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9

Dmitri desenrola-se do lençol de cetim e levanta-se da imensa cama retangular. Ele está com seu amor no quarto. Na verdade, já estão juntos a 3 anos.

        O gigante com dois metros de altura, caminha elegantemente até um móvel escuro feito de madeira, onde tem duas canecas feitas de couro, madeira e ouro. Um belíssimo trabalho artesanal, que somente poderia existir se fora pedido por um governante poderoso.

— Você deveria ter mais cuidado com seu irmão.

         Adisa, mexe-se na cama. Seus ombros ficam retesados com o bom dia dado por Dmitri. E o rei sabia que o valáquio tinha razão.

         Adisa escolheu a dedo o quarto do seu namorado. Não fica perto dos aposentos reais, nem tão longe, mas, entre uma biblioteca com acesso comunicante ao quarto do eunuco e no outro lado, o esquerdo para quem está de frente à porta, há o harém do rei Adisa.

             Ele só vai lá quando precisa escolher uma esposa para ficarem juntos durante uma cerimônia especia qualquer. Adisa tem perto de 100 esposas.

           Foi no seu harém que ele conheceu
alcuthama. A jovem menina, na época, foi dada como presente ao rei Adisa por causa de uma acordo de terras e animais, feito pelo rei Zambu, da tribo Obali.

          Aculthama era a filha mais nova do rei Zambu. Quando ela chegou no palácio, tinha a idade de 13 anos e foi levada direto para o harém sem o consentimento do rei.

Foi quando veio a matriarca do rei pergunta-lhe para quando deveria preparar a jovem menina para seus aposentos.

Tomando ciência da idade da menina e sabendo que na lei das tribos a chegada da menstruação era um sinal para o rito de passagem para ser mulher, o rei Adisa criou Aculthama como uma pessoa da família e de comum acordo, assim que ela menstruou pelo quinto ano seguido, foi morar no harém do rei sendo sua espiã.

Todos achavam que Aculthama era a preferida do rei no que concerne ao sexo, porém, ele nunca teve desejo pela menina ou por qualquer outra.

Os rapazes que lhe era dado como escravos de guerra, ele os mandava para as pedreiras ou para seu exército.

           Aculthama, passava a maior parte do dia no harém e quando anoitecia o rei Adisa a chamava para esse mesmo aposento comunicante que vive Dmitri, a deixava lá e saía pelo acesso da biblioteca.

            Numa dessas saídas do rei para seus aposentos reais, Aculthama conheceu o guardião Nungôw.

— É, imagino que sim meu amor. — Adisa responde olhando para o teto. Seus pensamentos vão bem além... vão para o futuro.

— Raryn'n tem um poder quase maior que o seu. O dom da influência. Você imagina o quanto isso é perigoso? E se ele descobre sobre Aculthama? Você já imaginou o dano que ele causaria?

— Ele nunca saberá! Não tem como saber... a não ser por você. — Adisa senta-se na cama e pega a caneca com bebida fermentada e quente trazida pelo eunuco.

— Prefiro a morte a te trair. — Os dois brindam e bebem ao mesmo tempo. — E se ele nos descobre? Você perderia seu reinado e ao mesmo tempo condenaria o destino de N'Ayvilla.

— É... eu sei... todos os dias penso sobre isso. E a cada dia vejo que fica mais difícil ficar longe de você.

           Adisa e Dmitri se beijam. Passando suavemente a mão no rosto do rei, o eunuco diz:

— Desde que meu destino foi traçado, ainda criança, nunca imaginei que meu coração um dia teria um dono.

— Não precisa falar sobre isso... — Adisa tem sua fala interrompida, com um leve dedo indicador na sua boca.

— Escute primeiro. Não foi somente por causa da minha castração que achava que nunca amaria ou seria amado, mas também, passei horas a fio aprendendo inúmeros idiomas, lutas, matemática e os mais diversos conhecimentos do mundo antigo para servir a um bem maior. Como escravo dos árabes por mais de 20 anos, fui forjado para servir de corpo, alma e mente... e somente isso.

              Dmitri olha para Adisa.

— Até que conheci você, quando derrotou o xeique Canã durante a invasão dos dez dias.

— Ali, quando coloquei meus olhos em você, soube que te amaria para sempre.

           Os dois novamente se beijam. O abraço torna-se mais apertado e cheio de despedida. O rei precisava voltar para seus aposentos.

— Tem mais uma coisa.

— Já sei o que vai dizer Dmitri.

— Sabe mesmo?

— Sei. E sei também que no seu coração, você nunca desejou que N'Ayvilla tivesse o mesmo destino que o seu, quando disse que também tinha sangue puro.

— Ainda bem que você me entende. Desculpe-me. Foi tolo o que fiz.

— Realmente foi. Ele poderia ter te mandado executar pela afronta. Lembre-se que não estamos numa democracia. As decisões de um líder religioso não precisam de provas ou justificativas para serem tomadas. — Adisa bebe todo o líquido. — Ele só precisa de uma desculpa.

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