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α

A expressão no rosto do garoto de cabelos castanhos era de espanto. Estava a alguns minutos parado ali, na entrada de seu quarto, de onde podia encarar os olhos róseos que lhe observavam das sombras.

Ainda não tinha notado que o ser começara a se mover, com o ritmo lento de seus passos, em direção ao garoto de cabelos castanhos claro. O pequeno pé saiu da escuridão, sendo seguido do outro membro e logo após a faixa foi subindo pelas suas pernas; estas um tanto bronzeadas, porém ainda assim em um tom mais claro.

A pele desnuda só parou próximo a sua virilha, onde finalmente Jungkook pudera perceber o longo manto de seda vermelha que se arrastava no chão e cobria parte do corpo do ser, deixando até o momento apenas seus membros inferiores expostos aos raios luminosos da lua. O tecido apresentava pequenos desenhos, como caules de rosas em um tom mais claro de vermelho, juntamente com as flores desta planta, que parecia se mover pelo tecido, mesmo que isso parecesse tecnicamente impossível.

Por fim, Jungkook voltou seu olhar para cima, seguindo em direção ao grande manto até onde o mesmo acabava e voltava a ver a pele bronzeada e exposta do ser misterioso nas sombras. Dessa vez parte do peitoral podia ser visto, os delineados de um corpo trabalhado apenas na medida do possível, nada que parecesse exagerado podia ser encontrado ali; tudo parecia ser na medida certa. Um pequeno símbolo foi visto de vislumbre pelo humano, algo que parecia ter o formato de coração que seguia para a parte coberta do pequeno corpo. Era em tons róseos e parecia brilhar levemente. Os braços eram totalmente cobertos pelo manto pesado, sendo apenas possível vislumbrar o detalhe de suas unhas um pouco longas e brilhantes. Mas por fim, a última parte que realmente prendeu a atenção do garoto cético, o que o fez sentir uma leve vertigem subir do final de sua espinha até a sua nuca, o rosto do ser finalmente era exposto.

Lábios volumosos e, aparentemente, pequenas e quase imperceptíveis presas eram expostas, mesmo quando os lábios gordinhos permaneciam selados. Um nariz fofo e esculpido de maneira praticamente perfeita, sendo seguido pelos olhos de traço fino, com púpilas no tom rosa que já havia visto mesmo com a escuridão densa daquela parte do cômodo. As orelhas pequenas e com uma pequena ponta formato de triângulo, parecida com a de elfos, era banhada pelos cabelos lisos e também castanhos do ser. Em suma, parecia que algum deus de uma mitologia remota havia caído por engano em seu quarto, e esse deus estava logo a sua frente. O que o garoto de estatura maior não sabia era que não era algo parecido com o deus que estava vislumbrando, muito pelo contrário.

— Vocavi ergo te, (Então você é o homem) — novamente sussuros em uma língua que passava longe dos conhecimentos do garoto humano, embora o som parecesse familiar, não fazia ideia do que aquilo estava falando — ut mihi homo (que me invocou).

Jungkook se sentia paralisado, encantado por algo que não conseguia distinguir; era magia, algo lhe fazia prender toda a atenção naquele ser específico.

Bastou um piscar de olhos do garoto mais alto para que a figura de repente desaparecesse. Jungkook se desesperou, porém logo sentiu um arrepio ao notar uma pequena mão repousar em seu ombro direito; todos os seus sentidos se desfizeram naquela região, era como se fosse feito de gelatina.

— Tu potes cogitare sit magister? (Você acha que pode ser meu mestre?) — novamente a língua desconhecida ressoou, desta vez o mais próximo o possível, ao sentir o roçar de lábios grossos na cartilagem de sua orelha. As pequenas mãos, com unhas aparentemente afiadas, foram lentamente tateando o corpo grande do humano, espalmando o peitoral, como se testasse todas as possíveis reações do corpo alheio; reações que Jeon Jung-Kook não conseguia sequer controlar. Reações que começavam a aparecer lá embaixo.

O pequeno ser rodeou o garoto, parando logo a sua frente, a diferença clara de estatura, visto que o menor batia quase em seu peitoral se ficasse com a cabeça abaixada. Os olhos róseos do menor cativaram Jungkook cada vez mais, como uma silenciosa sedução. E foi neste silêncio que Jeon Jung-Kook não conseguiu perceber a repentina aproximação do outro, mais do que já foi possível, ao sentir a textura macia de seus lábios sendo selados calmamente — a princípio — enquanto os pés do menor levantavam. O maior tentou reagir, tentou mover os braços fortes para a cintura fina, porém era inútil perante a magia envolta em si.

