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-- Capítulo 22: O Vermelho que Marca o Fim --

Seja próximo das toupeiras nativas, dos corvos, da misteriosa caverna dos esqueletos, dos macacos, ou praticamente qualquer outro terreno, a batalha na Zona Neutra acabou. Para todos os lados houveram baixas e danos significativos para seus habitats. Essa não foi a primeira Onda que enfrentaram, e nem será a última. Mas, pela sobrevivência, só lhes resta lutar pelo amanhã. Apenas em uma parte da mata ainda ocorre uma batalha.

Contra a anaconda, os Perdidos ainda podem fazer algo?

Rogerinho bate com seu machado no monstro, mas é em vão, o cabo do equipamento quebra e o lado do fio é repelido para cima. O homem de Ty escorrega devido ao movimento exagerado que fez, devido a isso, acaba caindo de forma patética. Terra se espalha. O corpo da anaconda segue se comprimindo, esmagando mais ainda sua presa. Rogerinho se ergue um pouco usando seus braços, nesse instante, nas brechas formadas da compressão do corpo da criatura, um pouco de sangue começa a escorrer. Rogerinho olha para aquilo como se não acreditasse, como se não fosse realidade essa situação. O fundo parece branco enquanto ele levanta um pouco da sua mão aberta.

A respiração de Rogerinho vai ficando cada vez mais densa, sua expressão vai se moldando em tristeza. A realidade desaba com tudo sobre ele. O homem encolhe seu corpo ao mesmo tempo em que chora, suas mãos se arrastam pela terra. Babuíno e Rol Bost se aproximam em carreira, angustiados por terem presenciado aquilo, principalmente o rapaz. Mas eles sabem que ainda devem lutar, suas vidas estão em jogo aqui.

De uma perspectiva de frente para com isso, um feixe de luz amarela se aproxima em uma grande velocidade, a pedra em seu interior parte o ar em sua frente como se o fizesse borbulhar na silhueta de sua aerodinâmica. O projétil acerta a anaconda, estourando uma parte considerável de seu corpo. Sangue é jorrado junto dos pedaços da carne destruída. O monstro começa a desfazer seu aperto devido à grande dor que sente, com as aberturas de sua forma comprimida se abrindo, o estado de sua vítima vai sendo revelado. A expressão de Rogerinho estava quase se afundando em desespero até que ele leva uma pancada em sua cabeça, o que o faz cair desmaiado.

Babuíno pega o homem de Ty antes que ele caísse totalmente, com isso, ele e Rol Bost tomam distância bem rápido dali. Com os movimentos enlouquecidos da cobra, uma onda de poeira se espalha pelo solo. Apesar do estado do cadáver estar sendo ocultado, seu sangue fica espalhado por uma grande parte da extensão da criatura. A fera segue se contorcendo em dor, só que não demorou muito para ela começar a se focar em seus inimigos espalhados pelo lugar. Ao longe ela avista Sayru, que está abaixado com uma expressão tampada pelas sombras, procurando pedras para usar.

O barulho vindo dos destroços da tenda toma toda a atenção da anaconda. Bassara está se recuperando da pancada que levou. O monstro parte para cima dele, ainda sem fazer praticamente nenhum som devido a sua "habilidade" natural que cobre sua pele. Bassara rasga uma parte do couro para ganhar uma visão do exterior, ao abrir, ele é exposto a situação preocupante em que está. A anaconda abre sua grande boca, se preparando para liberar um bote sobre ele. O aldeão se enfia de novo para dentro dos restos da tenda, nesse momento, a ofensiva do monstro explode contra o solo desse lugar.

Bastante poeira vai se erguendo junto dos sons de madeira e utensílios quebrando, a anaconda balança sua cabeça duas vezes no lugar, o que espalha mais ainda dos restos da construção. O ser retoma sua postura e desfere outro bote, visando a outra parte dos destroços que não foi acertada na ofensiva de antes. Um rasgo é feito no couro, desse buraco, o aldeão se joga para fora, em seguida, o chão explode pelo ataque do monstro, repelindo madeira e poeira para todos os lados. Bassara rola de forma dolorosa algumas poucas vezes, mas, em certo momento ele se recupera. Ainda agachado ele fica encarando a anaconda.

Bassara tenta ficar de pé, porém, é inútil. Seu corpo não se move, o cansaço está no auge sobre ele, só lhe restando agora reclamar da situação com sua expressão estressada. Rol Bost e Babuíno observam tensos a cena, suas expressões também indicam a condição ruim em que estão. Rogerinho é solto para o chão.

"Realmente... Não existe mais nada que podemos fazer?" pensa Babuíno. "Só nos resta ver nossos amigos e familiares morrendo um por um?! Maldição! Maldita... floresta!" O aldeão por estar fraco ameaça desabar para o solo. Rol Bost se aproxima para tentar ajudá-lo.

Bassara segue encarando a anaconda até tomar uma decisão. Com toda a sua força restante, o aldeão fica de pé.

