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15

          Os donos das empreiteiras que alugavam os serviços navais da coroa portuguesa, esperam durante todo o dia a chegada do navio negreiro Santa Lusíadas. E sabem que algo deu errado, quando escurece sem embarcação aparecer no porto. Eles nunca se atrasavam.

           O responsável pelos assuntos pertinentes aos serviços de transporte da coroa real portuguesa, chama-se Dom Eduardo de Loyola. Um homem extremamente poderoso e rico.

           Dom Eduardo está na sala, em pé, olhando pela janela e sorvendo um bom vinho português, embora o sabor da bebida pareça não lhe trazer prazer algum.

Batidas na porta principal do casarão, ecoam pela casa vazia de movimentos, mas cheias de móveis. Das sombras dos recônditos da casa grande, sai um homem vestindo uma camisa preta, gola alta e manga comprida.

           O mordomo Olavo é um homem forte e careca que tem uma cicatriz que corta-lhe o rosto de cima a baixo, é notória sua insatisfação quando atende a porta.

— O que você deseja, Caroço? — O homem que está parado na frente da porta, tem esse apelido por causa de um caroço de massa que cresceu no lado esquerdo da face, quando Josias ainda era uma criança. Engolindo seco, começa a falar.

— Não queria incomodar, mas...

— Mas já incomodou. Você sabe que o patrão não gosta de ser perturbado durante o jantar. — Olavo fala de forma incisa, porém tranquila. Suas maçãs do rosto mal se movem ou a cicatriz por causa do seu tamanho, impede o mordomo de ter expressões faciais.

— Eu sei muito bem disso. Mas, não trago boas notícias. Porém, eu espero aqui fora até ele terminar de jantar ou quando quiser me atender.

— Entre. Vou avisa-lo. Se o patrão não gostar do que tem para informar, aí será sua sorte e de Deus.

— Eu nunca entendi esse provérbio: "será sua e de Deus". — Fala Josias entrando na casa de três andares com seu chapéu de aba circular e pequeno.

— E o que isso importa? Mas, se Deus é todo poderoso e inacessível, ele nunca precisará da sorte, mas já você... o azar será somente seu.

              Josias engole seco. É bem verdade que nunca precisou da sorte para falar com o Dom, mas nunca havia o informado antes que um carregamento de escravos não chegou no destino final.

              Esperando no meio da sala e cercado por móveis de todos os tipos, formas e tamanhos, Josias torce seu chapéu com força olhando para os quadros expostos nas paredes azuis.

            Um chama sua atenção mais do que os outros.

— Me acompanhe, o Dom irá recebê-lo.

— Aquele é o pai do Dom?

— E quem se importa? Venha logo. Mova-se!

          As escadas, depois que estão subindo, faz Josias pensar que não terão mais fim. Ele nunca veio até essa parte da casa.

— Cansado, Caroço?

— Também... porém, estou surpreso o quão grande é isso aqui.

— Sim, verdade. Essa casa é do tamanho da cólera do meu senhor quando é interrompido seu jantar.

            Josias engole seco e aperta o anel fedegoso em pensar no mal que pode lhe acontecer. Mas, alguém tinha que dar a notícia ao Dom Eduardo.

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