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CHAPTER 24. you and I. Forever.

24. VOCÊ E EU. PARA SEMPRE.

Dois dias haviam se passado desde a minha alta no hospital. As dores no corpo foram embora, apenas os hematomas superficiais insistiam em aparecer no meu corpo.

Eu esperava ansiosamente para poder começar a ter aulas de defesa pessoal com Andrew. Na verdade, desde o beijo, eu não havia tido uma conversa profunda com ele. Minha boca formigava  todas as vezes que eu lembrava do nosso beijo. Céus, como eu queria aqueles lábios novamente.

Desde que a Piper Snacks fechou, eu não sabia mais o que fazer pela tarde. Naquele momento eu estava sentada, de pernas cruzadas, na cama de Asher, enquanto ele mantinha sua atenção presa num dos seus joguinhos de tiro.

Tia Liz também estava decepcionada com ele, afinal, havia escondido o segredo de Andrew. Eu não tive coragem de dizer que também sabia.

— Você pode, por favor, me dar atenção? — Murmurei, como uma criança mimada, enquanto empurrava as críticas das unhas da mão.

Asher tirou o headphone do seu pescoço e girou a cadeira, impaciente. Eu sorri satisfeita, enquanto ele recebia xingamentos dos seus parceiros de jogo — era bem nítido as vozes frenéticas de cada jogador saindo pelo fone de ouvido. Ainda mais quando eles estavam gritando palavras de baixo calão.

— O que você quer fazer, bela princesa?

— Quer fofocar?

Asher revirou os olhos e bufou, voltando sua atenção para a tela do computador. Me joguei em seu colo e ele suspirou, me empurrando para o chão. Levantei com o bumbum doendo e sentei-me novamente na casa.

— Quando vai falar para a Margot que gosta dela?

Ele parou o que estava fazendo, rapidamente.

— Quando você fazer o mesmo com o meu irmão.

— É só uma atração normal que eu sinto por ele. Nada muito importante.

Asher riu debochado e desligou o computador. Deitou ao meu lado na cama e encarou o teto, me parecendo muito pensativo.

— Você sente falta de Jeremih?

— Não. Sinto falta de uma figura paterna, apenas. Ainda é estranho viver só com minha mãe. — Expliquei num suspiro. — E você?

— Sinto. — Murmurou. — Minha mãe anda conversando com um cara. Ela parece mais animada que o normal.

— E como você está?

— Inconformado.

Eu assenti e deitei no braço de Asher. Tínhamos a mesma estatura, era estranho ficar com alguém assim. Todas as pessoas conseguiam ser maiores que eu.

— Ela sabe que você sabe?

— Ela finge não saber. — Resmungou. — Eu deveria contar isso para o Andrew?

— É um assunto pessoal da sua mãe. Quando ela achar que é a hora certa, Liz irá falar. — Argumentei e ele assentiu, conformado com minha opinião. — Está triste só por isso?

— É o aniversário de morte do meu pai.

Como eu poderia esquecer disso? Treze de dezembro, a pista molhada por conta da neve derretida. Uma árvore chocada contra o carro de Trey Hawk e os gritos desesperados de Elisa Bones. Meu coração se apertou ao lembrar do seu corpo pálido e sem vida dentro de uma caixa.

Palo Alto raramente nevava e, quando nevava, a neve derretia rapidamente. Naquele ano, aconteceu.

— Você sabe o porquê de Andrew querer apenas carros com tração nas quatro rodas? — Asher questionou baixinho. Mas aquela era uma pergunta que não era necessário ser respondida. — Papai não estava dirigindo uma 4x4 naquele dia.

— Você quer ir visitá-lo? Seu pai.

Asher me olhou com os olhos brilhando. Mas não era felicidade, eram as lágrimas tomando conta do seu rosto. Ele deu de ombros, como se aquilo não importasse. Mas importava, Asher era ótimo em tentar esconder suas emoções.

— Vamos, Ash.

Segurei sua mão e ele assentiu. Minhas pernas tremeram assim que o vento gelado surrou minhas pernas cobertas com a calça jeans. Havia sido uma péssima ideia ter vestido apenas o moletom de Asher e meu gorro. O mais novo estava de bermuda, sem se importar com o frio de onze graus. Ele era exatamente como Andrew.

Entrei no carro que havíamos pedido e o motorista percorreu toda a estrada de Palo Alto até chegar em Alta Mesa Memorial Park. O túmulo de Trey estava com a grama bem cuidada. A lápide estava limpa nos traços que diziam "Em memória de Trey Ashandy Hawk. Amado pai, marido e filho".

Asher se agachou e passou seus dedos pelos dizeres. Meu coração se apertou ao ouvir o garoto fungando. Eu não sabia o que fazer mediante de uma situação como aquela.

— Ashandy? — Questionei.

— Vovó adorava juntar coisas. — riu consigo mesmo. — Andrew veio de Andy e Asher veio de Ash. Ele adorava nossos nomes. Ashandy.

— Diferente.

— Para não dizer feio. — Tentou brincar. Soltei uma risada fraca e me agachei ao seu lado, entrelaçando nossas mãos. — Não me abandone.

— Você e eu. Para sempre. — Falei e ele sorriu, apertando a minha mão com firmeza, mas sem machucá-la.

— Para sempre.

Se eu dissesse que aquilo não havia feito meu coração bater mais forte, eu estaria mentindo. Asher estava tão frágil naquele momento, algo que nunca vi antes.

Ele fazia piadas para tentar esconder a tristeza, mas toda vez que voltava seus olhos para a lápide do seu pai... bom, Asher desmoronava.

Em algum momento, lembrei-me de ter visto uma sorveteria por perto. Achei que a ideia seria boa para poder tirar Asher dos seus próprios pensamentos. Eles eram cruéis e eu entendia muito bem como tudo funcionava.

Depois de quase uma hora sentados em frente ao túmulo de Trey, seguimos para a sorveteria próxima ao Alta Mesa Memorial Park.

Quando chegamos lá, a vibe havia mudado totalmente. Crianças correndo no parquinho na frente do local, os pais observando seus filhos enquanto tomavam seus respectivos sorvetes e cada atendente com um sorriso no rosto, para acompanhar o desenho em vermelho no tecido amarelo de seus uniformes.

Acho que tirar Asher do lugar em que seu pai foi enterrado e trazê-lo para onde haviam vários pais e filhos sorridentes não havia sido a minha melhor ideia.

— Você quer ir embora? — Questionei.

Asher me olhou desentendido. Não tinha prestado atenção em mim e nem em nada na sua volta. Estava muito ocupado admirando todos os sabores que ali tinha. Ash havia acabado de virar uma criança alegre.

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