Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

12 - A BRIGA

Eu sei que eu sou bonita e gostosa
E sei que você me olha e me quer
Eu sou uma fera de pele macia
Cuidado, garoto, eu sou perigosa
Perigosa - As Frenéticas

꧁⸻⸻⸻𝓚𝓜⸻⸻⸻꧂

⚠️ESTE CAPÍTULO CONTÉM OS SEGUINTES GATILHOS⚠️

⚠️Violência

꧁⸻⸻⸻𝓚𝓜⸻⸻⸻꧂

Lissa sabia que aconteceria entre 22:40 e 22:45 e para não correr nenhum risco, ela afinou os ouvidos. Sua audição captava bem cada som, se tinha algo que era bom nela, era sua audição apurada como as de uma raposa. Cada som era único, cada voz distante ou perto eram únicas.

Luc segurava seu braço desde que ela havia se apoiado nele, ele tinha a mão firme, mas não a machucava. Luc e Kai eram muito importantes para a linha que ela havia escolhido, assim como os outros líderes, mas tinha alguém, em particular, que poderia mudar o rumo da história dela, que poderia fazê-la mais humana, aquele que levaria o fim que ela desejava. Ela buscou com o olhar um rapaz de cabelo bagunçado e raspado dos lados, "Carlos" o nome lhe veio à mente junto com a imagem clara do rapaz e cravou seus olhos nos dele. Ela não gostava muito de invadir as memórias e pensamentos de ninguém, mas ela queria ter certeza da decisão que havia tomado. Ela notou que ele sentia um certo desconforto e tentou fazer isso de uma maneira menos invasiva, ela só precisava tocar a consciência dele, não queria saber sua história.

"Ele é humano demais, bondoso demais para estar em uma quadrilha como os Malphas", foi o primeiro pensamento que passou pela cabeça dela antes dela desviar o olhar e deixá-lo livre do desconforto causado por sua invasão.

Com os ouvidos atentos ela pode ouvir os sons de passos e o engatilhar de uma arma e sem pensar duas vezes ela se soltou de Luc e se jogou em cima de Carlos, fazendo-o cair com força no chão no mesmo instante em que todos ouviam o disparar de uma arma.

Carlos arregalou os olhos ao notar o braço de Lissa sangrando e pingando sobre ele.

– Você... – ele tentou falar.

– Foi só de raspão – ela falou entredentes tentando controlar a raiva que a invadia e a dor queimando em seu braço. Não havia sido de raspão, ela sentia a bala dentro do braço e a dor estava enlouquecedora. Sentiu seus olhos queimarem, mas não podia deixar se dominar, era perigoso demais.

– Seus olhos... – Carlos estava pálido.

Ela pestanejou tentando se concentrar.

– Está tudo bem, Lissa – Senka se aproximou do lugar aonde os dois ainda estavam caídos – Acho que você já pode sair de cima dele.

– Eu... – Lissa falou com a voz contida.

– Eu não quero saber, é muito perigoso saber sobre as linhas – Senka falou em tom compreensivo – Eu confio a minha vida a você. Só nos diga o que fazer.

Lissa se levantou, sentindo os olhos voltarem ao normal e sorriu ao oferecer a mão para ajudar Carlos, o sorriso que Kai havia visto tantas vezes antes, fez com que Carlos se hipnotizasse pela moça.

Ela se virou para o local de onde havia saído o tiro.

– Que falta de educação ferir uma dama – ela falou em tom manhoso, mas sem deixar de sorrir.

– A senhorita se colocou na frente – um homem corpulento saiu das sombras junto com mais 12 homens que se escondiam atrás de um muro – Posso saber o que as lindas donzelas estão fazendo em companhia da escória Malpha?

– Oras, senhor, agradeço a cortesia, mas não somos donzelas. Somos simples meretrizes.

Carlos a olhou pasmo, ela mentia tão bem que mesmo ele podia acreditar naquelas palavras.

– E por que uma meretriz salvaria um dos líderes?

– Sabe, ele é um ótimo cliente – Lissa se acercou a Carlos, passando as mãos no peito do rapaz – Faz meu tipo, sabe? É muito difícil encontrar clientes tão agradáveis. Foi puro impulso.

Lissa mantinha o sorriso intacto enquanto o coração de Carlos disparava com o simples toque dela.

– Boa noite, senhor – Layla chegou com sua linguagem corporal sensual já conhecida na região.

– A senhorita eu conheço. Senhorita Layla, como vão os negócios? – ele perguntou reverenciando com a cabeça.

– Acho que já conheceu minha superiora – ela falou com o sorriso intacto.

– As outras moças também são da área? – o homem perguntou sem soltar a arma.

– Ah, sim – Lissa respondeu cortesmente – menos a branquinha ali – ela apontou para Aylin, pois sabia o quanto ela era esquentada e o quanto ela falharia em fingir algo do tipo – Ela é apenas minha dama de companhia.

Layla tirou um batom vermelho de algum bolso escondido da roupa e passou, ajeitou o cabelo e encurtou um pouco o vestido.

– Não queremos brigas com mulheres tão bonitas – o homem falou sorrindo – Só queremos prestar contas com os Malphas.

Lissa olhou para cada um deles, todos pareciam tranquilos, a maioria levava as mãos nos bolsos, com exceção de Carlos e Yugo. Carlos ainda estava com o olhar vidrado em Lissa e Yugo dividia um cigarro tranquilamente com Aylin. Lissa deu de ombros e apesar da arma em suas mãos, Lissa se aproximou, levando a boca perto do ouvido do homem provocando-o.

