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16 - O TESTE

Jiwas (criação própria): Também conhecidos como Sacerdotes/Sacerdotisas, são seres que podem ter o poder de clarividência, mas são poucos os que a possuem. Também podem firmar contratos entre almas e essências. Dom que permanece no ser até mesmo depois da morte, transformando-os em seres sobrenaturais. Também possuem o dom de romper barreiras espirituais ou selos, lançar maldições e criar proteções usando amuletos ou outros meios. Qualquer ser pode ser um Jiwa/Sacerdote, mas é mais comum para um ser humano.

Todos os Jiwas possuem dons parecidos, mas com mais afinidade para umas coisas que outras, as afinidades são divididas em quatro ramificações:

✧❂✧ Jiwas guerreiros: Com dons que os deixam preparados para lutas corpo a corpo.

✧❂✧ Jiwas videntes: Com dons de preverem o futuro, fazendo previsões e profecias.

✧❂✧ Jiwas protetores: Com dons de criar amuletos para proteger outros seres além de serem capazes de criar barreiras.

✧❂✧ Jiwas criadores: que são capazes de criar vidas aonde não tem. Existe apenas um jiwa criador conhecido até o momento e esse é o único dom que somente o Jiwa criador possui.

꧁⸻⸻⸻𝓚𝓜⸻⸻⸻꧂

Cê quer saber? Então, vou te falar
Por que as pessoas sadias adoecem?
Bem alimentadas, ou não
Por que perecem?
Tudo está guardado na mente
O que você quer nem sempre condiz com o que outro sente
Criolo Doido - Ainda Ha Tempo

꧁⸻⸻⸻𝓚𝓜⸻⸻⸻꧂

Lissa olhou para cada um deles, ela precisava do mais céptico de todos, por outro lado, ela não confiava neles, queria alguém que lhe inspirasse pelo menos um pouco de confiança. Olhou primeiro para Carlos, ela sabia como era a sua consciência. Ficou tentada a escolher ele, mas não o fez, pois ela sabia que o escolheria apenas por ter invadido sua consciência e pela linha que havia escolhido. Kai era o líder, podia escolhê-lo e ele teria a palavra final, por outro lado, ela tinha um pouco de medo das decisões dele e a outra opção de alguém influenciável seria Luc. Ela fechou o olho se controlando para não invadir a cabeça de ninguém.

– Luc – ela falou rapidamente para não se arrepender da escolha.

Luc fez uma pequena careta, mas não questionou.

– Muito bem, Luc. Você terá 5 minutos de domínio sobre ela, nada mais que isso. Peças coisas absurdas nesses 5 minutos, é a única chance que eu darei para vocês atestarem a verdade. E não adianta pedir mais tempo – Aylin falou se preparando com a caneta de pena.

– O quê? Como assim? – ele perguntou espantado – Mas como isso vai provar algo? Se ela tem esses dons ou sei lá como vocês chamam, ela não poderia somente obedecer e fingir que não tem escolha?

– Por isso disse para você pedir algo absurdo – Aylin deu de ombros – além do mais, você vai sentir algo diferente. Faça o teste, se você não tiver se convencido, então não fecharemos contrato e acabamos as negociações por aqui. Lissa, você tem certeza disso? Você sabe que existe inúmeros inconvenientes, certo?

– Sei sim, mas se isso os convencer, vou estar feliz.

Luc pensou no que pediria, era algo complicado. Como ele poderia se convencer disso?

– Posso realmente pedir qualquer coisa?

– Contanto que não ponha a vida dos meus companheiros em risco, sim, pode pedir qualquer coisa – Lissa deu de ombros.

– Muito bem, então vamos começar isso logo – ele falou se levantando e indo para perto de Lissa.

– Aylin, pode começar – Lissa falou sorrindo.

Aylin se preparou para escrever, seus olhos perderam o brilho, como se tivessem apagados, ela olhava para algo a sua frente, não para os papeis e ainda assim sua mão seguia escrevendo perfeitamente no pequeno papel.

– Ela também tem algum dom? – Luc perguntou para Lissa, boquiaberto.

– Ela é uma sacerdotisa, claro que tem um dom – Lissa respondeu sorrindo como se aquilo fosse algo óbvio – Melhor esticar o braço para não ser pego de surpresa.

Lissa esticou o braço esquerdo com a palma voltada para cima e Luc a imitou, Aylin passou o bisturi na parte inferior do papel e momentos depois uma linha vermelha apareceu no braço de Luc, ele notou pequenas gotas de sangue se formando do corte. No braço de Lissa apareceu uma linha idêntica a dele.

Aylin voltou a si e sorriu entregando a caneta para Lissa primeiro. A capitã apenas assinou, sem ter o trabalho de ler o que estava escrito no papel. Sua assinatura era caprichada, sua letra impecável, letra típica de alguém de alta patente. Luc por sua vez, pegou o papel e leu todas as linhas onde estava escrito de maneira caprichada que por aquele contrato, Luc teria total domínio de Lissa para que ela o servisse incondicionalmente em condição de escrava por 5 minutos com a única ressalva de que Luc não poderia colocar a vida de nenhum membro das Kitsunes em risco e nem pedir para que o tempo estipulado aumentasse, caso esses tópicos fossem quebrados, o contrato seria rompido no mesmo momento. Luc estremeceu com aquilo e sentia o coração acelerado. Tentando não tremer as mãos, ele assinou ao lado do nome de Lissa.

Assim que ele soltou a caneta, ele sentiu como se uma linha conectasse Lissa a ele. Um novo arrepio percorreu sua espinha e ele sentiu como uma gota de suor escorria pelo canto dos olhos.

– Quero que você me empreste esse dom de invadir a cabeça das pessoas, mas queria pedir para fazer o teste com um dos meus amigos.

Lissa fez uma pequena reverencia com cabeça de maneira automática, todos notaram o quanto esse gesto incomodava a garota, mas ela não reclamou.

– Kai, nos conhecemos há muito tempo. Você confia em mim para que eu faça esse teste? – Luc perguntou com certa apreensão, mas Kai apenas assentiu.

– Você precisa desejar fazer isso – Lissa explicou – e para ajudar, precisa buscar algo em concreto, se não, você verá milhares de imagens de uma vez. Se você encostar um dedo na cabeça dele, vai te ajudar a se concentrar.

Luc fez como ela havia dito e buscou na cabeça de Kai a formação dos Malphas, a imagem que se desenrolou diante dos seus olhos foi nostálgica e feliz. Eles eram apenas crianças maltratadas e sujas, mas as coisas eram mais simples e a felicidade não parecia algo distante. Ele sorriu e tirou o dedo da testa do amigo, que esperava pacientemente. Todos os Malphas pareciam segurar a respiração. Luc olhou para Lissa e então arriscou mais um pedido.

– Agora quero ver a sua.

Lissa ficou tensa e seu sorriso desapareceu, o tremor em seu corpo ficou visível. Ela parecia apavorada.

– Luc... – Senka falou seu nome em tom de súplica, mas ele não voltaria atrás.

Lissa fez uma pequena reverência com a cabeça e a cor de seu rosto sumiu. Luc vacilou por um momento ao ver o estado da garota, mas decidiu seguir em frente. Ele colocou o dedo na testa dela. O corpo de Lissa ficou imóvel, ela parecia apenas uma pequena casca vazia.

Luc foi jogado para uma época distante e viu imagens da vida de Lissa passando diante de seus olhos, assim como havia acontecido com Kai.

Todos olharam apreensivos como abundantes lágrimas escorriam sem parar pelo rosto de Lissa, que seguia imóvel. Todos notaram como a cor sumia do rosto de Luc e como ele perdia toda a pose que mantinha. Os olhos de Luc encheram de água e quando ele tirou o dedo da testa de Lissa ele colocou a mão na boca e correu para o banheiro torcendo para não vomitar no chão do bar.

– Lissa – Senka falou com a voz preocupada.

Lissa seguia imóvel, as lágrimas continuaram a rolar.

– Vem Lissa – Senka levantou a sua amiga que não ofereceu nenhuma resistência – Vou levá-la por dez minutos para que ela se recomponha. Com licença cavalheiros.

Senka a levou pelo braço até as escadas e desapareceu da vista de todos.

– O que ele viu? – Yugo perguntou boquiaberto – Nunca tinha visto Luc com aquela expressão de terror e de medo.

– Talvez... – Layla suspirou – Talvez o crime. Não tenho como saber.

– E por que ela ficou daquele jeito? Não se supõe que só ele tenha visto? – Carlos, que estava tão chocado quanto Yugo quis saber.

– Não – Layla falou olhando para a escada – Sempre que ela busca partes da história, ou memórias da pessoa, quem está sendo "invadido" se lembra das coisas, é como se estivéssemos apenas nos recordando de algo.

– Ou seja, tudo o que ele viu, ela também viu? – ele perguntou incômodo.

– Isso mesmo. Por exemplo, Kai, o que você lembrou enquanto Luc estava na sua mente.

– Do dia em que formamos os Malphas – Kai falou apertando os dedos.

– Assim que ele chegar, perguntem para ele o que ele buscou na cabeça do Kai.

– E se ela invadir a cabeça de alguém e essa pessoa não se lembra de nada? – Carlos tentou pensar do que havia recordado quando ele sentiu que alguém remexia na sua.

– Nesse caso, ela não está buscando nada, ela só está querendo tocar a consciência da pessoa. Segundo ela, a nossa consciência tem um peso e uma cor. Ela normalmente faz isso quando não está segura se deve ou não confiar em alguém.

Carlos se remexeu na cadeira e caiu sobre o grupo um silêncio sepulcral. Luc voltou de cabeça baixa para onde eles estavam. Seu rosto ainda estava molhado, mas ele parecia mais calmo.

– Luc – Kai mal deixou Luc chegar – O que você buscou na minha cabeça?

– A formação da nossa gangue – ele falou com a voz apagada.

– Então você está certa – Kai falou se virando para Layla e logo para Luc – E então, Luc. Quer dizer alguma coisa?

– Funciona – Luc falou sem olhar para ninguém em particular, ele tentou controlar o tremor da mão e perguntou quase em um sussurro – O que eu vi? Como ela consegue sorrir depois daquilo? Como ela suporta estar viva? Ela...

– Eu não quero saber, além do mais, acha que ela não tentou morrer? Ela tentou tirar a própria vida inúmeras vezes, mas tudo o que acontecia era ela voltar a passar pelos ciclos – Aylin falou categoricamente – E você deveria guardar o que viu para você. Ela agora está no quarto dela, enterrando novamente o que você desenterrou, por favor, não pergunte nada a ela, não a faça reviver isso de novo.

Luc assentiu e novamente o peso do silêncio caiu em todos. Todos bebiam com seus olhos voltados para baixo ou para o nada, ninguém olhava para ninguém.

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