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2. Nascido Wurffa


Aquela era a primeira vez que ele sentia seu coração bater. Ele desce a mão, que segurava o galho da árvore acima de sua cabeça, para o peito e a pressiona ali. Não entendia como um simples ser o fez sentir aquela sensação que, apesar de saber nomear, não era normal para si. Ele quase se desequilibra mas torna a segurar o galho acima da cabeça, fazendo um leve chacoalhar das folhas da copa da árvore onde estava, chamando atenção do garoto que perambulava por ali. Ele salta rápido para a outra árvore prendendo a respiração por alguns segundos, temendo ser visto pelo outro, então escuta à voz do mesmo questionando algo que ele mal conseguiu descifrar pois, seu coração começara a bater mais rápido e bem alto, após o som daquela voz preencher seus ouvidos.

" Por que isso está acontecendo?"

Ele fica leve como uma pluma e se deixa levar com o vento para a copa da outra árvore e depois da outra e segue para longe do garoto que aparentemente o deixou assim.

Olhou mais de três vezes para o rumo de onde o outro poderia chegar até ali, para garantir que este não o seguia e quando ia suspirar fundo o rapaz apareceu entre as árvores bem abaixo de onde estava. Seu peito começa a acelerar descontroladamente e aquilo parecia o sufocar. Ele sentia tudo ao mesmo tempo e era como se necessitasse sair logo dali para respirar, pois suas narinas estavam impregnadas com o cheiro do sangue daquele garoto. Ele sabia que o lago estava logo mais a frente, então foi mais rápido pelas copas das árvores até estar do outro lado do lago, onde se aconchegou no alto de uma árvore, de forma que pudesse ver quem se aproximava do outro lado do lago.

O garoto chega, tira os tênis, mergulha os pés no lago, após subir a barra do moleton, sentando ali mesmo, bem de frente para ele. O lago era a única barreira que os separava e isso poderia ser o bastante por hora.

Ele observa o garoto absorto em seus pensamentos. Repara cada detalhe do seu rosto, seu nariz, bochechas, o contorno dos lábios e seus olhos o chama a atenção. O verde mesclando para o roxo, quase um violeta mais escuro e logo para o verde novamente chegava a ficar nas duas cores ao mesmo tempo, dependendo para onde ele olhasse e aquilo era lindo e chamativo. E, apesar da sua expressão parecer entristecida, ele sente que poderia ficar ali o observando sem ao menos ver o tempo passar. O assistindo e gravando todos os detalhes do seu corpo. Dos movimentos com os pés na àgua, das mãos ao brincar com a folha caída na grama. Do olhar absorto enquanto tirava a blusa de frio moleton, revelando seu tronco desnudo, de pele aveludada e de belos e nítidos músculos, do mover de cabeça, jogando-a para trás, ao relaxar sob o sol. Ele gravava cada detalhe em sua mente, como num filme onde o único protagonista era aquele jovem, sentado a sua mira do outro lado do lago, o fazendo perder totalmente o sentido de tempo.

Estava tão focado no garoto que não percebeu o cair da noite, um erro fatal para ele, que somente se deu conta do seu grande erro quando o joven se levantou, o fazendo perceber que já era noite.

" Droga!", " Droga!", " Droga!"

Ele precisava voltar urgente ao seu dormitório antes que algum monitor o encontrasse. Eles o matariam ali mesmo, sem ao menos querer saber se ele seria ou não um aluno.

****

_____ ...Tailer. Viu o Han por ai?

Tailer abre os olhos sem entender o motivo do desespero do amigo. Ele estava a algum tempo tentando dormir e quando quase pegou no sono, Yunjin o acordou.

_____ O que ? ____ Ele resmunga coçando os olhos e dando de cara com um Yunjin preocupado de cabelo preto preso em um coque bagunçado, como quem saiu correndo às pressas de um susto.

_____ O Han não ta no quarto dele. Tem algo errado. Levanta!

_____ Do que tá falando?! ___ Boceja.

_____ Quando viu ele por último?

_____ Eu fui encontrar meu pai e deixei ele com .... Aquele maldito force. _____ Tailer parecia juntar uma coisa na outra.

