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-- Capítulo 11: Zona Neutra --

 Pupilas se abrem de forma repentina, Vasto desperta encoberto por grama. Sua situação física está ruim, as feridas deixadas pelas raposas haviam sujado boa parte de sua roupa. Ele se levanta, apesar de o fazer com bastante dificuldade.

 "Maldição… Estou mesmo na merda." pensa o anão enquanto se joga pra frente. Seus olhos não carregam vida. "Esse é o limite desse corpo? (...) Já lutei muito contra essa floresta… Talvez chegou o momento de só aceitar minha…" o anão cai de frente para o chão. Uma corrente de vento passa pelo lugar, balançando a grama devagar. "... morte."

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 Uma memória começa a passar na mente do anão: Em um ambiente fechado ocorre uma grande festa, pessoas batem palmas fervorosas enquanto a música se espalha pelo lugar. Por um palco que tem por ali, uma elfa loira, de beleza estonteante, dança para todos. Seus passos são rápidos e ágeis, o que a faz conseguir muitos gritos a cada movimento excepcional que produz. Seus longos cabelos lisos balançam a cada ato. Esta era a arqueira do time de Vasto, Alfaiath.

 Em algum outro lugar dessa taverna enorme está o anão, do seu lado se encontra o alquimista do time. Eles bebem cerveja com grandes copos em suas frentes, os dois parecem bêbados, alguns outros próximos deles também se alcoolizam sem pestanejar. A aparência do anão indica que não fazem muitos anos da época em que aconteceu essa festa. Vasto observa profundamente o que acontece nesse lugar.

 Passando de forma bruta pela multidão em pé, um homem de cabelos laranjas segue em direção a mesa do anão. Pelo motivo de nesta perspectiva só é possível enxergar suas costas, só dá para notar as bordas de uma máscara branca equipada em seu rosto. Ao se aproximar o suficiente, ele consegue a atenção de Vasto, que não fica surpreso ao olhar para essa pessoa. O homem desconhecido levanta seu braço e subitamente bate sua mão na mesa. A imagem escurece junto do altíssimo barulho dessa pancada.

 — Vamos resolver isso pela última vez! 

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 A luz do sol, que consegue passar pelas nuvens negras, cobrem Vasto, que ainda está caído no solo com apenas parte de seu rosto virado para visualizar o céu. Aos poucos ele se força a se erguer.

 "Eu não tenho paz mesmo… Não sou mais jovem pra ficar puxando tanta energia do além, seus idiotas..."

 Minutos se exaurem. O anão pega uma sacola que tinha deixado na grama ao lado de uma árvore, lá de dentro ele pega algumas ervas e, sem hesitar, as coloca na boca e mastiga. O indivíduo se senta apoiando suas costas no tronco e, depois de uma boa expirada, ele finalmente parece relaxar. Não seria hoje que a morte o ceifaria.

 "Esses danos internos são um problema, meu tempo de vida diminui a cada nova ferida que recebo. Nesse ritmo, os monstros nem vão precisar mais me atacarem pra algum dia me acharem morto. (...) Preciso sair logo dessa floresta."

 Sua visão escurece. Apesar de ter se "tratado", seu corpo ainda necessita de descanso, mas, ele sabe que isso não pode durar muito, pois os perigos dessa mata amaldiçoada nunca o deixarão verdadeiramente em paz.

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 Dias se passam, a névoa que cobre a flora parece mais espessa como nunca. Uma forte pisada é desferida sobre a terra. Vasto corre com pressa pela floresta, logo em seguida, surge, pelo mesmo trajeto em que ele passou, criaturas quadrúpedes em uma igual carreira frenética. Os olhos dos seres brilham em cores diferentes, o que deixa rastros tortos das luzes pelas suas movimentações.

 "Eles não param de aparecer! Já lidei com muitos deles… Mesmo assim, nunca acabam!"

 A condição do anão não é nada boa. As novas feridas em seu corpo liberam gotas de sangue que vão ficando para trás. Seu fôlego também não parece longe do limite.

 "Eu preciso achar um lugar pra me esconder! Depois de me recuperar eu-" o pensamento de Vasto é interrompido pela sua súbita queda. Ele desabou ao tropeçar em umas das várias vinhas pelo solo.

