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113 - ENTRANDO NO CASTELO

Vou me levantar
Trazendo buracos negros e memórias obscuras
Vou me levantar
Transformando erros em ouro
Rise — Eddie Vedder

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– E então, Sam? Como vai ser? – Yoko perguntou se aproximando com diversos dardos de veneno.

Sam olhou ao redor vendo os pontos estratégicos do lugar. Não eram muitos, mas eram lugares que davam uma boa visão do que estava à frente, o que era uma boa vantagem.

– Yoko vai para o lado esquerdo, ache um bom ponto com uma boa visão para atirar em quem se aproximar, Lucy fará o mesmo, mas do lado oposto. Eu e a Maia ficaremos na escada, estaremos à vista de todos, então nossa posição é um pouco mais arriscada, mas a ideia é que o foco deles fiquem apenas em nós dois e não em vocês duas. Layla, a primeira coisa que você fará é soltar o sinalizador. Isso chamará a atenção do inimigo, mas a Nerissa está esperando o sinal para informar que Lissa entrou no castelo. Quem ficou para trás precisa vir em nossa direção sem que entrem no castelo por outros lados, entenderam? Depois que a Layla der o sinal, tanto ela como a Maia irão para a entrada dos fundos. É só darem a volta pelo castelo. A entrada de funcionários dá para a cozinha, mas não costuma ficar vigiado e tenho certeza de que tentarão entrar por lá.

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Enquanto Lissa caminhava de maneira tensa pelo castelo, o som de seus passos se fazia presente de maneira enlouquecedora. Poucas pessoas cruzaram seu caminho e as poucas vezes que isso aconteceu, um cadáver novo ficou no chão do palácio sem que a expressão de Lissa ou de qualquer outro mudasse, ali eles eram simples máquinas de matar.

– Lissandra? – Lissa estremeceu ao ouvir a voz conhecida de uma de suas damas de companhia da infância. A voz era inconfundível e melodiosa – por que voltou?

Lissa se virou para a mulher que beirava seus 30 anos e não viu medo em seus olhos. Lembranças de uma época feliz ameaçaram afogar sua mente novamente.

– Vai embora Lissandra – a mulher falou com a voz firme, mas decepcionada.

– Lucia – Lissa suspirou – sai da minha frente.

– Depois de você ter deixado a minha mãe irreconhecível? Acho que não – a jovem criada manteve o pé firme e Lissa abaixou a cabeça tentando pensar no que fazer. A filha da Dindi não merecia morrer assim.

– Você sabe o que a rainha faz aqui?

– Acredite, eu sei e preferia morrer a seguir nesse lugar infernal, mas o jovem mestre não merecia passar por tudo isso sozinho, não depois do que você fez com ele.

– Então agora você serve o meu irmão? – Lissa arqueou uma sobrancelha – eu não queria que isso tivesse acontecido Lucia, agora saia da frente.

– Ele vai tirar a rainha do poder! – ela gritou – não vou deixar um monstro como você atrapalhar o jovem mestre.

– Eu não quero te matar – Lissa suspirou – eu amava a sua mãe.

– Amava tanto que resolveu brincar de quebra cabeça com o seu corpo?

Lissa sentiu o choque bater contra ela. Os corpos decapitados, partes irreconhecíveis de pessoas que a criaram e por um momento ela pensou que perderia a paciência assim como fizera diversas vezes e então... a imagem de uma jovem de olhos tapados por uma faixa cor de vinho lhe veio à mente e apesar da dor que ela sentia, seu corpo relaxou visivelmente. Ela olhou para a jovem que guardava tantas mágoas dela e com um dos seus vetores a pegou e a aproximou.

– Me solta aberração – ela gritou.

– Calma – Lissa sorriu – eu só quero saber onde a jovem Nerissa trabalha, me faria um imenso favor se me dissesse onde o rei e a rainha estão também. Me pouparia bastante trabalho.

– Por quê? Vai matá-los também?

– Você me odeia – Lissa deu de ombros – e tem razão de me odiar, mas vamos lá... eu só preciso saber onde eles estão.

Lissa levou o dedo até a testa de Lucia e olhou em cada canto da casa e em poucos segundos levou Lucia até um ponto alto da sala deixando-a praticamente presa.

– Prometo que alguém vai te ajudar quando tudo isso acabar – Lissa sorriu ao soltá-la – Há uma entrada próxima da cozinha na ala leste do castelo, é um lugar separado da área residencial, mas não é difícil chegar. Vocês encontrarão uma escadaria de pedra, fechada por um portão reforçado e tem alguns guardas por ali – Lissa falava enquanto apontava o mapa feito por Nerissa – Obviamente não iriam deixar o lugar desprotegido. Conseguem dar conta? – ela olhou para Zyon com expectativa e logo para Yugo e Aylin.

– De quantos guardas estamos falando? – Aylin perguntou apertando um pouco os olhos.

– De uns 50 no mínimo – Lissa suspirou.

– Relaxa branquinha – Yugo falou próximo ao ouvido dela – eu te protejo.

Ela riu e Zyon deu de ombros.

– Vamos acabar logo com isso. Ficar mais tempo selado está me deixando doente.

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