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3 - VIOLÊNCIA IMPROVÁVEL

Eu vou te pegar
Eu vou atrás de ti até o inferno
Vou te triturar
Vou te ver arder no fogo eterno
Canção da Vingança 
 Titãs

꧁⸻⸻⸻𝓚𝓜⸻⸻⸻꧂

⚠️ESTE CAPÍTULO CONTÉM OS SEGUINTES GATILHOS⚠️

⚠️Violência

⚠️ Citação de sequestro de menores

⚠️ Citação de pedofilia e abuso sexual de menores

꧁⸻⸻⸻𝓚𝓜⸻⸻⸻꧂

Para os Malphas, ferir pessoas inocentes era inaceitável, principalmente se a violência cometida fosse contra crianças e pior ainda se tivesse algum teor sexual como eles acreditavam ser o caso. A maioria dos crimes daquele maldito lugar eram assim. Luc se sentou no muro e Kai encostou colocando suas mãos no bolso enquanto assistiam uma cena improvável para eles.

– Então, vamos resolver isso do jeito fácil ou do jeito difícil? – Lissa perguntou ao homem aterrorizado à sua frente. Ele permaneceu em silêncio.

– Acho que será da maneira difícil. Saiba que isso está contra a minha regra de conduta, mas eu a quebro quando acho necessário.

Ela suspirou, chamou Nerissa e entregou o ferro na mão dela. Depois disso colocou o dedo indicador na testa do homem e ele gritou.

– O que você está fazendo? – ele se debateu enquanto gritava. Luc e Kai se levantaram um pouco confusos com a cena, mas se forçaram a sentar novamente.

Lissa não falou nada, nem mesmo quando o homem cuspiu sangue em seu rosto. Os segundos que se passaram pareceram uma eternidade. Lissa o soltou e falou:

– Eu as vezes me pergunto como vocês não sentem remorso ao fazerem essas coisas – Lissa suspirou tentando não tremer. Independente de quantas vezes ela visse esse tipo de cena, nunca ficava mais fácil – Aylin, há duas quadras à direita daqui tem um galpão, parece que não funciona há algum tempo. Vá até o fundo dele, você vai ver uma porta branca desgastada que era usada por funcionários, não tem erro. Ela está nessa sala.

O homem arregalou os olhos enquanto escutava isso. Lissa limpou com o braço o sangue que o homem havia cuspido nela.

– Oras, você me sujou de sangue, isso foi deselegante da sua parte – ela passou a ponta da sua roupa no rosto para limpar melhor – Nerissa, mate-o. Vingue-a.

Nerissa apertou a barra de ferro deixando as lágrimas enfim rolarem por seu rosto infantil e acertou o primeiro golpe com a barra de ferro na cabeça do homem enquanto Lissa, Layla e Senka iam para onde Luc e Kai estavam.

Kai sentiu um calafrio correr pela espinha. Ele já havia matado inúmeras vezes no decorrer dos seus 26 anos, mas o sangue frio que Lissa mostrava era algo aterrador, principalmente por se tratar de uma mulher. Mulheres ali não lutavam, mulheres não saíam, mulheres ali eram seres frágeis que deveriam ser protegidas pelos homens. Não é que ele concordasse com esse tipo de pensamento, mas ele nunca havia visto nenhuma mulher que fosse distinta das descrições e estereótipos conhecidos por ele.

Nerissa bateu uma, duas, três vezes... o som de ossos se quebrando chegava com uma certa frequência até o grupo.

Kai olhou para Lissa que conversava animadamente com Layla e novamente ficou chocado com aquele comportamento.

– Ei – Senka falou se aproximando de Luc.

– O que você quer? – Luc perguntou bruscamente.

Ela levou sua boca até perto do seu ouvido e sussurrou algo que Kai não pôde ouvir. Luc sorriu para a garota.

– Isso nós podemos resolver.

– Capitã...? – Senka chamou Lissa.

– Assim que o serviço acabar você pode ir – Lissa falou sem se alterar – Só não demora. E você Layla? O que vai fazer depois? Seu trabalho nessa cidade acabou, não quer se despedir de um dos clientes?

– Só me deito de graça se for com você capitã – Layla sorriu amavelmente para Lissa.

