Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

-- Capítulo 17: A Última Chama --

Raios de sol passam entre as brechas dos galhos repletos de folhas brancas. O grupo de perdidos agora passa pelo lugar com árvores semelhantes ao Ipê-branco. Folhas caem lentamente pela falta de vento.

— Esse lugar não traz boas memórias. — fala Rol Bost.

— É, mas ainda assim, esse local é de fato bonito. — comenta Tobias. — Minha mulher iria gostar de passear por aqui.

— Não acho que alguém com sanidade iria querer passear nessa floresta. — considera Babuíno. Alguns risos se espalham pelo time. — Mais importante, você tem mulher? Os jovens de hoje são realmente rápidos.

— Bem, eu tenho 25 anos. Não acho que isso seja "cedo" para casar... Com quantos anos é normal para alguém da sua aldeia casar?

— Uns 36 anos. — responde Bassara. Como o esperado, todos fora os aldeões ficam surpresos com esse número. Bassara fica perdido com o olhar de estranheza que tomou a todos.

Horas se passaram, as árvores vão mudando, alguns traços de névoa vão surgindo no ar, mas de forma bem mais dissipada do que seria fora da zona neutra. Os aspectos das plantas se tornou sombrio, com galhos, troncos e folhas torcidas e esticadas. Esse local faz jus à sua posição próxima da névoa, uma sensação maligna vai sendo passada constantemente para os indivíduos, os deixando tensos.

— Eu já estava esquecendo a sensação nauseante que essa névoa emite. Isso sim não traz boas memórias. — fala Tobias.

Tch! Apenas vamos! Quanto mais cedo concluirmos isso, mais cedo vocês vão poder fugir com o rabo entre as pernas desse lugar! — ressalta Bassara.

O grupo segue andando por alguns minutos, eles atravessam os arbustos e galhos mais inconvenientes que esse espaço tem a oferecer. Rol Bost é quem "lidera" o grupo por estar interpretando o mapa que o anão fez, devido a isso, ele toma a frente toda vez que tem que comunicar algo, mas, por achar essa posição perigosa, após passar as informações ele logo voltava para o centro do time. Como sempre, seu grande receio de perigos fica claro por seus movimentos e expressão. Uma corrente de vento atravessa o lugar, as roupas de couro dos indivíduos balançam, as armas fazem mais barulhos por suas ações terem se tornado mais complexas por causa da vegetação. O bioma vai ficando mais escuro pela densidade da névoa. As suas maneiras, eles seguem com firmeza.

Eles finalmente chegam ao objetivo. A Caverna Negra está próxima, seu ar imponente e repudiável já causa logo de cara más impressões para os indivíduos. A entrada deste lugar é formada por rochas negras, o que causou o apelido dado pelo anão. A abertura tem um espaço próximo de 10 metros de comprimento e 5 de altura. Fora pelas medidas citadas antes, o local não é grande no externo, não é ligado em um monte nem nada do gênero, ela simplesmente tem uma quantidade de rochas robustas para fora que moldam o contorno dessa entrada inclinada. Só que o "tamanho de sua extensão para baixo", quem sabe...

-----------

Uma fogueira foi acesa, com ela, o grupo de perdidos acendem tochas usando pedaços de madeira com suas pontas preparadas para isso, tendo alguns pedaços de couro seco e um óleo natural desconhecido, provavelmente descoberto por Vasto, espalhados por essa área do material. Com a iluminação preparada, não falta mais nada para adentrarem no lugar, sendo assim, eles o fazem. Os Perdidos carregam tochas em uma e na outra suas armas. O time segue com uma expressão de seriedade na direção da gruta.

A partir da entrada do lugar, o grupo de Perdidos tem que seguir com cuidado, pois se movem por uma descida bastante inclinada. Se não fosse pelas tochas, uma escuridão massiva já teria os tomado. Onde a luz ilumina em volta, é revelado a forma aleatória de rochas, típica de cavernas do gênero. Seus aspectos tortos passam um ar mais macabro para o lugar. Só os ecos dos movimentos dos homens se espalham pelo local, tirando isso, um silêncio total tomaria o ambiente.

— Fiquem atentos. Não sabemos quando "eles" vão aparecer. — alerta Babuíno em um volume baixo, esse é o padrão que será usado por eles para qualquer fala nesta caverna. Algo combinado.

— Ressaltando, o anão mandou a gente apenas para investigar essa caverna. — diz Tobias. — Em uma situação perigosa, devemos recuar sem receio.

— Certo. — concorda Rol Bost. — Ele também disse que se desse era para nós levarmos algumas pedras firmes daqui para a base.

