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1 - KAI

Parece uma garota, mas é uma chama
Tão brilhante que pode queimar seus olhos
Melhor olhar para o outro lado
Pode tentar, mas nunca esquecerá seu nome
Ela está no topo do mundo
Girl on fire - Alicia Keys

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Kai tomou mais um gole do seu whisky enquanto observava atentamente o bar que ele havia aberto recentemente, os negócios haviam ido as alturas e ele examinava cada detalhe sabendo que havia deixado o lugar para alguém de confiança, afinal os Malphas já tinham problemas suficientes com a coroa.

Não havia sido difícil conquistar a cidade, os cidadãos estavam cansados da quantidade de impostos e saqueios imperiais e receber uma quadrilha criminosa foi motivo de festejo ao invés de queixas. Ele mal acreditava que já haviam passado dois anos desde que eles haviam chegado ali.

Luc, seu braço direito e melhor amigo, já havia esvaziado o terceiro copo de whisky, parecia inquieto desde que as tropas imperiais haviam chegado. Estavam na cidade já faziam três semanas e ninguém ainda tinha descoberto o que queriam ali.

– Senhor Kai – um jovem que trabalhava no bar levou mais uma garrafa de whisky, apesar de não ter sido solicitado tal coisa, a deixou na mesa e se curvou. Ele tinha no máximo dois anos a menos que Kai, e mesmo assim os dois sabiam o abismo de diferença entre eles.

Kai tinha regras explícitas para seus subordinados, o deveriam tratar como total autoridade e isso incluía reverenciar o corpo em 90 graus em sinal de respeito e Luc estava sempre de olho para que todos cumprissem com essa exigência.

– Senhor – o jovem o olhou com certa expectativa, Luc estalou a língua incômodo com a presença do rapaz.

– Tem algo a dizer? – Kai perguntou e em seguida deu um largo gole no seu whisky.

– Kael pediu para que eu lhe transmitisse algo com urgência – Kai o olhou esperando que ele terminasse, o jovem parecia nervoso em sua presença e ainda assim se forçou a seguir falando – As Kitsunes estão na cidade e estão vindo nessa direção. Parece que entrarão no bar.

– Muito obrigado – Kai falou dispensando o garoto com a mão. O jovem se curvou novamente e saiu aliviado da presença dos dois.

– Isso é só falação, ninguém sabe se as Kitsunes são reais – Luc falou cruzando o braço enquanto olhava atentamente seu amigo – onde já se viu um grupo criminoso só de mulheres que fazem tanto estrago como rezam os boatos.

– Ainda assim a suposta líder tem um preço absurdo pela sua cabeça – Kai falou tentando decidir se acreditava ou não naquilo e se acreditasse, se valia ou não a pena se preocupar.

– Acho que já saberemos se isso é real ou não – Luc esvaziou o resto do seu copo – afinal estão vindo para cá, certo?

Luc estava certo, Kai resolveu não pensar nisso até que as supostas Kitsunes chegassem.

Passaram-se pelo menos 20 minutos sem que Kai tirasse a atenção da porta de entrada do bar, apenas homens entravam falando alto e pedindo alguma bebida em tons alegres e desenfadados.

Quando a primeira mulher entrou no bar, ele sentiu o corpo tenso, mas relaxou em seguida quando constatou que era apenas Layla, a meretriz mais bem cotada da cidade, uma noite com ela era caríssimo e ela escolhia a dedo seus clientes.

Layla tinha uma beleza exuberante, seus cabelos eram longos, castanhos e cacheavam nas pontas, seus olhos eram claros e na sua pele não havia nenhuma imperfeição. Tudo o que se sabia dela é que ela tinha vindo de um pequeno vilarejo ao norte do país. Ninguém conhecia o vilarejo, ela não tinha pais e ninguém sabia seu sobrenome, mesmo assim, ela era tratada como a deusa entre todas as de seu ramo.

Tanto Luc como Kai já haviam compartilhado a cama com ela em diversas ocasiões, muitas vezes chegaram a jogar para saber quem ficaria com ela em determinada noite.

Nesse dia em concreto, ela estava usando um vestido preto, curto, colado ao corpo e um salto tão grande que Kai acabou se perguntando como ela era capaz de andar com aquilo. Cutucou Luc e apontou-a com a cabeça, seu amigo sorriu de uma maneira predatória.

