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8

— Ela não vai sobreviver. Urina não será suficiente. — O dia vem amanhecendo e Azekel está conversando com seus homens de máxima confiança, do lado oposto onde jaz o corpo da rainha.

— Fé, meu senhor. Fé nos deuses. — Pede Kabami.

— O destino da nossa rainha já foi traçado e... — Azekel para de falar. A frase seria completada assim: "sei que nessa vida, não farei mais parte da vida dela". Porem, no último instante, ele muda o que iria falar e diz: — não podemos fazer mais nada.

           As lembranças se misturam como um fardo pesado que vai sendo carregado nas costas, enquanto se anda no meio da lama, debaixo de uma tempestade.

          Azekel sempre amou N'Ayvilla. Ele a amou desde sempre. Nunca imaginou um momento sem tê-la por perto.

           N'Ayvilla, para Azekel, significa passado, presente e futuro. Ele daria sua vida por ela... mas, não pode. E isso o mata da mesma forma.

— Com a morte da rainha, você servirá ao rei Gonfar? — Yaken pergunta e continua: — Por que se você for servi-lo todos nós o serviremos.

           Azekel coloca sua mão no ombro do amigo Yaken e olha para Kabami.

— Obrigado, irmãos.

— Você acredita que esconde dos seus irmãos, suas intenções ou o desejo do seu coração?

            Azekel sente-se nu pela primeira vez na sua vida. Olhando para os dois guerreiros, ele percebe que realmente sabem do seu amor pela mulher N'Ayvilla... e não pela rainha ou por causa do seu poder.

— Azekel, ninguém faria o que você fez, se não fosse por amor.

— Eu faria por vocês! Deixem dessa besteira!

— Talvez até fizesse — Retruca Kabami. —, mas ainda aposto que não partiria de você a ideia.

           Os três sorriem, mesmo o estômago doendo por causa da fome.

— Eu me sinto a cada dia mais fraco. — Yaken muda o assunto.

— Até os ratos sumiram.

— Você também percebeu isso, Kabami? Eu pensei que fosse maluquice minha!

— Não! Lógico que não é maluquice sua, Azekel!

— Para ser mais exato, tem uns sete dias que não vejo um. — Afirma Yaken.

— E também não vejo ninguém matando e comendo alguma coisa... somente o que cai pela latrina. — Azekel, olha para cima. Pensando se talvez o capitão-mor não estivesse os punindo por causa de N'Ayvilla ter matado o carrasco.

— Onde estão os deuses? — O pensamento de Yaken viaja e a pergunta sai sem querer.

             Azekel e Kabami nada falam. Talvez por terem feito a mesma pergunta para si mesmos. O fato é que suas orações parecem retidas numa colcha invisível de retalhos... presas nas tramas do tecido.

— Não sei o que dizer, nem o que pensar. — Azekel fala com os olhos fechados.

— O destino nos joga nas correntezas da vida. — Completa Kabami.

— Mas, isso não é justo. — Contesta Yaken.

— Eu sei, mas sempre foi assim. Tem momentos que os deuses jogam seus dados para cima, e a roda da vida pula casas trazendo equilíbrio ao mundo.

— Você acredita nisso mesmo, Kabami?

— Azekel, eu sei que é assim. Antes disso tudo acontecer eu sonhei com uma coruja trazendo o sol e a lua para as mãos da rainha Obá.

— O que você acha que significa? — Pergunta Yaken. — Por que o sol e a lua? Por que a deusa Obá?

— Quanto tempo dormir?

           Todos recuam para trás, menos Azekel que engole seco. Seu coração acelera ao ver N'Ayvilla em pé e sem acreditar no que ver, diz o que todos veem:

— Seus ferimentos sumiram. Seu rosto... está normal. Você está viva!

— A coruja trouxe o sol e a lua...

          Azekel e Yaken entendem o que Kabami disse. Eles se lembraram do sonho, assim que viram a rainha desperta.

— A portadora da eternidade depositou nas mãos da deusa guerreira, o sol e a lua. Isso significa que o nosso destino foi entregue para alguém tão poderosa quanto o sol e dona da noite como a lua. — Fala Kabami emocionado e com os olhos cheios de lágrimas.

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