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-- Capítulo 10: IN --

 Um facão é movido bruscamente a partir de cima para fatiar um pedaço de carne. Os vários estabelecimentos desta feira popular agem rápido devido ao grande número de clientes. Estamos agora em Ycica, a capital de Zastro, um dos reinos que faz divisa com Thycal, é nessa fronteira entre os dois que se localiza a indesejável Floresta Esquecida. Ycica é conhecida por ser uma cidade que valoriza bastante o comércio, sendo provavelmente o lugar com mais riquezas de todo o continente.

 No meio de uma rua movimentada está o jovem Vasto Krol, o anão, olhando em volta à procura de algo. Ele parece ter atualmente uma idade por volta de 16 anos, usa roupas simples e carrega consigo uma espaçosa mochila e uma espada robusta que está firmada nas suas costas por cintos. Por causa das muitas pessoas em volta e sua baixa estatura, Vasto acaba tendo o alcance de sua visão cortado independente de qual direção olhasse. Uma veia salta em sua testa, essa situação o irrita cada vez mais. Depois de alguns segundos, ele fecha seus olhos e começa a se concentrar em sua audição. O barulho de uma carne sendo cortada lentamente soa pela sua mente, o indicando sobre sua qualidade.

 O anão bate sua mão no balcão de um estabelecimento em que assam carnes, o que assusta um dos empregados, após isso, ele aponta seu dedo na direção de uma das caixas por ali.

 — Coloca pra assar a que está no topo do centro dessa caixa! Quero ela!

 O empregado hesita pela surpresa, mas logo aceita o pedido. Se passam alguns minutos, Vasto entrega uma quantidade de moedas para o homem, em seguida sai do lugar comendo de forma selvagem esse grande pedaço de carne assada. A textura do alimento parece bastante atrativa, só que a forma em que é devorado é o que mais chama a atenção das pessoas por ali.

 "Droga... Eu não deveria estar desperdiçando o meu dinheiro dessa forma. (...) Espero que aqueles ferreiros estejam bem depois que eu fugi. O idiota 'daquele velho' deve ter ficado uma fera quando recebeu a notícia." Hehehe "Isso é divertido, só espero que ele não tenha descontado naqueles pobres coitados. Em todo caso, a minha fuga foi um sucesso. Mas..."

 O anão vai caminhando por várias ruas, quase todas são partes de feiras com estabelecimentos variados.

 "...o que eu faço agora? (...) Talvez não tenha sido uma boa ideia vir para a capital."

 Uma lembrança de algo que Jhês lhe disse passa em sua mente:

 — Garoto, você passou toda sua vida martelando, quando sair daqui ainda pretende fazer o mesmo, certo? — O anão aguarda alguns segundos. — Vou considerar esse silêncio como sua resposta. Não estou dizendo que seja errado seguir com o trabalho que gosta e sempre fez, só que você é jovem, quer mesmo ficar isolado a apenas essa perspectiva por toda sua vida? Aproveite esse seu vigor, busque algo novo, as "referência" que obtiver disso devem melhorar suas criações para um novo nível.

 A memória acaba. Vasto agora reflete sobre seu conteúdo.

 "Você deve estar certo, Jhês. Entretanto, o que eu deveria fazer então?"

 Depois de algumas horas, o anão acaba parando em frente a um grande quadro pendurado em uma parede, com a seguinte frase: "Venha desfrutar de aventuras gloriosas! Conquiste fama e riqueza na guilda Ossos de Ouro!" está escrito de forma bem destacada. Em uma linha mais embaixo, com letras menores, diz: "Abertas as inscrições para os aspirantes deste ano, teste seu potencial e sorte." Ao ler essa parte, um sorriso se forma no jovem anão.

 — Nunca tive interesse nas histórias bobas sobres esses "vagabundos", mas essa última linha me conquistou. Certo! Está decidido! Vou me tornar um "vagabundo" também!

 E com essas palavras o anão sai dali, determinado a testar um novo estilo de vida. Ao menos por algum tempo. Sua imagem é engolida pelo movimento das pessoas.

