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22 - ALIVIAR A TENSÃO

Ela é uma rainha matadora
Pólvora, explosivos
Dinamite com raio laser
É garantia de explodir sua mente
A qualquer hora
Queen - Killer Queen

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O sentimento ruim foi abandonando-os pouco a pouco e o amargor deixou de ser tão ruim assim que Layla, Senka, Aylin e Maia chegaram.

Maia os olhou com curiosidade, ela parecia uma jovem experta e inteligente. Também parecia calma e centrada.

– Eu disse que eles eram bonitos – Layla abriu seu sorriso característico.

– Layla, não seja tão cara de pau – Maia falou tranquilamente – Eu tenho olhos, acha que eu não pude ver isso quando eles chegaram com vocês? Mas não estamos aqui para isso, não é mesmo?

– Ai, Maia... – Layla revirou os olhos – Você não é nada divertida, sabia?

Maia sorriu como se aquilo fosse um elogio.

– E por que as senhoritas estão aqui, então? – Carlos sorriu ao perguntar e Maia o olhou de uma maneira simpática.

– Podemos nos sentar com vocês?

– Fiquem à vontade – Roy respondeu abrindo espaço.

– Parece que a nossa capitã depositou uma certa confiança em vocês de acordo com o que me contaram – Maia falou levantando um braço para que um garçom a viesse servir – Primeiro, gostaria de conhecer os rapazes que chamaram a atenção de Lissa e, diga-se de passagem, é algo realmente estranho, principalmente por vocês serem quem são.

– Vou aproveitar o momento para entregar os pingentes de Kitsunes para vocês – Aylin falou tirando um pequeno saquinho de um bolso e começou a entregar um pingente para cada e depois fulminou Maia com os olhos – eu já não vejo motivos de estranhar o interesse de Lissa por eles.

– Você poderia ao menos ter esperado eu terminar de falar Aylin, está me julgando rápido demais – Maia era a calma em pessoa e os Malphas se perguntaram como era possível que justo ela fosse encarregada de descobrir traidores e aplicar castigos. Tinha lógica, porque ela parecia capaz de se acercar a qualquer pessoa, mas ao mesmo tempo parecia um absurdo.

– Como vocês estarão um tempo com a gente – Maia seguiu – Resolvemos dar algumas dicas para vocês. Se Lissa os trouxe para o navio, é porque viu algo que gostou em alguma linha. Eu não sei o que foi, mas confio nela. Então, vamos ao que eu queria dizer: 1 – vocês estão se sentindo deslocados e isso está visível. Raios, vocês são ou não líderes dos Malphas? Então se portem como tal. Estão parecendo um bando de filhotes que foram jogados no covil dos lobos. Vocês são orgulhosos? Mantenham o orgulho. O objetivo de vocês é dominar através do medo? Então continuem assim, nos mostre quem são de verdade. Quando Lissa deixou claro que vocês eram convidados dela, ela não estava apenas fazendo uma advertência, estava deixando claro que vocês estão no mesmo nível que os líderes das Kitsunes, ela deu esse poder para vocês, aproveitem. Ela colocará pessoas ao mando de vocês, mas nem por isso vocês são Kitsunes, vocês são Malphas e seguirão agindo como Malphas.

– Sei que isso tudo parece um pouco confuso – Layla falou sorridente – E espero que entendam que a Maia não está falando isso exatamente porque quer ajudar vocês e sim porque não quer que Lissa se decepcione.

– E claramente você tinha que explicar isso para eles – Senka revirou os olhos – Layla, você não tem limite nenhum.

– Você bem sabe que eu não tenho mesmo – Layla falou se aproximando ao ouvido de Senka que sentiu um leve arrepio e sorriu – mas posso te mostrar mais tarde isso também.

– Acabaram? – Maia perguntou pacientemente e depois olhou para o braço machucado de Carlos – Uma segunda coisa que eu gostaria de dizer: eu entendo o como vocês se sentem e se querem um conselho, ele é mais simples do que parece. Encontrem alguém que possa acompanhá-los dentre todos os que estão no navio e que estejam disponíveis. Lissa não leva ninguém a sério, hoje ela levou o líder de vocês, amanhã ela pode escolher qualquer outro, essa é quem ela é. Se todas as vezes vocês tiverem que se segurarem ou se todas as vezes vocês enfincarem suas unhas no braço, vocês sairão daqui machucados, decepcionados e isso se não estiverem separados. O que vocês sentem não é algo saudável e principalmente, não é um sentimento real, é um sentimento imposto a vocês por algo que existe dentro da Lissa. Alguns aqui dizem não sentir isso, mas esses, curiosamente são apaixonados por outras pessoas. Por exemplo, o senhor Kendra ama a esposa. Nunca o vi desejar Lissa e nem vi sua esposa a desejar. Eles apenas nutrem um respeito grande por ela. Vocês precisam aprender a diferenciar o que sentem.

