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O2O

LA TRISTESSE DU DIABLE | ϐοα ℓєιτυяα

𔘓 ‧₊˚ Capítulo XX


     SEIS MESES SE PASSARAM DESDE que ele viu Luzbel pela última vez. A Sra. Lee havia conseguido contratar outro cara na loja de conveniência, para Yoongi ele era alguém tão irrelevante, que o fazia pensar mais em Jungkook enquanto trabalhava. Gostava de lembrar de quando o moreno aparecia para oferecer sua ajuda ou para falar sobre as coisas mais banais, sendo tão carismático e amigo de todos, menos de poucos, como Jongin.

Ele sabia que o moreno ainda estava morando com Taehyung e Seokjin, este último havia contado a ele e de vez em quando falava dele, bom, quando Yoongi perguntava sobre ele. Seokjin parecia ter dado a Jungkook o benefício da dúvida enquanto ele continuava seu relacionamento com Taehyung como se nunca tivesse conhecido aquela verdade.


Yoongi sabia que Jungkook estava ali, que não tinha saído, que estava olhando suas costas de longe, mas de alguma forma ele estava ficando desesperado, querendo vê-lo de frente e não conseguindo.

Min o conhecia há pouco tempo e depois de seis meses ainda pensava nele. Até às vezes, andando pelas ruas da cidade, ele parava para olhar em volta, querendo saber se Luzbel estava em algum lugar no meio de tanta gente, mas nunca estava.

E, no entanto, ele tinha a sensação de que estava lá.

Sua vida não mudou muito além daquilo. Seu namorado conseguiu o emprego que Jongin havia lhe falado, mas o homem nunca mais apareceu em seu apartamento, coisa pelo qual Yoongi estava grato.

Naquele dia, após o trabalho, ele havia ido à casa do casal cujo relacionamento era altamente invejável por seus amigos devido à estabilidade: Taehyung e Seokjin.

Ele havia dito a Namjoon que estaria ensaiando para um evento, mas a verdade é que ele só queria passar um tempo com seus amigos.

E além disso, ele queria ver se tinha sorte de encontrar Jungkook lá... o que também não deu certo porque ele nunca estava lá quando Yoongi visitava aquela casa. Luzbel realmente levava muito a sério manter distância.

— Já pensou no que fazer no seu aniversário? — perguntou Eunwoo, que estava sentado na ponta de um dos sofás.

Ah sim. Wheein havia saído do país para morar no exterior, o que fez com que o relacionamento deles acabasse, já que Eunwoo não se sentia capaz de ir com ela e eles sabiam que um relacionamento à distância seria muito complicado para os dois.

Desde então, Jimin entendeu o que realmente sentia por cada um: ele amava Wheein, mas esse tipo de carinho jamais se assemelharia ao que ele sentia por Eunwoo. Apesar de não ter pensado em ser bissexual nem para si mesmo, sabia que o que sentia pelo amigo não era apenas amizade... embora é claro que não estivesse disposto a contar ao rapaz.

Yoongi deu de ombros antes de pegar um dos bolinhos que Seokjin havia colocado na mesa.

— Não muito, eu só estava pensando… em ficar em casa.

— Você vai se trancar no seu aniversário? — Hoseok deixou escapar, incrédulo.

— Bem... na verdade, eu tive a ideia de sair com Nam. — um pouco nervoso, ele coçou a bochecha com o dedo indicador. — Faz muito tempo que não saímos juntos, então pensei que meu aniversário seria a desculpa perfeita, mas você sabe. — ele deu de ombros. — Seu trabalho o impede.

Os presentes no cômodo nem precisaram trocar olhares para saber que todos pensavam a mesma coisa: "Precisa ter uma desculpa para o seu namorado querer sair com você?"

No entanto, ninguém disse nada por vários segundos, todos já estavam cientes da atitude que Yoongi adotou quando alguém comentava sobre aquilo.

— Eu me sinto mal por você não ter pensado que queremos comemorar com você. — Seokjin rompeu com aquele clima estranho.

— Não é isso... eu só não queria aborrecê-los.

— Não se preocupe, bobo. — garantiu Jimin. — Podemos ir a um clube para comemorar quando você sair do trabalho, o que você acha?

— Mm, a ideia não parece ruim. — comentou Eunwoo, querendo encorajar o ruivo.

Todos os outros garotos concordaram com a ideia de Jimin, no final eles apenas se dedicaram a assistir Yoongi com expectativa para que ele tomasse a decisão final.

O ruivo olhou para baixo, um pouco pensativo. Não é como se ele realmente quisesse passar seu aniversário enfiado em seu apartamento. Ele supôs que se saísse naquela noite, Namjoon não notaria porque estaria trabalhando, por isso, Yoongi finalmente teve a segurança de acenar para a alegria de seus amigos.

Depois de mais duas horas, Yoongi decidiu que era hora de ir embora, então Taehyung se ofereceu para acompanhá-lo.

Grande parte do caminho foi em completo silêncio, pelo menos até que o menor resolveu falar para tirar suas dúvidas.

— Por que você insistiu tanto em vir comigo? Eu poderia ter vindo sozinho.

— Luzbel me pediu para cuidar de você.

— Por que? Eu pensei que era ele quem estava fazendo isso, embora eu não pudesse ver.

— Ele faz, mas ele está cuidando de alguns assuntos agora.

— Que assuntos? — ele perguntou curioso.

— Apenas… assuntos. — ele deu de ombros, sem tirar os olhos da estrada. — Não se esqueça que é ele quem manda no inferno, ele deve cuidar para que tudo esteja em ordem ali.