_____ Não viaja! O force estava no refeitório mais cedo. Eu vi. Mas, o Han não veio jantar. Algo ta errado. Ele nunca passa do toque de recolher... E... E se por acaso... Se ele caiu na água? ____ Yunjin estava aflito e sua frase colocou Tailer em alerta.

Uma curiosidade sobre os Feldy é que alguns, nem todos, apenas alguns, tinham um sentido aguçado para quando algo ruim estava para acontecer, não importa se estivesse dormindo ou acordado, era como se algo ligasse sua mente e o
" achismo" poderia muito bem se tratar de " certeza". Tailer conhecia Yunjin a tempo demais para saber o quanto ele poderia estar prevendo algo ruim.

_____ Droga! Vamos! Ele deve estar no lago.

*****

O jovem o havia percebido. E agora ele precisava seguir urgentemente para o seu dormitório antes que a situação saísse do controle. Ele salta rapidamente por entre as copas das árvores até chegar pelo caminho de onde vieram, parando na árvore atrás onde o outro estava de pé e apesar de escuro, ele sentia que o rapaz podia vê-lo. Resolve olhar para ele apenas para conferir, quando seus olhos encontram os dele de pé, um pouco mais à frente, rente a beira d'água.

Seus olhares se cruzam por um segundo e ele sente seu peito queimar, acelerando tão forte, que parecia que romperia seu peito e sairia para fora, enquanto o garoto, que pareceu perder o equilíbrio, cai de costas no lago.

*****

Han Ji sente seus corpo afundar enquanto a água entra em seu nariz e ele entra em desespero. Nunca aprendera a nadar e ja havia se afogado uma outra vez quando mais novo. Ele sente uma dor lascinante em seus pulmões enquanto é sufocado rapidamente pela água, perdendo consciência.

Primeiro ele sente a dor de não conseguir respirar, depois algo pressiona seu peito e em seguida sua boca. Ele escuta bem longe a voz de Yunjin, muito abafada.

_____ Vai embora! ____ Ele entona autoritário.

_____ Foi um acidente! Eu juro! ____ Uma voz suave, desconhecida aos seus ouvidos, parecia implorar.

_____ Mandei voltar pra porra do seu dormitório! ... Por favor....

Tudo pareceu silêncio e depois Yunjin novamente.

_____ ... Dois, três! _____ Han Ji o escuta contando, enquanto algo pressionava contra seu peito e em seguida contra sua boca e instantâneamente ele recobra a consciência, sentindo o ar entrando e jogando a água para fora de seus pulmões em uma tosse dolorida enquanto ele abre os olhos ainda com a visão embaçada.

_____ Han Ji !!! _____ Yunjin respira aliviado, o abraçando, enquanto Tailer parecia querer conferir sua temperatura com as costas das mãos em sua testa. Os dois de joelhos um de cada lado dele.

_____ Ta normal. Não teve hipotermia. ____ Tailer o segura com a mão em seu ombro, enquanto Han Ji retribui o toque, segurando o ombro de Tailer com sua mão livre do abraço de Yunjin. Este era um costume entre os dois e sempre faziam quando estavam preocupados um com o outro. Era como uma reação automática da necessidade de tocar o ombro um do outro para mostrar " que estava e que iria" ficar tudo bem.

Han estava exausto piscando os olhos para desembaça-los.

_____ Vamos logo. ______ Yunjin se atenta ao escutar algo entre as árvores. ______ Passamos muito do toque de recolher. Se pegarem a gente, vai ser limpeza dos banheiros da ala toda. Eu nem quero imaginar.

_____ Nem fala isso... ____ Tailer completa.

_____ Desculpa tudo isso. Obrigada por virem por mim. Foi mal colocarem vocês nessa! ____ Ele dizia com o exofago ainda doendo, igual doia quando ele respirava.

_____ Sem essa! Levanta! Vamos!

Tailer o levanta, apoiando o mesmo no ombro.

