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Affascinato

Avisos

— Conterá conteúdo sexual explícito

— Terá algumas frases rápidas em italiano, mas deixarei as traduções

Também postada no Spirit em 21/01/2019

Boa leitura ^^

~♥~

Jimin

Eu estava realizando um sonho, afinal, conhecer a bela cidade de Florença, na Itália, foi por muitos anos um dos meus anseios, entretanto nunca tive tempo ou dinheiro para fazer a tão sonhada viagem, até as férias daquele ano chegarem e minha mãe aparecer com um presente inesperado.

Ela tinha quatro passagens num envelope, e deu a mim com grande alegria em anunciar que toda a família estariam indo conhece a Itália durante as férias. Não consegui me conter de tanto entusiasmo e ansiedade, era o passeio de meus sonhos afinal.

Mas eu tinha que admitir que não esperava que fosse visitar Florença junto com meus pais e meu irmão, sempre pensei na cidade como um lugar romântico onde eu levaria um namorado ou quem sabe passaria uma lua de mel, mas estava tendo a chance de ter tudo pago e ainda a companhia divertida de minha família, não tinha como negar.

Desembarcamos na cidade italiana uma semana depois d'eu ser presenteado com as passagens, era dia quente de verão e a piscina do hotel foi a primeira parada da família assim que chegamos, deixando os outros dias da viagem para poder "turistar" pelos lugares e conhecer o máximo possível.

O hotel carregava a modernidade e também a história em suas decorações, era bastante confortável e com certeza minha mãe soube escolher uma localização privilegiada, afinal, pela janela de meu quarto era possível contemplar a bela visão do rio Arno e me dar aquela sensação de que estava estrelando um filme de época.

E assim os dias se seguiram, a semana que veio foi regada de visitas a museus, parques, restaurantes e pontos turísticos, a cultura vasta do lugar encheu meus olhos, eu me encantava por cada pequeno detalhe que as paisagens da cidade traziam, e com certeza estava considerando algo relacionado com a Florença para o meu TCC, que seria entregue no ano que viria.

Entretanto, na empolgação que me entretinha, acabei me esquecendo do quanto minha mãe gostava de planejar coisas sem avisar os demais envolvidos, e foi assim que acabei sendo acordado às seis da manhã numa sexta feira com meu irmão avisando que a nossa mãe havia comprado quatro lugares numa excursão para conhecer um vinhedo.

Tudo bem que eu amava vinhos, apreciava demais a bebida e sempre que podia comprava uma garrafa para desfrutar durante o jantar e dividir com meu colega de dormitório, entretanto conhecer um vinhedo não estava nos meus planos de viagem quando cheguei ali, mas já que minha mãe tinha pagado a excursão, eu não iria me negar a ir.

— Será que essa excursão não poderia ser em um outro horário? Tipo umas três da tarde, sabe? — Reclamei enquanto saia da banho procurando por alguma roupa na minha mala gigantesca e bagunçada, vendo meu irmão jogado no sofá do quarto, com o celular na cara como sempre.

— Até perguntei se tinha pra mais tarde, mas a mãe falou que eles sempre fazem pela manhã, não tem outros horários disponíveis. — Ele respondeu dando de ombros.

— Espero que valha a pena, porque não levantei essa hora da cama em plena as minhas férias para ter um dia improdutivo. — Resmunguei ouvindo apenas uma risada do meu irmão mais novo como resposta.

Alguns minutos depois já estávamos embarcando no ônibus que nos levaria até o lugar, percebi que tinha cerca de umas trinta pessoas naquela excursão, a maioria era turista assim como a gente, uma mistura de idiomas, tanto que a guia precisava prestar muita atenção nas perguntas que faziam para ela, já que sempre vinha alguém falando um inglês carregado de sotaque que a deixava um pouco confusa.

A fazenda onde a plantação de uvas e fabricação de vinhos ficava era no interior da cidade, na área vinícola, onde era mais propícia para a plantação e cultivo de uvas e azeitonas, eu não entendia muito sobre aquele assunto, mas fui aprendendo o básico com a guia da excursão, que discursou no ônibus por todo o caminho.

Chegamos no lugar cerca de uma hora depois, e confesso que eu não estava nada animado para estar ali, porém tentava sorrir e me fingir interessando, já que minha mãe estava bastante empolgada, meu pai apenas ia na onda e meu irmão olhava mais para a tela do próprio celular do que qualquer outra coisa.

Após sermos apresentados a alguns trabalhadores da fazenda, fomos guiados até próximo da plantação das uvas, porém antes de entrarmos, tivemos que colocar algumas roupas de proteção para não trazer nada de fora que pudesse contaminar as plantas, e calçamos galochas também, para não acabar com nossos sapatos com toda aquela terra e lama. 

