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08 | Os deuses são cruéis.

──Por que ela parou de nos perseguir? ──Perguntou Percy, tentando recuperar o fôlego. Sair de um trem enquanto era perseguido pela polícia e pela mãe dos monstros com seu bebê não era tão fácil quanto parecia. Sem contar que ele tinha sido picado por um aguilhão, com dúvidas imensas sobre os possíveis efeitos e significados disso.

──Equidna disse que o que quer que ela estivesse escondendo naquela bolsa era um filhote. Então não vai se afastar muito da mãe, ela está ensinando a caçar, e parece que essa é a parte da caça. ──Respondeu Annabeth.

Depois dessa pequena conversa, o grupo decidiu sair dos trilhos do trem para continuar procurando um lugar seguro. Preferencialmente, um que fosse à prova de monstros e de policiais.

──Não podemos deixá-los para trás por muito tempo. ──Comentou Grover.

──Não é necessário. Só precisamos de um lugar para nos refugiarmos. ──Disse Annabeth. Dorian achou que isso já era óbvio, então deixou passar.

──Alguma ideia? ──Perguntou Percy, olhando para a garota.

──Tem um, um santuário dedicado a Atena. Foi construído há muito tempo por um de seus semideuses.

──Existe um templo de Atena escondido em algum lugar no centro de St. Louis? ──Perguntou Grover, agora um pouco confuso.

──Sim, mas não está tão escondido.

---

Certamente, o templo de Atena não era um lugar totalmente agradável para Grover. De fato, não seria confortável para nenhum sátiro estar ali; ou para pessoas sensíveis, vegetarianas/veganas, amantes da natureza ━ filhos de Deméter ━. Acho que já deu para entender o ponto.

Os quadros, obras de arte e objetos antigos que representavam a época em que animais selvagens já extintos eram expostos ao maltrato humano incomodavam bastante o moreno, Dorian percebeu isso.

« Vou fazer-lhe companhia. »

Comunicou o rapaz a Annabeth e Percy, quando Grover se afastou deles para pensar, ou algo assim. O sátiro de forma sutil sempre estava por perto para o pelinegro, e esse carinho deveria ser mútuo. Assim funcionava para Dorian.

──Ei, cérebro de alga... não acha que já está na hora de falar sobre o Dorian? ──Annabeth se aproximou um pouco de Percy para manter o tom de voz baixo, queria ter aquela conversa com ele desde o incidente com Medusa. ──Não sei o que está acontecendo e isso me assusta.

──Nenhum de nós sabe, todos estamos assustados. Você resolveu o caso, parabéns. ──Respondeu o loiro sarcasticamente. ──Desculpa. Só acho que Medusa e Equidna estão tentando nos distrair para não recuperarmos o raio.

──Claro, de alguma forma ser filho de Hera o torna imune e útil ao mesmo tempo para os monstros.

──O que você quer dizer com isso?

──Lembre-se de que Hera foi um fator importante para que os monstros pudessem localizar os mestiços. Me ocorre que talvez eles estejam... agradecidos? De alguma forma, por isso o "cachorrinho" não o atacou e ele pôde recuperar minha faca.

──É tão óbvio assim? ──Perguntou Percy, surpreso. Ele agradecia por ter Annabeth ao seu lado, e não como inimiga. O cinismo da garota lhe causava arrepios.

──Não importa... precisamos mantê-lo afastado dela por enquanto.

O clima entre os dois ficou desconfortável, pois não disseram mais uma palavra. Percy decidiu mudar o rumo da conversa, precisava contar a alguém sobre seus sonhos.

──Há alguns anos, eu sonhava com o Dorian. ──Ele soltou sem mais rodeios. ──É estranho! Eu o via nos meus sonhos toda vez que estava longe de casa... nas escolas particulares que minha mãe pagava para me afastar dos monstros e dos problemas.

──Como assim? ──Perguntou Annabeth, totalmente surpresa.

──Não sei exatamente o porquê, ele simplesmente aparecia nas minhas piores noites e... não sei... ──Percy quase caiu no chão, se não fosse Annabeth para segurá-lo.

O loiro sentiu como se sua mente estivesse ficando embaçada, o ar começou a chegar com dificuldade aos seus pulmões, e respirar se tornou uma tarefa difícil.

──Ei! O que aconteceu? O que está acontecendo? ──Grover chegou rapidamente, acompanhado de Dorian.

──Acho que esses aguilhões eram venenosos. ──Falou com dificuldade o filho de Poseidon.

──Tenho uma ideia, me ajudem vocês dois. ──Pediu a garota. Grover pegou seu braço direito, Dorian o esquerdo. Annabeth os guiou até a fonte de água que ficava na entrada do templo de Atena.

Algum tempo depois, os três estavam molhando Percy da cabeça aos pés dentro daquela fonte. As pessoas os olhavam confusas, mas não diziam nada.

──Se a água o curou no acampamento, deveria funcionar com o veneno também, certo? ──Explicou a filha de Atena.

──Acho que está funcionando. ──Disse Percy.

Claramente, não estava funcionando, Dorian sabia disso. O pelinegro decidiu sair de lá quando Percy tentou se levantar, sem sucesso algum.

──Talvez devesse ser água de corrente natural para que Poseidon possa curá-lo. ──De repente, um barulho de carros batendo entre si foi ouvido.