 Os monstros chegam rápido até o anão e, para ele, não existe tempo o suficiente para levantar, afinal esse é o tempo que falta para os seres quadrúpedes o alcançarem e estraçalhassem seu corpo. Mesmo assim ele não fica parado, talvez por reflexo, o anão vai se arrastando de costas para o chão. Subitamente sua mão restante afunda após quebrar algumas vinhas, revelando um túnel formado por terras e raízes ali. Não existe tempo para pensar, depois da surpresa, ele se joga lá dentro. As criaturas se chocam violentamente contra esse lugar, mas nenhuma consegue entrar.

 O corpo de Vasto desliza pela terra do buraco, o que cria uma forte poeira durante seu trajeto. Sua viagem demorou, esse é um túnel estranhamente grande, não parece natural. O anão finalmente chega ao fim do caminho, uma explosão de poeira é criada pela sua repentina saída do buraco junto do barulho da sua colisão contra o solo. Depois de tossir no meio dessa nuvem, o anão volta a correr.

 "Toma essa seus bichos de pelúcia desgraçados! Minha sorte está além de suas compreensões!" Ha!- — algumas tosses cortam o que iria ser sua gargalhada.

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 Horas se passam. A corrida do anão vai enfraquecendo, sua visão está toda branca para com o horizonte, ele só consegue enxergar o que está bem próximo dele. Seus olhos estão sem vida, sua expressão nunca pareceu tão cansada antes.

 "Porcaria… Nunca caí tanto em um só ano… Assim minha fama de 'O Inabalável anão, Vasto Krol', não vai fazer mais sentido. Ah… droga… Essa sensação é péssima."

 A respiração do indivíduo vai ficando mais relaxada, partículas negras se movem lentamente pelo ambiente totalmente branco em sua volta.

 "Meus companheiros… Ainda lembro muito bem dos sons ricos daquela festa, foi definitivamente a melhor de nossas… vidas…"

 O anão apaga ali mesmo, ainda remoendo suas melhores memórias, só que logo ele teria que acordar, pois ele sabe melhor do que ninguém que sua missão ainda tem que ser concluída.

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 Meses se passaram. Folhas claras são carregadas pelo vento, repentinamente um vulto de silhueta humanoide sai pelos galhos de uma árvore para outra. A névoa não existe aqui, o céu correspondente ao desta área não tem nuvens negras, só que, em um horizonte não muito distante, é possível às visualizar. No pouso, esta silhueta se revela ser Vasto, segurando consigo uma fruta do tamanho de uma melancia em seu braço. Seu cabelo um pouco espetado cresceu e agora está longo, devido a isso, ele o mantém atualmente todo jogado para trás, sua barba também aumentou em um tamanho considerável, menos nas bordas de seu queixo até as orelhas. Sua roupas agora são a de um macacão azul com uma camisa clara por baixo, é provável que todas foram feitas a mão com couro, ou melhor, pela sua única mão. De onde ele pulou surgem macacos peculiares, de 1,30m, irritados pelo alimento roubado. O anão mostra a língua pra eles e em seguida vai embora dali.

 Depois de algum tempo, ele chega onde deseja enquanto come o fruto conquistado. Um pequeno morro é o lugar em que se encontra sua base, que é uma barraca improvisada com materiais recorrentes do lugar. Ele entra na sua casa e se joga contra um cama feita de grama, lá ele termina de comer.

 "Isso é irritante. Atualmente tenho que evitar até macacos pulguentos. Eu estou na merda, uma bem maldita, só que ainda melhor de como eu estava antes. Eu acho."

 O anão sai de seu barraco, após caminhar por um tempo ele sobe em uma árvore, com certa dificuldade por ter apenas um braço e por seu corpo ter se tornado desgastado.

 "A última 'Onda' a 8 dias atrás foi a pior que já lidei. Nunca estive tão perto da morte como nela, porém, de alguma forma, ainda consegui me tratar. Mas minha saúde se tornou moribunda, não vou aguentar outra dessas. Isso é fato e já aceitei. (...) Só que se não fosse por esse lugar, eu já estaria morto bem antes, então creio que não posso reclamar."

