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6 - CICLOS

Um picolé de poupa tem muito sabor
Olhe o sorveteiro com a caixa de isopor
Eu vou encher meu freezer
Eu vou tomar mais dois eu vou eu vou eu vou
Rangones — Quero tomar sorvete 

꧁⸻⸻⸻𝓚𝓜⸻⸻⸻꧂

⚠️ESTE CAPÍTULO CONTÉM OS SEGUINTES GATILHOS⚠️

⚠️Violência

⚠️ Morte

꧁⸻⸻⸻𝓚𝓜⸻⸻⸻꧂

Não é que Lissa fosse piedosa sempre, mas ela se lembrava com frequência de seus momentos com Rafael, suas brincadeiras... como ele era bom para ela. Era algo difícil de esquecer, ele havia sido seu único amigo por muitos anos, mas algo havia rompido o laço entre eles, algo havia quebrado... algo que não teria como arrumar, algo que ela mesma havia provocado.

Lissa se levantou e foi calmamente em direção de suas companheiras, dando as costas para Rafael.

Kai não sabia o que pensar de tudo aquilo. Como ela havia chegado tão rápido em seu irmão? De onde eles tiravam tamanha força? Nada daquilo parecia real. Ele olhou de canto para Luc, que apesar de manter um rosto sereno, uma de suas sobrancelhas estava levemente levantada, mostrando assim o quão incrédulo seu amigo estava também.

– Você vai voltar comigo! Eu não volto para o palácio sem você! – Rafael gritou e em seguida todos escutaram seis tiros e puderam ver o como o corpo de Lissa se balançava a cada novo som.

– Que inferno! – Senka praguejou – Layla...

– Já sei – ela arrancou um colar que sempre usava onde tinha um pingente de uma kitsune rapidamente enquanto se virava para Nerissa – Nerissa, agora é a hora de mostrar que você realmente é uma de nós.

Layla jogou seu pingente para que Nerissa o segurasse. Alguns sons de vozes começaram a serem ouvidos, como se implorassem por alguma coisa em algum idioma estranho e assustador. O vento ficou forte e até mesmo a voz gritada das Kitsunes estava sendo abafada pelos gritos de lamentações.

– Segura o Kai e não o solte por nada, nem mesmo se ele tentar te matar! – as ordens de Layla saíram tão rápido quanto foi possível.

Kai, confuso e aflito com o que acabara de ver, sentiu Nerissa abraçando seu corpo com força. Ele tentou se soltar, mas a menina havia de fato grudado nele com bastante força. O vento soprava com fúria e por vezes Kai teve a sensação de que até mesmo aquela força seria capaz de levá-lo naquele momento.

Senka havia feito o mesmo com Luc, o agarrou de tal jeito que mal dava para saber se ela tentava protegê-lo ou matá-lo.

– Não se solta, Luc – Senka gritou – A não ser que queira uma morte horrível!

A voz de Senka não era de desespero, era simplesmente autoritária e não deixava sua veracidade em dúvida.

Layla correu para a porta do bar e desenhou algo no chão e se cravou na porta para que ninguém entrasse ou saísse.

Kai olhou para Lissa que seguia se segurando de pé, ela trocou olhares com suas amigas e abriu um sorriso fraco, ele viu como Senka acenava com a cabeça e murmurava um "pode descansar, capitã" e por fim Lissa deixou todo o sangue que havia segurado na garganta sair por sua boca e seu corpo caiu.

Em segundos seu corpo foi coberto por uma luz azul. Kai podia jurar que a luz tomava o formato de uma Kitsune de 9 caudas, como as contadas nas lendas. Ele olhou horrorizado como cada homem da guarda imperial segurava o pescoço, fazendo sons de quem está se afogando. Seus corpos subiram como se fossem bonecos de pano. Foices de luz se formaram próximo a esses homens e atravessaram seus peitos fazendo cair uma chuva vermelha de sangue fresco. Kai olhou de maneira quase ausente os corpos de cada um cair, fazendo barulho de ossos sendo quebrados. Tudo havia passado rápido demais para que uma pessoa comum pudesse assimilar.

Rafael segurava com força um colar igual ao que Layla havia jogado para Nerissa e olhava aquilo com uma frieza digna de uma estátua. Aquele segredo, que Kai há pouco tempo queria saber, já estava se tornando grande demais para manter qualquer um são.