Até um deles chegou a literalmente voar por alguns segundos.

──Temos que voltar e entrar! ──Exclamou Annabeth.

──Não, precisamos continuar tentando! ──Discordou Grover.

Percy estava tão atordoado que não conseguia pensar em um plano, escapar daquela situação não era fácil. Dorian pegou o rapaz para tirá-lo da água enquanto Annabeth explicava seu plano para o grupo e, como sempre, se certificava de que seus amigos estivessem em primeiro lugar.

"Te tiraram sua voz, mas não tema. Você verá que tudo fará sentido, mas lembre-se... Os deuses são cruéis."

Dorian sentiu a voz de Equidna como se fosse parte da brisa do vento. Tão clara e real, ele sabia que não tinha sido coisa da sua imaginação. O rapaz tinha a sensação de que estava desvendando uma verdade sobre si mesmo sem querer, e agora não podia parar.

──Ei! Ouviram isso? ──Perguntou Annabeth, atordoada. Todos negaram, incluindo Dorian.

──Hm. Não importa, andem.

---

──O que aconteceu? Você ouviu algo? ──Falou Percy, com evidente cansaço. Dorian se perguntou se o rubio ficaria assim quando estivesse doente.

O que importa, estavam os quatro dentro de um elevador esperando as portas se fecharem.

──Ela falou com você, assim como Alecto falou comigo no museu, em Nova York. O que ela disse?

Quando as portas finalmente se fecharam, puderam notar a figura de Equidna olhando para eles.

──Como um monstro conseguiu entrar aqui? ──Exclamou Grover, nervoso. ──Se estamos em um santuário, então Atena deveria ter deixado ele entrar, mas... por que ela faria isso?

──Ela disse que minha impertinência feriu o orgulho da minha mãe. ──Dorian suspirou aliviado, sabia com certa certeza que sua amiga não tinha recebido a mesma mensagem confusa que ele pouco antes. Percy percebeu isso. ──E que isso será minha perdição.

« Você está se referindo à cabeça de... M-E-D-U-S-A »

Existem palavras que simplesmente Dorian não podia comunicar com um simples gesto, às vezes era necessário soletrá-las com a ajuda do alfabeto manual.

──Eu envergonhei minha mãe.

──Mas fui eu quem mandou a cabeça para o Olimpo. Eu assinei a nota! ──Exclamou Percy.

──E eu aceitei. Isso a envergonhou, e ela está muito brava!

Para Dorian, a lógica de Atena não fazia nenhum sentido. Punir sua filha por ser testemunha do ato imprudente e impulsivo de um garoto? Não o surpreendia. Já havia acontecido antes, Medusa e Poseidon eram um exemplo claro disso.

Foi então que o pelinegro se lembrou novamente das palavras de Equidna; mentalmente destacou a parte de "Os deuses são cruéis".

──Ei, o que vamos fazer? ──Perguntou Grover. Não se supunha que ele fosse o protetor ali? ──O que faremos com Equidna e a Quimera? Devem estar nos seguindo.

O elevador abriu suas portas, chegando ao seu destino.

──Não teremos muito tempo. Eles devem chegar aqui em cima a qualquer momento e, se minha mãe não vai nos proteger, teremos que lutar aqui em cima. ──Respondeu a garota, decidida.

Bem, havia um erro em sua estratégia. O topo estava cheio de pessoas, o que era óbvio, já que estavam em um museu de exposições.

Dorian analisou a área e identificou rapidamente a sirene de incêndio ao seu lado. Já sabia o que fazer. Precisavam de uma distração. Simplesmente ativou a sirene.

──Atenção, atenção. Todos formem uma fila. ──As pessoas começaram a murmurar e se colocar nervosas.

──Boa ideia! ──Parabenizou Percy o filho de Hera.

──Genial, vocês sigam atrás deles. ──Disse Annabeth para seus amigos.

──O quê? Não, não, não... Não vamos nos separar. ──Contradisse o sátiro.

──Vamos sair daqui juntos. ──Apoiou Percy, enquanto olhava de canto para Dorian, que estava focado em segurar Percy pelo outro braço.

──Não vamos conseguir. A Quimera é a assassina dos semideuses. Alguém tem que ficar para retardá-la e ganhar algum tempo. ──Explicou Annabeth, ansiosa.

Dorian então se lembrou do momento em que a criatura parecia ter se acalmado com ele. E então soltou o braço que segurava Percy, antes de sair com o rubio e Grover.

« Eu fico. »

──O quê? Não. ──Annabeth pareceu refletir por um momento. Talvez sua teoria sobre os monstros e seu amigo fosse tão verdadeira quanto falsa, ela simplesmente não podia se dar ao luxo de correr riscos. ──Se quiser ser útil agora, por favor, ajude-os a descer as escadas. Leve-os até o rio.

O pelinegro, resignado, assentiu, sabia que sua amiga estava certa.

──E, se algo acontecer, por favor, não parem. Não até chegarem a Hades. Não até conseguirem o raio, ouviram? ──Definitivamente não era uma despedida agradável. ──Ok, vão!

──Espera. ──Chamou Percy. Ele entregou Riptide a Dorian. ──Toma isso.

Bastou um segundo para Percy ocupar o lugar de Annabeth com uma manobra inesperada. Rapidamente, o rubio fechou a porta na cara dos amigos.

Que situação.

Revisão.

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