– Está bem, não iremos atrapalhar, mas sabe... vocês bem que podiam fazer um show mais agradável para nós, simples meretrizes, não? Que tal uma briga limpa? – Lissa passou a língua pelos lábios e aproximou sua boca da boca do homem antes de seguir falando – Sabe como é, né? Me dói perder clientes que pagam tão bem. Podíamos fazer uma aposta.

– Eu... – de repente o homem parecia fora de si.

– Vamos – ela sussurrou um pouco mais – você quer fazer isso por mim, não quer?

– Eu quero – ele sussurrou como se estivesse completamente hipnotizado.

– Aposte comigo – ela roçava a boca dela na dele enquanto falava.

O sorriso de Lissa se alargou ainda mais com a simples menção da palavra aposta, o sorriso de todas as outras ficaram estampados quase de orelha a orelha e o corpo do homem se arrepiou por inteiro.

– Eu aposto – Lissa falou tranquilamente – 1 milhão de florins nos Malphas em uma luta justa. Sem armas de fogo e sem armas brancas, como facas ou adagas por exemplo.

Ela se afastou um pouco do homem armado com seu sorriso hipnotizante intacto. Todos se viraram para ela. 1 milhão de florins era muito dinheiro para qualquer um. Até mesmo para eles.

– Se eles perderem eu levo um milhão de florins... nada mal – o homem coçou o queixo – mas se eles perderem, quero vocês também.

– Oh, senhora – Senka fez um teatro imperceptível, como se realmente estivesse amedrontada – irá nos apostar?

– Se vocês ganharem, vocês podem tentar nos levar. Se conseguirem, iremos com vocês – Lissa voltou para perto de Carlos, piscou com um olho e se virou para Senka dando um selinho na jovem – Não se preocupe querida amiga, eles serão bonzinhos e nos possuirão só por uma noite, não é mesmo cavalheiro? Mas, se vocês perderem... – ela olhou para Kai, que seguia quieto apenas observando o desenrolar da cena – O que você quer, líder?

– O domínio total da cidade, inclusive a parte leste, que é de onde a Milícia vem.

– E então? Fechamos a aposta? – Lissa falou animada – Acho que vocês, da Milícia não tem nada a perder, são 13 contra 6.

– Fechado – o líder da Milícia falou com o maxilar apertado. Ele não queria fechar aquela aposta, mas achou descortês não atender o pedido de 3 mulheres e algo na moça que falava o deixava atônito, como se ele estivesse sendo compelido a aceitar a aposta.

– Ah, que bom – Lissa falou ainda sorrindo – iremos assistir do telhado aqui da entrada – ela se virou para Kai, abaixou o corpo em uma reverência de 90 graus, reverência que foi seguida por suas companheiras – Não perca, líder. Estou contando com vocês.

Como se aquilo fosse uma fagulha, os Malphas sentiram o corpo formigar pela adrenalina. Ela havia apostado 1 milhão neles. Ninguém nunca havia apostado tão alto assim por uma vitória dos Malphas, principalmente se tratando de alguém que nem os conhecia direito.

Com uma destreza e uma malemolência digna das Kitsunes, elas deram um pequeno pulo e se seguraram com as duas mãos no telhado da entrada e subiram sem dificuldades. O ferimento de Lissa sangrou um pouco mais, mas ela tentou não fazer careta. Todas se sentaram ali para verem a disputa.

Não precisou de muito para que a briga começasse, a porradaria rolava solta com uma vantagem numérica da Milícia e uma vantagem gritante de força dos Malphas.

– Por que você fez isso, capitã? – Aylin perguntou enquanto acendia mais um cigarro.

– Eles iriam morrer – Lissa falou tranquilamente – A Milícia iria chegar atirando e os Malphas não teriam chances.

– E daí?

– Precisamos deles vivos para a linha que eu escolhi, eles são importantes – Lissa deu de ombros ainda olhando para a briga violenta que se desenrolava logo abaixo – Poderíamos ter comprado a briga, mas isso acabaria com o orgulho deles, além do mais, eles são muito fortes, mesmo vocês não teriam chances contra os Malphas... Não, eles não precisam da nossa proteção, mas eu não posso deixar que eles morram.

– Então, essa é a nossa nova missão? – Senka fez uma careta – Trabalhar para os Malphas?

– Trabalhar para eles não – Lissa riu – Trabalhar com eles. Daremos o domínio do país para eles.

– O que você disse? – as três perguntaram de uma vez impressionadas com o que haviam acabado de ouvir.

– Nós não precisamos do país, não temos nada que nos segure aqui. Somos do mar – Lissa falou tranquilamente – E aquele tal de Carlos... não, vocês não precisam saber dele, mas acreditem, os dois líderes, Kai e Luc farão um bom trabalho, quando eu os vi, eles...

– Para... para já – Senka falou tapando os ouvidos – No fim você sempre conta uma das linhas para nós. Por que faz isso?

– Porque confio em vocês e porque sei que contar a vocês não alterará nada – Lissa falou tranquilamente – E porque vocês sabem que essas linhas não são absolutas. Preciso da ajuda de vocês para que seja esse o nosso futuro.

Um brilho de esperança cruzou os olhos de Lissa e todas assentiram. Se a vontade de Lissa estava em que elas trabalhassem com os Malphas, então, assim seria.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro