graça se acabasse em poucos golpes.

A espada de Soen zumbiu quando ele cortou o ar em um movimento diagonal, rasgando o elegante colete azul royal de Sebastian e arrancando uma longa linha de sangue do ombro dele, que demorou a notar o quão perto estava de ser encurralado contra a parede.

Percebendo que estava prestes a ter uma morte violenta, o Vineyard mais velho teve a audácia de se mostrar injuriado. Mesmo com o ferimento profundo no ombro dominante, cruzou espadas furiosamente com Soen em uma tentativa feroz de se afastar da parede.

O herdeiro do trono deixou que trocassem golpes, as espadas cortando o ar em assobios velozes e mortais, mas apenas para mostrar o quão absoluto era seu domínio sobre aquela luta.

Quando Sebastian tentou defender um golpe preciso na direção de seu pescoço, Soen foi mais rápido e mudou de posição, rasgando a carne exposta de sua coxa com a ponta afiada da espada e esquivando-se casualmente de uma investida mal planejada em seguida. Se ele já era lento antes, as costelas quebradas e a ferida profunda na perna o tornaram letárgico. Soen nem começara a suar àquela altura, golpeando para cima e para baixo em pontos estratégicos, calculando cada movimento com precisão metódica enquanto o Vineyard bloqueava o que podia e recebia o restante dos ataques.

Soen queria que Sebastian sentisse o mesmo desespero que viu nos olhos de Alec no momento em que tinha uma espada presa entre as entranhas. Ele faria Sebastian provar a dor de seu irmão multiplicada por cem, nem que para isso precisasse descer até o inferno para torturá-lo pessoalmente mais tarde. Ele se certificaria de dar uma morte lenta ao assassino de Alexander.

Pouco a pouco, os movimentos de seu adversário começaram a vacilar. Sebastian golpeava com cada vez mais lentidão e desespero, enquanto Soen mantinha cada ataque fluido e cada defesa premeditada. Era como lutar esgrima com um recém-nascido, Sebastian sequer percebia que continuava recuando. Ou, caso notasse, não era capaz de impedir ou mesmo retardar o avanço do Príncipe Herdeiro.

A lâmina de Soen roçou sua bochecha em uma colisão veloz de carne e aço, arrancando mais sangue junto ao suor que colava os cabelos escuros de Sebastian à testa. Ele parecia tão cansado que mal sentia dor, o que levou o herdeiro do trono a buscar outras alternativas para afligi-lo.

— Os próximos serão seus olhos — disse Soen, a voz áspera e quase irreconhecível. — Depois, seus pulsos. Sua língua em seguida, e então vou abrí-lo e ver o que tem aí dentro. Talvez eu coma seu coração na frente da sua esposa, e quem sabe também decida provar o dela. Soube que ela está grávida, aliás. Me pergunto quanto tempo um bebê demoraria para morrer caso fosse arrancado prematuramente do útero.

— Não entendo como Yen é capaz de defendê-lo — disse Sebastian, ofegante e ensanguentado —, quando posso ver, com tais breves palavras, por que todos estão desesperados com a ideia de você reinar um dia. Meu irmão deve ter enlouquecido.

— É uma pena que você não estará vivo para presenciar o meu reinado — ele girou sua espada em um arco perfeito. — Será vermelho e magnífico.

Sem avisos, Soen atacou com um golpe veloz e violento, mirando em seus olhos como prometera. Sebastian estava exausto e ferido, incapaz de se defender adequadamente àquela altura, mas foi capaz de se esquivar o suficiente para que a espada lhe cortasse a sobrancelha. O sangue que escorreu foi o bastante para lhe cegar o olho direito, no entanto.

O próximo alvo de Soen foi seu pulso. A espada cortou carne o suficiente para atingir o osso, forçando Sebastian a soltar sua espada em um grito estrangulado.

Com a mesma mão que empunhava sua lâmina, Soen desferiu um soco no nariz do primogênito Vineyard, fazendo-o cair contra a parede fria e deslizar para o chão em um estado de semiconsciência. Mais costelas quebraram quando a bota de Soen encontrou seu peito, e sangue pingou pelos lábios e narinas dele.

O herdeiro do trono estava prestes a esfolá-lo vivo com sua espada quando um pequeno vulto branco entrou em seu campo de visão.

"Espere, Soen!" Yen-Gato gritou em sua mente, nada além de uma bola de pelos redonda saltando pela varanda e correndo ao encontro de Sebastian. "Não mate-o! Ao menos não antes de ouvir o que eu tenho a dizer."

— Não vou poupar esse louco de merda só porque é seu irmão, Yen — avisou Soen. — Não entre no meu caminho.

Mas Yen já estava passando a toda velocidade pelo corpo de Alec, sequer se dando ao trabalho de olhar para ele na medida em que avançava entre seu primo e seu irmão mais velho. Ele sabia que Soen não tentaria matá-lo sem bons motivos, mas deveria imaginar, através dos pensamentos do Príncipe Herdeiro, que seria impossível salvar a vida de Sebastian.

"Você pode matá-lo depois de me ouvir", disse ele, seu corpinho albino se impondo destemidamente entre a espada de Soen e a cabeça de Sebastian. "Tenho certeza que mudará de ideia sobre vingar Alexander."

Soen estreitou os olhos para ele. Yen estaria insinuando que Alec merecera morrer?

Contra sua própria vontade, a atenção de Soen vagou na direção do cadáver de seu irmão. Ele parecia tão miserável, os olhos ainda abertos e sem foco, as roupas empapadas de sangue e a boca entreaberta cheia pelas últimas palavras que nunca foram ditas. O que poderia ter feito para merecer uma morte como aquela?

Soen trincou os dentes.

— Estou começando a pensar em atirá-lo pessoalmente em uma das fogueiras ardendo na praça, primo, então sugiro que se explique.

"Guarde a espada, Soe", Yen se sentou protetoramente à frente de um Sebastian ofegante e ensanguentado. "Tenho muito a dizer."

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