Carlos olhou para o seu braço e sentiu um calafrio.

– Então vocês controlam o que sentem?

– Claro que não – Senka riu e deu de ombros – Apenas deixamos de dar importância para isso. Ela é de todos e ao mesmo tempo de ninguém. Muitos de nós apenas temos casos esporádicos uns com os outros e não nos sentimos culpados por isso. Afinal, a vida é curta.... a nossa é tecnicamente ainda mais curta – Senka olhou significativamente para Luc que sentiu um leve arrepio de desejo percorrer seu corpo.

– Digamos que não encontremos ninguém assim – Carlos perguntou estranhando o rumo daquele assunto – O que fazemos nesse caso.

– Caso vocês não encontrem, o que eu duvido muito – Maia sorriu para Carlos de maneira significativa – Nesse caso, tenho certeza de que Layla tem algumas garotas que estão loucas para ganhar um trocado, ou... você pode me chamar. Se ainda assim vocês não quiserem ninguém, encontrem algum meio de se distraírem.

Apesar da beleza de Carlos, ele nunca havia sido dado a pagar por mulheres. Não é que nunca tivesse feito, de fato, todos os Malphas já haviam deitado com Layla alguma vez, mas para ele, nada pagava o desejo. Pagar uma mulher nada mais era do que pagar por um teatro de prazeres. Ele olhou para Maia, ela era uma jovem bonita e simpática, não era alguém que ele dispensaria com facilidade em outras ocasiões, mas ele não sentia vontade de tê-la naquele momento, tudo o que passava pela cabeça dele era Lissa beijando Kai.

– Bom, rapazes, acho que era isso – Aylin falou dando de ombros – Layla irá mostrar para vocês onde suas garotas ficam. É um cabaré/bordel ao fundo do navio muito aconchegante realmente e acho que 90% dos tripulantes do navio, inclusive nós, frequentamos ali, mesmo que seja só para passar o tempo e beber. Podemos ir agora se quiserem.

Eles assentiram e todos se levantaram, menos Carlos. Ele olhou para seu copo e se desculpou.

– Sinto muito. Estou me sentindo um pouco tonto e enjoado pela bebida – Carlos mentiu – Irei para o meu quarto descansar um pouco.

– Tem certeza? – Aylin perguntou puxando um cigarro de sua cartela.

– Sim, podem ir – Carlos tentou sorrir – Em uma próxima poderei conhecer o lugar estando em melhores condições.

Seus amigos lhe lançaram olhares preocupados, mas respeitaram sua decisão.

– Lembra onde fica sua suíte? – Layla perguntou antes de deixá-lo ir.

– Lembro sim – ele a tranquilizou e se despediram.

Carlos não foi diretamente para a suíte, antes disso ficou vagando pelo navio. Esse era apenas o segundo dia com as Kitsunes e ele já sentia falta da simplicidade que era os Malphas. Atacar, dominar, administrar. Não tinha segredo e se as vezes era difícil, não chegava a ser fora da realidade. Ele vagou por uns 15 minutos até que desistiu e resolveu realmente se recolher. Ele parou no corredor e ficou parado perto da porta, olhando para a suíte que haviam dito que era de Lissa. Ele ficou ali parado, se forçando abrir a sua porta, mas foi lento demais, a porta de Lissa abriu, Kai saiu por ela ainda arrumando a camiseta e Carlos sentiu o corpo tremer. Ele mordeu o lábio inferior com força para se controlar e sentiu o gosto metálico de sangue. Kai não o viu, virou o corredor a sua direita, provavelmente estaria indo a seu quarto. Lissa saiu pouco tempo depois, ela estava como sempre, apenas com o cabelo úmido. Diferente de Kai, ela o viu e ficou um tempo parada na porta, seus olhares se cruzaram um tempo, ele sentiu o coração palpitar com força e ela sorriu fazendo toda a raiva que Carlos havia sentido até aquele momento se dissipar.

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