 Vasto alcança o topo da árvore, de lá ele tem uma boa vista do lugar. De uma perspectiva bem alta, aquela parte da floresta se molda em um formato circular, de prováveis 5km de seu centro até o limite de seus pontos cardinais. O sol alcança sua terra normalmente, mas em todo área fora dela a floresta segue "normal", com seu clássico ambiente tenebroso. Nesse tempo de vida que teve aqui, o anão havia aprendido tudo isso.

 "Isso é peculiar, não entendo o motivo dessas terras serem tão diferentes do restante da mata, mas que bom pra mim estar nessa 'Zona Neutra'."

 Por esse ambiente, nomeado como Zona Neutra, se distribuem espécies variadas, como os macacos de antes, toupeiras grandes, pássaros negros e outros tipos de criaturas. Uma vasta quantidade de plantas também são um chamativo especial desse ambiente, todas vivem em espaços diferentes desse lugar, o que forma pequenos biomas.

 "Revisando… Pelo norte não muito longe existe um pequeno lago com água potável, pelo noroeste e sul existem cavernas suspeitas que ainda não adentrei por causa dos monstros que as rondam e, no leste, tem um campo de erva perto da divisa com a névoa, mas não é nada seguro ir lá. Há outros lugares que eu deveria ter memorizado, entretanto, esses são os essenciais que podem ser úteis."

 O anão desce da árvore e começa a caminhar em alguma direção aleatória. Na rota que tomou, ele pega um graveto que estava jogado pela grama coberta de folhas, e em seguida o usa para cutucar o chão em sua frente, em resposta, repentinamente aquele lugar desaba. Uma armadilha é ativada. Ao se aproximar, o anão olha para seu interior, no fundo da queda estão várias estacas pontiagudas, algumas têm até marcas de sangue de suas prováveis vítimas anteriores.

 "Parece estar funcionando bem ainda, depois a conserto."

 Vasto vai para outro lugar, agora para um espaço mais isolado. Lá ele joga uma pedra sobre alguma parte do chão, em resposta um laço de corda se fecha no mesmo momento sobre a rocha, com isso, o objeto fica pendurado próximo de um tronco. Mas isso não foi tudo, um barulho de manivela rodando soa, com isso algumas estacas e pedras caem em cima do "capturado", o dizimando.

 E assim como nessa última, o anão viaja checando várias armadilhas espalhadas pela Zona Neutra, na maioria dos casos, sem as precisar ativar.

 "Parece que essas 'crianças' não vão me deixar na mão na hora 'H'." Hehehe " Eu aceitei que não tenho mais condições físicas de lutar, mas isso não significa que eu vou aceitar minha morte sem fazer nada. Essas belezuras são minha carta na manga contra a próxima Onda."

 A noite chega, Vasto se move devagar ao ouvir barulhos animalescos. Ao olhar por cima de um arbusto, ao longe, ele enxerga uma grande toupeira de 2 metros acompanhada de várias outras menores, essas que beiram 60 cm para algo próximo de 1 metro. As sombras não permitem uma definição melhor de suas aparências. Com o tempo elas se vão dali, o deixando livre para seguir seu rumo.

 Ao se aproximar de sua tenda, que está visível na faixa de 100 metros, o anão checa algumas árvores em volta, elas têm estranhas folhas e outras coisas grudadas em seus troncos, formando assim uma barreira circular de repelente contra os monstros desse ambiente.

 "Tudo certo aqui também. Os monstros desse lugar não são grande coisa, apesar disso, seria morte certa se me atacassem a noite e, mesmo se não o fizessem, ainda seria inconveniente ter esses bichos mexendo nas minhas coisas. Mesmo que o repelente seja inútil contra as Ondas, é conveniente ter descoberto essa receita. Ah, apesar de que a descobrir com base nos conceitos que o Rertz me ensinou com sua alquimia... Droga, não tenho muito crédito em nada caseiro que faço."

 Finalmente o anão chega em sua residência. Ele acende uma fogueira do lado de fora, em seguida ele pega um pedaço de carne que estava enrolado em folhas, com algum tipo de pó na superfície que provavelmente foi usado para o conservar. Com alguns gravetos o anão começa a preparar um churrasco, ele o observa sentado em um tronco que está estirado próximo.