Nerissa relaxou um pouco o corpo assim que Senka e Layla saíram de seus lugares.

– Eu nunca vou te perdoar, Rafael – Layla, a mulher cobiçada por todos por sua sedução e beleza rara, estava agora com uma expressão terrível e retorcida por um ódio incomum – Espero que esteja preparado para morrer.

Ela correu, dando uma voadora perfeita, fazendo-o cair sem ter tempo para pensar. Senka rodou a adaga que anteriormente estava com Layla e foi com passos firmes até onde Rafael havia caído. Ele apontou a arma para Senka, mas foi acertado por Layla novamente.

– Você matou a Lissa, de novo, seu maldito. Vou te arrebentar até te desfigurar – Senka falou friamente.

– Ela é um monstro – Rafael falou entre dentes – Vocês não enxergam o que ela é realmente?

– Ah, enxergamos sim – Layla falou sorrindo de maneira tão assustadora que fez um calafrio percorrer o corpo de Kai, pois ela não se parecia nada com a jovem que havia deitado com ele tantas vezes. Ela passou a língua pelos lábios – Mas acredite, somos piores.

Layla pegou a barra de ferro, que havia sido usado por Nerissa e acertou diversas vezes o corpo do Rafael. Quando ele já não aguentava ficar de pé, Senka cortou seu pescoço.

Kai e Luc tinham toda a sua atenção voltada para as duas mulheres à sua frente, os dois estavam de acordo, essas eram as pessoas mais violentas que eles já haviam conhecido. A concentração e tensão eram tamanhas que nenhum deles notou a criança de 5 anos que havia se aproximado deles.

– Tio – a criança puxou a camisa de Luc, que acabou pulando de susto – Tio... eu estou com fome, pode me dar alguma coisa?

Luc e Kai arregalaram os olhos ao notar a criança. Cabelo longo, desgrenhado de um castanho avermelhado. O olho da criança era de um cinza profundo e ao mesmo tempo inocente. Suas roupas, que antes havia estado no corpo de Lissa estava praticamente toda caída no chão. A criança estava toda suja de terra e sangue, mas parecia não se importar. Nerissa sem conseguir se conter com a cena gritou, chamando a atenção de Layla e Senka.

Elas pareceram suspirar e foram até onde a criança estava.

– Ei – Senka chamou a atenção da criança, de uma maneira fria.

– Tia Senka – a criança falou colocando o dedo indicador na boca – Eu estou com fome.

– Bonito isso, Lissa – Senka falou dando bronca na criança – Eu já te falei diversas vezes para não virar as costas para o seu adversário.

A pequena Lissa, olhou ao redor sem parecer se assustar com a cena aterradora que os rodeava.

– É minha culpa? – ela perguntou inocentemente.

– É sim – Senka colocou a mão na cintura.

– Vai doer? – ela perguntou com os olhos enchendo de lágrimas.

– Você sabe que vai, catarrenta – Senka falou impaciente.

– Não seja cruel, Senka – Layla falou e agachou na frente da pequena Lissa e falou com voz maternal – Já passamos por isso antes, Lissa. Vou ficar com você durante todo o trajeto.

A pequena Lissa assentiu, sorriu e Kai viu um brilho de felicidade aparecer em seus olhos.

– Tia Layla, quero sorvete – ela falou animada.

– Que droga é essa? – Luc falou sem conseguir acreditar no que via.

– Espero que vocês tenham estômago para conhecerem o segredo das Kitsunes. Isso é muito maior do que a máfia dos Malphas são ou chegarão a ser – Senka falou suspirando.

Os olhos curiosos de Lissa pousaram em Luc e logo depois na Senka.

– Tia, seu namorado pode vir tomar sorvete comigo?

– Ele não é meu namorado – Senka falou mal-humorada.

– Mas você está imaginando-o sem roupa – a pequena Lissa colocou de novo o dedo indicador na boca.

Layla riu alto, com gosto e apesar de ser algo difícil, Luc ficou sem graça, o que fez com que Nerissa e até mesmo Kai rissem um pouco.

– Já disse para você não falar do que não entende, pirralha – Senka falou ainda mais irritada.

