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LA TRISTESSE DU DIABLE | ϐοα ℓєιτυяα

𔘓 ‧₊˚ Capítulo VI


     — SRA. LEEYOONGI INSISTIU. — Você não precisa contratar outra pessoa, eu posso perfeitamente fazer os dois turnos.

— Claro que não. — ela franziu a testa. — Não vou colocar você para trabalhar tantas horas todos os dias, isso seria exploração.

— Mas eu não tenho nenhum problema com isso. — ele tentou convencê-la.

— Yoongi, isso não vai acontecer. — ela o encarou e soltou um suspiro suave quando o jovem olhou para baixo.

Yoongi trabalhava lá há vários anos, então ela já sentia uma certa confiança nele. Sabia que era um bom menino, e levava seu trabalho muito a sério, sempre fazia as coisas muito bem. Ela podia dizer facilmente quando um jovem trabalhava em um lugar como aquele apenas para obter uma renda extra e quando o fazia por pura necessidade.

E ela sabia que Yoongi fazia aquilo por necessidade.

A Sra. Lee gostava dele, mas não havia nada que pudesse fazer a respeito. Ela não tinha a capacidade de dar-lhe um salário mais alto e não poderia fazê-lo trabalhar tantas horas. Então ela não teve escolha a não ser contratar aquele garoto de cabelos escuros que parecia ter caído do céu quando o garoto anterior se demitiu.

— O jovem Jeon estará encarregado do turno da noite em alguns dias, enquanto isso, ele virá no seu mesmo horário para que você possa orientá-lo em algumas coisas. — finalizou a Sra. Lee.

Yoongi não teve escolha a não ser concordar, já que ela era sua chefe, ele não poderia reivindicar nada dela.

Ele voltou para o corredor onde Jungkook estava, e o viu colocando outra caixa de latas na prateleira.

— Você está fazendo isso errado. — disse ele indiferente.

— Oh. — Jungkook se virou para ele, esboçando um sorriso largo quando viu quem era. — Yoongi, eu não tinha visto você.

— As latas novas ficam atrás, as velhas ficam na frente. — explicou ele, ignorando o comentário.

— Você parece mais descansado. — ele comentou. — Dormiu bem?

— Você tem que colocar tudo de volta junto. Tente fazê-lo rapidamente, há várias instruções que devo dar a você depois disso.

— Como está seu lábio?

Yoongi suspirou pesadamente ao ouvir essa pergunta. Ele queria tentar agir como se nada tivesse acontecido, mas Jungkook estava dificultando as coisas. Ele esperou alguns segundos antes de fixar seu olhar no mais alto.

— Diga-me a verdade, o que você quer?

— Do que você está falando?

— Não sei! — ele deixou escapar exasperado. — Eu nunca te vi na minha vida. Você sai do nada uma noite e não tira os olhos de mim nem por um minuto, você me segue até minha casa, você sabe coisas pessoais sobre mim, e agora eu te encontro trabalhando no mesmo lugar onde eu trabalho. — ele bagunçou um pouco o cabelo, tentando não perder a paciência. — Você... tem uma obsessão por mim ou algo assim?

— O que? Não! — ele franziu a testa. — Não sou psicopata e também não gosto de você, se é isso que quer dizer.

— Bem, e então? O que quer comigo? — ele parecia um pouco confuso. — Para começar, quem diabos é você?

— Se eu te contasse, você não acreditaria em mim.

— Porque não? — ele insistiu. — Você é algum irmão perdido? Ou... você é o novo namorado da minha mãe? — ele sabia que o que estava dizendo era estúpido, mas não queria descartar nada. O fato de ele e Taehyung se conhecerem só poderia ser uma simples coincidência. — Você é amante do meu namorado? — ele franziu a testa. — Foi por isso que você me disse todas essas coisas, para me separar dele?

— Eu não sou nada disso, pare de fazer suposições tão estranhas. — ele também franziu a testa. Yoongi não disse nada, apenas continuou esperando por uma resposta mais clara. — Bem, você quer que eu lhe diga a verdade?

— Sim, é isso que eu estou esperando. — ele respondeu sem rodeios.

Jungkook pegou uma das latinhas de presunto diabólico e mostrou para Yoongi, apontando o dedo indicador para o homem vermelho no rótulo.

— Isto. — ele viu a carranca do ruivo, em um claro sinal de que não estava entendendo nada. — "O diabo". Esse sou eu.

— O diabo? — ele perguntou, pegando a lata de presunto. Quando o homem de cabelos escuros assentiu, Yoongi olhou para o desenho na etiqueta, e então de volta para Jungkook. — Parece nome de Stripper. — reclamou. — Você está brincando comigo? — ele colocou a lata de volta em seu lugar.