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 Dias se passaram, Vasto agora usa o conjunto de uma armadura leve, ela tem um design simples que não se destaca nesse lugar, ainda mais pelos equipamentos excêntricos que as pessoas que o cercam usam. O anão, assim como muitos, agora está sentado em uma sala grande, na espera de chegar sua vez e ser chamado. O tempo passa, pessoas vão sendo escolhidas para irem fazer o teste, porém, nenhuma volta por ali, o que indica que podem ter ido embora por outro caminho.

 — Vasto Krol, sua vez! — chama uma funcionária da guilda ao abrir a porta.

 — Ha! Finalmente!

 O anão se levanta e segue até ela, após isso a mulher o guia por um corredor. No final do mesmo, uma forte luz engole os dois e, em seguida, o exterior é revelado. Uma arena fechada é o local do teste, tendo um tamanho equivalente a ¼ da clássica de Roma. Lâmpadas com luzes fortes estão espalhadas pelo ambiente. Nas arquibancadas estão quatro pessoas notáveis. Esses indivíduos estão equipados com equipamentos de alta qualidade, seus olhos observam com seriedade os testes físicos que ocorrem nesse espaço dividido. Espalhados pelo centro do lugar, estão três funcionários da guilda, apesar de seus títulos, seus corpos mais lembram os de monges chineses treinados rigidamente. Eles lutam contra os aspirantes a aventureiros com uma clara vantagem, obviamente, suas intenções não são de ganhar, mas de observar e tirar o melhor deles.

 — E então, mulher? Contra quem vou lutar? — fala o anão.

 — Que estranho… Ele já deveria estar aqui… — comenta a empregada meio atordoada ao ter olhado em volta.

 — Fala sério! Já passei horas esperan- 

 — Cale a boca! — Vasto é interrompido por um idoso que vem chegando pelo mesmo caminho em que ele veio. Tal pessoa de 1,60m de altura, se move com o auxílio de uma muleta e uma postura inclinada, como se tivesse uma corcunda. Suas roupas são de apenas uma camisa, short e sandálias. Ele é careca, só que suas sobrancelhas apesar de não se ligarem entre si, são tão grandes que engolem seus olhos.

 — Quem é esse véio? — indaga o anão jovem.

 — A partir de agora, seu pior pesadelo.

 Após alguns segundos de silêncio, o short do velho cai. Infelizmente ele não usa nada por baixo.

 A mulher sai com pressa do local por ficar envergonhada com a situação. Até mesmo os quatros imponentes nas arquibancadas têm seus semblantes manchados por reações variadas sobre aquilo.

 — O que raios você está fazendo aqui? Se perdeu dos parentes? — pergunta o anão.

 — Todo dia a mesma coisa! — reclama o idoso ao mesmo tempo em que puxa sua roupa caída. — Seu idiota, já não está na cara que eu que vou te avaliar?

 — (...) Ei…! Alguém leva esse véio cagão daqui! E chamem logo o avaliador que eu vou ter que esmu- — a fala é interrompida por uma muleta que acerta sua bochecha. Seu rosto se contorce pela força embutida no item.

 Saliva cai para o chão, Vasto se equilibra ao criar uma distância forçada entre seus pés.

 — Até mesmo para um anão, seu nível de "estressante" é excessivo. — fala o velho. — Agora saca logo esse pedaço de metal nas suas costas, senão você vai morrer. — essas últimas palavras foram ditas com uma forte intenção assassina, a íris reluzente do idoso surgiu por um momento para encarar o aspirante a aventureiro. 

 A expressão do anão está surpresa, mas não durou muito para ele se recuperar, depois de um curto tempo ele faz o que foi dito. Vasto aponta sua arma na direção de seu avaliador.

 — Não me culpe se eu te matar, velhote.

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 Minutos se passaram. O anão ataca ferozmente o idoso, porém, sua espada logo é anulada pela simples muleta dele. A arma vai sendo balançada várias vezes em busca do velho, por outro lado, mesmo contra tanta pressão, o bastão não sai de forma alguma de sua posição, refletindo com facilidade todos os ataques que são lançados. Ao observar esse momento mais uma vez, como de muitas outras tentativas, a expressão de Vasto parece ficar mais irritada.

