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28 - O INÍCIO DAS KITSUNES

Porque esperar
Se podemos começar
Tudo de novo?
Agora mesmo,
A humanidade é desumana
Mas ainda temos chance
O sol nasce pra todos
Só não sabe quem não quer
Legião Urbana – Quando o Sol Bater na Janela do seu Quarto

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⚠️ESTE CAPÍTULO CONTÉM OS SEGUINTES GATILHOS⚠️

⚠️Violência

⚠️ Tentativa de abuso sexual

⚠️ Morte e esquartejamento

꧁⸻⸻⸻𝓚𝓜⸻⸻⸻꧂

Várias cenas passaram rapidamente pela cabeça de Carlos: Lissa fugindo, Lissa roubando, Lissa apanhando, homens tentando abusar de Lissa e o sangue voltando a tingir seu rosto. Lissa morrendo de fome...

O panorama voltou a mudar ao redor de Carlos, ele viu Lissa, agora com seus 12 anos, dormindo em um beco, encolhida. Ela usava um pedaço de papelão para se cobrir, seu calcanhar estava extremamente fino e seu rosto estava puxado para dentro. Ela era praticamente só a carcaça de uma criança faminta.

– Me deixa em paz – ele ouviu alguém gritando e correndo para dentro do beco e Lissa se encolheu com o som.

– Peguei você, ratinha – um homem de meia idade agarrou a jovem que tinha mais ou menos a mesma idade de Lissa pelo pulso – Eu paguei por você e quero a minha noite.

– Eu não quero! – a jovem gritou.

– Então não deveria estar em um bordel.

 Eu não queria estar lá, mas eu não tinha escolha. Me solta! – a jovem chutou a canela do homem e correu mais para dentro do beco.

– Você vai voltar comigo, vadia. Eu paguei por uma virgem e é uma virgem que eu quero!

– Calem-se – ele ouviu Lissa resmungar.

– Sai de perto de mim – a jovem voltou a gritar, mas o homem não parou.

– Se não vai ser no bordel, vai ser aqui mesmo – o homem agarrou a jovem que continuava gritando.

– Eu mandei vocês calarem a boca – Lissa gritou e Carlos se surpreendeu por ver que apesar da aparência de semivida de Lissa, ela seguia forte.

– Cala a boca – o homem gritou para Lissa – Isso não é da sua conta. Deita-se aí de novo e morre de uma vez, eu tenho nojo só de olhar para você.

Lissa suspirou e olhou para a jovem.

– Como é o seu nome? – Lissa perguntou.

– Senka – a jovem respondeu tremendo.

– Senka, isso vai doer um pouquinho – Lissa falou e de repente Senka foi jogada para longe do homem.

– O que você fez? Quem é você? – a voz do homem saía embargada pelo medo.

– Eu? – Lissa perguntou e deu um sorriso distorcido passando a língua pela boca – Eu estava com muita dor. Obrigada por ser a pessoa que vai tirar isso.

Uma das mãos do homem foi separada de seu corpo em um corte limpo. Ele se agachou, segurando o braço e gritando.

– Quem é você? – o homem seguiu perguntando.

– Eu sou o demônio, e estava morrendo de fome de algum miserável como você.

– Eu sei quem você é – Senka falou também assustada – Você é a princesa Lissandra, tem cartazes seus por toda a cidade.

– Não – o homem falou choramingando – Piedade! Eu vou embora, não quero mais a garota, por favor, me deixa ir embora.

– Ir embora? – o sorriso distorcido de Lissa fez Carlos recuar um pouco, ele notou seus olhos se estreitando como os de uma raposa – Você que veio perturbar a minha paz. Olha para mim porque esse é o último rosto que você verá.

– Piedade – o homem resmungou tremendo.

– Eu não tenho tempo para piedade, mas eu tenho muita fome – Lissa falou e matou o homem com um de seus vetores.

Pouco a pouco o corpo de Lissa voltava a tomar a forma de um ser humano normal. Lissa recuou de novo para onde estava seu pedaço de papelão e se sentou ali.

– Ei, espera – Senka chamou Lissa.

– Não fica aqui – Lissa falou sem olhar para a moça – é perigoso ficar perto de mim.

– Então, você não tem amigos? – Senka perguntou sem se aproximar.

– Eu não tenho direito a ter amigos. Agora vai embora.

– Vem comigo – Senka teve coragem de dar dois passos em direção a Lissa – Sou só eu e Layla também, também estamos sozinhas.

– Você viu o que eu posso fazer – Lissa falou e Carlos notou que ela havia começado a tremer enquanto abraçava o próprio corpo.

– Qualquer um pode nos matar nas ruas, morrer é só a consequência da vida. Pelo menos é isso que eu e Layla sempre escutamos. Mas é melhor morrer ao lado de amigos, certo?

Senka já estava perto o suficiente de Lissa e ofereceu a mão para a jovem.

– Você não está com medo? – Lissa perguntou apreensiva antes de aceitar a mão da jovem.

