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115 - TRIQUETA TIA SHAO

Quando ela vem me cumprimentar
Ela é compaixão aos meus pés
Eu vejo seu (amargo) charme
Ela simplesmente joga para mim
Uma vez eu cavei uma cova rasa
Para encontrar uma terra melhor
Ela apenas sorria e ria para mim
E pegava sua tristeza de volta
Existe um grande
Um grande sol implacável
Batendo sob as pessoas grandes
No grande mundo implacável
Hard Sun - Eddie Vedder

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Triquetra Tia Shao (criação própria): É um selo usado para unir duas almas ou essências de seres vivos. Usado para salvar a vida de quem está morrendo. Esse selo faz com que o ser salvo passe a ter uma dívida de vida com o seu salvador, tendo que protegê-lo em qualquer circunstância, pois tudo o que seu salvador sentir, o ser salvado sentirá também. Por unir duas almas, assim que o salvador morrer, o ser salvado morrerá também.

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Assim que Zyon saiu com Yugo e Ailyn, Lissa olhou para os que haviam ficado e forçou novamente um sorriso. Seu sorriso característico havia enganado muitas vezes os capitães Malphas, mas já não era o suficiente para eles. Eles já conheciam a tensão por baixo daquele sorriso perfeito.

Ela abriu o mapa do castelo novamente e apontou um cômodo não muito distante dali.

– Nerissa está aqui. A essas horas Niely e Roy já devem estar lá. Vão encontrar com eles. Eu vou para a sala do trono que foi onde a Lucia viu a rainha pela última vez.

– Lissa... – Senka queria falar para ela que poderiam ir para perto da rainha juntos depois, queria confiar mais na linha que a amiga tinha visto, mas algo parecia completamente fora de lugar e essa sensação não queria abandoná-la de maneira nenhuma.

– Eu não quero ouvir – Lissa se afastou antes que Senka falasse mais alguma coisa.

– Nossa – uma voz apareceu atrás deles – achei que ela não fosse sair.

Todos se viraram de uma única vez e encontraram Beatrice parada em um canto qualquer. Beatrice, diferente da última vez, estava inteira, respirando e bem, o que foi um choque para todos eles.

– Por que será que eu estou sentindo que você tem um dedo nisso tudo? – Luc perguntou cruzando os braços.

– Porque eu tenho – Beatrice deu de ombros – Zyon pelo visto virou um romântico incurável, mas ainda assim é meu amigo. Eu não vou deixá-lo morrer.

– Lissa também não iria deixá-lo morrer – Niely apareceu repentinamente com uma faca no pescoço de Beatrice, que nem se moveu.

Roy e Nerissa vinham logo atrás.

– Não seja idiota, Niely. Acha que as linhas não quebram? Acham que o destino não muda? Lissa colocou Zyon por baixo de um contrato e para que o contrato se cumpra, ela vai morrer no lugar de Zyon e renascer de novo... parece o plano perfeito, não é mesmo?

– E onde ela está errada? – Niely forçou um pouco mais a faca.

– Na parte em que Zyon não firmou o contrato – Beatrice deu de ombros – eu modifiquei a memória da sacerdotisa para que ela acreditasse que o contrato tinha sido feito. Outra particularidade que eu tenho. Zyon não vai aceitar sacrificar a vontade da Lissa pela vida dele... maldição, ele não pode morrer e eu não vou deixar. Além do mais, a sacerdotisa mentiu também – Beatrice sorriu com malícia – ela não se incluiu no contrato e agora está morrendo. A linha vai ser rompida logo. Eu avisei para não confiarem nisso e agora o destino de vocês é incerto como sempre deveria ter sido.

– E por que deveríamos acreditar em você? – Roy perguntou parecendo tranquilo.

– Se vocês querem acreditar ou não a escolha é de vocês... para mim não muda nada... ou, quase nada – ela sorriu significativamente para Carlos – tenho uma proposta para você, mas falar sobre isso com uma faca no pescoço não é agradável... não que isso vá me matar sinceramente, não é professor?

– Estava esperando o momento que você iria deixar de se divertir para começar a falar sério, senhorita Ohime – o professor Yakumo sorriu de um outro lado da sala. Assim como da primeira e única vez que o viram, ele parecia um cavalheiro tirado de épocas distantes – estava me deixando deveras nervoso ver a senhorita em tal situação. Principalmente depois de chegar até mim naquele estado lamentável.

– Pessoal, esse é o professor Yakumo – Beatrice abriu mais o sorriso – estamos aqui para salvar Zyon e de quebra deixar todos vocês vivos, inclusive a sacerdotisa.

– Niely, solte-a – Kai falou com a voz grave – não é como se a ameaçar fosse fazer alguma diferença agora – Beatrice sorriu um pouco mais – Por que ajudaríamos?

– Porque vocês irão morrer – o professor falou calmamente – e se Beatrice está garantindo que pode mantê-los vivo, é porque ela pode fazer isso.

– E qual o preço disso? – Kai apertou os olhos.

