°capítulo 5°
Capítulo cinco
Saraah on:
Assim que a aula termina sou uma das primeiras a sair, preciso fazer o almoço, acabei esquecendo de fazer de madrugada, tamanha a ansiedade para chegar no colégio dos meus sonhos, droga, minha mãe vai me matar, consigo até visualizar o caixão, acabo não conseguindo passar pelo portão, braços fortes me prendem.
— Precisamos conversar, Mia principessa. — Tonny sussurra no meu ouvido.
— Me solta! — digo, apressada.
Antonny: Já disse que precisamos conversar, você já me enrolou demais!
Saraah: Eu preciso ir para casa! — tento me soltar do seu abraço, mas ele faz é me apertar mais.
Saraah: Olha, eu tenho tantas explicações para te dá, mas no momento, eu preciso mesmo ir para casa.
Ele fica me encarando, eu espero que ele entenda a situação, quando ele ia responder, a Daffiny passa, e eu percebo a troca de olhares que acontece entre eles, e eu já “saquei ” tudo!
Saraah: Hmm, então aqui nós temos um homem apaixonado, Hmm, e parece que estar rolando um “climão”, olha lá em, tô até vendo os chifres aqui na minha cabeça, deu uma dor agora! - digo, para lhe provocar, e ele fica todo vermelho.
Antonny: Não sei nem o que você tá falando. — ele me respondeu, desviando o olhar. Pego o seu rosto com as duas mãos.
Saraah: Tonny, eu te conheço, mesmo nunca tendo te visto pessoalmente, e sei que você ficou genuinamente atraído por ela, e tá tudo bem, mesmo eu ficando um pouquinho com ciúmes, oras, você acabou de chegar!
Antonny: Aposto que você está vendo coisa onde não tem.
Saraah: olha, fala com ela, pelo que eu vi, ela também gostou de ti, vai logo criatura!
Antonny: Eu vou seguir o seu conselho, mas a nossa conversa não terminou por aqui. — Eu riu alto, lhe dou um abraço e um beijo na bochecha e mando ele vazar. Ele corre atrás dela e eu grito:
Saraah: TÁ ME DEVENDO UM SORVETE! EU VOU COBRAR!
Antonny: PODE DEIXAR, GATINHA!- grita de volta, eu acabo mostrando o dedo do meio, odeio quando me chamam de "gatinha", ou qualquer outro apelido.
Praticamente correndo para voltar para casa, tropeço num poste de uns dois metros de altura e puro músculo, ele me segura e eu o olho.
Saraah: Gus? - Que? Gus? Vergonha alheia, prazer Saraah, é essa a hora em que a terra abre um buraco e eu entro…
Não rolou.
Gus: Gus? -me olha perplexo, e que olhar… esses olhos azuis…
PERA
Esse não é o foco aqui.
Saraah: Ah, me desculpe, er.. Gusttaff né? Nem reparei em você. — mentira, e bota MENTIRA nisso. A única coisa que eu fiz desde que ele chegou foi “reparar” nele.
Gus: É Gusttaff sim, me chama de “Gusttaff” e não “Gus” entendido? - fala com grosseiria, e caramba, que idiota, parece que eu levei um tapa na cara, isso que dá tentar ser gentil com quem não merece, lágrimas de raiva e de …
NÃO INTERESSA .
Começam a cair do meu rosto, saio do seus braços e vou embora, já basta em casa ter que enfrentar as besteiras que a minha mãe fala, não sou obrigada a ouvir desse metidinho de merda também.
Vou para casa resmungando e xingando até a décima sétima geração daquele metidinho de merda, gostoso, perfeito e…
Argh, não acredito que eu estou pensando nisso!
E é aí que eu me dou conta que estou no caminho errado da minha casa, viro e vejo que o G-U-S-T-T-A-F-F , parado me olhando. Deve está pensando em como sou retardada, não o culpo.
Ou melhor, culpo sim!
Juntando o resto do orgulho que eu tenho, volto por onde vim, passo por ele e sussurro “metidinho de merda” , porém acabo tropeçando e caindo de cara no chão.
Já posso morrer, forças sobrenaturais me levam…
Ele rir, não, gargalha da minha cara, tento levantar, mas percebo que torci o tornozelo, pego meu celular e ligo para a única pessoa que eu posso contar.
— Tonny. — soluço — me ajuda? Eu acho que torci o tornozelo.— digo.
Tonny: Hm? — resmunga no telefone, não acredito, era só o que me faltava , ser estraga foda….
Mas ele não acabou de sair?
Cafajeste, eu não acredito, se duvidar ele pega o bairro inteiro.
Acabo ouvindo a voz da Daffiny ao fundo, isso só piora.
Saraah: VAI SE FERRAR! - berro, imbecil. Depois de tanta infantilidade (da minha parte) acabo me deitando na rua, por hoje chega, não aguento mais. Muitos problemas para uma pessoa só.
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