_____ Ta tudo bem... Eu consigo sozinho.

Han começa a andar de vagar porem logo alcança o ritmo mais agitado e logo está correndo pelo bosque com seus dois amigos, desviando dos locais onde poderia ser um " posto de vigia" para algum monitor, no alto das arvores, quando Han Ji para de uma vez, assustando os outros dois.

_____ Espera!!! ____Os dois amigos procuram rapidamente olhando para os lado pensando ser algum monitor.____ Qual dos dois me reanimou?

Tailer faz cara feia.

_____ É sério, isso? Não temos tempo não. Logo começa a vigia dos monitores. Se não estivermos nos quartos já vamos estar ferrados antes de nos encontrarem aqui fora.

_____ Foi o Tailer. ____ Yunjin confirmar. Tornando a caminhar, passando por Han rindo da cara do mesmo.

______ Tailer! ____ Han o chama olhando com esteria.

_____ Queria que eu deixasse você morrer afogado?

Han passa a mão sobre os lábios, aflito.

_____ Não foi um beijo, seu lerdo! A gente assopra pro ar entrar nos seus pulmões. Não sabe os princípios básicos sobre primeiros socorros em caso de afogamento?

_____ Tailer. Seu puto! ____ Han o empurra, o fazendo rir.

Os dois seguem Yunjin a passos bem discretos pois já se aproximavam da planície entre o bosque e o prédio dos dormitórios. E como não era surpresa nenhuma, tres monitores faziam a vigia do local, sem contar os que se encontravam sentados perto do refeitório a ceu aberto, outra entrada para conseguir chegar por dentro dos dormitórios passando pelos corredores das classes.

_____ Agora ferrou né. _____ Uma voz grossa de um monitor atrás deles os assusta. _____ O que fazem aqui fora depois do toque de recolher, bonitinhos? Ah, espera! Que eu saiba, garoto, você é uns dos que não estão autorizados a sair de forma alguma. Então porque arrisca sua vida após o toque de recolher? Sabe que tem uma demoníaca atrás de você, não sabe?

Os monitores usavam roupas como ninjas, não sendo possível ver seus rostos completos, apenas os olhos.

Tailer abaixa o rosto em questão de respeito.

_____ Peço desculpas, porem não tenho medo de demonios. Se ela chegar aqui, estarei esperando. E vou fazer ela se arrepender de ter vindo.

O monitor da uma risada alta, completando.

_____ Ótimo! Agora vamos. Vão falar com a diretora! Ela que resolva com vocês. Eu não tenho tempo hoje. As coisas não estão nada bem depois de algum imbecil sair dizendo que tem um demonio na escola.

Yunjin arregala os olhos e Tailer segura seu braço. Como se o pedisse para ter calma.

_____ Tem um demonio na escola e esses tres pirralhos resolve dar uma voltinha depois do toque de recolher. _____ Uma monitora chega de encontro com os quatro. ____ Eu cuido daqui, Force. Volta pro seu posto.

_____ Sim sonhora! _____ O monitor retorna para dentro do bosque enquanto os olhos vermelhos da monitora os observava. Ela não era tão alta, ficando um pouco maior apenas que Yunjin, o mais alto dos três.

_____ Tem dois minutos para chegarem em seus dormitórios começando agora. _____ A voz mansa da mesma entona calmamente baixo e não foi preciso dizer duas vezes. Os três se põe a correr. Não era todo dia que um monitor dava chance antes de levá- los a diretoria, onde receberiam uma punição da diretora Moon.

Em menos de um minuto e meio, Tailer fechava o trinco da porta do seu quarto, se deixando descansar sentando escorado na mesma. Alguns segundos depois, Yunjin fechava a porta do seu quarto rindo de ter saído sem punição assim tão fácil da situação. E com quase dois minutos exatos, Han Ji chega tropeçando dentro do seu quarto. Ele era bom em correr, o dificil era parar. Sempre tropeçava ou caia quando estava em local fechado. Ele sempre tentou associar isso com a sua possível espécie, mas não conseguiu encontrar essa caracteristica em nenhuma outra nos livros que pesquisou.