A pequena Lissa olhou para Kai fixamente, seus olhos profundos fizeram Kai perder um pouco a compostura. Lissa abriu o mesmo sorriso radiante que ele havia visto antes de sua "morte" e sentiu um aperto no peito. Ela se curvou em 90 graus para ele e depois se levantou ainda sorridente.

– Vem tomar sorvete comigo também, senhor – ela falou feliz.

– Lissa – Layla a repreendeu com carinho – Você não pode se reverenciar para ele.

– Mas todo mundo faz isso, eu vi – ela falou confusa.

– Lissandra Blair – Layla engrossou a voz – eu já mandei você não fazer isso.

– Desculpa – a pequena Lissa abaixou a cabeça arrependida.

– Acho que vocês conhecem pelo menos o começo do segredo que vocês queriam – Layla falou tranquilamente para Kai – Mas as outras mil perguntas que você tem na cabeça, só ela pode responder.

– Você disse que isso já aconteceu antes – Kai perguntou sentindo a voz fraquejar um pouco – Como?

– Ela volta ao normal em um tempo, normalmente um dia ou um pouco mais. Se você realmente quiser saber, acho que terá que vir com a gente por um tempo. Eu não estou de acordo com isso, mas Lissa havia aceitado a sua aposta, então isso é o mínimo que eu posso fazer. Vamos ficar por aqui até escurecer, se quiser resolver alguma coisa e vir, nos encontre aqui por volta das 19:00.

Kai acenou, mas ficou parado um tempo. Layla sem prévio aviso tirou o vestido sujo de Lissa e logo em seguida tirou o próprio vestido. Ela colocou o vestido preto que ficava justo em seu corpo no corpo magro e fraco de Lissa e em seguida colocou o vestido esfarrapado de sua capitã.

– Kai, antes de irem... vocês disseram que são donos do bar, certo? – ela voltou a se dirigir a Kai.

– Sim, o bar é nosso.

– Tem algum lugar nesse bar onde eu posso limpar a Lissa?

– Vou pedir para Kael dar um jeito nisso – ele respondeu com a voz já controlada – venham comigo. Deixarei vocês no quarto disponível acima do bar, depois eu e Luc iremos falar com algumas pessoas e voltaremos para encontrar com vocês aqui.

– Nós vamos tomar sorvete? – Lissa puxou o vestido de Layla.

– Vamos sim, mas só a noite. Agora, você vai se lavar.

– Eu não quero! – ela emburrou – eu quero sorvete.

– Olha aqui, pirralha. Você vai fazer o que ela está falando e ponto final – Senka respondeu rispidamente e Lissa mostrou a língua para ela – Eu vou te matar, catarrenta.

Lissa riu e correu.

– Ela voltou logo para essa idade – Layla suspirou – Senka, deixa de ser encrenqueira, você sabe que ela gosta de te provocar.

Senka forçou o maxilar.

– Cuida dela, eu vou acabar batendo nela de novo se eu ficar por perto.

– Vá atrás de roupas para todas as etapas, consiga uma roupa para mim também e acho melhor você conseguir uma para você, você também está suja de sangue. Assim que a Aylin voltar, eu deixarei Nerissa com ela. Teremos que ficar pela cidade até os ciclos acabarem de qualquer jeito. Vamos deixar Aylin resolver as coisas no navio.

– Está bem. Te encontro aqui assim que eu conseguir as coisas – Senka falou suspirando – Maldito Rafael... Lissa vai nos matar quando lembrar de tudo.

– Acredito que sim – Layla falou olhando com ternura para a sua pequena Capitã –Mas isso é o que fazemos. Vivemos para proteger a nossa capitã.

– Precisamos pelo menos tirar os corpos do caminho – Senka fez uma careta – haja trabalho.

– Podemos pedir para alguém do bar – Kai falou apertando um pouco mais os olhos – em troca vocês não saem daqui antes de chegarmos.

– Feito. Encontramos vocês aqui, então? – Senka perguntou um pouco mais calma para Luc e Kai.

– Estaremos aqui ao escurecer – Luc falou confirmando a informação em uma troca de olhares com Kai.

– Muito bem, espero que não se arrependam, mas eu duvido – Senka falou soltando os braços e se afastou em direção ao único lugar movimentado da cidade, o centro.

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