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-- Capítulo 14: Madeira e Ervas? --

 Sayru, Tobias e Rogerinho caminham pela mata da zona neutra. As árvores desse lugar são mais altas que o padrão, tendo muitas vinhas que se espalham por todo o lugar. O ruivo tem em sua cintura uma sacola de couro amarrada, em seu interior existem várias pedras, o que dão um volume notável para ela. Tobias carrega consigo um cesto simples de tamanho considerável enquanto seu irmão leva um machado e mapa com o desenho da rota que leva para o objetivo.

 — Andar de novo em um local repleto de vinhas não é nada confortável. — comenta Rogerinho.

 — Sim… Isso refresca minha cabeça de como "eles" morreram. Se mover por aqui incomoda bastante. — Tobias tem sua atenção tomada pelos sinais que Sayru faz. — Valeu pela força, mas vamos parar de falar desse assunto. Temos uma missão para cumprir.

 — E que missão…

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 Uma lembrança é tocada. Vasto conversa com o time de Ty.

 — ...os outros vão pegar comida e água, sendo assim, quero que vocês me tragam madeira e uma boa quantidade de gravetos. Se conseguirem chegar até o final do trajeto que desenhei, quero que peguem as ervas que residem lá.

 — No caso, a madeira a gente pode cortar das árvores daqui? Ou tem que ser de outro lugar? — pergunta Rogerinho.

 — As daqui não são boas para o que pretendo, então quero cortem de um tipo de árvore específico. Relaxem, vocês vão encontrar elas durante a viagem.

 — Tudo bem, porém, o que você quis dizer com "se conseguirem chegar até o final do trajeto…"? — indaga Tobias.

 — Hahahaha! Não teria graça se eu falasse. — um sorriso malicioso se forma no rosto de Vasto, todos ali ficam incomodados com essa visão.

 — C-Certo, vamos indo. O que você pretende fazer durante esta tarde?

 — Sei lá, acho que vou "apagar" em algum canto aí.

 Com essas palavras preguiçosas, os três ficam claramente mais incomodados do que antes, isso fica exposto em seus rostos. O anão se deita de lado no chão, em uma postura bem relaxada, deixando suas costas de frente para o time. Uma veia se ressalta na testa de Rogerinho, sua fúria transborda.

 — Seu…! — o baixo homem ameaça avançar contra Vasto, mas é contido por Sayru e Tobias.

 — Vamos indo então! Obrigado pelos equipamentos! — diz Tobias.

 — Não tem de quê.

 E assim os dois arrastam Rogerinho para o caminho em que devem seguir.

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 O grupo nota um tipo de árvore diferente no horizonte, seu tronco é avermelhado e não tem vinhas a cobrindo, suas folhas têm um tom amarelo.

 — Apesar dele não ter explicado, deve ser essa a madeira que ele quer. — fala Tobias.

 — Sim, mas isso ainda é irritante! Quando eu voltar vou dar umas boas porradas nele!

 — Certo, certo. Vamos cortar logo esse troço. Irmão, você pode ser o primeiro a dar as machadadas? Se cansar, podemos ir trocando.

 — Fala sério! O tronco dessa árvore não é muito largo, então pode deixar tudo comigo. Vou terminar em um instante.

 Com essa firmeza, Rogerinho balança o machado para trás e em seguida acerta o tronco junto de um grito. A lâmina se aprofunda na madeira com eficiência, mas antes que o mesmo pudesse se gabar disso, a partir dos galhos, algumas serpentes caem em cima dele.

 — Mas qu- — antes que Rogerinho pudesse xingar algo sobre o evento repentino, os animais subitamente agem sobre seu corpo, fincando suas presas em sua carne e se enrolando por suas juntas. O homem vocifera de dor ao mesmo tempo em que tenta se libertar. Mas é em vão. Elas não vão o soltar.