— Até agora nenhuma parece se encaixar no pedido. — comenta Bassara ao mesmo tempo em que desliza seu dedo sobre uma parede próxima, a marca de seu movimento fica estampada lá.

Sayru tenta dizer algo por seus sinais, entretanto, os outros não percebem por estarem bastante concentrados no caminho. O que o ruivo quis dizer não é importante e, seu tradutor, Tobias, está no outro extremo do grupo, sendo assim, o rapaz acaba desistindo de tentar novamente.

— Parando para pensar... Isso é estranho. — diz Babuíno.

— O que você está pensando, Babuíno? — indaga Rogerinho.

— É só que reparei que não tem nenhum indício de plantas aqui dentro. Mesmo com grama bem próxima da entrada, as plantas não se estendem para cá.

— Deve ser por causa das rochas, não acha?

— Não... Elas não são duras o suficiente para barrarem raízes. Não há nem sinais de vinhas por aqui.

— Realmente...

Alguns segundos passam, o grupo chega em um solo não inclinado, seria mais fácil explorar a partir daqui. Após alguns olhares em volta, as rochas revelam que existe apenas um caminho levemente mais estreito para a frente, e claro, eles prosseguem por ele. A partir dessa rota, é como se uma ilusória aura maligna, de tom roxo, vazasse para fora a partir do horizonte obscuro. O som causado pelo vento passando por ali também é frequentemente emitido.

O grupo agora caminha por algum tipo de túnel natural, bem mais moldado que o anterior. O gênero de rochas ainda é o mesmo, porém, essas são mais compactas. Com o tempo, outras cores vão surgindo nos muros, indicando novas variedades de pedras surgindo. Babuíno e Bassara parecem ser os mais habilidosos na examinação das rochas, eles passam a mão, cheiram, as vezes até lambem um pouco para tentar identificar melhor os materiais.

— Assim vocês parecem até anões. — comenta Rogerinho.

Haha! Na nossa aldeia trabalhávamos na maior parte do tempo quebrando rochas. — fala Babuíno. — Não somos especialistas, mas conhecemos uma boa quantidade de tipos delas.

— Entendo. Isso é interessante.

O avanço do time prossegue por mais minutos, em certo momento, surge uma bifurcação. Eles fazem algumas marcas no chão e paredes para não se perderem e, então, seguem por um dos caminhos. Isso aconteceu mais algumas vezes, os corredores têm formatos distintos entre si. O som de vento segue soando pela rota que escolheram, talvez tenha sido selecionada por esse motivo. Em uma sacola de couro foi colocado uma certa quantidade de pedras grandes, no geral, diferentes em coloração e textura. Bassara é o encarregado de levar consigo os materiais, ele faz isso facilmente com uma de suas mãos que vai segurando a sacola deitada em suas costas.

— Esse barulho de vento e sua direção deve indicar alguma outra entrada da caverna. — considera Rogerinho.

— Nesse caso, não deve ser uma boa ideia irmos até ela. — retruca Tobias. — Pelo o tanto que andamos, talvez o território de cima faça parte da névoa densa.

— É melhor voltarmos. — propõe Rol Bost com leve animação.

— Certo. Podemos vir aqui depois, vamos falar com o anão sobre o que conseguimos.

Rogerinho olha para o profundo negro que as tochas não iluminam, sua expressão está tensa.

— Irmão... e Rol Bost. Vocês também estão sentindo essa... mana no ar? — pergunta.

— Sim... O ar daqui parece ter um volume de mana alto. Só que diferente do que sentíamos com as máquinas, essa passa uma sensação meio nauseante.

— Penso o mesmo. — responde Rol Bost. "Mas o que são essas 'máquinas'?"

Sayru faz alguns sinais.

— Sim, mudinho. Todos os que têm ao menos uma mana basicamente treinada, portam o senso para notar esse tipo de coisa. Não se sinta mal por não perceber, afinal você é um usuário de EXT.

O grupo se vira e começa a retroceder em sua viagem, mas isso durou poucos momentos. Um ruído estranho faz os indivíduos pararem seus passos e entrarem em um estado de alerta. No profundo escuro correspondente por onde vieram, algo havia se mexido. Todos seguram suas armas com firmeza, já se preparando para uma situação ruim, aparentemente, suas especulações estão certas. Suor escorre do rosto tenso de Rol Bost para o chão. Dois brilhos leves vão surgindo no horizonte, formando dessa forma algum gênero de par de olhos. Aos poucos esse ser vai se aproximando, seus passos vão se tornando audíveis. Sons de ossos colidindo entre si soam.