Depois que todos estavam devidamente vestidos, a guia e um funcionário da fazenda nos levou para o lado de dentro da plantação, começando a explicar sobre o cultivo, a colheita e os diferentes tipos de uvas existentes ali, comentando sobre o que dava para fazer com cada uma delas, sem deixar de responder as perguntas que os turistas faziam.

Prestei mais atenção quando comecei a achar as coisas bem interessantes, o lugar era imenso e belo, tudo parecia ser feito com muito carinho, e os funcionários também eram muito simpáticos, e mesmo que não soubessem falar outra língua além do italiano, eles nos cumprimentavam cordialmente, cheios de sotaque, mas perfeitamente compreensível.

Além do coreano, a única outra língua que eu sabia falar era o inglês, mas não deixei de arriscar um "buongiorno*" para as pessoas que trabalhavam ali, afinal o único que aparentemente era fluente em outro idioma além do italiano, era o funcionário que nos apresentava e explicava tudo. 

Após conhecer a plantação, removemos aquelas roupas plásticas quentes e fomos levados até onde a produção do vinho começava. Máquinas e grandes tonéis surgiram enquanto conhecíamos o galpão onde tudo se iniciava, ali eles produziam vinhos, sucos, geleias e conservas, e a família dona da empresa era conhecida pelo seu excelente serviço e produtos, segundo o funcionário seria nosso guia.

— Vocês devem conhecer a prática milenar de amassar as uvas com os pés. — O guia comentou enquanto mostrava tanques onde era possível aquele tipo de esmagamento das uvas. — Eram em caldeirões assim que as pessoas exercitavam essa tradição, porém hoje em dia fazemos tudo isso de forma mecânica, utilizando as máquinas mostradas anteriormente. 

— Não se esqueça de dizer que a prática ainda é utilizada em muitos lugares, é muito comum na produção artesanal de vinho, Namjoon! — Uma voz masculina surgiu de repente, fazendo todos se virarem para ver quem falava.

Um moreno alto e cheio de presença abriu caminho entre as pessoas enquanto desfilava até o seu funcionário, todos os olhos acompanharam os passos daquele sujeito atraente com um lindo sorriso no rosto e um ar brincalhão em sua expressão, acho que eu tinha acabado de ficar caidinho por ele... Só talvez.

O homem passou bem ao meu lado, quase esbarrando nossos ombros, e assim pude sentir o perfume gostoso que exalava dele, um cheiro nem tão doce mas nem tão amadeirado, quase me entorpecendo por aquele odor delicioso, talvez, mas só talvez, eu tenha sentido vontade de dar uma fungada no cangote daquele moreno.

— Bom dia, senhor Jeon! Não sabia que viria hoje. — O funcionário que nos guiava disse, nervosamente.

— Passei para fazer uma visitinha. — Soltou uma risadinha antes de se virar para os visitantes. — Olá a todos, sou Jeon Jungkook, dono da Jeon's Vineyards, e fico muito grato pela visita de todos.

Dono? Mas ele parecia tão jovem, eu não daria mais do que vinte e cinco anos para esse rapaz, talvez ele tenha herdado a empresa.

— Ah, não façam essas caras, sei que pareço bem novinho. — Riu novamente... Que risada gostosa de ouvir! — Meu bisavô fundou nosso empresa há anos atrás, e ela foi passando de geração em geração, até chegar em minhas mãos.

E que mãos...

Não consegui evitar que minha imaginação fosse longe e a imagem daquelas duas mãos segurando certas partes do meu corpo surgissem em minha mente.

— Senhor Jeon, deseja particular do passeio conosco? — Namjoon perguntou, e quase pude ouvir algumas moças da excursão implorarem por uma resposta positiva do moreno, até eu estava quase pedindo para ele ficar também.

— Oh, eu não sei se poderia... — Jeon respondeu coçando a nuca, parecendo meio sem graça pelos olhares que colaram todos dele.

Para disfarçar seu constrangimento, o moreno olhou em volta, como se estudasse cada pessoa naquele grupo de turistas, e quando seus olhos foram em mim, não perdi a chance, sorri para ele tentando usar todo o meu charme, meus amigos sempre me diziam que meu sorriso era capaz de conquistar qualquer um, que era doce, sutil e bonito, e eu esperava que eles estivessem sendo sinceros sobre isso, porque eu estava tentando cativar o Jeon.

Minha surpresa veio quando Jungkook sorriu de volta, sincero e educado, me deixando um tanto encabulado porque as pessoas se viraram para saber para quem o Jeon estava sorrindo daquela forma tão aberta, porém o breve momento de constrangimento logo passou quando o moreno se pronunciou novamente.