 As serpentes não são tão grandes, mas tem embutido muita força em suas ações, praticamente em um nível anormal. Suas aparências são semelhantes ao de Jararacas Peçonhentas. Rogerinho cai no chão devido à forte contenção dos seres, Tobias e Sayru, mesmo estando atordoados, se movem rápido para o ajudar. O aperto das criaturas aumenta com brutalidade, uma delas está enrolada pelo pescoço do homem, o fazendo ficar vermelho pela falta de ar. O indivíduo está próximo de uma asfixia completa. O ruivo e Tobias procuram tirar as serpentes as puxando com base em pura força, entretanto, isso é inútil. 

 Rogerinho segue tendo um péssimo momento.

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 Uma lembrança é tocada para Sayru. O rapaz está agora sentado em uma sala, pelo seu aspecto cansado, é provável que seja em um momento depois de seu trabalho como cobaia neste dia. Logo ali perto, em uma parede, se encontra o homem encapuzado.

 — ...Usar EXT é bem complicado, mas depois que o dominar, vai conseguir o manusear de forma "limpa", diferente do que seria com as estáveis auras de mana. — o homem aproxima suas mãos, nesse espaço, ele cria uma densa carga elétrica de tom azul e amarelo. A luz o ilumina em um ritmo torto de intensidade. — Volte a tentar. Se você quiser continuar trabalhando aqui, vai precisar dominar todo o básico. Vamos acabar isso hoje ainda.

 Sayru inspira e expira profundamente. Ele se levanta determinado, seu suor cai para o chão. O rapaz aproxima suas mãos e se concentra.

 Antes da memória terminar de se desfazer, a voz do encapuzado volta a tocar na cabeça do mudo:

 — Um dos motivos para ser tão importante você dominar esse poder, é por causa de sua perigosidade. EXT é forte, se você não tomar cuidado, vai acabar ferindo sua família e amigos… Assim como eu fiz.

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 Sayru agora está agachado com bastante nervosismo espetando sua alma, ele ainda tenta tirar as cobras de seu amigo apenas usando a força física, mas não tem sucesso nisso mesmo com Tobias o ajudando. O ruivo respira fundo e decide tentar algo diferente. Estática aparece algumas vezes no contorno de seus membros. Sayru decidiu arriscar em usar seu EXT. Ele coloca suas duas mãos abertas bem próximas das cobras, após alguns segundos, uma energia começa a se concentrar ali. O rapaz mantém seus olhos fechados no processo. Durou apenas um instante. Devido ao ataque, os corpos dos animais explodem e se espalham pelo ar em um estado líquido. Não lembram mais de forma alguma o que eram antes, pois o EXT os havia dizimado.

 O sangue dos seres mancha as vinhas. O mudo e Tobias não perdem tempo em checar a situação de seu companheiro. Rogerinho tosse algumas vezes enquanto pega no seu pescoço, ele estende a palma aberta para os dois, indicando que não quer ou não precisa de tanta ajuda.

 — Se foca em recuperar o fôlego! — recomenda Tobias.

 — R-Relaxa… o aperto de-delas não foi tão absurdo… Mais importante… vene-no… veneno-sas...?

 — "Se elas são venenosas?!" Mudinho, você se lembra de como eram suas cabeças? — Sayru se comunica por seus sinais. — Ufa! Fique tranquilo, irmão. Elas não eram venenosas.

 — Co-como tem tanta… certeza?

 — Pelo jeito das ventas delas. Eu também reparei como eram, mas perguntei para o mudinho para confirmar. Elas não tinham um orifício entre o nariz e olhos, que é algo que praticamente todas as cobras venenosas têm.

 — Que b-bom...

 Depois de alguns minutos, Rogerinho melhorou, apesar disso, ele fica sentado apoiando suas costas em um tronco, ainda com sinais de forte cansaço. Sayru desfere golpes de machados na árvore, o que causa sons altos pelo lugar.

 — Tem certeza de que não quer voltar? Não é impossível de que aquelas cobras realmente sejam do tipo que tem veneno, se for o caso, o anão deve saber como lidar com isso. — propõe Tobias.

 — Não… Já me sinto melhor. As mordidas delas também não fizeram estrago, são só ferimentos superficiais. Vou com vocês até o final. — ao ouvir isso, Tobias esboça um sorriso fechado, que se estende só por um canto de sua boca.

