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121 - A VITÓRIA DE UM DEMÔNIO

Eu não consigo lembrar de nada
Não posso dizer se isso é verdade ou sonho
Lá no fundo sinto vontade de gritar
Este terrível silêncio me impede
Agora que a guerra acabou comigo
Eu estou acordando, eu já consigo ver
Que não resta muito de mim
Nada é real além da dor agora
Segure minha respiração enquanto desejo a morte
Meu Deus por favor me acorde
One - Metallica

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⚠️ESTE CAPÍTULO CONTÉM OS SEGUINTES GATILHOS⚠️

⚠️Violência

⚠️ Morte

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Quando Carlos saiu em disparada, ele tinha a mente em branco. Não havia nada ali dentro, apenas o impulso de seguir indo para frente.

Quando ele bateu na rainha, ele seguia sem ver nada.

Quando ele se levantou, não havia nada a sua frente, a não ser a mulher que ele queria apagar da sua visão. Sua mão puxou a pequena arma de Beatrice e nenhuma palavra das advertências dela chegou até ele.

Ele puxou o gatilho a primeira vez e uma rajada de lava e fogo alcançou a rainha fazendo-a gritar e se contorcer.

Lissa manteve os olhos abertos mesmo sentindo a fumaça quente queimando todo o seu corpo e virou seu rosto para onde estava Carlos. Ele estava irreconhecível, não havia traços dele. Não havia traços do seu sorriso e nem da sua empatia, havia só uma raiva que havia sido contida por muito tempo agora em combustão.

A arma em sua mão soltava uma rajada de lava e fogo, e mesmo não precisando de uma segunda vez para matar a rainha, ele apenas apertou uma vez mais.

– Acha que eu não posso te matar? – Carlos aumentou a voz fazendo-se ouvir entre os gritos da rainha – então eu vou manter você queimando pela eternidade.

Não havia hesitação nos olhos dele. Lissa quis gritar para que ele parasse, que aquele não era ele. Quis que ele abominasse matar alguém daquela maneira como sempre havia sido, mas nada do que ela queria dizer saía, tudo o que ela conseguia era vê-lo contorcido pelo ódio.

Ela sentiu como a vida começava a deixar seu corpo também e como seu corpo começava a queimar por completo. Morrer queimada, era assim que tinha que ser. No fim, morrer pelas mãos do Carlos e não de Rafael não parecia tão ruim. Apesar de ela querer loucamente que ele entrasse na razão, ela odiava ter que admitir para ela mesma que gostava daquela determinação nos olhos dele. Gostava da sensação de saber que ela merecia um sentimento tão forte vindo dele a ponto de fazê-lo perder a razão.

Estava acabando, ela sentia que estava. Rafael estava caído também com o corpo queimando e no fim não seria ele a matá-la. Ela estava em paz, se sentia feliz e quando estava prestes a se entregar pacificamente para uma morte que ela havia ansiado durante tanto tempo, ela viu como seu irmão se levantava com a pele inteira queimada e transpassava com um dos seus vetores o coração do Carlos.

Seus olhos se abriram e a vida voltou ao seu corpo dormente, até mesmo a sua respiração voltou a ficar alterada de uma maneira dolorosa.

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Lissa deixou de enxergar qualquer coisa nessa hora, tudo a sua volta se apagou, tudo a sua volta deixou de existir e ela sem pensar duas vezes, se entregou ao demônio que tanto tentou dominá-la por anos a fio. Ela puxou vidas, ela nem mesmo sabia de quem eram as vidas que ela puxava. Seu corpo se recobrou de uma maneira terrivelmente veloz. Ela não se deixou morrer nem mesmo para retornar aos ciclos. Seu corpo precisava de vidas e ela o alimentou com o único intuito de matar o seu irmão.

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– Lissa, não! – Zyon gritou ao vê-la se descontrolar, mas ela o feriu também. Se ele fosse humano, não teria sobrado nada dele.

Vários vetores atravessaram o corpo do Príncipe Corvo e a queda dele fez vários de seus ossos serem triturados.

– Zyon! – Aylin correu até ele – Droga, Zyon! Abre o olho!

Quando os capitães levantaram a visão, não viam o que Lissa fazia. Apenas viam como partes do Rafael voava em diversas direções. Lissa gritava de uma maneira desesperada e como se sentisse dor, ela expulsou Emma do seu corpo, que parecia apavorada também.

Emma se arrastou até onde Zyon estava tremendo de uma maneira irreconhecível.

– Ela me expulsou, Zyon. Roubou meus dons – Emma falou chorando para o homem semiacordado – Zyon, o demônio no fim venceu essa luta.

Zyon abriu os olhos com dificuldade e olhou para tantos olhos desesperados.

– Fujam – Zyon sussurrou – corram o mais rápido que puderem.

– Eu não vou deixar a Lissa! – Senka gritou, mas nem mesmo ela sabia o que fazer.

– Vão embora – Zyon falou mais uma vez parecendo extremamente fraco – Lissa não existe mais, a mulher que está a sua frente irá matar a todos. Escutem-na... não são sons humanos que vocês escutam, o demônio venceu sua luta interna.

– Não me leve a mal, Zyon – Lucy falou com um sorriso tenso – trabalhamos muito tempo juntos e você deveria saber que eu não irei deixar a minha capitã. Precisa ter outra saída.

– Vocês são idiotas – Zyon sorriu, mas agradeceu aos bons amigos que Lissa no fim tinha feito – Distraiam ela. Atirem, joguem pedra, faça qualquer coisa para que ela não saia por aí matando os outros, igual fizeram com a Beatrice no navio. Vocês estão com os amuletos, certo? Esse amuleto não é invencível, mas vai protegê-los, mesmo que seja só um pouco. Emma... – Zyon tossiu e sentiu o gosto metálico do sangue em sua garganta. Ele podia tê-la parado, podia tê-la matado, mas não teve coragem de ferir a sua filha e por sua culpa Lissa havia se descontrolado e ele estava morrendo – Emma, por favor chame a rainha e o professor.

– O que...? – Emma perguntou sentindo uma lágrima escorrer – então... você acha que ela...

– Você mesma disse, o demônio venceu a luta interna de Lissa – Zyon sorriu – já não é um problema humano.

Emma parecia em choque, mas sumiu através de uma fenda.

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