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103 - PRUDÊNCIA

Domina a fúria que impulsiona
A insensatez no tom de tua voz
Refreia o ímpeto e a inconsciência
Da expressão dura, do olhar atroz
Tempera a voz em tua voz interna
Banhada em águas do coração
Deixa que surja, purificada
Melodiosa como canção
PRUDÊNCIA - Lúcia Helena Galvão, Keco Brandão & Zizi Possi

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– O que está acontecendo? – Lissa perguntou ao se juntar com todos os outros agrupados em um canto.

– Lissa? – Layla a olhou de maneira estranha – Você está bem?

– Estou – ela sorriu para a amiga se sentindo livre finalmente.

– Você está... diferente – Layla seguia olhando para ela de uma maneira curiosa.

– Eu sei – Lissa abriu um pouco mais o sorriso ao olhar por tantas caras curiosas olhando fixamente para ela – eu acho que nunca estive melhor.

Quando os olhos dela se encontraram com os de Carlos, ela sentiu como seu sorriso vacilava um pouco, a dor da rejeição dele voltou um pouco mais forte e ela sussurrou "acho que teve uma vez na qual eu estive melhor sim", mas se ele escutou, ele não deu mostras de se importar.

– Você conseguiu, Lissa – Zyon sorriu de um canto – eu sabia que Beatrice conseguiria te ajudar. Como se sente?

– Livre – Lissa sorriu de maneira sincera para ele.

– Roy? – Niely sorriu ao chamá-lo – pelo visto não deu certo.

– Ela me notou no momento em que eu cheguei – Roy deu de ombros sem se importar com a provocação de Niely – Talvez tenhamos que usar o plano de Zyon mesmo.

– Por que estamos fazendo isso, Zyon? – Lissa perguntou – Ou seja, já sei que ela propôs isso, mas qual o objetivo.

– Ah – a voz de Beatrice surgiu de um dos telhados próximos – Fica até sem graça quando você pergunta assim. Vai acabar com a minha diversão.

Lissa bufou com a resposta vaga dela.

– Agradeço que você tenha me ajudado, mas acha que temos tempo para brincadeiras?

– Brincadeiras? – Beatrice sorriu – Interessante... Que cores bonitas você tem, Lissandra... talvez...

Beatrice desceu do telhado, mas ninguém ouviu um único ruido do pequeno pouso dela ao chão. O vento começava a soprar forte fazendo o cabelo de Beatrice voar com força para o lado.

– As vezes me pergunto – ela seguiu e se aproximou lentamente – quando foi que eu comecei a bocejar sempre que eu precisava lutar. Quando foi que a adrenalina abandonou meu corpo? Me perguntei diversas vezes quando foi que eu deixei de sentir alguma coisa quando vencia. Eu só queria um oponente na qual eu podia dar tudo de mim...

– Beatrice, não... – Zyon se jogou na frente de Lissa com os braços abertos para protegê-la – é minha filha.

– Obrigada, Zyon – o sorriso de Beatrice não vacilou – Irei me lembrar disso.

A ponta dos dedos de Beatrice chegou lentamente até a sua faixa e a abaixou.

– Não... – Zyon apertou o maxilar e se preparou para lutar – Eu sempre gostei desse fogo em seus olhos, mas por favor Beatrice, me escuta...

– Não, Zyon... – ela abriu os olhos e ele se perdeu na imensidão negra que eles se revelaram – Zyon, todos aqui são prudentes, cada um deles... menos ela... você sabe o porquê?

– Ela não entende tudo isso – Zyon tremeu visivelmente – Está tão desesperada assim por uma luta? Eu pedi a sua ajuda, mas não ache que eu vou te deixar encostar nela.

Beatrice diminuiu a distância dos dois em um piscar de olhos e Zyon sentiu seus olhos negros cravados nele.

– Zyon, ela não é prudente porque não tem medo – ele abriu mais os olhos – ela não tem medo porque ela não se importa com a vida de ninguém que não seja os que estão com ela... sabe quando ela vai ter a prudência necessária? Ela tem potencial de acabar com isso, me deixa ajudá-la.

Zyon suspirou e ficou quieto, pensando no que estava prestes a fazer, mas por fim deu dois passos para o lado. Quando Beatrice enfim olhou para os seus adversários, seu sorriso se alargou tanto que mal cabia em seu rosto.

– Até pouquíssimo tempo atrás eu não tinha sequer pensado em como ajudar vocês para ser sincera – ela deu de ombros – só iria mostrar o quão impossível é essa espreitada que vocês estão querendo entrar, mas eu mudei de ideia. É meio vertiginoso olhar para vocês e chega a ser bem dolorido, cada ferida aberta aí parece muito maior do que vocês demonstram, mal dá pra saber quem sofreu mais, mas isso nem vem ao caso agora – ela se virou para Lissa e fez uma careta visível – Pelo amor dos deuses Lissa... deve ter banheiro nesse navio, sua bexiga vai estourar desse jeito... – ela deu de ombros de novo, mas não esperou que alguém respondesse – a minha faixa continua no meu pescoço, o objetivo de vocês não mudou. Cada um de vocês aqui já passou por medos e inseguranças e isso fez de vocês pessoas prudentes e precavidas... todos, menos a Lissandra. Acabou a brincadeira para mim... usar uma distração tão baixa para que possam pegar a minha faixa não vai rolar... A ideia era fazer a Lissa acessar minha cabeça? Fazer com que eu me lembre do que aconteceu? Que nefasto da sua parte Zyon. Poderia funcionar se meus olhos seguissem fechados, mas agora venha Lissa... eu te convido a ver o que aconteceu comigo.

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