– Tem algum dinheiro aí com você, Kai? – ele perguntou sem tirar os olhos da moça.

– Hoje estamos a trabalho, Luc – Kai o lembrou e viu o sorriso se desfazer no rosto do amigo, em seguida voltou sua atenção para a jovem – Você alguma vez prestou atenção na tatuagem que ela tem no braço?

– Acha que eu prestaria atenção em uma simples tatuagem quando eu posso prestar atenção em todo o resto? – Luc bufou e revirou os olhos.

– É uma kitsune – Kai falou dando de ombros um tanto intrigado com a coincidência – Só achei isso uma coisa curiosa, a Kitsune dela é inteira branca, apenas a penúltima cauda é pintada com tons de azuis, talvez signifique alguma coisa.

– Você realmente tem tempo de prestar atenção nesses pequenos detalhes depois de pagar uma fortuna por uma noite com ela? – Luc arqueou uma sobrancelha, mas antes que continuasse falando ele se virou para ter uma visão melhor do bar.

Layla se aproximou a um homem que bebia alegremente com um amigo, ela se ajoelhou na frente dele, pegou uma de suas mãos e colocou o dedo do homem na boca em tom provocativo.

Kai e Luc tinham tanta atenção naquela cena como qualquer outro homem do bar e não se deram conta de que mais duas mulheres haviam chegado até a porta e aguardavam pacientemente alguma coisa.

Layla subiu no colo do homem e o beijou, Kai ficou intrigado com aquilo, afinal, Layla não beijava ninguém e todos sabiam disso. Ela se levantou lentamente e em poucos segundos o homem caiu em cima da mesa desacordado.

O sorriso de Layla seguia intacto, e em seus lábios havia apenas um pequeno borrão do batom vermelho que ela estava usando.

Kai se levantou lentamente para não chamar atenção e Luc fez o mesmo, mas antes que dessem o primeiro passo, notaram as duas jovens que seguiam na porta. Uma delas tinha o cabelo de um castanho avermelhado, longo, que caía em ondas pelo corpo até a cintura, havia pequenas tranças em algumas partes do cabelo e algumas penas que se misturavam nas mechas, o cabelo parecia bagunçado e mesmo assim era assombrosamente bonito. Seus olhos eram de um cinza claro tão profundos quanto a sua beleza exótica, sua boca tinha um desenho perfeito e ela sorria mostrando os dentes perfeitamente alinhados e brancos. Kai olhou boquiaberto para suas roupas nada comuns para aquela região, ela usava um vestido étnico longo com uma fita preta amarrada na cintura, na parte da frente do vestido havia uma abertura que ia desde o começo da coxa até os pés e dos dois passos que ela havia dado até aquele momento, havia deixado descoberto suas pernas tão bem desenhadas e bonitas que pareciam algo vindo da ficção. Kai perdeu a concentração momentaneamente antes que pudesse enxergar a moça que estava ao seu lado, uma jovem que apesar de não ser tão bonita quanto a sua amiga, estava longe de ser feia, o estilo das duas eram bem parecidos, assim como as suas roupas, o cabelo da jovem era loiro e longo, liso e cheio e como no de sua amiga, havia algumas pequenas tranças caídas ao longo de algumas partes do cabelo e no topo da cabeça havia um meio coque bagunçado. Naquele bar estavam, sem dúvidas nenhuma, as três mulheres mais lindas que Kai e Luc já haviam visto.

Foi assim que o homem desmaiado e até mesmo Layla deixou de ser a atração principal do bar, todos pareciam segurar a respiração com a aparição das duas. Luc cutucou seu amigo e falou em voz baixa.

– Talvez você tenha feito algo certo ao reparar nas tatuagens.

Kai olhou para os braços nus das novas visitantes, a loira tinha uma kitsune idêntica à de Layla, porém com a primeira cauda com tons de azuis, e a da primeira moça, a kistune estava inteira colorida com diversos tons de azul e branco.

– E então? – Luc perguntou. Ele estava apreensivo desde a chegada das moças e uma sensação estranha tomava conta do seu corpo, como se ele estivesse sendo atraído para a moça do cabelo castanho avermelhado de maneira intensa.

– Vamos esperar e ver o que elas farão – Kai falou, mas levou sua mão até a arma que estava em sua cintura.

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