Ele tranca a porta e vai direto para o banho. Teria que comer qualquer coisa que tivesse ali no seu frigobar porque perdeu o horário do jantar. O relógio na parede marcava exatas 23h00m.

_____ Que mulher incrível! ____ Ele sorri ao lembrar da monitora que lhe deu uma chance de estar no quarto antes da verificação que iniciava exatas onze horas da noite, onde os monitores das alas dos dormitórios passavam nos dormitórios identificando as portas que se encontravam trancadas por dentro, mostrando que o imperon estava ali. Ele lembra que naquela semana iria na caçada para trazer algo em forma de agradecimento para a monitora.

Após o banho, o cansaço o vence e ele acaba indo dormir sem comer.

****

Ele sai do banho, enrolando a toalha em torno da cintura. Ao passar pelo espelho para observando seus próprios olhos, amarelos, brilhantes no escuro e resolve acender a luz do banheiro. Sua imagem, nítida no espelho, revela seu rosto meigo, bonito, atraente, como deveria ser para sua espécie. Seu cabelo loiro ainda molhado, caindo sobre a testa delicadamente. Um leve delineado vermelho abaixo dos olhos, naturalmente indicando que este estava com fome e que precisava se alimentar. Ele observa seu corpo bonito, de músculos delineados, apesar de delgado, pele macia, pálida e aveludada, porém algo ali estragava tudo. Bem ali, à mostra, uma única cicatriz que descia desde acima do estômago até um pouco abaixo do seu umbigo como numa reta. Ver aquilo o incomodou, fazendo ele vestir sua camiseta.

Ele estava preocupado com o garoto que horas atras havia caido no lago. Já estava deitado em sua cama, porem os pensamentos ligados no momento exato em que seus olhos se encontraram e ele não conseguiu conter sua respiração, empurrando o garoto direto para a água. Em sua mente é como se passasse um filme daquele momento.

Naquela hora, sem pensar duas vezes, ele pulou atrás do garoto, para retirá-lo dali, mas este já havia se afogado. Ele o segura, o jogando nas costas para que sua cabeça ficasse acima da água e nada até a margem do lago, o puxando para fora e o colocando deitado ao chão. Ele faz respiração boca a boca para que este volte a respirar mas, não ocorre nada. Tenta outra vez e outra e o garoto ainda está ali, ficando cada vez mais pálido e frio, o que o deixa desesperado. No mesmo instante, Yunjin aparece junto a outro garoto.

_____ Se afasta dele, Min Ho. Agora!

_____ Eu não fiz nada! Ele... Caiu na água. Eu juro que não fiz nada. Olha, ele ta afogado. Precisamos fazer alguma coisa logo!!

Ele tenta se defender porem o olhar do angojú para ele era intenso.

_____ Eu juro que não fiz nada. Só tirei ele da água, Yunjin.

Tailer se aproxima de Han onde começa a pressionar seu peito, contando até tres e assoprando em sua boca.

_____ Vai embora. Vai ter que se explicar pro pai se te pegarem... E eu juro que mato você se fez algo com o Han.

_____ Eu não fiz nada! Eu Juro.

_____ Eu mandei voltar pra porra do seu dormitório.... Por favor! ____ O Feldy se altera, nervoso. Reparando as olheiras vermelhas no rosto pálido do outro que tremia ao sair da água fria.

_____ Não posso voltar assim. Se me pegarem eu morro, irmãozinho. Eu disse que seria uma péssima ideia me trazer aqui.

_____ Isso porque você não colabora. Que porra! Minho! Vai embora logo.

_____ Quero saber se ele vai acordar.

_____ Porque? O que fez com ele?

_____ O tirei pra fora d'água. ____ MinHo entona, bravo.

_____ Aí! vocês dois brigando não ajuda! _____ Min Ho lembra do garoto loiro que os interrompe, ainda cuidando do garoto afogado.

