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LA TRISTESSE DU DIABLE | ϐοα ℓєιτυяα

𔘓 ‧₊˚ Capítulo XV


      JÁ ERAM 5 DA MANHÃ E A LUZ DO DIA dia começava a se infiltrar pela janela. Yoongi logo teria que se levantar para se arrumar e ir trabalhar, mas ao invés de pensar nisso, não conseguia parar de olhar para a gaze que cobria suas feridas enquanto em sua mente só aparecia a pessoa que insistira em colocá-las.

Ele não podia acreditar que realmente havia recorrido a Jungkook na noite anterior, pensando nisso com uma cabeça fria isso o deixou com nada além de vergonha. Mas mesmo assim, ele não conseguia acreditar que ao contrário da pessoa que dormia na mesma cama que ele, Jungkook tinha ficado consigo.

Ele se sentia tão estúpido e envergonhado, na verdade embora parecesse exagerado, nem queria ir trabalhar para evitar vê-lo naquele último dia que trabalhariam no mesmo horário.

Ele não sabia porque, mas Jungkook tinha algo que fazia Yoongi baixar a guarda para dizer coisas que não havia falado para mais ninguém, ele não pensou muito nisso na hora, apenas fez. O moreno deu a ele um tipo de confiança que ele não tinha nem com seus amigos, apesar de conhecê-los há mais tempo que Jungkook.

Tudo era tão estranho quando se tratava dele. Mesmo algo como um simples abraço parecia diferente, parecia algo como nostalgia... e isso não fazia sentido, mas era. Na noite anterior, quando Luzbel o abraçou, três palavras de repente vieram à sua cabeça ao sentir o calor dele, ao sentir os braços dele envolvendo-o, ao sentir o aroma de loção masculina misturado ao aroma natural dele, que lhe parecia agradável, mas peculiar. Estar tão perto dele naquele momento era como... estar em casa.

⸸⸸

Então. — Seokjin sorriu quando Taehyung o silenciou com um beijo que durou apenas alguns segundos. — Você vai me dizer por que dormimos aqui? — ele se deitou de lado na cama, ainda se sentindo um pouco sonolento.

— Queria ter uma noite especial com você, nada melhor do que ir para um bom hotel onde te tratam como um rei, te levam a um spa, te dão um delicioso jantar com vinho e um ótimo quarto? — ele sorriu. — Além disso… — ele mordeu o lábio inferior. — Eu devia a você por ter te incomodado ultimamente.

Taehyung havia planejado aquilo por esse motivo, porém não esperava que ele tivesse que chegar tão longe, graças ao fato de que o chão da sala de sua casa agora parecia ter uma cratera no meio, e Seokjin não podia nem em um milhão de anos ver aquilo. Daria um jeito de consertar tudo enquanto o namorado trabalhava.

— Você não precisava, muito menos em um dia de semana. — disse ele em um tom suave de zombaria. — Temos que ir trabalhar, e isso é péssimo porque não nos deixa aproveitar tudo isso. — o loiro de repente ficou em silêncio, olhando para o namorado com os olhos semicerrados, como se suspeitasse de algo. — Estamos realmente aqui para isso mesmo?

— Por que você não acredita em mim?

— Eu não sei. — encolheu os ombros. — Nós nunca temos esse tipo de noite... você sabe que raramente vamos para um hotel ou coisas assim. Temos dias especiais mas não necessariamente temos que sair de casa ou… Meu Deus!

— O que? — ele soltou um pouco assustado com a expressão de seu parceiro.

— Não me diga que você emprestou nossa casa para seu amigo levar alguém lá. — franziu a testa.

— O que? Não! — imediatamente balançou a cabeça. — Não é nada disso, ele nem gosta de pessoas. De qualquer forma, seria Jungkook quem deveria procurar um hotel, não nós, eu jamais emprestaria nossa casa para isso. Nós somos os únicos que podem cometer atos pecaminosos lá.

Seokjin riu suavemente com o último comentário.

— Ok, eu acredito em você. — recebeu outro beijo de seu namorado. — Ei, o que quer dizer com Jungkook não gostar de pessoas? — ele franziu a testa ligeiramente em sua própria dúvida. — Ele é assexual ou algo assim?

— Não... eu não sei. — ele se levantou da cama, começando a procurar suas roupas limpas dentro de uma pequena mala. — Não quero falar sobre a orientação sexual de Jungkook.

— Vocês dois são tão estranhos. — Seokjin comentou, ainda deitado confortavelmente enquanto observava seu parceiro se vestir. — Sempre que estão juntos parecem duas pessoas muito próximas e muito distantes ao mesmo tempo.

