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LA TRISTESSE DU DIABLE | ϐοα ℓєιτυяα

𔘓 ‧₊˚ Capítulo XVII


     YOONGI CHEGOU NO HOTEL NA HORA que Jongin lhe disse. Claro que ele estava um pouco bêbado, porque essa era a única maneira dele ceder e tentar se livrar da situação sem acabar vomitando ou chorando no meio dela.

Ele estava prestes a bater na porta, mas bem nesse momento ela se abriu. Alguém saiu de lá apavorado, empurrando Yoongi no processo para escapar daquelas quatro paredes que escondiam um monstro lá dentro, ou pelo menos foi o que pintou a cara de Jongin quando sem nem perceber a presença do menor, ele se virou para o quarto uma última vez antes de correr e desaparecer no mesmo corredor de onde Yoongi veio.

Naquele exato segundo, cada gota de álcool evaporou dentro do sistema de Yoongi. Era estranho ver o arrogante Jongin com um medo imensurável em seus olhos, tanto que Yoongi estava curioso para saber o que havia causado aquilo, embora não tivesse certeza se seria uma boa ideia descobrir. Se alguém como Jongin havia saído correndo de lá, provavelmente alguém fraco como Yoongi deveria perceber o sinal para sair de lá também.

Mas ele realmente não queria. Guiado pela curiosidade e pela pouca importância do que poderia lhe acontecer naquele momento, abriu mais a porta, entrando no quarto com apenas dois passos.

Ele se surpreendeu porque o que menos esperava era ver Jungkook ali, parado no meio do quarto, com a mandíbula travada, respiração um tanto irregular, e aqueles olhos completamente negros.

As duas lâmpadas nas laterais da cama de casal, em cima das mesinhas de cabeceira, piscaram a cada segundo até que finalmente não se apagaram mais e a iluminação foi mantida. Isso aconteceu justamente quando os olhos do moreno voltaram ao normal.

— Yoongi. — Jungkook sussurrou.

O ruivo se aproximou dele, livrando-se da tensão inicial de quando abriu a porta, pois ao saber que era aquele anjo caído, seu corpo relaxou pois por mais intimidador que Jungkook parecesse, ele sabia que não era capaz de machucá-lo.

Porém, ele teve que admitir que estava surpreso e um pouco confuso. O moreno não deveria querer que ninguém soubesse quem ele realmente era, então por que se revelar na frente de Jongin?

— O que… — ele começou a dizer, inseguro. Ele limpou a garganta para pronunciar as palavras sem mostrar qualquer hesitação. — O que aconteceu aqui?

— Ele não vai mais te incomodar. — ele sorriu com certo cansaço. E Yoongi podia ver que havia alguma culpa em seus olhos.

— O que você fez com ele?

— Ele não vai mais te incomodar e seu namorado não vai descobrir nada, Yoongi, foque nisso. — ele respondeu, sem querer explicar mais nada.

— Jungkook. — caminhou um pouco mais em direção a ele até ficarem cara a cara. Ele não conseguia esquecer a expressão de terror que Jongin tinha quando saiu daquele quarto. E embora estivesse morrendo de vontade de saber o que havia acontecido, Jungkook estava relutante em dar mais informações. E como Yoongi não teve escolha a não ser aceitar, ele decidiu perguntar outra coisa. — Como você sabia que eu estaria aqui?

— Eu os ouvi na loja. — ele suspirou cansado. — Eu esperei que você me dissesse, mas você decidiu me ignorar... Você é muito teimoso para procurar ou aceitar ajuda, mesmo que internamente implore por isso.

— Você é muito estúpido por pensar que eu iria te contar depois do que você fez. — ele franziu a testa, tentando ignorar a última coisa que Jungkook disse. — Você não pode esperar que eu fale com você como se nada tivesse acontecido depois de me dizer que vai embora tão de repente, e acredita que me dar o dinheiro do seu dia de trabalho acalmaria as coisas.

— Eu não quis te ofender.

— Por que você está indo embora?

Luzbel não respondeu. E Yoongi então notou que após o maior notar sua presença, ele não havia conseguido olhá-lo nos olhos. Ele olhou para baixo, para os lados, mas nunca para ele. Isso criou alguma preocupação no menor.

Quando Yoongi abriu a porta, Jungkook parecia algo saído de um filme de terror, que poderia muito bem assustar qualquer um. No entanto, agora, ele parecia um cachorrinho abandonado.

Ele suspirou e segurou o queixo do moreno para conseguir erguer o olhar e fazê-lo olhar em seus olhos. Quando o fez, Yoongi se perdeu no brilho de suas pupilas sem ao menos procurá-las. Engoliu em seco tentando entender porque aquele homem abençoado começou a criar nele sensações tão estranhas, não de um jeito ruim, era como encontrar algo que sempre esteve procurando sem saber. Mas aquilo era bobagem, por qual motivo ele queria procurá-lo, veja bem, não era qualquer pessoa, era de Luzbel que se falava, o anjo que mandava no inferno.

E a coisa não acabou aí, foi muito pior. Porque Yoongi não conseguia justificar exatamente por que ele não queria que Jungkook fosse embora, por que ele sentia que o estava abandonando.

Ele se sentiu estúpido por pensar nessas coisas em vez de se concentrar e agir para encontrar respostas. Mas, por mais que quisesse continuar se mostrando aborrecido, porque estava, não conseguia continuar diante daquele rosto a sua frente que mostrava inquietação.

— Você está bem? — finalmente perguntou, descartando instantaneamente qualquer pergunta que estivesse ligada a ele.

Um sentimento extremamente caloroso inundou o peito de Jungkook ao ouvir aquilo, porque era a primeira vez que alguém perguntava a ele e com real interesse.

Quem inferno se importava como o diabo estava? A grande maioria dos humanos o evitava, ele era aquele ser que ninguém queria encontrar na vida e na morte. No entanto, havia Yoongi, se preocupando com ele.

Ele teria se sentido completamente feliz se não fosse pelo fato de que aquela pessoa era a razão pela qual ele destruiria tudo em um possível futuro.

Embora ainda fosse difícil para ele acreditar, porque se conhecia muito bem e sabia que tinha autocontrole suficiente, caso contrário, ele teria feito mais com Jongin do que apenas dar-lhe o maior susto de sua vida. Mas ele não podia subestimar-se, especialmente se não soubesse como as coisas deveriam acontecer. Assim era melhor ser cauteloso.

Ele estendeu sua própria mão para a de Yoongi, puxando-a gentilmente para longe de seu queixo. No entanto, ele não a soltou, ele queria sentir sua pele quente.

Yoongi o deixou fazer isso porque no fundo gostava de seu toque. Não o enojou como quando Jongin o tocou, muito pelo contrário. Ele sabia que as intenções de Jungkook eram puras, sempre voltadas para ele.

— Preciso me afastar de você. — sussurrou Luzbel.

— Mas por que? — olhou para ele, surpreso. — Você está indo por minha culpa? — ele deu um pequeno sorriso nervoso. — Olha... eu sei que não fui muito legal com você desde que nos conhecemos, e sinto muito por isso, mas...

— Não, não é por isso. — sorriu também, embora no seu caso fosse por uma certa ternura que o menor lhe provocara. — É que... tem coisas que eu tenho que cuidar, é o meu trabalho. Eu nunca deveria ter vindo aqui.

— Você disse que veio para clarear a mente... Por quê? — ele olhou para suas mãos, e sem pensar muito acabou colocando a mão livre sobre as de Jungkook. — Você sabe coisas sobre mim, acho que é hora de você me contar algo sobre você, não acha?

— É melhor que você não saiba.

— Vamos, pode confiar em mim. Eu sei guardar segredos. — ele esperou mais alguns segundos, mas não obteve resposta, o que o levou a soltar um leve suspiro ao assentir. — Tudo bem, não precisa me dizer se não quiser.

— Eu quero, mas não sei como isso afetaria você mais tarde.

— Eu lidei com o fato de que você é o diabo, você esqueceu? — ele levantou uma sobrancelha, com um pouco de diversão, porque não achava que poderia haver algo pior ou algo que o surpreendesse mais do que isso.