 "Tá me dizendo que meu melhor trabalho não pode cortar um pedaço de madeira?!" Maldição!! — o anão tem um repentino aumento de força, o fazendo realizar o feito de repelir o velho por um metro de distância. Sua espada vai pra cima, poeira circula aos pés dos dois.

 Sem perder a oportunidade, Vasto parte para cima do adversário enquanto libera um ataque lateral, só que é em vão, o velho desvia com um pulo que o faz rodopiar no ar ao mesmo tempo em que passa com seu corpo de lado por cima da lâmina, onde sua imagem é refletida pela mesma.

 "Sua força é alguma coisa… Só que para um anão isso ainda não é lá tão notável. (...) Hm Essa espada parece boa." pensa o idoso. Ao pousar no solo, ele é recebido por outra onda de ataques sem pausa do rapaz. Ele vai desviando de todos enquanto aproveita para encaixar contra-golpes com sua muleta nas aberturas que surgem. Todas essas reações acertaram o rosto do anão. "Seu estilo é desengonçado, mesmo eu estando em minha fase de decadência, nem em mil anos ele acertaria um mestre do meu patamar. Entretanto, 'isso' não para de me incomodar…"

 Após esquivar de mais uma ofensiva, o idoso desfere uma forte pancada na cara de Vasto, que o arremessa de forma violenta contra o solo de terra firme.

 — Ei, por que está se segurando? Quer tanto assim que eu te mate? — reclama o velho.

 — Do que… está falando?! "Maldito! Como tudo isso pode estar acontecendo?! Essa situação não faz sentido! Não faz nenhum sentido!"  reclama em sua mente após a pergunta.

 — Vamos, libere logo sua aura. Me mostre o resplendor da sua mana. Ou... ainda tem a vergonha de achar que pode me derrotar sem isso?

 — O quê? Eu não tenho nada assim!

 — Pare de dizer bobagens! Não tem como ter toda essa força sem usa- — o idoso parece notar algo nesse instante, mas logo percebe um ataque vindo na sua direção.

 — INFERNOS!! JÁ DISSE QUE NÃO TENHO!!!

 A espada faz o vento explodir da área de contato com o bastão, que foi usado no intuito de defesa. Esse foi sem dúvidas o ataque mais potente realizado até agora. A madeira racha, depois desse indício, a lâmina subitamente destrói o objeto. O velho tenta pular para trás em busca de desviar do que vinha, só que é em vão.

 "Entendo… Você é como eu."

 A lâmina acerta o velho, só que inesperadamente ela se despedaça nesse contato. O corpo do idoso era muito mais resistente do que essa espada robusta. Ainda nesse instante, o anão fica desnorteado com isso. Seu melhor trabalho flutua no ar em apenas fragmentos do resplendor que tinham antes.

 — Eu tentei não quebrar ela, mas não teve jeito. Tive que me "fortalecer com IN", senão eu que estaria em pedaços agora. — diz o homem de idade.

 — Seu… — Vasto está caído no chão, segurando em sua mão um caco de metal do que era sua arma. — Droga… Admito… Essa é a minha derrota.

 Todos na arena estavam assistindo essa luta desde a algum tempo, porém, com seu desfecho, eles retornam o foco para seus próprios testes. Apenas as pessoas nas arquibancadas seguem os observando.

 — Sim, acabou. — o idoso sai caminhando para o corredor. — Agora pare de perder tempo e me siga.

 — Hm!? (...) Isso significa que eu passei?

 — Não, você reprovou no teste.

 O velho para seus passos e olha para o anão.

— Mas você passou em ser meu aprendiz. Vou te ensinar a como usar seu poder.

 Com isso o idoso segue de vez pelo corredor. Apesar de ter levado tempo para digerir a situação, Vasto logo corre para o alcançar e andar ao seu lado.

 Nesse dia, o anão conseguiu um grande mentor.

 — E os outros testes que ele ia dirigir? — pergunta uma das pessoas na arquibancada.

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 O tempo está nublado. A população se move animadamente pelas ruas. Vasto e o velho agora andam pela cidade.

 — Me explica de novo sobre esse IN. Ainda não entendi direito. — pede o anão.