— Faz tempo que não nos vemos. — defendeu-se.

— E mesmo assim, você teve confiança suficiente para deixá-lo morar em nossa casa por um tempo, você o apresentou aos seus amigos e fica de olho nele. — enfatizou. — No entanto, embora digam que se conhecem há muito tempo, não parecem se conhecer de verdade.

— Pode-se dizer que tivemos um passado um pouco complicado, mas estamos resolvendo isso. — assim que ele terminou de se vestir, se aproximou de Seokjin para deixar um beijo suave em sua testa. — Querido, podemos falar sobre isso mais tarde. Você deve se arrumar para descer para o café da manhã.

— Fique aqui e peça serviço de quarto. — ele ordenou apático.

— Vamos, está um belo dia para comer trancado no quarto, além do mais, o restaurante tem uma boa vista para a piscina. — sorriu com certa zombaria. — Vamos, levante-se.

— Tudo bem. — suspirou resignado. — Desça, alcanço você em cerca de dez minutos.

— Você leva dez minutos só para tomar banho.

— Então me dê quinze.

Desta vez foi Taehyung quem assentiu resignado. Ele se inclinou, apoiando os braços no colchão para dar um beijo na bochecha do namorado.

— Tire essa preguiça de uma vez por todas. — disse ele em voz baixa, dando-lhe um tapa e recebendo apenas um grunhido do oposto.

Taehyung saiu do quarto e desceu para o primeiro nível, caminhando em direção ao restaurante do hotel. A maioria das pessoas que ele visivelmente encontrou eram estrangeiras. E entre todas as pessoas no restaurante, ele conseguiu localizar uma quase imediatamente. Ele caminhou diretamente para aquela mesa específica e sentou-se na frente de onde estava Luzbel.

— Seokjin vai descer em quinze minutos. — comentou, mantendo o olhar em suas mãos, que estavam apoiadas sobre a mesa. — Ele não sabe que você está aqui.

— Quanto mais rápido você falar, mais rápido eu irei.

Taehyung suspirou, afastando-se do irmão, até que depois de alguns segundos limpou a garganta para começar a falar.

— Você não pode ficar perto do Yoongi.
Ele estava nervoso ao falar sobre aquilo, mas tinha que o fazer. Não sabia como poderia ter sido tão idiota e não ter notado antes. Não podia acreditar que o "elo perdido" estava na frente dele o tempo todo, e ele não podia acreditar que havia permitido que Jungkook chegasse tão perto dele.

Ele queria se torturar por ser tão descuidado. Mas o que estava feito estava feito, e agora só restava contar a verdade a Luzbel para que ele agisse pelo bem de todos.

— Você já me disse isso, mas não me disse por quê... O que você está escondendo de mim, Semyazza?

O anjo caído fechou os olhos por um momento, antes de reconectar seu olhar com o moreno.

— Há... há algo como uma profecia.

— Uma profecia? — ele perguntou com interesse. — Do que você está falando?

— Você sabe muito bem que ninguém fala diretamente com nosso pai, ele se comunica conosco através de visões ou sinais que devemos decifrar. — ele mordeu sutilmente o lábio inferior. — E acho que há algo que todos nós sabemos, exceto você.

— Semyazza.

— Não é recente. — balançou a cabeça, sem ouvir o irmão. — Foi há tantos anos que parecia ser apenas algo no ar porque nada acontecia, que no final acabou sendo mais como uma história.

— Semyazza.

— Mas não é mais uma história. É real. E eu não posso acreditar que eu poderia ter evitado... eu poderia ter parado e ao invés de fazer isso, eu apenas estraguei tudo.

— Semyazza! — ele se apoiou na mesa, querendo se aproximar do irmão quando finalmente pareceu prestar atenção nele. — Vá direto ao ponto.

— Existe um anjo. — começou a explicar. — O anjo mais poderoso, o anjo mais forte, o anjo mais nobre, o mais inteligente... um anjo cheio de amor pela humanidade. — o olhou bem nos olhos. — Este anjo queria dar aos humanos todo o seu conhecimento como sinal do amor que sentia por eles, mesmo sabendo que isso não era permitido. — ele percebeu facilmente que a expressão de seu irmão estava mudando para uma totalmente diferente da que ele tinha antes, mas isso não o impediu. — Aquele anjo teve o poder e a audácia de ajudar os humanos e dar-lhes a capacidade de raciocinar, de pensar, de ter a inteligência necessária para que com o passar do tempo se desenvolvesse no humano que é agora... — lambeu a mão lábios. — O que estou tentando dizer é que… se ele teve o poder de formar o homem, ele também tem o poder de destruí-lo... e... esse anjo, Luzbel, é você.