— Nunca tive tempo para acompanhar nenhuma das excursões, vou ficar nessa. — Jeon respondeu e Namjoon pareceu contente.

— Ótimo, senhor! — Afirmou o guia, antes de se virar novamente para a gente. — Vamos seguindo, pessoal.

A segunda surpresa veio em seguida, quando Jungkook em vez de se posicionar ao lado de Namjoon, se colocou entre os visitantes, para também assistir a breve palestra sobre produção e fabricação. Não que fosse estranho o Jeon entrar na excursão, e sim o fato de que ele veio andar ao meu lado, e eu nem estava entre as pessoas que ficaram mais à frente.

Ou seja, ele veio ficar no meio da muvuca de trinta pessoas somente para caminhar do meu lado?

Hm...

Óbvio que não, Jimin! Isso nem faz sentido, estou viajando, fiquei muito encantado por esse cara e agora estou fantasiando uma realidade onde ele já estaria dando bola para mim.

Suspirei com meus próprios pensamentos e me coloquei a andar junto da turma, escutando o que nosso guia Namjoon tinha para falar e aprendendo um pouco sobre a produção de uma vinícola, mesmo que nunca tivesse sido um assunto que me despertou interesse.

Enquanto andávamos, eu tentava o meu máximo para não ficar olhando diretamente para o belo homem ao meu lado, não seria educado o encarar descaradamente, mesmo que meu desejo naquele momento fosse o emoldurar como uma fotografia em meus pensamentos.

— Bem, agora vamos conhecer a adega, onde guardamos as garrafas já prontas. — Disse Namjoon, enquanto apontava para uma porta mais ao fundo do lugar.

— Já estou cansado de tanto andar, só queria que eles nos dessem uma taça de vinho, invés de só ficar explicando. — Sussurrei para o meu irmão, em nossa língua nativa, o mesmo riu e disse estar sentindo o mesmo.

— Não se preocupe. — A fala inesperada veio do moreno ao meu lado, me pegando de surpresa ao lhe ouvir se comunicar em coreano. — Ao final do passeio todos são convidados a experimentar qualquer uma de nossas bebidas.

Fiquei momentaneamente sem graça por Jungkook ter escutado e compreendido o que falei, mas tratei de disfarçar.

— Você é descendente coreano, senhor Jeon? — Questionei rindo nervoso, tentando não perder a compostura. 

— Sim, por parte de parte de mãe. — Sorriu de forma doce ao citar a progenitora. — E pode me chamar apenas de Jungkook, devemos ter mais ou menos a mesma idade.

— Bem, eu tenho vinte e cinco. — Respondi, me sentindo um tanto idiota, já que ele não havia perguntado.

— Oh, me chamar de senhor realmente não combinaria, já que tenho vinte e três. — Murmurou cheio de bom humor. — Posso chamar-lhe de hyung?

— Ah, claro, se desejar. — Disse fazendo meu máximo para não gaguejar.

— E qual seu nome, hyung? — Indagou, só agora me fazendo dar conta de que eu nem tinha me apresentado. 

— Park Jimin, de Busan. — Meu Deus! Por que eu insistia em dizer informações que ele não tinha perguntado?

— Busan? Que coincidência, minha mãe também é de lá, já visitei muitas vezes para ver meus avós. — Ele estendeu o papo, o que me deixou contente.

— A cidade é linda nessa época do ano. — Novamente falei além, já que a cidade é linda em todas as épocas, as casas e pontos turísticos não saem correndo apenas porque chegou uma nova estação climática. — Quero dizer... É sempre bonita, mas no verão os turistas visitam mais... Não sei se é sua época favorita, mas...

— Sempre amei o outono, mas as praias de Busan me conquistaram das vezes que visitei. — Falou cheio de um tom nostálgico.

— Pois é, um lugar bonito e cheio de gente bonita atrai bastante os turistas. — Proferi, meio sem saber o que falar para continuar aquela conversa.

— Ah com certeza, Busan realmente tem lindos habitantes. — Murmurou baixo, sorrindo para mim.

Isso foi um flerte?

Não tinha certeza, mas seu tom de voz ao proferir aquelas palavras ficou ecoando em minha mente por bons minutos. Não era possível! Aquele cara era uma personificação do pecado, porque somente em ouvir a voz dele eu já me sentia tomado pela luxúria.

Seguimos com a excursão por vários lugares da fazenda, mas tenho que admitir que pouco prestei atenção no que era falado dali em diante, Jungkook se mostrou ainda mais falante e encarei em qualquer assunto junto com ele, sempre mantendo a voz sussurrada para não atrapalhar quem realmente estava interessado nas palestras sobre vinho, como a minha mãe.

