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-- Capítulo 15: Armas --

 A Zona Neutra está imersa na escuridão da noite. Próximo da fogueira, Vasto mexe em alguns papéis, pelos seus aspectos simples, aparentemente foram feitos de modo improvisado com recursos da mata.

 "Existe algo que esse cara não consiga fazer?" pensa Babuíno, ele está sentado no tronco o observando.

 Próximo do fogo está o time de Ty deitado no solo, todos estão enfaixados pelos ferimentos que levaram, existem também algumas manchas espalhados por seus corpos, indicando que também foi usado algum tipo de medicamento natural para ajudar em suas recuperações. Não tão distante dali, com uma tocha próxima, Bassara trabalha nas carnes das toupeiras em uma rocha que serve como plataforma. Próximo dele tem um balde de água e algo espumante, provavelmente sabão, o que indica que o lugar foi "limpo" anteriormente.

 Rol Bost sai da tenda, ele caminha até o tronco e senta de forma bruta nele. Os dois grupos estão desgastados devidos suas tardes perigosas, principalmente o time de Sayru. Faíscas de chamas somem no ar. Bassara desfere outro golpe de faca na carne, dessa forma, terminando de separar uma boa porção. Ele pega essa parte que está dentro de um balde grande e começa a levá-la para o pessoal na fogueira. Ao chegar lá, nota-se um certo aumento no ânimo de todos. A comida é como um prêmio pelo dia que tiveram. O anão pega alguns gravetos que estavam apoiados na tenda, em seguida os finca perto da fogueira, indicando que cada um deveria pegar o seu.

 Um silêncio profundo ronda o lugar, mas o clima agora não está exatamente ruim. Todos seguram seu gravetos acima do fogo para assar suas carnes, um olhar determinado se encontra em cada um. Vasto fecha seus olhos por um momento, neste tempo ele visualiza de forma desfocada seus antigos companheiros compartilhando de uma situação parecida. Só que essa nostalgia para ele não é algo bom, não nesse lugar. Com essa impressão, o anão abre os olhos e se foca em seus aliados atuais.

 — Não fiquem desanimados pelo dia de hoje. — Vasto quebra o silêncio. — Apesar de não faltarem tantos dias assim até a próxima onda, vai ser um tempo ótimo para seus crescimentos.

 — Mesmo que diga isso… — fala Tobias com certa insegurança. — Você nos disse que as Ondas são ataques massivos de monstros enlouquecidos pela névoa... De verdade, temos alguma chance contra eles? Veja, até mesmo um veterano de combate renomado, como você, ficou nesse estado, enquanto nós, meros civis, podemos mesmo ter alguma chance de sobrevivência?

 "O que estou fazendo…? Estou destruindo a moral do grupo… É por causa da frustração que tive nesta tarde?" o homem aperta uma de suas mãos pela raiva que sente.

 — Sim. — a resposta simples do anão faz Tobias ficar surpreso. — Porque se não tivessem, eu ia dizer isso na cara.

 Babuíno e Bassara começam a gargalhar, Sayru esboça um sorriso fechado enquanto os outros restantes parecem ficar com suas expressões mais relaxadas.

 — Haha! Todos os anões são assim? — indaga o aldeão mais velho.

 — Sim, somos todos brutos como nossos martelos. Faz parte de nossos lemas.

 — Isso é divertido! Quando sairmos daqui, visite nossa aldeia!

 — Não soa mal, passarei lá... Afinal, nesse estado, já posso concluir que estou aposentado. (...) Todos vocês, fiquem tranquilos. Com o tempo vão sentir as melhorias em nossa situação. — o anão gira sua carne para o lado que não está bem passado. "Mas para poder focarmos no treino, precisamos estocar recursos antes... Está tudo bem, a floresta também vai me ajudar a polir o talento deles."

 Depois da refeição, o anão faz uma reunião estratégica com todos, com mapas ele ensina tudo o que sabe sobre a fauna e monstros. Enquanto isso, seus pensamentos vão soando:

 "Eu deveria pedir desculpas pela sacanagem que fiz com eles hoje? Ha! Claro que não, nunca pedi desculpas para alguém, não é agora que o farei. (...) O propósito foi concluído, os mostrei no puro as dificuldades da zona neutra, as lembranças de suas frustrações ou de suas superações contra essas adversidades irão os dar uma mente mais forte. Isso que é o mais importante, pois precisarão alcançar esse estado."

 Vasto termina suas explicações, todos parecem lúcidos sobre muitas coisas.