 Agora está de dia. Depois de despertar de sua cama de grama, o anão vai subir em uma árvore. Pela forma que o faz, isso parece algo habitual para ele.

 "A névoa em volta parece estranha hoje, meio abalada deveria dizer. Mas não é assim que ela fica quando está prestes a liberar uma Onda, na verdade, faz pouco tempo que teve uma, em todos esses meses nunca aconteceram Ondas com datas próximas. (...) Acho que mesmo que seja perigoso me aproximar, eu devo checar isso de perto."

 O anão volta para sua tenda, lá ele equipa dois cintos em sua cintura, ambos portam caixas com algum gênero de item dentro.

 "Certo, se eu morrer nisso serei considerado um eterno idiota. Não morra de forma alguma, Vasto."

 Com esse pensamento, o indivíduo se vai dali. As árvores agora tem folhas brancas, semelhantes ao ipê-branco, o anão segue com passos sorrateiros nesse lugar, porém, é em vão, ainda assim ele foi notado. Vasto escuta o barulho de um projétil vindo em sua direção, em resposta, ele abaixa, com isso o evitando completamente. A pedra afunda um pouco na terra pela força do lançamento. O som de outras rochas sendo jogadas é emitido novamente para seus bons ouvidos, o anão pula nos arbustos para desviar de todas, sumindo dessa forma pelas folhas.

 Os culpados pelos disparos se revelam, são alguns macacos furiosos, talvez suas raivas sejam nutridas por já conhecerem Vasto de eventos anteriores. As criaturas vão pulando agilmente de galho em galho para chegar até o lugar correspondente ao que o baixo homem sumiu, no total eles se totalizam em cinco. Um dos primatas pula direto nos arbustos, em seguida um barulho de líquido sendo derramado soa, uma alta barulheira começa a ser emitida pelo animal que entrou lá. A forma que os arbustos balançam indica seus movimentos desesperados.

 Tendo presenciado essa situação, os outros macacos ficam tensos, apesar disso, um deles acaba decidindo lascar uma pedra que carregava consigo. Com a pancada do projétil, sangue esguicha nas folhas, com isso, a barulheira acaba. Em sequência os animais vão checar os arbustos, um profundo silêncio toma o lugar, quando se aproximam o suficiente, ele surge. Vasto sai dos arbustos balançando seu braço, entre seus dedos estão três frascos feitos de barro, com o movimento, os líquidos em seus interiores são jogados para fora e consequentemente acertam as criaturas. Três cores se misturaram no ar.

 "Não é porque não posso mais lutar que vou sair perdendo uma briga! Seus pulguentos!" HA HA HA!!

 Os macacos gritam eufóricos pela grande dor que sentem, eles tentam amenizar segurando suas caras, só que parece ser inútil. Vapor é expelido de seus rostos, seus pelos caem e suas peles parecem arder. Vasto aproveita isso para se aproximar, sem perder a oportunidade, ele acerta um soco nas costelas do animal mais próximo. O som de ossos quebrando soa, o animal é jogado ao chão com isso. Mas o anão não parece ter saído ileso neste ato simples, seu corpo balança do nada, ameaçando cair.

 "É… Não dá mais pra descer a porrada. Senti meus órgãos revirando pelo uso do IN."

 O anão foge dali, ainda indo na direção de seu objetivo. Entretanto, em certo ponto de sua viagem, ele para. Seus ouvidos escutam algo. Ao se concentrar, ele percebe que é o som de dois grupos desconhecidos correndo com bastante vigor.

 "Esse som… Quanto tempo que não escuto isso! Devem ser pessoas! Nenhuma criatura daqui se move fazendo esses barulhos."

 Vasto dispara em outra direção.

 "Pelos seus caminhos, logo eles vão se encontrar em um lugar. E eu sei onde vai ser."

 Depois de algum tempo, o anão chega nesse "lugar", lá ele escala uma árvore e espera em um dos galhos. Não demorou muito, o grupo de aventureiros e das cobaias surgem ali. Ao ver eles, um sorriso largo se forma pela sua cara.

 "Ei, floresta maldita… Isso é fatal… para você. Vai se arrepender por me dar companheiros!" pensa Vasto enquanto uma forte inspiração passa por seu corpo. 

 O palco de uma guerra pela sobrevivência está se montando.

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