Bassara toma a dianteira do grupo, já parecendo mais tomado pelo seu estresse costumeiro do que algo como medo. A criatura finalmente entra no alcance da luz das tochas, à medida que se revela, todos vão ficando assustados com sua aparência. É um monstro, ou melhor... era um. Esse esqueleto robusto tem a altura de uma toupeira macho da Zona Neutra, o que indica a possibilidade de ser os restos mortais do que realmente já foi uma. Mas o que chama a atenção do grupo não é essa semelhança, e sim como aquilo está se mexendo.

— Que droga é essa?! — indaga Rol Bost quase gritando. Na posição corresponde aos olhos do ser, uma luz vermelha cintila.

O extenso crânio da toupeira a dá um ar macabro, suas grandes garras ainda parecem afiadas mesmo com o tempo as tendo afetado. É como um demônio vindo de um pesadelo, ameaçando a sanidade de qualquer um que o visualizasse. Após se inclinar um pouco para a frente, o que chacoalhou seus braços, a criatura avança correndo contra eles em um ritmo turbulento. Seus olhos deixam um rastro de luz por onde passa. Devido ao ataque súbito, todos os indivíduos se espantam, alguns até fazem cara de desgosto enquanto recuam para trás.

Antes que a criatura pudesse se jogar contra algum deles, lanças lhe perfuram nas costelas, o que causa múltiplos barulhos pelo balançar de seus ossos. Sayru e Tobias agiram rápido. Em seguida, Bassara e Babuíno se aproximam correndo, de direções distintas, e liberam poderosas machadadas contra o ser, o devastando de vez. A ossada cai com força, se desmontando mais ainda pela sua colisão contra o solo. A parte das costelas e crânio da criatura ainda seguem inteiros, se mexem e o brilho continua aceso na posição dos olhos. Bassara pisa nesse crânio e, com mais um golpe de machado, ele o finaliza. Enquanto os pedaços de ossos são repelidos para o ar, o brilho nos olhos do ser se extinguem de vez.

— Está acabado! — fala Bassara ofegante.

Depois de alguns segundos de cautela, o grupo se aproxima melhor dos que restou do ser para uma observação. Tobias e Babuíno se abaixam e pegam alguns ossos.

— Pela textura e aparência, é um osso velho. Mas... — Babuíno aperta o material em sua mão. — Ainda sim é firme. Já vi ossos velhos, só que nenhum era tão resistente.

— Tem mana embutida neles. — esclarece Tobias.

— Mana? — pergunta Rol Bost.

— Sim... Entretanto, se me perguntarem, eu não faço idéia de como ela reside em cadáveres, ou melhor, como ela controla cadáveres.

— Isso não me cheira bem. — comenta Rogerinho.

— Em todo caso, conseguimos bons resultados aqui nessa "masmorra" hoje. É melhor sairmos. — todos concordam com o homem de Ty.

— Ei, onde está o saco com as rochas? — indaga Babuíno para Bassara.

— Eu soltei antes de atacar o monstro.

— Entendo. Veja se ele rasgou ou não, se tiver, nós damos um jeito nisso.

O aldeão vai checar a situação do saco, após algumas olhadas em suas partes, Bassara o levanta e o carrega da mesma forma que antes. Está tudo bem com o saco, mas não com eles. Barulhos de muitos ossos chacoalhando chegam até eles de bem longe daquela caverna. Uma pressão toma a todos, como se o ar vibrasse em um tom negro. Os sons chegam a partir do caminho que estavam tomando antes, se revelando dessa forma como uma rota "amaldiçoada". O grupo dispara em carreira para longe dali.

No caminho de volta, alguns esqueletos medonhos, oriundos de criaturas distintas, surgem para os atrapalhar. Com seus escudos e armas, os indivíduos os jogam para os lados, pois não querem perder tempo com combates desnecessários, ainda mais tendo presenciado "aquilo" de mais cedo. É mais do que óbvio de que se aquela quantidade de esqueletos os alcançassem, este seria o fim.

----------

Após uma escalada inconveniente pela rota da entrada da caverna, o grupo consegue sair dali. Do lado de fora, todos expõem sinais de cansaço, alguns mais do que os outros.

— Espero nunca mais entrar ali. — Rol Bost deixa escapar seu pensamento, ele se apoia com as mãos nos joelhos de cara para o chão. Suor escorre para a terra.