"Se for para morrer... Que seja ao menos de forma honrada!" considera enquanto seu rosto se contorce em raiva. Seus dentes ficam cerrados de forma bastante exposta, seu olhar determinado é quase oculto pelo seu cabelo bagunçado. A anaconda o fita de uma forma atormentadora. Vapor sai pelas bordas da boca do aldeão. — VENHA!!! — ruge, mexendo sua cabeça de forma brusca no processo. O vento carrega mais algumas folhas consigo, para o alto do céu.

A anaconda começa a se projetar para o bote. E então que aconteceu. Foi em apenas um instante, um buraco circular, não total, foi aberto em certa parte do monstro. Sangue e restos pequenos da carne circulam em volta da área atingida. Um pé pisa firme no chão, uma mão, com três pedras entre seus dedos e veias ressaltadas, vai para trás do corpo do indivíduo pelo movimento.

Sayru dispara outra rocha, um feixe de luz corta o ar até estourar outra parte da criatura. De uma perspectiva diferente, isso se repete mais uma vez. Carne é dilacerada. O monstro se balança em dor.

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No passado, durante uma época em que Sayru trabalhava na construção de um prédio, é onde se encontra o tempo deste momento. O rapaz trabalha em várias coisas distintas durante o dia, como carregar tábuas e martelar pregos em um andar mais alto da obra. Ele parecia ser bem isolado do restante daquelas pessoas, sempre mantendo um olhar frio e sem vida, bem diferente do que é nos tempos atuais, de quando foi mostrado com as crianças que acolhe até o tempo de convívio com os perdidos.

Por curiosidade, alguns anões também trabalham por aqui.

Para Sayru, todas as pessoas em sua volta têm silhuetas escuras, sem nenhuma luz. Ele vai repetindo essa rotina de trabalho por muitos dias. Em certos momentos, Sayru é ajudado com coisas simples frequentemente pela silhueta negra de um homem, seja lhe entregando ferramentas ou ajudando a carregar coisas mais pesadas. Essa pessoa parece tagarelar bastante, com um sorriso no rosto. O rapaz não dava importância para o que ele dizia.

Em uma certa tarde, Sayru trabalha em uma parte alta deste prédio. Seu equipamento é o de uma corda ligada a uma viga de madeira, essa que se move à medida que ele também se move. Em certo instante, a corda velha se partiu de vez. Sayru esboça uma expressão atordoada enquanto cai de uma altura que poderia significar sua morte. Mas isso não durou muito. Uma mão segura seu braço antes que fosse tarde. A pessoa que fez isto é a mesma que gostava de tagarelar.

O ruivo olha com curiosidade para este indivíduo ao mesmo tempo em que ele o puxa de volta para cima. Ao ser posto de novo em um local firme, o mudo vira sua cabeça para visualizar de novo seu salvador. O sol ofuscante vai tirando as sombras do corpo dessa pessoa, ou melhor, da mente de Sayru, apesar desse mesmo brilho tampar seu rosto quase todo.

— Mudinho, quase você vai dessa para uma melhor! Está tudo bem? — pergunta Tobias, sua cara está em parte revelada, ainda com a luz tampando um de seus olhos e parte da borda de seu rosto correspondente.

Essa foi a segunda vez que uma "luz" surgiu na vida de Sayru.

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Outra pisada forte é desferida sobre o solo, poeira ronda o membro, Sayru dispara mais uma pedra. Dessa vez, um dos olhos da criatura que é destruído no acerto. O poder do ruivo neste instante é algo abismante, bastante vento ronda seus movimentos e seu EXT parece mais agressivo do que nunca. Um raio percorre uma tela negra, revelando que sua passagem imaginativa na verdade era o ombro do mudo. Uma dor excruciante percorre Sayru, mas ele não dá relevância a isso. Outro disparo é feito, após o projétil rugir pelo ar, mais um buraco surge na anaconda. Em lentidão, sangue é expelido para todos os lados enquanto o réptil se debate. Na postura de pós arremesso de Sayru, sua expressão enfurecida está exposta. Uma expressão que nunca sequer poderia ser imaginada em seu semblante.

O mudo pega uma das duas pedras restantes no chão. Mais uma pisada é dada. Múltiplos raios passam pelas articulações de Sayru por ele estar projetando outro arremesso, uma dor inimaginável percorre seu ser. O EXT cintila forte de sua mão. O projétil é lançado, no momento em que é liberado, um vento foi espalhado por todo o lugar. O chão explode, boa parte da cauda da anaconda é dizimada.

O monstro começa a se mover rapidamente na direção de Sayru, finalmente seus sentidos o acharam.

O ruivo pega a última pedra no chão, a última das cinco que ele achou depois de Tobias ter sido morto. Uma pancada é desferida no solo, a pisada mais forte entre todas. O seu som soa alto. Uma quantidade absurda de raios percorre o mudo, a perspectiva vai girando à sua volta enquanto ele projeta o lançamento em lentidão e peso. Como um arremessador de beisebol, o ombro e cotovelo de Sayru giram, sua expressão se contorce com sua pele tingida de vermelho. Tendo tomado esse tom devido ao grande desgaste e estresse que sente. As írises de seus olhos somem.