O momento começou a se aprofundar ao sentir o ritmo da ação acelerar. Os lábios alheios movendo–se com mais pressa enquanto os seus voltavam a corresponder; mesmo que claramente não soubesse exatamente de onde esses pensamentos surgiriam. Sentia gosto de frutas variadas, incrivelmente parecia ser todos os sabores que Jungkook gostava, mesmo claramente isso não sendo possível.

Depois de alguns minutos o garoto menor se afastou, a face rubra assim como a do mais alto, porém não estava ofegante como o mesmo. Seus olhos brilhantes permaneciam abertos enquanto passava a língua pelos lábios charmosos, como se ainda provasse um pouco mais do beijo que acabara de acontecer.

— Acho que agora você pode responder propriamente, humano. — os sons agora eram possíveis de se entender, em poucos segundos o ser parecia falar em sua língua — O que foi, o gato comeu sua língua?

E com essas falas, Jeon Jung-Kook pareceu desperta-se do transe. Suas pernas estavam moles, finalmente notando tudo que podia. A sombra da criatura que mais parecia angelical se projetava pelo chão e parede do cômodo; os chifres retorcidos, as asas falhas e gigantes a medida que se mexiam. Os olhos do garoto se arregalaram, sua boca abrindo e fechando sem nenhum som enquanto o sorriso sem dentes do menor invadia sua face.

— Medo de conhecer um demônio?

Demônio. Demônio. Aquilo não era possível, né? A loucura de seu melhor amigo não era real, certo? Não tinha como ser. Isso era ilusão, algo que comeu estragado, tinha certeza disso. Por isso deu alguns passos para trás, fechando os olhos assim que suas costas sentiram o frio da parede do corredor. O aperto visível nas pálpebras, precisava voltar ao seu estado normal.

Novamente vários pensamentos em sua cabeça. Isso poderia ser apenas uma brincadeira de mau gosto do Yoongi? O jovem aspirante a padre não era nenhum pouco adepto a pegadinhas, mas nada o impediria de tentar fazer isto pelo menos uma vez contra o amigo mais novo, certo?

Entretanto, Jungkook achava que, se realmente fosse uma pegadinha, o mais velho tinha exagerado muito e provavelmente gastado todas suas economias para criar todos os efeitos possíveis para que o moreno molhasse as calças.

Só depois de um tempo que o maior resolveu abrir os olhos, tentando se recompor e lembrar que aquilo não passava de uma pegadinha. Apenas isso, uma pegadinha; e se isso não passava apenas disso, não havia motivos para que ficasse naquele estado.

Assim que sua visão focou no quarto escuro, notou que a criatura, ou mais provavelmente um amigo do garoto loiro, como sua mente lhe dizia. Era tudo atuação e nada mais que isso, uma atuação real demais para acreditar, porém era.

Jungkook tratou de voltar ao quarto de visitas, onde o jovem loiro disse que ficaria trancado o resto da noite. Talvez rindo da cara do maior enquanto observava alguma câmera em seu quarto.

Sua mão se fechou em um punho e logo esmurrou a porta, fazendo uma barulho alto o suficiente para acordar qualquer um que estivesse nas redondezas da casa.

— Abre logo essa porta, Yoongi! — a irritação era clara na sua voz — Inferno, eu sei o que você está fazendo!

Olha essa boca, seu imundo! — o moreno pode ouvir a voz do amigo através da porta, claramente irritado, uma das poucas características que não pareciam muito aptas para sua aspiração — O que você quer?

Agora Jungkook podia ver claramente Yoongi, escorado na porta aberta e claramente com aparência de quem acabara de sair da cama de maneira forçada.

— Você se divertiu dando seu troco, né? — o olhar de confusão inundou os olhos do futuro padre — Deixa eu pelo menos ver a gravação antes de você postar?

— Ahm? — foi a única coisa possível de se responder para o mais novo — Jungkook, você não tentou assaltar o armário de bebidas da sua madrasta, né? Ou vai me dizer que agora você se droga também? Eu vou tacar uma bíblia em você!

Okay. Jungkook não poderia estar louco, não é mesmo? Será que bateu a cabeça em algum lugar ou apenas estava caindo muito bem na historinha do menor? Quais fossem as circunstâncias, sabia que precisaria procurar pistas até que finalmente tivesse alguma resposta.

Entrou abruptamente no quarto, passando quase que por cima do corpo do menor, que por muito pouco não o xingou de todos os nomes possíveis, algo que sempre tentava fazer quando estava perto do mais novo. Era impossível ser cem por cento santo perto de Jeon Jung-Kook; o garoto tinha o dom para irritar, isto era um fato.