 — Não entendo… Teria sido bem melhor se tivesse nos contado tudo isso de forma antecipada. — reclama Rogerinho.

 — E que graça teria? Apenas esqueça sobre isso, pois agora será diferente. — fala o anão.

 — A parte de sair à noite ainda me causa dúvidas. — diz Tobias.

 — Mesmo tendo vivido todo esse tempo aqui, ainda não entendi direito essas criaturas, nem pude as ver. Toda vez que eu saia quando a lua surgia, elas apagavam minhas luzes e depois avançavam contra mim com tudo. Nos primeiros dias aqui, quase morri por causa desses seres irritantes, por sorte encontrei um tipo de repelente que não os deixam vir para cá nesse horário.

 — Entendo, é melhor não sairmos durante a noite mesmo.

 Vasto se levanta e segue na direção da mesma árvore que dormiu na noite anterior.

 — Agora que estão esclarecidos, irei puxar meu ronco. — com a saída do anão, os outros indivíduos se levantam, também planejam ir dormir. Como na noite anterior, eles vão descansar ao céu livre, mas farão isso usando cobertores feitos de peles tratadas, oriundas de animais variados.

 "Uma semana deve ser o suficiente para estocar bem os recursos." considera o anão. " Será uma grande pena se algum deles cair no processo, mas se não aguentarem nem isso, então já é uma certeza que estaremos acabados." Tch! "Que piada, e pensar que algum dia eu iria depender dos outros para me manter vivo. É como você dizia mestre velhote. A vida é um comediante ruim."

 Apesar da nuvens cobrirem algumas partes da lua, sua luz brilha belamente pelas brechas.

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 No dia seguinte, os grupos foram enviados com os mesmos propósitos do dia anterior. O time Ty desta vez consegue chegar ao pequeno campo de ervas, um lugar chamativo onde cresce uma variedade distinta dessas plantas. Eles enchem um balde com as ervas, na volta para casa, os três encontram o tronco que haviam cortado e abandonado, obviamente, eles o levam também. Diferente do grande sucesso do time de Sayru, o grupo de Babuíno só conseguiu trazer água dessa vez. Bassara se recorda de terem avistados algumas toupeiras fêmeas, mas tinham dois machos às protegendo, então acabaram optando por evitar o confronto.

 Durante a noite, Vasto guia com palavras como quer que Rogerinho dividisse a madeira, apesar disso o homem de Ty ainda erra uma machadada, por causa disso, o anão se irrita e o acerta com uma voadora de duas pernas na cara. Rogerinho roda de forma desengonçada pela terra, em seguida ele levanta irritado pelo golpe que levou, devido a isso, ele dispara em carreira contra Vasto, só que antes que pudesse fazer algo, o experiente aventureiro o atinge com uma poção na cara. Rogerinho rola pelo chão com as mãos nos olhos, o conteúdo do frasco aparentemente não era perigoso, apenas muito inconveniente. Depois de algum tempo, os dois voltam a trabalhar na madeira da mesma forma que antes, apesar da clara insatisfação do homem de Ty estar estampada em seu semblante.

 A água que tinha sido obtida vai sendo derramada em um poço não muito profundo, com pedras que isolam a terra de ter contato com o líquido. Após terem derramado tudo lá, Rol Bost e Bassara tapam o local usando uma cobertura de tábuas de madeiras ligadas entre si.

 Como as missões dos grupos nesse dia só duraram algo por volta de uma manhã, Vasto os tinha ordenados a coletarem cogumelos, gravetos e coisas do gênero pela tarde. Os estoques empilhados do lado da tenda aumentaram. A janta desta noite foi uma sopa de carne com temperos da floresta.

 Outro dia surge, neste café da manhã, Polaris se uniu ao pessoal para comer do lado de fora, sua aparência ainda parece bastante desgastada e seu humor está gélido. Quando acabou sua porção, o líder dos Uivos de Lobos leva a parte de Ririn para a tenda, provavelmente para ajudar a mesma com seu consumo. Rol Bost observou isso com uma expressão deprimida.

 Depois de algum tempo, ainda pela manhã, os times saem para concluir as mesmas missões de antes. Hora depois, os dois grupos chegam de volta em sincronia, satisfeitos com seus resultados, pois ambos os lados tiveram sucesso. O pôr do sol cobre essas terras de forma exuberante. Durante a noite, o anão olha com atenção para o estoque de carne.