_____ Vai embora! Agora! _____ Yunjin grita e Min Ho, com os olhos amarelhos brilhando, o encara raivoso, mas obedece. Se deixa levar pelo vento e sai pela copa das árvores. Ele chega em seu dormitório rapidamente, sem ao menos ser notado pelos monitores.

Sle levanta da cama ao perceber que um monitor estava na porta do seu quarto fazendo a conferência e então se lembra que não a trancou.

" Droga! "

_____ Tem pirralho de gracinha hoje. Ala 5, porta 27 destrancada...

O monitor fala em seu comunicador enquanto Min Ho abre a porta. O monitor o encara, vendo - o com os olhos quase fechados e bocejando.

_____ Foi mal, esqueci de trancar. Desculpa. ____ Ele balbucia preguiçosamente com os olhos fechados, enquanto o monitor o olha nervoso.

_____ Confirmando. Ala 5. O garoto tá no quarto. _____ Ele torna a falar no seu comunicador e depois volta a olhar sério para Min Ho, que o olhava fingindo estar caindo de sono. _____ Tranca essa porta! Se fosse um demônio neste momento estaria morto. Pensa nisso, pirralho e vê se deixa essa porta trancada.

_____ Ok. ____ Ele boceja fechando a porta e a trancando, voltando para sua cama. Abrindo os olhos e desfazendo a pose de " garoto sonolento"

" Essa passou perto "
" A mãmae tava certa, ideia idiota me colocar em um colégio interno junto a todos que me querem morto"
"... Wurffa"

Ele mirava o teto enquanto tentava esquecer sua " fome" porque precisava se alimentar. Uma hora ou outra seu instinto exigiria dele ao menos uma dose de sangue ou morreria. O cheiro do sangue do garoto no bosque o sobe na lembrança, o fazendo suspirar.

Min Ho teve a sorte que nenhum da sua espécie pode ter. Um Wurffa, criado por Felds que não tiveram coragem para abatê- lo quando tiveram a chance.

A mãe havia dado a luz a uma ninhada de três, sendo uma delas a fêmea. Ela olha com despreso para os outros dois e trata de arrancar a cabeça de um nos dentes, o mastigando com raiva. Ela o devora por completo na segunda bocada. Ao fincar a garra no estomago do segundo e desce- la até abaixo de seu umbigo, na intenção de comer primeiro o seu " recheio", enquanto o bebê gritava agonizando, a Wurffa escuta um barulho se aproximando. Ela o solta em qualquer local pegando a bebe Wurffa e a colocando em um cesto improvisado por ela, feito de cipó, o colocando logo ali na beira do riacho. O macho Wurffa estaria por perto e certamente a adotaria, não precisando se preocupar em cuidar da mais forte. Ela segura com raiva o bebê aberto, que gritava enquanto ela corre na direção oposta e então um Force a segura.com um salto sobre seu pescoço, a derrubando ao chão. Rapidamente um Angojú arranca sua cabeça com sua espada de luz, abatendo a Wurffa com um só golpe. Em seguida, a Feldy os impede de terminarem o serviço de remoção do cadáver ao chão, mostrando o bebê agoniando próximo aos pés da mãe.

_____ É um garoto. E... Está machucado demais ... ____ O Angojú segura o choro.
_____ Céus! Ela o abriu! _____ O Force esbraveja com raiva. _____ Maldita!

A Feldy o pega no colo.

_____ O que está fazendo? Isso pode ser perigoso. ____ O Force repreende.

_____ É só um bebê, Chang. Só um bebê. Assim como o meu. ____ Ela acaricia seu ventre, onde era visível que a mesma esperava um bebê.

Os dois imperons se entre olham sem saber como reagir.

_____ Apenas deixe- o. Irá partir em breve. Nem ao menos respira. Está desfalendo aos poucos. Não foi culpa su....

_____ Shii... Ele vai dormir e quando acordar, estará limpinho, curado, em um berço quentinho e cheio de amor. _____ Ela termina a frase como se falasse direto para o bebê, que já não mostrava nenhum sinal de vida. Ela se senta próximo a raiz de uma árvore e o coloca com muito cuidado e bem delicadamente em seu colo, começando seu processo de cura na pobre criatura que a mesma jamais conseguia enxergar como um demônio.