– Não sei – o professor riu – não vejo linhas temporais e estou realmente agradecido por isso.

– Quero que me provem que podem salvar a Aylin – Senka forçou o maxilar.

Beatrice deu de ombros, saiu rapidamente por uma fenda e em pouco tempo apareceu com Yugo tremendo e uma moça ensanguentada nos braços.

– Aylin! – Senka gritou e correu na direção dos dois – Aylin, fala comigo!

Yugo colocou a garota no chão e se sentou, Aylin tinha o corpo mole e não respirava. A quantidade de sangue em sua roupa mostrava o tamanho da dor que havia sentido antes de morrer.

– O que aconteceu com ela? – Senka perguntou deixando as lágrimas rolarem – Droga Aylin respira, por favor... por favor.

Luc vendo o estado de Senka a tirou de cima do corpo frio e imóvel da moça e olhou para Beatrice.

– Eu posso fornecer o meio – Beatrice deu de ombros – e aí grandão? Eu te expliquei no caminho como funciona, vai querer salvar a moça?

– Sim – Yugo respondeu com a voz grave.

– Perfeito – Beatrice sorriu ainda mais – professor, rompa o acordo de todos eles. Lissa vai saber que o acordo foi rompido, mas ela não tem mais a opção de voltar. Aylin ainda está viva apesar de parecer que não, então vamos aproveitar esse pequeno fio de vida antes que seja tarde.

– Como quiser, senhorita – o professor fechou os olhos e recitou algumas palavras ininteligíveis para todos eles e em pouco tempo todos sentiram como os fios que os juntavam eram quebrados, todos eles... nada mais os unia, nada mais que não fosse a estranha amizade que havia se formado e algumas marcações de memórias que o professor deliberadamente deixou intactas por puro romantismo.

– Tão fácil assim? – Carlos sussurrou.

– Entenda – o professor sorriu de maneira divertida – um contrato de uma sacerdotisa não é forte o suficiente para me dar realmente trabalho. Agora vamos para a parte mais difícil... isso enjoa, então eu prefiro não ver... faça você Rainha, você deu a ideia, agora arque com as consequências.

– Tão sensível – Beatrice riu – Yugo, vai doer.

– Só faz isso logo – ele forçou o maxilar ainda segurando o torso de Aylin.

– Que fique claro que os dois estarão fora de combate por um tempo – Beatrice sorriu – a quantidade de sangue para isso é absurdamente grande.

Sem dar tempo de Yugo sequer pestanejar, Beatrice enfincou a mesma faca que Niely a havia ameaçado no braço e deixou o sangue jorrar no chão. Niely não havia nem sequer se dado conta da falta da faca. Yugo forçou o maxilar e gemeu de dor, mas não se moveu e nem tentou sair de onde estava. Ele faria aquilo por Aylin, ele não a deixaria morrer daquela maneira.

– Não deixe nenhum deles interferir professor – Beatrice falou ao notar a tensão que percorreu cada um deles.

O professor se colocou na frente de todos, mas não deu mostras de que lutaria. Kai levantou sua arma, mas o professor apenas seguiu olhando.

– Abaixe a arma, senhor – ele falou em tom solene e Kai abaixou a arma, mas não conseguia nem entender o porquê estava obedecendo – não se mexam até que ela termine.

E assim que ele falou, eles sentiram como se seus pés tivessem sido grudados ao chão e seus corpos tivessem sido congelados.

– O que você fez? – Luc tentou forçar o corpo sem conseguir.

– Apenas dei uma ordem – o professor suspirou – não pense que eu gosto de fazer isso, cavalheiro. Vai logo com isso senhorita Ohime, aborrece-me muito ter de manter uma ordem contra pessoas que não me fizeram mal algum.

– Já estou acabando.

Quando todos olharam para ela, havia um pentagrama no chão com o sangue do Yugo. Assim como ela havia advertido, era realmente muito sangue, o rosto pálido de Yugo e o corpo tremendo de frio só mostrava o quanto estava sendo difícil para ele.

– Agora, bonitão... sei que é um pedido estranho, mas faça uma ferida no braço dela e bebe um pouco do sangue dela, depois você vai aproximar a ferida do seu braço na boca dela. Nojento, né? – Beatrice fez uma careta – é um ritual bem inusitado, mas funciona. Deixa-a beber um pouco.

Ele obedeceu, bebeu no automático um pouco de sangue da sacerdotisa e deixou seu sangue correr para dentro da boca da moça. Após alguns segundos uma pequena luz envolveu os dois fazendo um pequeno símbolo surgir no pescoço dela.

– A partir de hoje a jovem sacerdotisa te pertence – Beatrice falou calmamente – tudo o que acontecer com você irá acontecer com ela. Tudo o que você sentir, ela irá sentir e no dia que você morrer, ela irá morrer. Esse símbolo no pescoço dela se chama triquetra tia shao, é o símbolo do infinito. Ela tem o dever de te proteger como pagamento por você ter salvado a vida dela, espero que você não seja um tremendo idiota, Inari não é conhecida por simpatizar com homens em geral, então cuida bem da sacerdotisa dela.

