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120 - FLASHBACK

Eu sou como um titã que está se levantando
Ah, apenas assista
Estou pisando no destino
Não há tempo a perder
Eu tenho essa luz dentro de mim
É assim que as lendas são feitas
Sam Tinnesz - Legends Are Made

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⚠️ESTE CAPÍTULO CONTÉM OS SEGUINTES GATILHOS⚠️

⚠️Violência

⚠️ Mortes

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– Existe um jeito de matar um receptáculo. Eu sei que vocês já sabem como é – Beatrice parou Carlos antes de seguirem até a sala do trono – mas existe um problema.

– E qual é? – Carlos estava ansioso para chegar aonde Lissa estava, mas sabia o quanto aquela informação poderia ser importante.

– Você não pode dar tempo dela se regenerar e não acho que vocês terão chances de queimar seus corpos inteiros antes que isso aconteça só com um incinerador. Veja bem, um receptáculo se cura e tecnicamente rouba a vida de outras pessoas para não morrer, mas isso não faz dele um ser imortal. Você não pode dar tempo deles se recuperarem e é aí que entra a dificuldade. As Tenkos em geral são muito fortes por natureza, Lissa só não é mais forte porque a Tenko está separada dela. Nogitsunes por sua vez se alimentam de desespero e sofrimento, se você notar bem, o que está acontecendo aqui é um verdadeiro banquete para elas e isso só as deixará mais fortes. Parece uma empreitada difícil e não vou dizer que não seja. Eu não posso ajudar, Zyon não pode ajudar mais do que de maneira indireta e o professor não deveria nem ter chegado até aqui. Vocês estão sozinhos nisso. Independente disso, quero contribuir de alguma maneira. Então resolvi emprestar a minha força de maneira indireta.

– E como isso seria?

– Infelizmente não haverá um jeito fácil. Encurrale a rainha, você não terá chances contra o Rafael.

– Pensei que a rainha que fosse a chefona.

Beatrice riu de maneira desprovida de qualquer humor.

– Vocês estão enganados. A nogitsune mais forte está com o Rafael, se ele arquitetou tudo ou se foi apenas um fantoche, eu não sei dizer, mas sem dúvidas entre os dois ele é o mais perigoso.

– E como você sabe disso?

– Fujo do perigo há séculos. Aprendi a sentir e diferenciar sintonias de ruahs. Uma particularidade da minha espécie eu suponho. Não baixe a guarda para o Rafael e saiba de uma coisa, você não pode salvar a todos, vocês não se envolveram em uma briga de gangues, se envolveram em uma verdadeira guerra. Aqui – ela entregou uma pequena arma para Carlos – Uma arma incineradora pode demorar para fazer o trabalho que vocês querem. Eu armazenei tudo o que pude do meu ruah nessa arma. Essa arma foi uma invenção do professor e é muito mais potente que as que vocês trouxeram.

– E o que ela faz?

– Isso – Beatrice estendeu a mão e deixou uma pequena rajada de um líquido alaranjado cair na parede que foi se corroendo, em pouco tempo havia fogo em boa parte da parede, mas Beatrice simplesmente puxou tudo de volta.

– Isso é lava? – Carlos abriu os olhos surpreso.

– Não encoste nisso quando atirar, e mantenha a respiração controlada e tapada com um pano. Tenha a mira certeira e não use mais do que uma vez. Um tiro será o suficiente. Se fizer mais do que isso o gás quente será liberado junto e isso poderá ser um problema muito sério – Beatrice falou em voz baixa e depois sorriu de maneira divertida – vai ser tipo brincar de guerrinha de água, mas com uma substância letal. O que tem aí dentro não é infinito, uma hora acaba, mas deixei o suficiente para matar quase um país inteiro, use com sabedoria.

– Vai ser perigoso – ele suspirou.

– Sim, eu sei que vai – Beatrice disse calmamente – por isso eu só uso em casos extremos. Outra coisa, não perca a cabeça. Se você usar essa arma de maneira desesperada, irá matar todos os que estão ao seu redor, inclusive a você mesmo.

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Quando Layla olhou para cima, ela viu sua amiga sendo lançada por uma das janelas. Parecia inconsciente e tinha sangue espalhado pelo que havia sobrado do seu corpo. Quem estava perto acabou parando para olhar a cena que parecia se desenrolar de maneira lenta e constante.

Aylin que havia alcançado Zyon e Emma há pouco tempo, viu de uma janela o corpo da amiga e gritou.

Zyon que olhou na mesma direção, mandou todos seus corvos disponíveis interceptar a queda. Muitos corvos saíram ao encontro do corpo da jovem para que ela não caísse de uma vez e uma Kitsune gigante mergulhou através do ar até Lissa, entrando como pura energia em seu corpo.