Min Ho sabia sobre tudo de seu nascimento. Apesar de bebês, as memórias dos imperons ficam intacta, permitindo aos mesmos guardarem todas lembrança de tudo em sua vida em desde o nascimento, algo que Min Ho queria esquecer pois, ate mesmo da dor de ter seu abdômen rasgado pela garra de sua progenitora, ele lembrava, sempre que via aquela enorme cicatriz.

Mas ela também lhe trazia à lembrança que um dia uma Imperon de coração puro o curou e o protegeu do mundo para dar a ele a chance de viver. E ele sentia por ela tudo que jamais sentiria por ninguém e ela era seu porto seguro, sua Mãe.

Ele pensa o que ela faria se descobrisse que ele sentiu o coração arder por alguém. Um garoto que o mesmo nunca havia visto antes, aluno de Lá. Queria lhe contar e dizer que agora ele sentia seu peito arder como ela o explicou sobre o amor. Ele queria muito que ela pudesse saber que ele estava sentindo tudo o que ela lhe contava sobre o amor. Uma lágrima involuntária, isso é, sem ao menos o mesmo estar triste, corre em seu olho e este a limpa, vendo o resquício de sangue sobre a palma de sua mão, o deixando alerta.

Seus olhos começavam dar sinal de fome. Ele precisava de sangue mas, não havia nada que poderia fazer antes da caçada. Conforme ele havia combinada com seu pai, deveria aproveitar o dia de caça para saciar sua fome. Seria o suficiente para aguentar sem sangue até a próxima caçada. Não mudaria muito quanto ao ritmo que seus pais lhe davam sangue e ele aguentava duas semanas ou mais sem se alimentar após uma bolsa de sangue completa, mas sentia que algo mudou ali pois, sentia fome e seus olhos ja haviam começado à lacrimejar.

Min Ho escuta duas batidas na porta e a abre rápido, deixando Yunjin entrar a fechando atrás de si e trancando- a em seguida.

______ Eu vim o mais rápido que eu pude. Por que estava lá fora até esse horário? Em tempo de ser pego!

______ Como ele está, Yun? Ele ficou bem? Ele .... Se lembrou de mim?

Yunjin o observa preocupado.

______ Aqui. _____ Ele estende para Min Ho um copo térmico bem fechado. _____ É sangue humano. Nosso pai trouxe pra você... Caso... Ficasse assim.

Min Ho olha do copo para Yunjin.

_____ Não quero tomar sangue.

_____ Não sabe o que ta dizendo. Se não tomar, vai morrer. Eu não sou lá expert em sangue, mas nosso pai garantiu que esse é de alta qualidade. _____ YunJin deslacra o copo. ______ Aqui. Bebe. ____ Ele insiste ainda com o braço estendido, segurando o copo na altura do torax de Min Ho, enquanto este o olhava desconfiado. ______ Que foi, Minho?

______ Seu amigo, o loiro. Ele me viu e não fez nada. Você já tinha dito sobre mim pra ele? _____ Min Ho questiona calmo. Yunjin fica sem jeito se explicando rápido ao ver que o outro queria chegar em outro assunto.

______ É, ele sabe sobre você. O pai dele é o conselheiro chefe. Mas calma, ele não vai sair falando nada. Ninguém aqui sabe o que você é... Mas vão descobrir logo se não tomar esse sangue. Ainda fatam tres dias pra caçada acontecer e seus olhos tão cada vez piores. Você está com sede. Precisa beber. Seus olhos tão lacrimejando sangue. Logo vai estar mal se não tomar.

_______ E o outro? Quem é ele? O doas olhos roxos? _____ Min Ho questiona totalmente interessado.

_______ Eu poderia te dizer se ao menos bebesse um gole. _____ Ele balança levemente o copo estendido para Min Ho, como quem oferece uma bebida fina.