— Você quer ir para outro lugar? — sugeriu o moreno. — Não acho muito cômodo falar aqui, além disso duvido que traga boas lembranças.

Yoongi concordou com ele em ambos os casos, então eles decidiram sair do quarto e fugir daquele lugar decadente de uma vez por todas.

⸸⸸

Taehyung deitou-se na cama, sorrindo em meio a sua respiração ofegante que diminuía gradativamente conforme sua respiração era regulada. Ele sentiu que teve o melhor orgasmo desde que começou sua vida sexual. Ele virou a cabeça para o lado direito, onde estava o namorado. Seokjin estava no mesmo estado que ele: suado, ofegante, com o rosto, pescoço e peito tingidos de um leve vermelho de tanta atividade, e visivelmente exausto apesar de ser Taehyung quem o montou.

— Você gostou? — perguntou o moreno antes de morder sutilmente o lábio inferior. — Eu machuquei a área da tatuagem?

Seokjin balançou a cabeça, tirando sua segunda camisinha da noite para dar um nó e jogá-la para o lado, em uma pequena lata de lixo que estava em um dos cantos do quarto.

— Isso foi incrível. — comentou ele, deitando-se. — A tatuagem está bem, não se preocupe com isso, está quase completamente cicatrizada agora. — ele aceita com gosto os lábios de Taehyung quando este se aproximou para beijá-lo. Assim que se separaram, o moreno deitou a cabeça no ombro de Seokjin. — O que estou me perguntando agora é... por que você está tão romântico e apaixonado ultimamente em?

— Mm... em vez de perguntar, você deveria apenas tirar vantagem disso. — ele traçou a mandíbula de Seokjin com o dedo indicador. — Eu estou com vontade de fazer isso de novo. — ele sussurrou.

— Você é insaciável. — o loiro respondeu entre risos.

— Por culpa sua. — ele reclamou falsamente. — Você não pode me pedir para me controlar quando não estamos tão intimamente juntos há dias, especialmente quando você se encontra nu na minha cama, cheirando aquele perfume que você sabe que eu amo em você e sorrindo para mim daquele jeito sedutor.

Seokjin riu novamente. Ele abraçou o namorado pela cintura e o puxou para mais perto antes de acabar prendendo seus lábios em outro beijo.

— Eu gostaria de agradá-lo agora, mas lamento informar que se você quiser uma terceira rodada, deve esperar que eu me recupere da anterior.

— Está bem. — ele o beijou brevemente. — Enquanto isso, vou aproveitar para trazer água e preparar algo para comer.

— Podemos cozinhar algo juntos.

— Não. — ele colocou a mão no peito de Seokjin, impedindo-o de se levantar. — Eu não quero que você saia daqui. Descanse, recupere sua energia e não a gaste com nada além de mim.

Ele silenciou a risada suave de Seokjin com um último beijo e imediatamente saiu da cama para ir para a cozinha depois de colocar um roupão cinza. No entanto, ele não chegou realmente ao local mencionado, pois ele acabou parando no meio do corredor.

Ele estava aproveitando ao máximo estar com o namorado, não era pela abstinência da qual ele havia falado quando se desculpou com Seokjin, mas sim porque ele já tinha tomado uma decisão clara e queria que os dois dias fossem bons antes que a tempestade caísse, que ia ser mais como um furacão para ele.

Tudo estava às escuras, a única luz que entrava no local era a dos holofotes do quintal, cuja luz se filtrava pela janelinha que ficava em uma porta de madeira branca.

Olhou para o reflexo da luz no chão, muito perdido em seus pensamentos. Contudo, rapidamente voltou a si, porém, franziu a testa ao pensar ter visto uma sombra passar pelo reflexo.

Ele se virou para a janela, mas tudo parecia calmo, não havia barulho, movimento ou qualquer coisa para suspeitar. Ainda assim ele podia sentir isso, Seokjin e ele não estavam sozinhos.

Ele ajustou o nó do roupão e se esgueirou até a cozinha, procurando uma faca para usar como arma. Caso fosse um ladrão, ele sabia que poderia colocar tudo sob controle, mas algo lhe dizia que era mais do que isso.

Aproximando-se da porta de seu quintal, tentando fazer o mínimo de barulho possível, abriu-a, sendo recebido pelo leve frio da noite.

Do lado direito não havia nada de especial ou fora do lugar. A grama baixa balançava ao vento, e as flores nos vasos de barro presos à cerca que delimitava a propriedade estavam intactas, indicando que ninguém havia entrado, caso contrário, provavelmente teriam tropeçado.

Ele não teve nem um segundo para reagir quando, no momento em que virou para o lado esquerdo, uma força enorme fez com que fosse arremessado até atingir os vasos de flores e quebrar a cerca, deixando-o no meio do quintal vazio e rua escura do bairro. Agora estava coberto de sujeira, cacos dos vasos e arranhões que iam desaparecendo com os segundos.

Ele removeu uma das tábuas da cerca que havia caído em cima dele, apoiou os joelhos e as mãos no chão, tentando se levantar enquanto processava o que acabara de acontecer. No entanto, ele não teve muito tempo, pois o que quer que o tivesse atacado estava vindo para ele novamente.

O barulho aparentemente não era alto o suficiente para acordar um vizinho àquela hora, mas também não era tão baixo para Seokjin não o ouvir e se assustar.

— Tae? — ele chamou, mas não obteve resposta.

Ele se levantou da cama e, depois de vestir um roupão cor de vinho para cobrir a nudez, foi até a janela do quarto que dava para o quintal. Ele moveu um pouco a cortina para poder ver confortavelmente; do lado esquerdo não havia nada que chamasse sua atenção, mas ao virar para a direita encontrou grande parte da cerca desfeita e toda a bagunça que havia ali.

Claro, nada de bom veio à mente quando ele viu aquilo, então ele decidiu procurar uma pequena lanterna na gaveta do criado-mudo. E tendo-a já em mãos, saiu do quarto.

A casa estava escura, o que aumentava seu desconforto na boca do estômago.

— Taehyung? — sussurrou. Mas novamente ninguém lhe respondeu.

A cada segundo que passava ele se sentia mais preocupado. Ele inconscientemente segurou o celular que estava em sua outra mão com mais força, pronto para ligar para emergências em qualquer caso.

Cautelosamente, saiu para o quintal e encontrou a seus pés uma das facas que sabia pertencer à sua cozinha. Isso definitivamente tinha que ser Taehyung.

Mais preocupado do que nunca, ele correu para a cerca quebrada.

No entanto, ele parou abruptamente antes de atravessar o local, atordoado com o que estava vendo.

A lanterna tremia graças a sua mão, focada em uma coisa negra, sem rosto, dedos pontiagudos, e que toda vez que emitia um som parecia que tinha mais de uma voz, pelo menos seis vozes misturadas entre homens e mulheres.

Taehyung estava em cima dele, aparentemente segurando seu pescoço. O que quer que estivesse sob ele não parecia fazer nenhum esforço para se libertar.

Fosse o que fosse, claramente não era humano. Seokjin não sabia o que mais o surpreendeu, se era aquela criatura aterrorizante ou o fato de Taehyung parecer saber do que se tratava. Em ambos os casos, a imagem o perturbou tanto que a lanterna acabou caindo no chão.

— Diga a Lilith que se eu ver algum de vocês aqui de novo, irei para o inferno só para me livrar dela. — ele ameaçou, furioso.

— Veniunt... ad... eum. — a criatura emitiu com alguma dificuldade e com aquela voz tão particular.

Taehyung arregalou os olhos surpreso. Demônios geralmente não falavam, apenas seguiam ordens de duas pessoas específicas e de vez em quando faziam sons que só Lilith entendia. Então, apenas essas foram suas palavras mais compreensíveis, deixando Taehyung ainda mais confuso.

"Eles estão vindo por ele"

Quem estava vindo atrás dele? E quem diabos era ele                            

Seu semblante endureceu, seu olhar voltou para o demônio, mas quando ele estava prestes a fazer sua primeira pergunta, a criatura se transformou em cinzas e desapareceu no vento.


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