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2 - LISSA

Mas é tanta raiva aqui dentro
Não dá pra ser acostumada
Herdei dos antigos e sei direitinho
A história que não foi contada
E a história é minha, porra
Eu tô cansada
Eu faço meu trampo direito
Pra macho dizer que não tô preparada
Faminta - Flaira Ferro

꧁⸻⸻⸻𝓚𝓜⸻⸻⸻꧂

⚠️ESTE CAPÍTULO CONTÉM OS SEGUINTES GATILHOS⚠️

⚠️Violência

⚠️ Citação de sequestro de menores

⚠️ Citação de pedofilia e abuso sexual de menores

꧁⸻⸻⸻𝓚𝓜⸻⸻⸻꧂

Lissa sabia que a cidade estava sob comando de uma gangue da pesada e que o que ela estava fazendo era uma clara afronta contra eles, mas o homem que Layla havia indicado estava com algo que não lhe pertencia, e ninguém mexia com as suas garotas e saía impune disso. Elas tinham um código de conduta e isso tinha que ser seguido.

Ela caminhou lentamente até onde Layla estava, ciente de que todos os olhares haviam se voltado para elas.

Ela parou na frente da mesa e levantou a cabeça do homem inconsciente pelo cabelo.

– Me ajude a levá-lo para fora, a droga não fará efeito por muito tempo – ela falou para sua amiga e vice capitã Senka – Você também Layla.

As duas levantaram o homem pelo braço e o arrastaram para fora sem questionar. Lissa notou que dois rapazes que estavam no bar as seguiram assim que ela ultrapassou a porta e estava ciente de que eles iriam questioná-las. Talvez fossem donos do bar, ou talvez fossem amigos do homem que elas estavam levando, de qualquer jeito ela não resolveria nada dentro do bar com tanta gente por perto.

Elas não haviam dado dez passos para fora do bar quando ela escutou o engatilhar de uma arma. Ela se virou ainda com seu sorriso estampado no rosto. Layla e Senka soltaram o homem sem a menor cerimônia e ele fez um barulho surdo ao cair no chão e se viraram também.

– Senhor Kai e senhor Luc – Layla falou com seu sorriso radiante – Que surpresa tão agradável encontrá-los aqui hoje.

– Poderíamos dizer o mesmo, se não fosse pelo fato de que vocês chegaram e arrastaram um homem inconsciente do nosso bar – Luc falou com a arma apontada para ela.

– O que significa isso, Layla? – Kai perguntou calmamente, mas também com a arma apontada.

– Ordens da minha capitã, senhor – ela falou sem se alterar com a arma a sua frente – mas onde estão meus modos, deixe-me apresentar vocês. Este é Kai, líder dos Malphas e esse é Luc, seu braço direito.

Lissa olhou primeiro para Kai, um rapaz do cabelo loiro escuro, seus cabelos iam até a altura dos ombros e era inteiro repicado. Seu rosto bem desenhado tinha o formato de rosto "diamante", seus olhos eram escuros e ele mantinha uma barba por fazer de uns três dias que lhe caía super bem. Ele estava com o cabelo meio preso para trás, aparentemente apenas para que não caísse no olho. Era um rapaz bem jovem, tanto quanto ela. Usava uma calça jeans larga com uma bota preta, estava com uma camiseta branca simples e lisa. Se ela o tivesse visto em qualquer outro lugar, ela o teria julgado como algum nobre, mas não ali, não naquele pedaço de mundo onde a fome e a violência predominavam. Luc também tinha o cabelo loiro em um moicano bem longo, preso em um rabo de cavalo. Usava três pequenas argolas em uma das orelhas e tinha os olhos castanhos claros. Suas roupas eram bem parecidas com a de seu amigo, com a diferença de que levava uma camiseta preta. Também tinha uma tatuagem no pescoço, quase na nuca com o símbolo dos Malphas.

– Garota – Senka falou com um tom surpreso na voz – São seus clientes?

– Sim, meus melhores clientes – Layla sorriu ao responder isso e por um breve momento fechou o olho de maneira divertida.

– Acho que terei de mudar de divisão – Senka riu – o que eu não daria para me deitar com um deles! E então Layla? Qual dos dois você acha que eu iria gostar mais?

– Conhecendo seus gostos... acho que o Luc iria te fazer bem feliz.

Luc olhou para as duas com uma das sobrancelhas arqueada, mas antes que falasse qualquer coisa, Lissa começou a andar em direção a um muro baixo que havia próximo sem se preocupar com a ameaça que estava logo a frente, era um muro grosso e foi o suficiente para que ela se sentasse e cruzasse as duas pernas na posição de índio.

– Capitã, eu nem acabei as apresentações – Layla reclamou voltando os olhos para Lissa, que tirava uma folha de menta de um bolso oculto no vestido e colocava na boca.

– Então continue – Lissa falou mostrando novamente todos os dentes alinhados em um sorriso largo – é que de qualquer jeito, vamos precisar esperar a Aylin e a Nerissa.

– Layla, estamos esperando uma resposta – Kai falou perdendo a paciência.

– Sinto muito, senhor. Essa aqui é a Senka, capitã da primeira divisão do comando especial e braço direito da capitã. Aquela – ela apontou para onde Lissa estava – é a nossa capitã e fundadora das Kitsunes.