— Você quer sair do meu quarto antes que eu chute sua bunda? — Yoongi se sentou novamente em sua cama, os lençóis bagunçados devido a interrupção.

Jungkook foi direto para o notebook do mais velho, sabia que teria algo ali. A tela estava no modo suspenso, mostrando apenas a foto do garoto loiro sorridente.

— Ei, por que você ligou meu notebook?

— Deixa de ser louco, ele já estava ligado. — o mais novo retrucou.

— Okay Jungkook, beber eu até aceito que você possa ter feito, mas agora alucinações? Saí daqui antes de eu te exorcizar.

Mas novamente o mais novo simplesmente o ignorou, não queria fazer nada antes que pudesse explicar isso.

Com um clique apenas abriu o computador do garoto, algo fácil demais, pois podia jurar que Yoongi tinha uma senha para o dispositivo.

— Olha só, agora eu vou desco– — e foi nesse momento que seu corpo travou e seu rosto novamente esquentou — Que porra é essa?!

— Já falei para não falar palavrões! — o loiro chegou por trás do maior, prestes a dar um tapa em sua nuca — Mas– A! Meus olhos! Jungkook que porra é essa!? — suas mãos voaram diretamente para sua boca — Meu Deus, me desculpa, por favor...

O notebook, que antes permanecia suspenso, agora estava com dezenas de páginas abertas em sites pornôs, algo definitivamente fora da conduta de padre.

— Seu pervertido! Tira isso daqui agora!

— Eu?! — indagou o garoto, confuso com essa revelação — Que tipo de aspirante a padre é você? Vai me dizer que curte bdsm também!?

Um tapa certeiro foi o que recebeu, seguido de murmúrios, provavelmente do loiro pedindo perdão por simplesmente ver tal atrocidade.

Com toda essa confusão, a dupla só pode parar após notarem barulhos vindo do andar abaixo, mostrando que havia alguém no térreo.

— Okay, Deus me desculpa se eu acabei de pecar, eu juro que não fiz nada. Não precisa mandar um anjo da morte para mim.

— Você quer parar com isso? Tem um ladrão lá embaixo e você ta preocupado com punheta?

— Garoto! — o menor se exaltou — Eu não fiz nada!

— Tá, tá bom. — o mais novo queria por fim acabar com a discussão — Vamos logo lá embaixo, vai pegar seu taco.

Os dois garotos se encontravam na escada de carvalho. Os passos cuidadosamente lentos para que nenhum barulho fosse proferido, visto que era quase impossível pelos rangidos intermináveis que o objeto fazia com um simples toque. Porém, naquele momento, os dois conseguiam manter o foco e nenhum barulho foi proferido.

Aos poucos, a dupla se aproximava da cozinha — fonte do barulho estranho — e que apenas parecia cada vez mais estranho como... Gemidos de satisfação.

Jungkook, você não trouxe um ficante pra casa né, seu impuro.

Os olhos do garoto se arregalaram e medida que chegavam perto do cômodo, o dedo indicador sendo levado próximo aos lábios em um pedido de silêncio.

— Como ele traria alguém se é virgem? — a voz doce foi ouvida enquanto os dois se arrepiaram, Jungkook mais do que pensara ser possível, pois reconheceu o seu timbre. Era ele. — Eu amo comer, porra.

Os dois ficaram que nem estátuas quando observaram a pequena figura sentada na borda da ilha da cozinha, a geladeira aberta e todos os pratos revirados e com suas guloseimas mordidas. Neste momento, o ser se servia com uma generosa fatia de bolo de glacê, os lábios completamente sujos com a substância enquanto gemidos saíam de sua boca.

— QUEM É ELE, JUNGKOOK? — a voz do loiro saiu mais alta do que qualquer coisa, chamando mais atenção do que era possível do ser misterioso, os olhos brilhantes fervendo.

— Oh, eu sou Jimin. Park Jimin. Demônio invocado pelo seu amiguinho ali. — o dedo pequeno do ser demoníaco apontou diretamente pro moreno.

Yoongi ficou sem reação por uns instantes, petrificado até que em segundos caiu, desmaiando no chão com tanta informação.

Oi

Me recuso a falar da demora pois vocês já sabem que eu sou assim. Por favor quero comentários ou sei que ficou uma merda.

Capítulo dedicado a joanabachmann Brunixwho lovesmyeon e softshayalala que não pararam de encher meu saco pra escrever.

É isso, beijinhos...

... Até o próximo

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