— Você está errado. — ele deixou escapar imediatamente, sem sequer ter a necessidade de processar tudo o que seu irmão havia dito. — Você está muito errado. — quanto mais irritado ele se sentia, mais suas sobrancelhas se franziam e seus olhos adquiriam um olhar mais penetrante. — Como você ousa dizer isso? Eu nunca machucaria um humano! — exigiu em voz baixa para que as mesas próximas não os ouvissem. — E o que isso tem a ver com...

— Claro que não... pelo menos não sozinho.

— O que?

Taehyung sorriu, embora não estivesse se divertindo com a situação.

— Falta uma peça, algo ou alguém que vai te fazer ver tudo de uma forma tão diferente de como você sempre viu. Esse algo ou alguém vai trazer o pior de você e é aí que o desastre vai acontecer.

— Você quer dizer que esse alguém...

— É o Yoongi. — terminou para ele. — É por isso que você se sentiu tão atraído por ele desde o início. A peça que faltava, a pessoa por quem você vai destruir tudo ao seu redor nem é uma pessoa como tal, ele é meio humano e meio demônio, mas você já sabe disso, não é? Yoongi é o único neto existente de Lilith.

⸸⸸

Yoongi estava atrás da caixa registradora da loja. Ainda não havia nenhum cliente que pudesse atender, então ele estava muito perdido em seu próprio mundo, acariciando a gaze que cobria suas feridas, que apesar de serem novas porque ele as havia trocado antes de sair, ele não conseguia parar de pensar em Jungkook, que foi quem colocou as primeiras nele.

Ele colocou os pés no chão assim que o moreno passou pela porta de vidro, Yoongi pode não ter notado antes, mas naquele momento percebeu que na verdade estava como um cachorro esperando por seu dono. Ele tinha certeza de que se tivesse rabo, estaria abanando quando visse Luzbel ali e nem sabia ao certo por quê.

Ele fez um movimento para ir até onde o outro estava, mas parou quando Jungkook se virou em sua direção.

Ele notou facilmente que o olhar dele era diferente de todos os anteriores que ele havia lhe dado. E seu ânimo começou a cair aos poucos quando percebeu que Luzbel estava agindo de forma diferente. Em qualquer outro momento, ele teria se aproximado para dizer olá, sorrir e procurar algum tipo de conversa enquanto se oferecia para ajudá-lo no que quer que estivesse fazendo, mas, em vez disso, ele estava parado na frente da porta, observando-o a alguns metros de distância. Com olhos que pareciam não mostrar vida e um rosto completamente inexpressivo.

Ele não sabia quanto tempo levou até que o silêncio fosse finalmente quebrado.

— Você viu a Sra. Lee? — perguntou o moreno.

— Sim. — respondeu baixinho como se estivesse em algum tipo de estado de transe. — Ela está no armazém com um dos vendedores.

Jungkook acenou com a cabeça ligeiramente antes de caminhar em direção ao armazém.

— Ei. — Yoongi o chamou. — Eu, ahm... eu... eu sinto muito por ontem à noite. Sinto muita vergonha disso.

Viu o moreno erguer os cantos dos lábios quase imperceptivelmente, num gesto como se quisesse lhe dizer que estava tudo bem. E depois disso ele continuou seu caminho.

Yoongi se sentiu um pouco estranho. Foi a primeira vez que Jungkook praticamente o ignorou daquele jeito, sua atitude não era a mesma e isso o fez deduzir que algo não parecia estar certo.

E é claro que algo não estava certo, Jungkook havia saído daquele hotel sobrecarregado ao terminar de conversar com seu irmão. Ele não achava que tinha o poder de acabar com o mundo e, se tivesse, não achava que seria capaz daquilo. Era verdade que ultimamente havia alguns humanos que ele desprezava, como pessoas corruptas que agiam apenas por maldade ou ganância, ou como o namorado de Yoongi e o cara que o chantageou para dormir com ele. Naquele momento ele até desprezava Lilith por ter escondido dele que um de seus filhos havia ganhado consciência (quando nenhum demônio tinha) e engravidado uma mulher humana, por ter permitido que seus filhos saíssem do Inferno sem que ele soubesse. Apesar de tudo isso, ele não ousaria agir contra os humanos, apenas deixaria tudo seguir seu curso como estava até agora.

E se tudo o que Taehyung disse a ele fosse verdade, se Yoongi fosse seu gatilho, então era melhor ficar longe dele.

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