  — Durão como sempre, em? Tudo bem, não se arrependa depois

 Após uma forte pancada do machado, a árvore despenca para o solo.

 — Deixa que eu corto a parte que liga até os galhos. — fala Tobias. Ele vai se aproximando de Sayru com a mão levantada para pegar o machado.

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 Algum tempo se passou. O time de Ty decidiu deixar o tronco em algum lugar do caminho de retorno, já que seu peso e tamanho iria atrapalhar suas viagens até o objetivo. Com o passar dos minutos, as vinhas vão sumindo e uma grama, com um padrão de altura de cinquenta centímetros, vai tomando todo o solo.

 — Droga… Espero que não tenham cobras escondidas nesse mato. — diz Rogerinho, com receio.

 — Sim, seria bem inconveniente de lidar com elas aqui.

 Uma nuvem passa pelo sol nesse momento, o que escurece o lugar. Repentinamente algo se move pelos galhos, os três reagem rápido sobre isso, logo eles tomam uma formação triangular, dessa forma mantendo segura, as costas de cada um enquanto olham concentrados para os lados.

 Um vulto avança contra Tobias, essa mancha preta corta rápido a distância entre os dois. Após um barulho de algo atravessando a terra, sangue flutua no ar. Sayru olha assustado para o resultado do que tinha acontecido. Um pássaro está cravado em "pé" a partir de onde seu bico se fincou no solo, seu corpo está com uma postura que aparenta melhorar sua aerodinâmica, como se ele tivesse se atirado como um projétil. Tobias teve seu braço direito cortado pelo ataque, mas não é um ferimento grave.

 "O que foi isso?! Um ataque?! (...) Droga! Meu braço…" Tobias segura seu ferimento com o membro oposto, obviamente ele sente mais dor com o toque, só que boa parte do sangue que vaza é contido desse jeito. "O machucado tem o tamanho da minha palma, mas não foi profundo… aquela coisa no chão... é um pássaro?"

 Esse ser, que se assemelha a um corvo, dá uma leve mexida em seu corpo. O machado corta rápido o ar a partir de um trajeto de cima para baixo, formando no total uma espécie de meio círculo. Neste momento, Rogerinho está atacando o animal, mas, o fio de sua arma só encontra o chão. Com um balanço brusco, o pássaro desvia perfeitamente da ofensiva, estando agora batendo as asas para se manter distante do grupo. 

 A criatura encara o trio, a batalha ainda não acabou. O corvo começa a gritar, seus barulhos altos são perturbadores, fazendo com que os três cubram seus ouvidos para proteger seus tímpanos. O sangue do ferimento de Tobias volta a escorrer.

 Com o tempo vão surgindo, do céu e galhos, outros corvos da mesma espécie. Uma barulheira se instala no lugar. O time de Ty fica tenso com a cena, Rogerinho segura firme o machado com as duas mãos, Sayru pega devagar algumas pedras de sua sacola e, para Tobias, só o resta voltar a segurar seu machucado. Em sincronia, os pássaros sobem um pouco, depois batem com força suas asas, se disparando como flechas nas direções dos três. Penas se espalham para o ar, os animais se fincam no solo ao mesmo tempo em que os sons de dor dos homens se espalham pelos cortes feitos em seus corpos.

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 Vasto, que está sentado próximo da tenda, costura algo. Suas orelhas parecem captar alguma coisa.

 "Pelo sons altos desses corvos, isso deve significar que eles estão próximos das ervas. Que azarados, lidar com esses travesseiros ambulantes é irritante."

 O anão segue trabalhando.

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 Tobias caminha para trás até tropeçar e cair estirado. Seu corpo, assim como os de seus aliados, estão todos repletos de cortes. Penas seguem caindo pelo lugar. Rogerinho balança o machado, ainda tentando acertar alguma ave, mas, é em vão, toda vez que a lâmina quase as corta, com um movimento rápido, as criaturas conseguem desviar facilmente.