Yugo mal ouvia, tudo o que ele conseguia era ver com um alívio imenso o peito da moça subir e baixar em uma respiração controlada e pacífica e nesse momento ele teve vontade de chorar, algo que fazia muitos anos que não acontecia.

– Ah – Beatrice falou – Só mais uma coisa. A partir de hoje vocês obrigatoriamente terão que se ver pelo menos de 3 em 3 meses. Não precisam nem se falar, é só chegar um perto do outro. Isso já é o suficiente. Caso contrário ela começará a sentir algumas dores – ela se virou ainda suja com o sangue de Yugo, tirou a faixa que cobria seus olhos e cobriu a ferida do braço do moço, apertando com força para estancar o sangramento, mesmo assim manteve os olhos fechados – Professor, leve os dois para um lugar protegido. Tem um rapaz com duas assassinas na parte da frente do castelo, já empilharam alguns corpos, mas parece que continua chegando gente desde aquele lado. Do outro lado está mais duas que seguem a Lissa, aquele lado está tranquilo. Chegaram poucos e eles estão sendo silenciados rapidamente, diria que é o melhor lugar para levá-los no momento, mas para garantir que eles não se envolvam em brigas enquanto se recuperam, lembra do navio que eu te mostrei? Ali é onde as Kitsunes ficam. Deixe os dois ali mesmo, eles têm a ala médica, saberão o que fazer.

Yakumo fez um pequeno sinal com a cabeça, abriu uma fenda, pegou Aylin que parecia apenas adormecida no colo e apoiou Yugo que cambaleou diversas vezes antes de dar um passo seguro e sumiram pelo buraco negro aberto na frente de todos.

– E então? – Beatrice suspirou – Por favor, preciso da ajuda de vocês para salvá-lo.

– Acho que é primeira vez que escuto você pedir por favor – Kai sorriu.

– E será a última – ela respondeu de maneira afiada – salvei a amiga de vocês, será que vocês podem me ajudar agora? Só preciso lembrar que todos os contratos foram quebrados, vocês se ferem e sangram por conta própria.

– Nós entendemos – Kai falou ainda sorrindo. Ele tinha visto muito na vida, mas saber que não conhecia nada ainda pareceu de certa forma curioso para ele e ele queria conhecer. Uma nova ambição estava surgindo internamente e ele não estava conseguindo controlar aquilo – Qual a sua ideia?

– Simples – Beatrice deu de ombros – preciso de dois de vocês para ir ao encontro da Lissa. Teremos que esperar o momento certo, porque até agora Lissa está seguindo a linha que ela escolheu, mesmo com o rompimento do contrato, a linha irá quebrar, mas seria prudente deixá-la seguir até onde conseguir. O único que eu preciso é que coloquem alguns selos na sala, nada demais. Os outros seguirão o plano e irão matar o tal de Rafael.

– Porque você não ajuda a matar as nogitsunes já que quer tanto salvar seu amigo?

– Porque já tenho muitos crimes nas costas para ser julgada por mais esse. Acredite, fugir por tantos séculos pode ser bem cansativo – ela se aproximou de maneira perigosa de Kai – e então? Não estou pedindo nada difícil, eu só vou quebrar o selo dele antes que ele morra... depois de quebrado eu desapareço daqui. Vocês não vão mais precisar olhar para mim e nem eu para vocês. Vamos lá Kai, vejo as cores da sua ambição em seu interior... eu posso te ensinar algumas coisas interessantes, capitão – essa última frase Beatrice falou de maneira sussurrada no ouvido de Kai, que sentiu a adrenalina percorrer por todo o seu corpo.

– Roy e Carlos – Kai falou sem tirar os olhos de Beatrice que seguia de olhos fechados apesar da aproximação – vocês irão com ela. Façam o que ela pedir.

Os dois não contestaram nada, mas notaram o quanto Kai parecia ter sido enfeitiçado pelas palavras da mulher misteriosa.

– Vamos – Beatrice começou seu caminho sendo seguida pelos dois.

– Vamos atrás do Rafael – Kai falou ao vê-los sumir de vista.

– Acha que foi prudente confiar nela Kai? – Luc cruzou os braços ao perguntar.

– Ela tem algo estranho no entorno dela, Luc – Kai deu de ombros – não é o mesmo que esse magnetismo que a Lissa ou o Zyon tem. Não é como se ela me forçasse a querer concordar com ela, mas apesar das provocações baratas, todo o meu corpo estava gritando para confiar nela. Espero não estar errado. Além do mais, estamos perdidos já. Você não entendeu, Luc? Nada garante a nossa segurança mais e a certeza de que ela tem que a linha da Lissa irá se romper é imensa. Meus instintos estão gritando que ela é a nossa melhor salvação, e meus instintos erraram uma única vez.

– Seus instintos nunca erraram – Luc o retificou – O que aconteceu com as Kitsunes no forte do Lorde Hasegawa também nos trouxe até aqui. Seus instintos nunca estiveram errados, não será agora que vai estar...

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