— Não, estou falando sério. — ele disse rapidamente, antes que Yoongi decidisse sair. — Você vê? Você não ia acreditar em mim.

— Como eu posso acreditar em você? Essas coisas não existem. — ele exalou. — Acho que você deveria ir a um psicólogo se realmente acha que é o diabo.

— Eu não sou o diabo... Bem, eu sou para você, mas eu não sou aquele que você é levado a acreditar. — ele esclareceu. — Meu nome é Luzbel.

— Claro. — ele bufou. — Continue arrumando as latas, Luzbel. — ele mencionou o nome dele com um tom sarcástico, antes de ir até a caixa registradora.

⸸⸸

Já eram 19h, então a banda estava na garagem da casa dos Kims.

Seokjin e Taehyung eram os únicos do grupo que tinham uma casa como tal, os outros moravam em apartamentos então não podiam fazer muito barulho lá. Dessa forma, a casa dos Kims era o local onde ensaiavam suas músicas.

Os instrumentos já estavam bem instalados, só faltava Yoongi aparecer. Enquanto esperavam por ele, Jimin e Eunwoo permaneceram focados em seus celulares. Seokjin, Wheein e Taehyung estavam conversando entre si. E Hoseok estava afinando sua guitarra.

— Estou com sede. — comentou a garota. — O que eles têm para beber? — ela perguntou a seus amigos com curiosidade.

— Não muito. — Seokjin respondeu. — Apenas água, refrigerante, chá gelado e soju.

— Você pode ir até a geladeira e comer o que quiser. — Taehyung disse a ela.

— Tudo bem. — sorriu em agradecimento. — Jimin, você vem comigo? — ela olhou para o mencionado.

Jimin parou de focar na tela do celular quando ouviu seu nome ser chamado. Ele acenou com a cabeça, e colocando o celular nas calças, ele caminhou até a cozinha junto com Wheein.

— Vocês já ouviram falar sobre isso? — Eunwoo disse, ainda olhando para o celular e chamando a atenção do resto do grupo.

— O que? — Hoseok perguntou.

— É sobre um casal vietnamita. — ele começou. — A esposa estava grávida de 7 meses. Há dois dias, o marido chegou do trabalho, no mesmo horário de sempre, e encontrou a esposa morta na cozinha. Ela estava no chão e seu estômago estava aberto. Alguém havia tirado seu bebê dela.

— Deus, isso é horrível. — Seokjin franziu a testa com alguma repulsa pela imagem mental que ele tinha feito.

— E onde está o bebê? — Hoseok perguntou curioso.

— Desaparecido. — respondeu Eunwoo. — É estranho, vocês não acham? Ou seja, quem roubaria um bebê que ainda está dentro da barriga da mãe? Ainda mais em um estágio em que o bebê provavelmente nem está pronto para sair.

— Talvez tenha sido algum tipo de vingança ou algo assim. — comentou Seokjin.

— Para a mãe? — Eunwoo balançou a cabeça. — Teria sido suficiente apenas matá-la. Por que tirar o bebê? — ele questionou. — Segundo as notícias, esse era o único propósito do assassino. Ela morreu depois que seu estômago foi aberto.

Taehyung ouviu tudo em silêncio. Ele sabia que o mundo estava errado, havia muitas pessoas que estavam doentes e tiravam a vida de outras, algumas de forma muito cruel. Mas naquela época, ele só pensava em uma coisa. Em um único culpado.

— Eu já volto. — ele disse ao namorado antes de se levantar do pequeno sofá em que eles estavam sentados e desaparecer pela porta.

Wheein estava servindo um pouco de chá nas duas xícaras de vidro que Jimin estava segurando. A garota virou-se para a entrada da cozinha quando ouviu a porta de outro cômodo abrir. E em poucos segundos, Jungkook também apareceu na cozinha, com o cabelo úmido e apenas uma toalha branca na cintura.

— Me desculpem, eu não sabia que vocês estavam aqui. — Jungkook falou.

— Ah, tudo bem. — disse Wheein, tentando parecer desinteressada.

Jungkook passou ao lado dela apenas para pegar outro copo e se servir de um pouco de água, isso ainda sob o olhar atento da garota, pois ela se divertia muito vendo aquele torso nu com músculos marcados. Do jeito que ela gostava.

— Wheein! — Jimin reclamou quando o chá começou a escorrer por sua mão esquerda, porque sua amiga havia derramado mais líquido do que o copo podia conter.

— Desculpe. — ela disse imediatamente, parando de servir mais chá.

— Controle-se. — ele a advertiu em um sussurro, deixando os copos em uma pequena mesa de café da manhã.

— Luz… — Taehyung começou a dizer assim que chegou à cozinha. No entanto, ele ficou em silêncio quando notou a presença de seus amigos. — Jungkook. — sorriu nervoso. — Você pode se juntar a mim por um minuto?