– Bom – o sorriso de Lissa se alargou – quem sabe uma próxima vez. Hoje eu guardarei luto junto com a Nerissa.

– Capitã – Senka falou enquanto beijava o pescoço de Luc – Ela virá com a gente?

– Não – Lissa falou calmamente – É só uma criança, ela precisa ter a chance de ter uma vida normal.

– Acha que ela vai ter uma vida normal depois de você permitir que ela mate um homem a sangue frio com uma barra de ferro? – Kai falou apertando os olhos.

– Ela queria se vingar, eu dei a oportunidade – Lissa deu de ombros – A vida dela já não seria normal de qualquer maneira, mas eu quero que ela tenha a oportunidade de viver tranquilamente, a irmã dela não falou que teríamos que levá-la.

– Quem é você afinal de contas? Vai abandonar uma criança de 12 anos após ajudá-la? – Kai apertou ainda mais os olhos para olhar para Lissa, que assistia Nerissa batendo em um corpo já sem vida.

– Nós não temos domínio, vivemos no mar, saqueamos e matamos, não somos um grupo de caridade – ela deu alguns passos em direção a Nerissa – Já chega, ele já está morto, Nerissa.

Mesmo com as palavras de Lissa, Nerissa seguiu batendo até que Lissa agarrou a barra de ferro tingida de sangue.

– Já chega – Lissa falou seriamente.

– Lissa, eu quero ir com vocês – Nerissa se ajoelhou e colocou a testa no chão ao pedir.

– Não – Lissa falou categoricamente – Vá para casa garota.

– Por favor – Nerissa olhou para Lissa com os olhos bem abertos – Eu não tenho para onde ir, meus pais sumiram e todos que somem por aqui não retornam. Me deixa ir com vocês e com a minha irmã.

– Não é problema meu se você não tem para onde ir – Lissa falou sem nenhum traço do tom maternal que havia usado quando a garota chegou.

– Eu sei quem você é – Nerissa praticamente gritou a última frase – Por favor, eu posso ajudar.

– Você saber quem eu sou é mais um motivo para você sair daqui agora e ir para casa.

Kai notou como o corpo de Lissa ficava tenso e pode ver a raiva flamejante em seus olhos.

– Posso ficar no grupo de infiltração – Nerissa implorava para que Lissa a aceitasse.

– O que? – Lissa seguia olhando fixamente para Nerissa – o que você vai fazer com 12 anos para conseguir informações? Você é muito nova para seguir os passos da Layla, então me diz – ela agachou para olhar diretamente nos olhos de Nerissa – Em que você poderia me ajudar? Qual utilidade você teria para mim?

– Posso trabalhar no castelo – Nerissa arriscou seu último pedido.

Lissa olhou fixamente para ela um tempo antes de se virar para Layla.

– O que você acha Layla? É na sua divisão que ela quer entrar.

Layla estudou Nerissa por um tempo com a mão no queixo, chegou próximo as duas, a rodeou estudando cada detalhe da menina.

– Levante-se – Layla falou com voz autoritária, tom que nem Luc e nem Kai haviam ouvido de Layla até então.

Nerissa obedeceu prontamente e ficou tão reta quando uma menina de 12 anos é capaz de ficar. Layla prendeu o cabelo de Nerissa com as mãos, olhou bem para os olhos dela avaliando cada parte da garota.

– Ela tem chances altas de entrar no palácio se estiver arrumada do jeito certo. Nerissa, você tem certeza de que quer isso? Eu não sou boazinha como você acredita e é bom que saiba que ninguém sai da minha divisão a não ser que esteja morto.

Layla apertou os olhos tentando buscar algum sinal de vacilação em Nerissa, mas ela ergueu o queixo e pela primeira vez desde que chegara, falou com voz firme.

– Eu tenho certeza.

– Muito bem, então – Layla sorriu – começaremos seu treinamento depois de amanhã. Hoje e amanhã você guardará luto pela sua irmã. Porém, como você disse que não tem para onde ir, irá me acompanhar hoje até o Vindetta.

– Vindetta? – Nerissa por segundos voltou a ser a criança que devia ter sido há algum tempo.

– O navio, Nerissa – Layla falou suspirando – Sua irmã vai me matar por ter te aceitado.

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