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Nova Zelândia, Austrália e Tailândia

Desde pequena eu fui ensinada a amar o meu país.

Patriotismo era o que movia muitos da minha família, afinal, a Tailândia era um país esplêndido e era injusto que só fosse conhecido pelas praias e o calor abominável que fazia aqui. Apesar disso, meus pais magicamente eram donos de uma pousada em uma das praias de Bangkok, o que pra mim não fazia sentido nenhum. Porém, apesar de amar meu país, eu fiquei muito tentada em cair de devoção pela Nova Zelândia.

Veja bem, um fato curioso sobre o país é que as mulheres de lá são chamadas de Kiwi. Sim, kiwi. E não, não sei porque, só sei que quem quer que tivesse dado esse nome estava muito errado, porque a minha kiwi tinha cheiro de morango e aparência de girassol.

Park Chaeyoung, ou Roseanne Park, era seu nome. Estava de férias no país com seus país e sua irmã. Era neozelandesa, kiwi, e tinha a minha idade. De início, eu fiquei igual uma idiota olhando para ela enquanto a mesma sorria para mim no primeiro dia que se hospedou por aqui. Reage Lalisa, não seja uma babaca. Ela achou engraçado a minha reação e me disse que queria dicas de passeios pela cidade, então me coagiu a chamá-la para ir passear. Eu, é claro, convidei.

Passeavámos pela cidade todos os dias, tanto que meus pais e meus primos já faziam piadinhas sobre ela. Bando de desocupados, eu pensava. Sabia que Chae não ficaria muito tempo, afinal, ela voltaria para sua casa e começaria sua faculdade para ser veterinária, seu grande sonho. Era impossível não admirar sua beleza esplêndida, o jeito que o sol a deixava incrivelmente mais bela e os olhinhos que se fechavam quando ela ria com gosto. Eu estava me acostumando com a ideia de manter minha devoção entre Tailândia e Nova Zelândia.

Foi aí que percebi uma coisa: seu sotaque. Ela tinha um sotaque levemente neozelandês, mas havia algum outro em sua voz quando ela falava rápido ou estava nervosa. Curiosa, eu questionei um dia porque. Sorrindo e olhando para mim como se eu tivesse descoberto seu coração, ela simplesmente respondeu:

— Moro na Austrália.

Austrália. Eu fiquei com muita raiva da Austrália. Fala sério, dois países já tinham aquela verdadeira beldade, enquanto eu teria que me contentar com férias de 1 mês e meio. Sabe-se Deus se iríamos nos ver de novo. Eu fiquei pensando dias e noites enquanto estava com ela, desejando secretamente, que ela fosse tão devota à Tailândia quanto eu era, agora, da Nova Zelândia. E um pouquinho da Austrália, já que minha raiva foi passando aos poucos.

Todos os dias do mundo com Chaeyoung não eram suficientes, e eu me pegava ansiosa, querendo mais e mais dela sempre. Chae sempre ficava comigo quando não estava com sua família, e seus pais eram gentis comigo sempre que me viam. Eram educados e divertidos, agora eu sabia de onde vinha todo o comportamento doce da filha. Sua irmã era mais calada, porém ainda gentil. Me dava sorrisos quando me via e leves abraços. Não pude deixar de ficar feliz quando Chae emburrava a cara e cruzava os braços, as bochechas infladas. Era adorável e eu rezava muito para que fosse ciúmes, porque quase me morder de tanta raiva vendo ela ser admirada enquanto andava por aí de biquíni definitivamente não era normal.

Inevitavelmente, o dia da sua partida chegou. Uma noite antes de ir, ela me chamou para passear pela praia, bem de madrugada, quando todos estavam dormindo. Nos sentamos em uma rocha. Ela estava linda, usando um vestido soltinho e com duas mechas do cabelo loiro presas para trás com uma presilha roxa brilhante de borboleta. Ficamos em silêncio, ela admirando a lua e eu admirando ela, até que Chae se virou para mim com um olhar calmo e me disse o seguinte:

— Posso te contar um segredo?

E eu balancei a cabeça, concordando.

— Claro, Chae.

E ela se inclinou, e colou seus lábios nos meus. Entrei em pânico, fiquei sem reação. Não havia borboletas voando pelo meu estômago, havia toda a maldita família de cada espécie existente. Seus lábios eram macios como algodão e se encaixavam perfeitamente com os meus. Ela soltou uma risadinha quando percebeu que eu estava paralisada e eu fiquei morta de vergonha. Reage Lalisa, inferno! Você passou um mês e meio querendo que ela te beijasse pra agora ficar travada!?

Reunindo toda a coragem que eu não tinha, me inclinei e a beijei. Ela sorriu e continuou o beijo de forma calma, uma sincronia incrível. Era uma dança tão perfeita, uma orquestra tão magnífica, que Bethoven devia estar se revirando de inveja onde quer que estivesse. Quando ela pôs a língua delicadamente e escorregou pela minha boca, eu quase desmaiei ali mesmo. Foi simplesmente perfeito, um momento que eu não queria que acabasse. Mas acabou, porque nossos malditos pulmões não davam a mínima que eu estivesse na boca de uma rainha.

Ela se separou de mim, ofegante, e sorriu.

— Talvez a Tailândia seja meu país preferido agora.


Novamente, sorte de quem leu essa antes.

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