Não vou negar que em certo momento comecei a deixar minha timidez de lado e investir todo o meu charme e simpatia naquela conversa. Eu nunca fui muito bom em "galanteios", não costumava ir em baladas e festas para ter a chance de treinar meu flerte com desconhecidos e coisas assim, mas sabia muito bem como usar meus olhos e sorrisos para demonstrar meu interesse.

O engraçado era que Jungkook parecia notar, retribuía de forma sutil e depois fingia que nada tinha acontecido, talvez ele gostasse de me ver flertando consigo ou talvez ele fosse comprometido, e pensar nisso me deixou alarmado, eu não iria ficar flertando com um cara comprometido.

Por isso fui cara de pau o suficiente para perguntar para ele, sabendo que deixaria claro que eu estava afim de alguma coisa, Jeon apenas sorriu afirmando que era solteiro e bissexual.

Pontos positivos indicando que eu até tinha chances, então não iria me fazer de rogado e disfarçar, eu estava afim dele e investiria nisso para ver no que daria, talvez o Jeon poderia se tornar o famoso amor de verão ou "peguete" das férias, ele parecia do tipo que gosta da "arte da conquista", assim como eu.

— Então você herdou esse lugar do seu pai? — Perguntei tentando engatar um novo diálogo, mas me arrependendo em seguida, eu poderia estar entrando num assunto sensível, afinal já que era uma herança, talvez não o pai de Jungkook fosse falecido.

— Sim, eu e meu irmão cuidamos de tudo agora. — Respondeu sem entrar muito no assunto.

— Uau, você é tão jovem, acho que eu não saberia o que fazer se recebesse uma responsabilidade assim em minhas mãos. — Comentei, ainda faltava um ano para que eu enfim tivesse um diploma em mãos, porém nem sabia se já iria procurar um emprego na área ou tentar começar por cargos menores e ir subindo aos pouquinhos.

— Você é um homem inteligente, hyung, tenho certeza que saberia lidar com qualquer desafio em sua área de trabalho. — Murmurou sorrindo para mim.

— Como pode ter certeza? — Indaguei com um tom brincalhão.

— Acho que tenho uma boa intuição sobre as pessoas, mesmo as conhecendo pouco. Normalmente eu sempre acerto. — Falou mantendo um sorriso pequeno em seus lábios. 

Lábios muito atraentes por sinal, tão rosadinhos e chamativos, meus olhos acabavam fazendo o caminho até eles a todo momento, me admiraria muito saber que ele não estava usando ao menos um hidratante labial com cor ou um batom.

— Então você tem uma boa intuição sobre mim, eu presumo. — Proferi arqueando uma das sobrancelhas.

— Sua presença é notável, hyung, desperta uma boa energia. — Disse docemente, olhando para mim. — Acho que me senti cativado por você desde o momento em que cheguei.

— Gosto da sua sinceridade, Jeon. — Sorri, tentando não me sentir encabulado, mesmo que ele falasse as coisas de uma forma sutil, me causava um efeito grande.

Acho que a diferença entre nossos tipos de abordagem ficaram claros depois dali, enquanto eu era mais ansioso e um tanto mais explícito da forma de falar, ele vinha com piscadelas e elogios disfarçados nas entrelinhas de seus diálogos, eram divergências que se encaixavam bem e eu gostava disso.

Durante o almoço que serviram para todos os visitantes, Jungkook fez questão de vir se sentar ao meu lado assim que pode, enquanto minha família nos encarava com curiosidade, apenas sorri para eles que retribuíram com expressões maliciosas, não era como se fosse muito difícil notar o clima que estava se criando entre o Jeon e eu.

Mas a excursão estava chegando ao fim, depois do almoço teve uma breve experimentação de vinhos ou sucos, para quem não ingeria bebidas alcoólicas, e a atmosfera de despedida estava começando a ficar mais presente, isso me deixou ansioso para saber se todas aquelas investidas que dei foram em vão ou não.

— Jimin? — O chamado veio de Jungkook, enquanto caminhávamos em direção a entrada da fazenda, pois a excursão havia chegado ao fim.

— Sim? — Questionei me virando para ele, torcendo para que ele pedisse o meu número ou me convidasse para algo, porque se ele não fizesse, eu faria.

— Eu sei que talvez vá parecer precipitado, mas você gostaria de ficar para jantar comigo? — Perguntou meio nervoso, olhando para o chão e coçando sua nuca em seguida, adorável...

Oh, ele já estava me chamando para um "encontro"? Eu precisava aceitar isso, queria tanto o conhecer melhor, aquelas horas juntos não tinha sido o bastante, com certeza, era a minha chance.

~♥~

buongiorno* = Bom dia 

até ^^

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