Min Ho pega o copo, abrindo a trava, o virando delicadamente em sua boca. Ele saboreia o quão doce era o sangue e para ele até que não estava tão ruim, mas tinha sua preferência por sangue amargo de imperom. Ele sente sua energia voltando aos poucos enquanto Yunjin percebe as olheiras vermelhas sumindo de seus olhos. Min Ho até fechava os olhos saborando o seu copo de sangue como alguém sedento ao tomar um copo de água bem fresca. Yunjin senta- se na beira aos pés da cama.

_____ Porque deixou ele te ver?____ Yunjin cruza os braços, vendo Min Ho descer o copo, mostrando seus lábios sujos de sangue, enquanto seus caninos pareciam maiores e seus olhos amarelhos estavam quase negros devido a pupila dilatada.

______ Eu senti. Aquilo que a mamãe falava, eu senti... Quando o vi sozinho no bosque. _____ Ele sorri, meigo, mostrando seus dentes sujos de sangue. Yunjin teria medo se fosse qualquer outro wurffa ali, porem aquele era seu irmão. Ele o olha com destreza e sorri travesso e os olhos semicerrados.

______ Humm.... Sei! To sabendo. Então o senhor ta sentindo seu coração acelerar pelo Han Ji?

______ O nome dele é Han Ji? ____ Min Ho questiona tornando a tomar seu copo de sangue. _____ De que família ele é? Acha que me aceitaria?

______ Calma ae! Primeiro que ele nem sabe que você existe e se tratando do Han, se chegar de uma vez ele vai sumir de perto de você porque ele é arisco e... Quanto a família... Bem... Ainda não sabemos de que espécie ele seja. A mãe dele é humana, mas ele não sabe nada sobre o pai. Mas... Sabe... É melhor você ir com calma antes de deixar ele te ver...

______ Você não acredita em mim, não é? Porque dizem que Wurffa não sente isso, não é? _____ Ele responde aflito.

______ Ou, calma. Não fica triste. Só to te pedindo pra não ir direto ao ponto dizendo pra ele o que você é. Ele vai se afastar porque fomos ensinados aqui, desde sempre, que Wurffas são demonios. Não é culpa dele. Deixa eu o preparar sobre isso primeiro. Antes disso, não aparece de jeito nenhum. Falaram que viram um demônio aqui em Lá. Se te virem vão te matar. E vê se volta pro seu quarto antes da lua nascer, da próxima vez. _____ YunJin sente que pegou pesado com Min Ho, que se senta ao chão, desmotivado. Ainda tomando em pequenos goles o seu copo de sangue. _____ Ele vai te aceitar assim que saber quem você é de verdade. Mas eu faço isso pra você, ok? Não sai pra ver ele. Porque, se ele ver seu cheiro outra vez vai saber que é você de longe.

______ Eu vou ficar aqui.

______ Desculpa Minho! Tenho que te proteger, aqui. Não posso deixar você correr riscos. _____ YunJin vai até a porta.

_______ Devia se cuidar ao invés de mim. _____ Min Ho vira o copo para conseguir a última gota de sangue ali dentro.

______ Sabe que não da, não é! Mas vai ficar tudo ok. Só espera as coisas acalmarem, por favor.

Ele se abaixa até a altura do irmão sentado ao chão, o tocando no ombro. Enquanto este o devolve o copo.

_____ Tenho que voltar. A mamãe via te ver na próxima semana, então por favor, se cuida na caçada. Acha que da pra ser bem mais discreto do que já é?

Min Ho balança a cabeça levemente afirmando um sinal positivo.

______ Não sei se o Han Ji lembra do seu cheiro. Então, haja o que houver, não vai atrás dele na caçada. Eu não poderei sair por causa da demonia que está rondando por ai, então se cuida ta?!

______ Ok. _____ Min Ho responde sem entusiasmo. YunJin o estende a mão e o ajuda a se levantar. O abraçando em seguida, deixando o mesmo, como sempre, sem reação alguma.

_____ Bem vindo à Lá, irmão. _____ YunJin sorri para o jovem wurffa, destrancando a porta e saindo em seguida. Min Ho a tranca, apenas sorrindo de cando dos lábios.


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