Luzbel não disse nada, apenas foi atrás do irmão. Um pouco curioso para dizer a verdade, pois o havia notado um tanto angustiado.

Jimin olhou para sua amiga, que havia seguido o moreno com os olhos. Realmente parecia chamar sua atenção.

— Eunwoo vai ficar com ciúmes se ele ver que você não consegue tirar os olhos daquele garoto. — ele tentou avisar. — Você tem namorado, lembra?

Wheein virou-se para vê-lo com um pequeno sorriso.

— E você?

— Eu o que?

— Você está com ciúmes Jimin? — seu sorriso se alargou quando o loiro voltou seu olhar para qualquer lugar que não fosse onde ela estava.

— Nós temos que voltar para a sala. — ele avisou, indo até a pia para lavar o chá pegajoso de suas mãos.

Wheein assentiu suavemente. Ela caminhou em direção a Jimin, parando ao lado dele. Colocou a mão direita no queixo do garoto, e o puxou em sua direção para plantar um beijo suave em seus lábios.

— Seu apartamento amanhã. — ele sussurrou.

Jungkook e Taehyung pararam em frente da porta de entrada, longe o suficiente para que Wheein e Jimin não pudessem ouvi-los.

— Uma mulher foi assassinada no Vietnã. — foi a primeira coisa que Taehyung disse.

— Parabéns, irmão. — respondeu Luzbel com certo sarcasmo. — Pelo que tenho visto, muitas pessoas são assassinadas todos os dias, em todo o mundo.

— Você não entendeu. — ele deixou escapar com alguma frustração. — Eles abriram seu estômago para tirar o bebê, e ninguém sabe onde ele está. Isso não soa familiar para você?

— Lilith. — ele respondeu mais sério.

— Exatamente. — ele deu um soco no peito de seu irmão sem muita força. — Isso não teria acontecido se você não tivesse saído do inferno. — ele repreendeu.

Luzbel franziu a testa apenas um segundo depois de ouvir isso pela última vez.

— Isso é problema seu. — concluiu. — Você está culpando Lilith apenas para me fazer voltar para o inferno, não está? — ele acusou. — Afinal, não me surpreenderia se um humano tivesse cometido um ato tão hediondo. Te incomoda tanto que eu esteja aqui, Semyazza?

— Isso não me incomoda, Luzbel. É só que você não pertence aqui.

— É mesmo? — ele sorriu ironicamente. — Vou te lembrar que você pertence ao inferno tanto quanto eu.

— O que você está dizendo? — ele franziu a testa. — Você é o diabo.

— E foi você que persuadiu os outros anjos caídos a fazer o que eu lhe disse. — ele observou. — Pare de fingir que você é humano, porque você não é. E pare de mentir tão absurdamente só para me levar de volta para lá. — ele se aproximou de Taehyung. — Ouça-me bem, Semyazza. Não me provoque ou juro a meu pai que, se eu for para o inferno, levarei você comigo, como deveria ter feito eras atrás.

Semyazza suspirou incrédulo com o que estava ouvindo.

— Depois de tudo que eu te disse sobre Seokjin, é isso que você quer? Deixe-me em paz. Eu sou seu único apoio. — ele o lembrou.

— Eu queria deixar você viver em seu mundo de fantasia por mais algum tempo, mas você não está facilitando as coisas para mim.

— Do que você está falando? — seu irmão não respondeu, o que começou a deixá-lo frustrado. — Luzbel, do que inferno você está falando?

— Você não está dando a ele uma escolha. — ele finalmente falou. — Está ciente disso? Você está banida do céu, Semyazza. — o lembrou. — Ele pode ter os sentimentos mais puros por você, mas o fato de ser exatamente você, muda tudo. — explicou. — Talvez ele não saiba, mas vive com um anjo caído, está loucamente apaixonado por um anjo caído, faz sexo com um anjo caído. O que você acha que vai acontecer se ele morrer amanhã? Para onde você acha que ele vai?

Semyazza não disse mais nada, aparentemente aquela revelação o deixou totalmente atordoado. E ele não foi o único. Yoongi estava chegando aquela casa, pronto para tocar a campainha, quando ouviu a discussão entre os dois.

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Eu vi que muitas pessoas me perguntaram por que o Jungkook se chama Luzbel ao invés de Lúcifer. Eis que Luzbel e Lúcifer são a mesma criatura, porém tem significados diferentes. Aqui está quem seria Luzbel;

Luzbel ficou conhecido na cultura Ocidental como sendo Lúcifer -um belo anjo, um anjo mau e um anjo bom ao mesmo tempo. O anjo portador da luz do conhecimento, da consciência e do discernimento.

Obrigada pela leitura e espero que tenha gostado do capítulo.

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