 — Certo, certo. Não irei falar de novo, preste atenção. (...) Antes de chegar nele, preciso falar da mana: Bem, mana… um poder que existe em todo o espaço que você possa imaginar. Ao ser manipulada, ela toma a forma de um elemento correspondente ao da essência do usuário. Seu uso tem diversas aplicações, mas variam dependendo do tipo despertado. A potência de seu uso também depende do dono, a maioria dos corpos das pessoas não conseguem utilizar muito. A cada 1000 pessoas, é dito que só 100 conseguem descobrir seu elemento por algum uso mínimo da mana. E só 10 dessas 100 conseguem maestria o suficiente para manejá-la como deseja.

 — Então esse IN é qual elemento?

 — Nenhum... Nenhum de mana pelo menos. É estimado que a cada 10.000 pessoas, ao menos uma deve nascer com IN ou EXT, energias que são geradas independentes da mana. Esses são poderes criados pelos corpos que a rejeita. IN, significa Interno e, EXT, Externo, pois essas duas forças distintas agem da forma que o nome indica em seus portadores.

 — Acho que entendi… Você disse mais cedo que eu tenho IN. Interessante isso. No final das contas eu sou mesmo alguém especial! Ha ha ha!

 — Não. Você é peculiar, mas não superior. Na verdade IN e EXT tem uma fraqueza muito grande, que você vai perceber em breve. Em todo caso, isso não importa muito agora. Se prepare rapaz, vou te ensinar a usar o IN destruindo seu corpo! 

 — Como é?! — o anão recua um passo para trás pela receio que teve com a fala do velho. "Maldição, isso não soa nada bem…" pensa. — Tudo bem. Quero ficar mais forte para nunca mais perder para alguém.

 — Esse é o espírito, jovem.

 Os dois chegam à entrada de uma oficina de ferreiros.

 — O que deseja aqui? — indaga o velho.

 — Uma arma. Esqueceu que você destruiu a minha? — responde Vasto enquanto vai entrando no lugar.

 O anão se aproxima de alguém que parece ser o chefe do lugar, ele conversa com tal mostrando em sua mão algumas peças de uma armadura leve e faz gestos de marteladas com a sua outra mão.

 — ...aí das cinco que eu fizer, fico com uma e as outras quatros te vendo pelo miserável valor de 30% do que deveriam valer. O que acha? Pega ou larga? — propõe Vasto.

 — Tudo bem, você pode usar os materiais junto daquela fornalha a vontade. Quero ver se é verdade mesmo que os anões são tão bons na forja. — desafia o chefe do lugar.

 — Relaxe, vou te impressionar.

 — Espero. Não danifique nada, senão nós iremos te fazer pagar por isso. Repo! Fique de olho nesse anão trabalhando. — grita o homem ao mesmo tempo em que caminha para outra sala.

 O anão começa a se preparar para trabalhar, o idoso se acomoda por perto para observar. 

 Horas se passam, depois dos passos primários na forja, que são necessários, finalmente chega o momento preferido de Vasto, que é o de martelar. E assim ele começa. O eco de suas ações soam profundamente pelo lugar, faíscas são expelidas do choque contra a lâmina. Para o trabalhador do lugar que observa, o que está acontecendo é algo normal, mas, para o velho, é algo extraordinário. Não por causa da beleza do trabalho em si, e sim de algo que só um mestre como ele consegue ver de especial nesse momento.

 "O que… é isso?" pensa o idoso. Ondas de energias refrescantes percorrem o corpo do anão neste momento. "IN é uma força que é controlada pelo corpo por meio da respiração, serve para fortalecer o mesmo e afiar os sentidos. Mas normalmente, ainda mais para os novatos, é um poder que fica em um estado de descontrole constante. São necessárias décadas de treinamento para um total controle. Entretanto, veja… Esse monstro na minha frente…"

 Mais uma martelada precisa atinge o metal, um sorriso se espalha no rosto do anão.

 "...com essa idade, ao menos nesse momento, já a tem completamente estabilizada... Ainda não sei se consigo acreditar. Parece que eu encontrei uma joia bruta de valor inestimável. Vou te polir com toda minha capacidade, Vasto Krol!"

 E com uma última martelada a memória acaba.

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 Vasto desperta com a visão do solo. O tempo de agora está aproximado ao de quando ele havia lutado com as raposas.

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