– Você está brincando? Eu estou morrendo de medo – Senka falou e sorriu – Mas você me salvou, e por algum motivo eu gostei de você.

Lissa aceitou a mão de Senka e se levantou.

– E onde está essa sua amiga?

– A Layla? Ela está com um cliente agora – Senka fez uma careta – Nós vivemos no bordel aqui perto. Na verdade, eu acabei de fugir, acho que não tenho mais onde viver. Podemos viver juntas!

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Novamente a cena mudou, Lissa tinha mais ou menos 14 anos e estava com Senka e Layla. Elas haviam acabado de roubar uma loja e estavam dividindo o que haviam conseguido.

– Ah! Que vetores bonitos você tem, são azuis, sabia? – uma jovem albina, bem-vestida, que parecia de boa família chegou falando animadamente perto das três.

– O que? – Lissa perguntou parecendo desconcertada.

– Os seus vetores, se você não quiser que ninguém veja, pode só escondê-los. Eles são feitos de energia, não é difícil.

– Você pode vê-los? – Lissa perguntou arregalando os olhos.

– Claro, você é um receptáculo, não é? – a menina parecia feliz.

Lissa, que parecia chocada ao ver que ela realmente podia vê-los apenas acenou de boca aberta.

– Eu sabia – a jovem abriu ainda mais o sorriso e estendeu a mão para Lissa – Meu nome é Aylin, muito prazer.

– Eu sou a Lissa, essa é a Senka e essa é Layla.

– Vocês querem vir para a minha casa? – Aylin perguntou.

– Nós somos de rua – Senka falou mal-humorada – Acha que seus pais iriam deixar a gente entrar na sua casa de burguês?

– Meus pais não moram comigo – Aylin deu de ombros sem se importar com o tom brusco de Senka – Na verdade eles voltaram para o nosso país.

– Aylin – Lissa falou parecendo sem graça – O que é um receptáculo?

– Ah – ela colocou a mão no queixo – Então você sabe que é um, mas não sabe o que é exatamente. Resumindo, uma Kitsune escolheu você para fazer de moradia, talvez ela esteja buscando uma Nogitsune que também tenha um receptáculo. As Nogitsunes se protegem das Kitsunes conseguindo receptáculos porque sabem que as Kitsunes não irão matar pessoas... quando isso acontece, a Kitsune pode optar em conseguir um receptáculo, pois assim a pessoa que ela escolheu que irá matar a Nogitsune e seu receptáculo. É uma coisa boa, já que as Nogitsunes são realmente perversas, infelizmente não tem como salvar os receptáculos que as nogitsunes escolhem, mas se as Kitsunes não acabarem com as Nogitsunes, todas as outras pessoas que estão ao redor podem sofrer também.

– Então os receptáculos existem para proteger as pessoas? – Lissa perguntou parecendo confusa.

– Não – Aylin riu alto achando a pergunta óbvia – As Kitsunes não tem motivos para proteger os seres humanos. Algumas os protegem porque gostam de nós, mas as outras muitas vezes só se divertem com a gente. Mas as Nogitsunes são inimigas declaradas das Kitsunes e quanto mais fortes as Nogitsunes ficam, mais Kitsunes são mortas através delas. Digamos que é uma guerra milenar.

– Então, meus pais morreram por causa de uma guerra que nem é nossa? – Lissa apertou os pulsos.

– Eu não diria isso – Aylin deu de ombros sem notar a mudança repentina no humor de Lissa – Os receptáculos aproveitam os poderes que ganham das Kitsunes para proteger o que amam ou lutar pelo que querem, eliminar as Nogitsunes também significa proteger a humanidade de suas maldades, os humanos se juntam as Kitsunes por um objetivo em comum, já que as Nogitsunes seguiriam se alimentando de sofrimento com ou sem as Kitsunes.

– E como você sabe de tudo isso? – Layla perguntou cruzando os braços.

– Eu sou uma sacerdotisa da deusa Inari – Aylin falou sorridente – A deusa Inari protege as pessoas e muitas das Kitsunes são suas mensageiras. Na verdade eu estou aqui porque uma de suas Tenko desapareceu tem 14 anos e eu soube que o último lugar em que ela foi vista foi no castelo. Pelo menos foi essa a mensagem que chegou até o templo.

Lissa ficou tensa ao escutar isso.

– Não se preocupe, Lissandra – Aylin falou – Eu sei quem você é, sei também que você é o receptáculo da Tenko. Não consigo entender o motivo da Tenko ter escolhido um receptáculo. Nenhuma Tenko precisa disso... Eu quero te ajudar, quero ajudar a recuperar a Tenko e depois disso, se você quiser, posso reverter a sua situação e você poderá deixar de ser um receptáculo se quiser. Só preciso que as duas estejam juntas.

– E como vamos saber se podemos confiar em você? – Senka perguntou ainda mais desconfiada.

– Existe um contrato – Aylin falou – Posso mostrar para vocês se vocês quiserem, mas vamos lá em casa. Está muito calor aqui e vocês estão fedendo mais do que carniça. Também tem comida se vocês quiserem.

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