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14

A noite chegou. O capitão-mor Vitório Luzeiro colocou todos seus homens com duas armas apontadas para a saída do porão.

           Eles se esquematizaram em três fileiras: Esquerda, central e direita.

Os tiros começarão pela esquerda, depois passando para a fileira central, o que dará tempo para a esquerda recarregar suas armas, acontecendo o mesmo com a ala central quando a direita começar a atirar.

— Homens! Lembrem-se das suas famílias! Lembrem-se dos filhos das suas mulheres e dos bastardos! Não deixem o que quer que seja sair daquele buraco! Vamos enterrar o demônio ali, embaixo! Nossos amigos não morreram em vão!

O grito do capitão-mor Vitório ecoa na noite fria. Os homens afinam seus brios. Sim! Eles farão de tudo para não deixar qualquer coisa sair do porão.

— Vocês acham que poderão conter a rainha? — A pergunta sai do homem pálido que está encostado no mastro perto da cabine do capitão-mor.

Os homens se voltam para trás como uma onda e passam a mirar no indivíduo.

— Eu tenho uma proposta para vocês que vai interessá-los enormemente.

— Quem é você, estranho?

— Sou a única chance de vocês sairem vivo desse navio. — A figura continua encostada no mastro. — Acreditem quando digo que vocês não terão a mínima chance contra a rainha.

Os homens juntamente com o capitão-mor e sem precisar que o mesmo ordene alguma coisa, miram com determinação contra o alvo.

— Acho que vocês não estão pensando corretamente. Já se perguntaram como vim parar aqui sem vocês verem?

— Sabemos que você é uma criatura da noite. Um demônio que mata homens, mulheres e crianças! — Responde o capitão-mor sem tirar os olhos da figura pálida.

— Não sou um demônio capitão. Nunca na minha extensa vida, vendi um ser-humano ou matei sem finalidade. Sim, matei muitos e essa é minha sina... mas escolhi durante esses milhares de anos andando por essa Terra, quem iria me alimentar. Não estou falando com vocês por complacência, mas porque essas pessoas presas lá embaixo merecem chegar em terra firme e serem livres.

Drake suspira desamparado

— Sinceramente eu desejei no meu pobre coração morto que suas atitudes não fossem estas que estão demonstrando. A propósito, me chamo Viktor Drake.

O vampiro desencosta-de do mastro. Os homens do capitão-mor e o próprio, miram no alvo. Antes que tivessem tempo de executarem o comando para atirar, Drake joga sua mão para o alto como se estivessem arremessando alguma coisa.

Homens, dezenas deles, são ejetados para as trevas do mar juntamente com suas armas quando a imensa escotilha do alçapão é liberada das suas amarras invisíveis.

O capitão-mor Vitório vê sua tripulação ser reduzida instantaneamente a menos de um terço. Em contra partida, as pessoas começam a sair do porão. Todas livres.

Os mercenários largam suas armas. Não por sentimentos puros, mas porque sabem que se dispararem, não terão tempo para recarregar suas armas.

           O capitão-mor Vitório sente seu coração acelerar num misto de pavor e raiva quando enxerga N'Ayvilla vindo na sua direção. Ela caminha como a morte. Impávida e com a cabeça erguida.

          Na sua mão esquerda, a rainha traz um chicote. Na verdade é o chicote usado pelo capitão-mor.

— Lembra-se de dois atrás, capitão?

       Ele cospe na face da rainha.

— Você não deixou de ser uma negra, escrava e sem alma. Puta dos infernos! — Brada Vitório na frase final.

        Drake, espantou-se com a coragem do homem e mais ainda com a frieza de N'Ayvilla. Ele como o imperador que foi, sabe identificar seus iguais de pronto. E com certeza, aquela mulher nasceu para ser uma rainha.

— Se lembra quando você disse que não sabia o porquê da sua mão esquerda saber infligir mais dor que a direita? — Silêncio. A rainha afasta-se do réu. — Eu sei que você se lembra disso. — Ainda de costas, a rainha continua falando. — E como você deve ter repetido isso. Acho que esse era o único momento que seu pau morto mexia... não era mesmo? — N'Ayvilla vira-se para o capitão-mor.

           Os dois se olham. Vitório prende-se aos cabelos encaracolados da rainha, que pareciam vivos, tamanha a destreza de como se mexiam.

          O chicote estende-se ao longo da mão esquerda da rainha, como se fora engatilhado.

            O som do chicote corta o ar.

             Ninguém, exceto Drake, percebe o que aconteceu.

            Ainda com os olhos arregalados e sem entenderem o que aconteceu, tripulação e súditos veem o capitão-mor Vitório cair em duas bandas... uma para cada lado.

            Drake abre um leve sorriso pelo canto da sua boca. "Ela é perfeita." Pensa o vampiro feliz por não tê-la deixado morrer.

— Eu disse que sua mão esquerda era fraca, e escondia o merda que você sempre foi.

         A começar pelos mercenários que sobraram, todos se ajoelham perante a rainha. Inclusive um Drake radiante e orgulhoso, igual um pai coruja.

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