– Então, você está me dizendo que as Kitsunes existem e você faz parte delas? – Luc falou soltando o ar para não perder a paciência.

– Isso mesmo – Layla parecia animada com aquilo.

– E você, o que é dentro das Kitsunes? – Kai perguntou ainda sem abaixar a arma.

– Oh, sinto muito – ela falou parecendo surpresa – Sou Layla, capitã da oitava divisão.

Ela fez uma reverência de 90 graus, assim como Kai gostava.

– O que vocês querem com ele? – Kai apontou com a cabeça o homem caído no chão que parecia estar acordando.

– Ele tem algo que não lhe pertence – Lissa falou e seu sorriso lentamente desapareceu de seu rosto – e nós queremos de volta.

– E o que ele tem?

– Acho que você já saberá – ela falou ao se levantar vendo que o homem estava acordando.

– Capitã, chegamos!

Aylin falava alto e animadamente à medida que se aproximavam. Com cabelos curtos e brancos devido ao albinismo, sua pele tinha a aparência de porcelana e seus olhos eram de um tom violeta pela ausência de melanina. Ela caminhava com leveza, vestindo uma saia rodada e uma blusa larga, com uma barra de ferro repousando sobre seu ombro. Vinha acompanhada de Nerissa, uma menina de no máximo doze anos, com cabelos desalinhados e emaranhados, alta para sua idade, com os olhos avermelhados de tanto chorar.

– Bem na hora – Lissa sorriu ao ver as duas e com a voz quase maternal se dirigiu a menina – Nerissa, esse é o homem.

Lissa apontou para o homem que havia acordado e parecia confuso com tudo aquilo. Nerissa não sorriu apesar do rosto sorridente de sua capitã.

– Descubra, por favor, Lissa – a voz da garota saiu cortada e sufocada pela dificuldade de segurar o choro.

Lissa assentiu e foi em direção ao homem.

– Vocês dois – Lissa falou sem se virar para Kai e Luc – eu agradeceria se vocês abaixassem as armas.

– Não podemos. O melhor seria vocês se explicarem logo... no fim das contas não batemos em mulheres, mas vocês estão no nosso território.

Lissa amarrou todo o cabelo em um coque malfeito antes de falar.

– Que sorte a nossa que vocês não batem em mulheres – Kai e Luc notaram como a voz dela de repente havia soado ameaçadora. Lissa cravou os olhos no homem que seguia caído e o agarrou pelo cabelo para que ele olhasse para ela – Porque eu não faço distinção. Onde ela está?

– Eu não sei do que você está falando – o homem falou com a voz amedrontada.

– Você está desperdiçando meu tempo, escória – Lissa perdeu todo o seu sorriso – responde a minha pergunta.

Lissa seguiu agarrada no cabelo do homem e lhe deu um primeiro soco quando Luc atirou próximo de onde eles estavam.

– Eu detesto ser ignorado – ele cuspiu a palavra – dessa vez eu só queria chamar a atenção, mas da próxima, eu acerto.

Quando Lissa se virou para Luc, seu sorriso resplandecente havia voltado para o seu rosto.

– Tudo bem... – ela falou sem soltar o homem – ele sequestrou a irmã da garota ali – ela apontou para Nerissa com a cabeça – Agora que vocês sabem, posso terminar?

– E por que vocês acham que iremos acreditar em quem não conhecemos? – as feições de Luc se contraíram pela raiva.

– Ah, isso... – Lissa falou revirando os olhos – acha mesmo que eu sou burra a ponto de desafiar uma das maiores quadrilhas se eu não tivesse certeza de que havia sido ele? Você acha que eu não sabia que isso era uma afronta contra os Malphas, ou pensava que eu não conhecia sua gangue? Não quero briga com vocês, o único que eu quero é saber onde está o corpo da garota.

– O corpo? – Kai pareceu vacilar um pouco – pensei que estavam buscando uma pessoa viva.

– Não – o sorriso de Lissa novamente desapareceu – sabemos que ela está morta, afinal, ele fez questão de nos mandar os olhos da menina em uma caixa. Achou que não viríamos atrás de você porque se viéssemos estaríamos entrando em guerra contra eles, certo? – ela se virou para o homem que tremia – A menina só tinha nove anos. E você deveria saber que pelas minhas garotas, eu declaro guerra contra o mundo inteiro se for preciso.

Lissa pegou o pedaço de ferro que Aylin havia levado e levantou o homem a força.

– Vamos começar de novo – Lissa falou com o tom cortante e acertou o corpo do homem amedrontado com a barra – Onde está a garota?

– Por favor, senhor – o homem falou se voltando para Kai – eu não fiz nada. Não deixa as Kitsunes me matarem. Eu não sabia que a garota era uma delas.

– Então você sequestrou uma garota de nove anos? – Kai falou apertando a arma com força para não tremer.

– Eu... – o homem ao ver que tinha falado besteira entrou em desespero – era só uma garota de rua.

– Era uma criança, seu porco inútil – Luc apontou a arma para o homem também.

Kai abaixou a arma, segurou o braço de Luc e fez sinal para que ele guardasse sua arma. Ele apontou com a cabeça para o muro onde momentos antes Lissa havia sentado e foram os dois para lá.

– Muito bem, essa briga é de vocês – Kai falou se segurando para não acertar um tiro na cabeça do homem.

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