Yoongi assentiu em compreensão.

— Vai demorar muito para ele voltar?

— Acredito que não. Ele está muito atento a você, parece que para cuidar de você ele não confia em ninguém além de si mesmo. É realmente um milagre que ele me peça para cuidar de você por um tempo.

— Entendo. — ele apenas não disse mais nada.

— Yoongi.

— Sim?

— O que exatamente você sente sobre ele?

— Do que você está falando? — ele franziu a testa.

— Seokjin me disse que quase toda vez que vocês se veem, você pergunta sobre ele.

Yoongi revirou os olhos, às vezes ele odiava que aqueles dois fossem literalmente como um casal; o que um sabia, o outro deveria saber também. Se você confiava em um, implicitamente tinha que confiar no outro porque, no final das contas, eles sempre acabavam fofocando um com o outro.

— Não sinto nada por ele, só estou curioso para saber como ele está.

— Você não pergunta sobre ninguém, a menos que se importe.

— Eu não sei o que você espera que eu diga. — ele bufou relutantemente.

— Só digo que já passou meio ano e você fica perguntando dele, é estranho.

— Não é estranho, é normal. — assegurou. — Um homem, provavelmente mais quente que o sol, aparece do nada e me deixa estranho desde o início. Outro dia, igualmente do nada, descubro que ele é um anjo caído e não um anjo qualquer, ele é o diabo. Ironicamente, o diabo é quem me protegeu desde então; ele se preocupa comigo, sempre tenta me ajudar e é tão gentil e generoso. — ele bufou. — Ele esteve lá para mim, de alguma forma eu sei que ele depositou parte de sua confiança em mim, ele me ajudou com alguns problemas que eu certamente não teria conseguido resolver sozinho, apesar do fato de que eu nunca lhe pedi ajuda. Ele nunca espera nada em troca. E eu… — ele baixou o olhar. — Eu confiava nele, me sentia seguro com ele ao meu lado. Por mais que eu tente, não consigo esquecê-lo, mesmo sabendo que pode ser perigoso estar perto dele... Eu... aos poucos estou me cansando disso. — murmurou.

— "Mais quente que o sol?" — Taehyung levantou uma sobrancelha, com um pequeno sorriso zombeteiro.

— Isso é realmente tudo que você ouviu? — Yoongi reclamou.

— Sinto muito. — ele riu. — É que é a primeira vez que ouço você se expressar assim de alguém.

— Eu não sou cego. Posso reconhecer um homem atraente quando vejo um. — ele sorriu levemente. — Você também é atraente, Tae, mas não acho que seja algo que você precise ouvir de ninguém além de Seokjin.

— Tem razão, mas não vou mentir para você, estou muito lisonjeado.

Os dois sorriram por alguns segundos enquanto o silêncio voltava a envolver o interior do carro.

Yoongi não tinha mentido, ele estava ficando cansado de toda essa situação. Ele estava ficando cansado de sentir aquela necessidade estúpida de estar perto de Jungkook, de vê-lo e ouvir sua voz. E ele estava ficando cansado de ter que viver com sentimentos de incerteza porque não sabia quando iria conhecer outros dos muitos irmãos de Luzbel, porque ele sabia muito bem que estes não seriam como Taehyung.

Aos poucos começou a ter o desejo de que tudo acabasse de uma vez por todas.

Taehyung estacionou o carro na beira da rua. Yoongi agradeceu por acompanhá-lo até em casa, despediu-se e finalmente saiu do carro.

— Yoongi, você sabe que isso é mais do que perigoso, certo? — Taehyung falou assim que Yoongi fechou a porta, porém, o mais novo conseguiu ouvi-lo claramente graças ao fato do mais velho ter abaixado a janela do lado do passageiro.

O mais novo inclinou-se um pouco e apoiou os antebraços na beirada da janela.

— O que quer que você sinta por Luzbel, você deve tentar esquecer. — Taehyung continuou, retomando o assunto de minutos atrás. — Você deve esquecê-lo.

— Eu sei. — ele apertou os lábios, desviando o olhar. — Eu só... gostaria de poder vê-lo uma última vez.

— Você não pode. Yoongi, isso não é sobre um jogo. A vida, a humanidade, tudo depende disso.

— Eu sei disso também... ou pelo menos eu tento. De qualquer forma, não se preocupe. — ele suspirou cansado antes de fingir um pequeno sorriso. — Boa noite. — praticamente fugiu, para evitar continuar a falar daquele assunto.

Seu semblante tornou-se sombrio enquanto ele caminhava pelo corredor.

Vida, humanidade? Ele fez o que lhe foi pedido porque era o que poderia ser considerado "fazer a coisa certa", mas ele não dava a mínima se tudo acabasse. O que a vida fez por ele? O que a humanidade fez por ele? Sua mãe o maltratou, durante toda a infância viveu pior que um animal, seu pai o abandonou, fazia parte daquele grupo que os de maior nível econômico chamavam de "baratas" e acreditavam ter o direito de humilhar, na maioria dos empregos ninguém o contratava e o tratavam como um completo ignorante porque ele não tinha condições de pagar os estudos, ele vivia reprimido porque naquela maldita sociedade ser homossexual não era certo, um cara o chantageou para ter relações com ele, conviveu com a indiferença do namorado e recentemente teve de fingir que não sabia que o outro estava sendo infiel... e por assim, a lista poderia continuar.

Se dependesse dele, o mundo poderia ir para o inferno.

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