 Sayru pula de um lado para o outro, tentado desviar das estocadas dos corvos, tendo sucesso apenas às vezes nisso. Após sofrer um novo corte, ele cerra os dentes em dor. Com as pedras que tem, ele vai tentando acertar os pássaros que ficam presos no chão, entretanto, eles seguem se esquivando dos projéteis sem problemas com uma destreza repentina. Novas estocadas são desferidas contra o rapaz, apesar disso, ele segue pulando, mesmo que tudo ao seu arredor pareça branco, como uma ilusão feita por sua mente.

 Sayru se recorda de um momento, ele agora caminha por um dos corredores da Mansão de Tecnologia. logo a sua frente anda o encapuzado, mantendo uma distância de dois metros entre os dois.

 — ...Sayru, como eu disse antes, o EXT é uma força que se for comparada com a mana em um valor igual de quantidade, a mesma vai se demonstrar ter mais energia latente do que ela. Porém, nem tudo são flores. Assim como o IN, o EXT tem uma fraqueza muito grande. Essas potências são bastante limitadas, se não forem administradas corretamente pelo usuário, seus estoques podem sumir em um instante.

 Alguns cientistas passam ao lado dos dois, vindos da direção contrária.

— Só que existe algo que nós, usuários de EXT, podemos fazer para economizarmos forças em nossas emissões e, ainda assim, obter um nível de poder até maior do que seria por um disparo puro...

 Voltando ao presente, Sayru salta de novo para trás, ainda no ar, ele estende um de seus braços para bem atrás de sua cabeça. Em sua mão está uma pedra que vai sendo energizada pela sua estática. Sua expressão está focada, quando ele toca com uma perna no chão, ele faz um disparo. O ambiente branco volta ao normal com o vôo do projétil, a rocha se move em uma velocidade absurda, deixando um rastro elétrico por seu trajeto.

 — ...Funda suas forças com projéteis, Sayru. Arremesse com sabedoria, pois é assim que os usuários de EXT lutam. — as últimas palavras do encapuzado ecoam na sua mente.

 Um pássaro é acertado pelo material sem poder reagir, sua carne é dilacerada, mesmo com isso a pedra não teve uma redução de força. Ao acertar um tronco, a energia se acumula na área de colisão, o que faz com que o mesmo projétil seja disparado contra outro corvo, que também é destruído pelo impacto. A luz amarela, que representa o caminho que a rocha fez, forma um V enquanto os restos mortais das criaturas se espalham no ar.

 O ruivo segue pulando e jogando outras rochas, pelas suas velocidade e rebotes, os animais não tem reação sobre aquilo. Aos poucos as criaturas vão sendo abatidas. Sayru ainda vai levando outras feridas, mas já era tarde para os corvos. Com mais um último disparo, a batalha acaba. Gotas de sangue oriundas do rapaz caem para o chão. O mudo se apoia em seus joelhos enquanto respira fundo. Ele está devastado, assim como os outros também estão. Tobias segue caído no solo, tentando se recuperar e, Rogerinho, se aproxima de Sayru.

 — Isso foi impressionante! Se não fosse por você, todos nós estaríamos mor- — o baixo homem é interrompido pelo barulho de outros corvos se aproximando desse lugar. Tobias, ao escutar isso, se levanta rápido e sai correndo. Logo os outros dois fazem o mesmo.

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 Com o tempo, os três conseguem voltar para o acampamento, ao chegarem lá, o anão já os espera em pé próximo da borda da mata em que passaram para retornar. Vasto ao olhar para a situação deles, tem uma reação inesperada.

 — Hum!? Cadê o recursos que pedi?! — veias ressaltam na cabeça do anão, sua expressão demonstra irritação. — Voltam parecendo uns mortos e, sem trazer nada?!

 — O quê…? Mas era isso ou nossas vi- 

 — Cale a boca! — vocifera Vasto, o que interrompeu Tobias.

 O anão aponta para eles, seus cabelos chacoalham no processo.

 — Vocês foram um absoluto fracasso!

 Todos os três membros do time Ty parecem ficar brancos nesse momento, em pura estranheza e desânimo sobre a reação do anão com seus retornos. E com essa imagem digna de uma pintura, a primeira missão deles acaba. Uma completa falha.

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