 No começo do terceiro dia, Polaris comeu novamente com todo mundo. Mais tarde, os dois grupos foram enviados para uma mesma missão, a de conseguir carne de toupeira. Os seis indivíduos marcharam pela floresta atrás dos animais, entretanto, apenas depois de algumas horas tiveram êxito em achar um grupo de fêmeas. Foi um massacre, o time de perdidos acabou com os oito monstros sem problemas, ao menos foi assim até agora. Três toupeiras machos chegam no lugar. Expressões nervosas tomam a todos.

 O grupo de seis chega de volta a base, acabados pelo grande tempo em que lutaram, mas trouxeram consigo a maiorias dos animais abatidos, provavelmente por motivos de peso o resto foi abandonado. Novas feridas existem pelos corpos dos Perdidos, mas nada muito grave está visível. Um sorriso se forma no rosto de Vasto, ao lado dele está uma surpresa, Polaris, que normalmente estaria na tenda nesse horário. Ele observa embasbacado o lucro deste dia.

 A noite cai, todos consomem alegres o fruto de seus trabalhos. Polaris não está entre eles, provavelmente está comendo na tenda com a Ririn e Rol Bost. Vários minutos se passaram, a refeição tinha acabado, mas aquela noite não. O anão pega algumas ferramentas enroladas por uma pele, ao revelar o conteúdo, os indivíduos ficam surpresos. O que eles olham agora são armas improvisadas, mesmo com o título "improvisadas", fica claro que são bem feitas.

 — Você não estava só vadiando esses dias?! — indaga Rogerinho.

 — Claro que não! Quem seria o idiota de fazer isso em uma situação como a nossa?! — o anão e o homem de Ty se encaram rangendo os dentes. Para evitar qualquer chance de uma briga, Tobias se põe no meio dos dois com uma expressão sem graça e os braços estendidos para cada lado, evitando dessa forma que um confronto estourasse. Babuíno e Bassara ficam rindo da situação enquanto Sayru mantém um semblante do mesmo tipo que Tobias.

 Depois de algum tempo, as armas foram entregues para seus respectivos donos. Bassara e Babuíno ganharam um machado de pedra cada, Sayru e Tobias receberam lanças enquanto Rogerinho e novamente Bassara obtiveram escudos arredondados e robustos de madeira. Todos sem falta também ganharam facas de pedras. Os equipamentos foram feitos a partir da madeira trazida pelo grupo de Ty e rochas negras desconhecidas, que provavelmente só o anão sabe bem suas propriedades. Vinhas amarelas, distintas de todas as semelhantes já presenciadas antes, foram usadas para firmar os equipamentos.

 — Sei que foi assim, só que ainda me sinto na necessidade de perguntar. Você fez isso tudo só com uma mão?! — pergunta Babuíno com inquietude.

 — Mais ou menos, Polaris me ajudou bastante.

 — Hoho! Entendo.

 — Tem algum motivo para as armas serem distintas entre nós, certo? — percebe Tobias.

 — Sim. Os que ganharam machados são os que têm um estilo mais bruto de luta. Os com lanças, um estilo mais recuado e seguro. E os com escudos, são para os que têm um estilo que pode ser mais neutro. As adagas são no caso de alguma emergência ou situação específica, para os que ganharam escudos, os entregarei depois mais outro par delas, só que com lâminas maiores.

 Todos esboçam confiança nesse momento, percebendo isso, o anão forma um sorriso em seu rosto.

 — Guardem toda essa vontade para amanhã, pois será um dia de coleta diferente, um bem mais difícil. — Sayru ao escutar isso olha comicamente de forma torta para o anão, afinal Vasto reflete maldade em seu semblante.

 E com essa periculosidade emitida pelo experiente aventureiro, a noite acaba. Uma grande lua cheia vai sendo tomada pelas nuvens.

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 No outro dia, o time de perdidos se prepara para sair. Vasto e Polaris os observam. Cintos vão sendo presos, roupas de couros robustas e distintas para cada um vão sendo equipadas, armas e outras ferramentas vão sendo posicionadas de forma correta por seus corpos. Com o brilho do sol, o grupo está pronto para sair. O cansaço do dia anterior não parece os afetar muito neste instante, suas roupas os fazem ter aspectos mais imponente, algo muito diferente da sensação que seus trapos passavam antes.

 — Nos desejem sorte. — diz Rol Bost.

 — Não morram, cambada. — fala Polaris, o que chama a atenção de todos.

 Os homens se viram e partem para o rumo desta missão, uma que seria mais perigosa do que as outras, pois dessa vez eles iriam para uma das duas sombrias grutas da Zona Neutra, a caverna negra. De dentro do escuro da gruta, vários olhos medonhos brilham.

 Por quanto tempo o sol dos perdidos continuaria reluzente?

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