Emma sabia que se juntando a jovem, ela poderia dar um pouco mais de forças para Lissa, mas nenhum dos dois sabia qual era a verdadeira situação, pois não havia dado tempo de Aylin explicar praticamente nada.

Lissa estava inconsciente, e mesmo com a ajuda de Zyon, seu corpo caiu fazendo um barulho alto no chão. Rafael e Kawany não demoraram para chegar até onde ela estava e mesmo com Lissa imóvel, eles desferiram um ataque atrás do outro, causando náuseas em quem via o corpo da jovem sendo dilacerado.

Carlos saiu como uma fúria. Roy tentou acompanhá-lo, mas ele soube no momento que viu os olhos apagados do amigo que Carlos não escutaria ninguém.

Com uma rapidez nada típica de um ser humano normal, Carlos passou por todos sem ver ninguém em particular.

– Carlos, não! – Roy tentou gritar para ele novamente, mas nada do que ele gritasse o parava.

– O que aconteceu, Roy? – Maia, que era a mais próxima dele perguntou em um grito.

– Ele perdeu a cabeça... ele não está raciocinando, eu não sei o que ele vai fazer... droga... ela aceitou que o Rafael a matasse para que pudéssemos viver – a voz desesperada de Roy fez com que todos virassem o rosto para a direção de Carlos.

Carlos por sua vez trombou com a rainha de maneira forte e raivosa fazendo-a cair. Rafael nem tentou ajudar a parceira, ele apenas seguia com a sua espreitada de deixar o corpo da irmã completamente irreconhecível.

Carlos bateu diversas vezes na mulher que tentava a todo custo se desvencilhar, mas o desespero a dominava cada vez que constatava que a força dele era a pura força de uma adrenalina e desespero acumulado. Uma força bruta e irracional que estourava em alguns seres humanos em momentos específicos. A força de quem se deixa dominar pelo mais puro ódio. Era nesses momentos que até os demônios temiam os seres humanos e para o desespero da rainha, os olhos de Carlos estavam tão apagados como os de qualquer ser irracional que poderia atacá-la.

E então ele parou e se levantou, tirou a arma que Beatrice o havia dado. Zyon, de um lugar não muito longe dali viu a arma e abriu mais os olhos em desespero.

– Corvos, protejam a todos – ele sussurrou, mas foi o suficiente para que os corvos se agitassem ao redor de um monte de gente apavorada.

Com uma rapidez nunca vista por todos os capitães, Zyon se aproximou e abriu diversas barreiras ao redor deles.

– Seja o que for que vocês ouvirem, não saiam daqui – Zyon parecia assustado de uma maneira que fez com que ninguém ousasse questionar e então, escutaram a primeira explosão e um grito de agonia que fez o corpo de cada um dali tremer – Droga...

Uma fumaça esbranquiçada tomou conta do lugar e a dificuldade de respirar foi começando a ficar dolorosa. Gritos de agonia e desespero eram ouvidos do lado de fora da pequena cúpula que Zyon mantinha e antes que seus corpos pudessem relaxar, veio uma segunda explosão, e uma terceira... e assim sucessivamente até que não se ouvisse nem um som de grito ou lamento.

– Tampem o nariz e a boca – Zyon falou visivelmente amedrontado ainda – tentem respirar com calma. Eu irei ver se meus corvos protegeram todos e vou tentar achar o Carlos e a Lissa.

– O que aconteceu? – Yugo foi o primeiro a quebrar o clima tenso que havia se instalado enquanto tapava a boca e o nariz com a própria camisa.

– Aqueles que eu protegi provavelmente estão vivos, não garanto que estejam bem, mas estão vivos. Eu tive pouco tempo, eu não sabia que ele faria isso... droga, eu não previ isso..., ele não podia ter perdido a cabeça, não com uma arma daquelas em mãos – Zyon não respondeu – não esperem encontrar muito mais do que um pouco de pessoas ainda respirando.

Quando ele desfez a barreira, o cenário que se estendia era de guerra. A maioria das pessoas que estavam mortas, seguravam os próprios pescoços, outras tinham alguns arranhões no peito feitos com a própria unha e os que estavam mais próximos a Carlos, tinham partes do corpo queimadas.

Os corvos de Zyon caíram, a maioria também mortos, mas revelando pessoas vivas que não conseguiam entender o que havia acontecido. Não havia mais inimigos para lutar, não havia mais ninguém de pé que não fossem eles ou aqueles que Zyon protegeu... além deles, só havia outras três pessoas pouco a frente.

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