"Não importa... Essa dor... Não importa." essa voz desconhecida ecoa em um fundo negro, seu tom passa uma sensação obscura, como se viesse direto de um terrível sentimento, um tão negativo que parece que engoliria qualquer um que a escutasse.

Sayru dispara. Uma explosão de vento acontece quando ele solta a pedra, o que joga o próprio com violência para trás, balança a grama e qualquer outra coisa da paisagem. Gotas de suor e sangue são repelidas para bem alto, até se juntarem com algumas folhas. O projétil corta o ar com uma força absurda, seu denso brilho amarelo repentinamente se torna vermelho, como uma chama que tem sua propriedade alterada. Ao ser atingida, a parte superior da anaconda é destroçada, formando no ar uma circunferência com o que era antes ela. A pedra seguiu viajando, e só parou após destruí algumas árvores. Depois de um curto tempo, a rocha fica fincada em um tronco soltando vapor. O estrago que fez na planta se assemelha com o de uma cratera, ficando ali, alojada em seu centro.

Os perdidos acordados estão boquiabertos com o que viram. Sayru está no chão com o tronco levantado, dessa forma, ele pôde ver o resultado de seu ataque. Nesse mesmo instante, suas articulações do braço direito emitem ilusoriamente energias elétricas densas, que fazem um barulho agoniante enquanto se espalham só até próximas do ponto de origem. Com essa dor massiva, a vitalidade de Sayru nitidamente se esvai, o fazendo desmaiar para o chão.

— SAYRU!!! — grita Rol Bost e Babuíno em momentos diferentes, eles correm em sua direção, preocupados. Ao chegarem nele, o aldeão tenta escutar seu coração.

Bassara cai de joelhos, respirando densamente com a cara para cima.

— O coração está batendo. — informa Babuíno. — Ele está dormindo... — O aldeão faz uma expressão tensa ao rasgar partes das roupas dele para checar seu braço direito. O ombro de Sayru está inchado e seu cotovelo parece quebrado. — Urg! Rapaz... você realmente exagerou. Rol Bost, o Sayru nunca mais poderá arremessar algo de novo.

Rol Bost ficou surpreso com a afirmação, mas ele podia ter chegado ao mesmo resultado facilmente só com uma observação, mesmo assim, só com a fala de Babuíno que a ficha caiu para ele. Sayru nunca mais poderia pisar de novo no solo de seu auge como atirador.

Os pés de Bassara vão se movendo, passando por corpos de toupeiras e cobras espalhados por todos os lados, em certo momento, esses pés param. A grama à frente está toda tingida de vermelho, uma folha cai no chão próximo dali.

— Você foi bem, Tobias. — diz Bassara com uma expressão desanimada. — Você não será esquecido. Nunca enquanto eu viver.

A neblina vai se dispersando, o sol volta a surgir no céu com força. Após ter feito desse dia um inferno, a 1° Onda finalmente acabou.

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Horas se passaram. Todos os perdidos estão acordados, fora Sayru, que está dormindo profundamente em uma parte mais limpa do chão, já tendo tido o devido cuidado com seus ferimentos. Uma grande camada de couro cobre o local onde os restos de Tobias se encontram, portando algumas manchas de sangue em sua superfície. Rol Bost trata com ataduras e medicinas os danos de Bassara e Rogerinho. A expressão do homem de Ty ainda é nebulosa. Vasto e Babuíno se aproximam da árvore em que a moça foi colocada.

— Ela deve ter ficado irritada por termos a colocado tão alto. — fala Babuíno.

— Apesar do absurdo de termos proposto isso, ela aceitou sem reclamar. É uma boa garota.

— Sim... Droga... Tobias vai fazer falta. Ele era um verdadeiro homem.

— Seu legado não será desperdiçado, Babuíno. Vou ter certeza de que não seja em vão tudo em que ele trabalhou aqui. — fala Vasto com um olhar profundo. O aldeão vai desamarrando uma corda, a manejando ele começa a fazer descer a cama que está a jovem. — Foi uma honra tê-lo conhecido... O... quê...?

— Qual o problema? — indaga Babuíno. Aos poucos Polaris vai se aproximando deles, uma atadura está enrolada em sua testa e um dos olhos.

— Não... Não estou escutando o seu coração!

A cama vai descendo lentamente, uma escuridão vai tomando sua parte visível dessa perspectiva baixa. O olho de Polaris se ressalta um pouco mais. Naquele móvel de repouso, Ririn atingiu o limite de sua vida, e sua chama finalmente se extinguiu.

Nesta manhã amaldiçoada e desgastante, duas vidas foram tomadas. As trevas no céu em volta da Zona Neutra se movem em uma dança tenebrosa de felicidade.

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