— Infelizmente, em algum momento, vamos voltar lá sim. — Tobias se vira e começa a caminhar para a mata, deixando suas costas expostas para o rapaz. — Aquele lugar é uma possibilidade, e contra os problemas que vamos enfrentar, não podemos a desperdiçar. Isso é uma batalha pela sobrevivência no final das contas. — o restante do time segue Tobias.

A viagem pela mata para chegar na tenda prossegue, o grupo agora passa pela parte em que residem os Ipês-Brancos. Um silêncio absoluto toma o lugar, nem seus passos emitem mais ruídos. Por que isso está acontecendo? Isso é devido uma outra presença próxima estar sugando a vitalidade do momento, como se fosse a própria morte encarnada se aproximando.

Um enorme pé animalesco afunda no solo, costas robustas e peludas formam sua armadura inabalável, suas garras afiadas e densas são como um desastre chegando. Com apenas um esbarrão de seu braço, uma árvore ameaça cair, o que chega até expor parte de suas raízes para fora.

Distante dali, uma orelha conhecida capta os pássaros gritando ao longe enquanto se afastam da área.

Ao notarem a presença do que se aproxima, todos os indivíduos se viram já sacando suas armas e tomando posturas para uma provável batalha, porém, apenas um relance de suas vistas na criatura foi o suficiente para quebrar a moral de todos.

Uma toupeira rei, por coincidência, topou com o grupo de perdidos. Sombras cobrem sua grande frente, o que a dar um aspecto mais maligno e tenebroso. É maior do que um urso, até bem mais robusto do que um. Seus olhos carregam uma escuridão profunda, um abismo que encara sem distinção todos ali, como os inimigos que são.

Os sons voltam para o ambiente no mesmo instante em que todos se viram para correr com todas suas forças. A diferença de força é óbvia pela expressão de desespero dos homens. O monstro está em pé, só que, após observar a situação, ele se deita para tomar uma postura de movimento que utilize todas as suas patas. Um estrondo massivo soou pelo seu peso ter colidido contra o solo, terra é expelida da área de contato. Em sequência, o ser dispara em carreira, com sua força colossal, a criatura parte para cima de suas novas presas. A cada choque contra o chão, um estrondo gigantesco soa. Quando Tobias nota, é tarde, atrás dele se encontra a criatura, já se levantando novamente. A sombra do monstro cobre o homem de Ty enquanto prepara o único golpe que precisaria para o estraçalhar. Com seu corpo grande, o ser impede que o sol chegue até o Perdido.

E, quando o "sol" de alguém se apaga, só lhe resta as trevas de um destino nebuloso.

Passos ligeiros fazem alguém cortar a mata em uma velocidade impressionante. Seus músculos expostos demonstram uma certa cintilação interior de tom amarelo, como era em sua juventude. Uma manga pequena e rasgada balança pelo ar. Com o pouso de uma forte pisada, Vasto chega até o local onde estão os perdidos. Enquanto range os dentes em uma expressão tensa, seu corpo emite vapor, o que deixa rastros apontados para o caminho em que veio. Sayru e Bassara que estão mais perto dele ficam desnorteados com a forte impressão de sua presença.

Com mais alguns passos poderosos e distantes, o anão chega até Tobias, que está prestes a ser morto, ele entra em sua frente, dessa forma ficando cara a cara contra a criatura. Vasto inspira forte, enrijece densamente seu braço e pisa forte com a perna mais para a frente, se preparando para dar um soco. Neste tempo, seus pensamentos fluem claramente:

"Quanta azar vocês tem, seus malditos! Dando de cara logo contra essa coisa... Queria ouvir o que descobriram lá na caverna, mas... é uma pena. Não vai dar..."

Fios de carne vão se partindo ao mesmo tempo em que um barulho correspondente soa. Um estrondo se espalha em um volume absurdo. A parte superior do monstro está arregaçada no ar, bastante sangue é jogado para trás. Da perspectiva do anão, que está com seu punho estirado no que foi a área de colisão, é como se tivesse se formado uma circunferência de restos mortais do que era antes o corpo do monstro. As partes da criatura se espalham pela grama.

"... Provavelmente vai ser dureza aguentar a Onda que tá chegando sem mim. Mas vocês já estão no caminho certo, eu os coloquei nele, então se virem." mesmo desabando de lado com um olhar sem vida, pele pálida e sangue escorrendo de sua boca, o anão esboça um sorriso simples. "Estes último dias... Até que não foram... ruins..."

O som seco de Vasto colidindo contra o solo pareceu mais notável dos que os barulhos grotescos que os restos mortais do monstro emitiram.

Com o preço de salvar seus aliados, Vasto queimou o que restava de sua vitalidade.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro