Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Rye



-Quase cinco anos depois. - Rye, West Sussex. 





Rye é uma cidadela localizada há duas horas de distância de Londres, por meio de trem. Antigamente, ela era uma cidade importante para o comércio do Reino Unido devido a estar localizada perto do mar e por ser cercada pela água de rios. 

Até hoje, Rye é uma cidade que preserva seu estilo único na arquitetura medieval, fazendo com que Morgana tivesse uma sensação de nostalgia todas as vezes que saía da pousada onde estava hospedada e caminhava pelas ruas de pedra, observando as casas e construções que pareciam ter saído de um conto de fadas. Ou, como Morgana gostava de pensar, ter parado no tempo assim como ela. 

O cheiro salgado da cidade sempre fazia Morgana ter enjoos nas primeiras horas do dia, quando estava mais forte. Mas naquele momento, no horário de almoço, já estava mais ameno e ela não conseguia sentir tanto cheiro de maresia. Estava há cerca de três meses hospedada naquela cidade e ainda não havia se acostumado.

Enquanto subia a rua de pedrinhas mais famosa da cidade, a Mermaid Street,  Morgana conferia se havia levado do mercado tudo que precisavam: Lasanhas, vinho e doces. Depois pensou que, mesmo se tivesse esquecido algo, não seria ela a voltar para pegar. 

Morgano localizou a fachada da pousada que estava hospedada e seguiu naquela direção. Ela tocou a campainha e em segundos, a moça da recepção abriu para que ela entrasse. Morgana sorriu, cordial para a menina, enquanto seguia corredor à dentro, até achar o número do "apartamento" que alugou. 

Ela abriu a porta e respirou muito fundo, pedindo paciência à qualquer deus existente, antes de adentrar o apartamento. 

-Cheguei! -Morgana anunciou, fechando a porta atrás de si. 

-Fala baixo, Humana! Eu quero… - Bart, que estava esticado no sofá, ergueu o focinho preto e cheirou o ar. - Hm… Isso é lasanha? 

-É! - Morgana apoiou a sacola com as compras em cima da mesinha de centro, dando um peteleco na orelha do gato, assim que ele pulou na mesa. - Hey! Sai daí! 

-Ai, Nana! - Bart reclamou, se afastando dela, com pressa. - Devagar! Minha orelhinha é sensível! 

Morgana revirou os olhos e apoiou as mãos na cintura, encarando o gato, entediada. 

-Isso não é para você! 

-É claro que é! - Bart rolou os olhos e balançou o rabo, irritado. - O que mais eu vou comer?! 

-Barata. Lagartixa. Rato! 

Bart fez um movimento estranho, como se fosse vomitar e estremeceu, negando. 

-Meu estômago embrulhou! Quantas vezes vou ter que te dizer que sou um gato com o gosto refinado, sua estúpida?! 

-Idiota! 

Morgana reclamou, sentando no sofá, enquanto olhava ao redor. O apartamento estava exatamente como tinha deixado ao sair dele: Levemente desarrumado, com inúmeros papéis espalhados e roupas. Também estava silencioso até demais. 

Encarando o gato, que tentava entrar sorrateiramente na sacola de lasanhas, Morgana estreitou os olhos para ele. 

-Cadê aquele imprestável, hein?! - Morgana levantou do sofá, sem esperar por respostas, seguindo na direção do corredor. - E nada de comer essas lasanhas! 

O gato fez uma careta de desgosto e revirou os olhos, saindo de dentro da sacola e seguindo a dona para o corredor. 

-Acho que ainda não acordou. - Bart explicou, saltitando nas quatro patinhas atrás dela. - Eu escuto os roncos daqui! 

-Pode ser mentira! - Morgana encarou o gato antes de parar em uma porta e bater contra a madeira com a mão por diversas vezes. - SEU IMPRESTÁVEL! ACORDA QUE EU JÁ TROUXE O ALMOÇO! ANDA OU EU VOU COMER TUDO! 

Nada. Morgana bufou, abrindo a porta. O homem continuava deitado entre os lençóis cinzas, dormindo todo espalhado, com leves roncos. 

-Eu disse! - Bart exclamou, o olhando. - Dormindo! 

Morgana pegou uma garrafa de água apoiada no móvel e andou na direção da cama, decidindo como faria para descobrir se ele estava mesmo dormindo. Por fim, decidiu tacar a água de dentro direto na cara dele. 

-Que?! Mas que merda?! Está maluca, sua humana perturbada?! 

Morgana enroscou a garrafa de novo, dando de ombros, enquanto observava Loki tirando a água da cara. 

-Precisava ver se era você mesmo, né? A lasanha está aí! 

-E o que eu tenho a ver de a lasanha está aí?! - Loki retrucou, estreitando os olhos na direção da mulher. - Eu nem conheço nenhuma lasanha! 

Morgana soltou o ar, revirando os olhos mais uma vez. Sem dizer uma única palavra, ela saiu do quarto, indo até a sala. Morgana sentou no sofá, abriu a lasanha que tinha trazido para Bart e pôs no chão, ao alcance dele. 

Enquanto ela desenformava a lasanha dela, Loki apareceu no corredor, vestido com roupas civis comuns, mas inteiramente de preto. Os cabelos negros estavam penteados para trás e ele não parecia ter levado com uma garrafa de água inteira na cara há menos de cinco minutos. 

-Então… Onde está a tal lasanha? 

Morgana apontou para o prato, sem tirar os olhos da televisão que tinha acabado de ligar. 

-No prato. 

Loki fez uma careta confusa, o que fez Bart revirar os olhos e exclamar: 

-Lasanha é um prato! Deixa de ser idiota e vai comer logo! 

-Olha como fala comigo, criatura insolente! - Loki reclamou. - Eu sou um deus! 

-Você não está com essa credibilidade toda, Lokinho! 

Morgana debochou, enfiando uma colher de lasanha na boca, enquanto o observava sentar ao seu lado. 

-Vai defender essa criatura insignificante? 

-Quando você achar onde escondeu o Livro do Universo, eu defendo você! - Morgana revirou os olhos, comendo mais lasanha. 

Bart emitiu um grunhido engasgado, que claramente era uma risada. Loki fuzilou o gato com os olhos, antes de pegar a lasanha e começar a comer. 

Loki e Morgana se encontraram por acaso, cerca de três anos antes, na altura do País de Gales. Eles estavam atrás do mesmo feiticeiro e Morgana reconheceu o homem no mesmo segundo. Obviamente, ao invés do que aconteceu entre ela e Thor, com Loki, Morgana não fez uma amizade instantânea. Na verdade, eles tentaram se matar mutuamente até perceberem que era mais vantajoso que unissem forças e fossem atrás do feiticeiro. 

Morgana não tinha mentido quando deixou escrito para os Vingadores que tinha ido atrás da cura dela: Ela começou buscando por Agatha Harkness que deu uma lista de possíveis suspeitos a ela, dos quais, metade já estava morta.

Obviamente, Morgana não pôde pôr todo o seu empenho naquela lista. Ela precisava fugir do governo, se alimentar, fugir de um país para o outro e essas coisas levavam tempos. Às vezes, até dias. 

Então, quando Loki e Morgana se cruzaram e decidiram se ajudar mutuamente, ela sabia que ele não estava fazendo apenas caridade. Loki estava atrás do Livro também, que uma vez, já esteve de posse dele depois que Loki havia o roubado do feiticeiro em questão que os uniu. 

Porém, para escapar de ser pego com o Livro, Loki o escondeu em algum lugar da I Inglaterra e desde então, os dois buscam conjuntamente ao livro. O que ele faria com o objeto depois, sinceramente, não era um problema de Morgana. Ela só queria encontrar a resposta dela, já que Bruxa alguma poderia resolver seu problema sem que se soubesse o teor da sua contra-maldição. Poderia ser qualquer coisa no mundo! 

O livro deveria ter alguma resposta. Era a única esperança de Morgana. 

-Midgardiana? 

Morgana tirou os olhos da parede e encarou Loki, que estava atracado na lasanha com tanto empenho quanto Bart. 

-Você foi no Museu da cidade, como combinamos? 

-É claro que eu fui! - Morgana assentiu, pondo o resto da lasanha de lado, virando para Loki. - Escuta: Tem duas entradas e uma saída, nos fundos. Há apenas três seguranças, um em cada porta, mas câmeras em todos os cantos e um sistema de segurança à laser. 

Loki ouviu calado, enquanto Morgana terminava de relatar. No museu oficial da cidade de Rye, havia, em exposição, um livro gigantesco que foi achado, enterrado na areia da praia há, pelo menos, um século. Dizia a más línguas da cidade que o livro era amaldiçoado e que vários pescadores, no século anterior, haviam morrido depois de tentarem ler. 

Obviamente, isso chamou a atenção dos dois, mas eles tiveram que ter bastante paciência, enquanto colhiam as informações e verificavam se era o livro certo ou não. Claro, isso por parte de Morgana, tendo em vista que Loki e Bart eram a favor de roubar o livro e depois se preocuparem em saber se era ou não o livro certo. 

Mas por incrível que pareça, Morgana conseguia controlar a impulsividade de Loki. Ela sabia, claro, que era apenas porque o deus se sentia seguro tendo uma "sugadora de almas particular" ao seu lado, mas para ela, não importava muito. Contanto que pudesse contar com a magia e os planos de Loki… 

No final, eles eram uma boa dupla, até. 

-Okay… - Loki suspirou, arrotando audivelmente. 

-Educação mandou lembranças! - Bart reclamou. 

-Calado, Lebre! 

-Eu sou um gato, deus Burro! 

-Ah, mas seu… 

-Loki! 

Morgana reclamou quando o homem fez menção de ir atrás do gato, que saiu correndo nas quatro patas e se escondeu embaixo do sofá, soltando um silvo agudo. 

-Foi ele quem começou, garota! 

-Ah, claro! - Morgana reclamou, irritada. - E você, como um deus asgardiano maduro de mil e tantos anos, tem que terminar, não é mesmo?! 

Loki encarou a mulher, que estava vermelha de irritação, enquanto pegava o gato de debaixo do sofá e o segurava pelo dorso. 

-E você?! Quer parar com isso, Bart?! Preciso daquele livro, caramba! 

-Tá! - O gato se debateu em suas mãos. - Me solta agora! Deixa eu voltar para a lasanha, Sua chata!

Morgana o largou, observando Bart ir atrás da lasanha, voltando a melecar todo o focinho preto de molho à bolonhesa. 

-Bem… -Loki ergueu o corpo do sofá, espanando as mãos, enquanto encarava a mulher. - Vou dar uma olhada pelo perímetro e calcular a idiotice e daqueles humanos que guardam o livro! Não tenho hora para voltar! 

-Que bom! - Morgana debochou, franzindo os lábios. -Hey, vê se não faz merda, hein! 

Loki, que estava parado na porta, a encarou seriamente, antes de dar um pequeno sorriso. 

-O que diabos eu faria, Humana? Não confia em mim? 

-Não! - Morgana negou, pegando o controle remoto em cima da mesa. 

-Garota esperta! 

Loki fechou a porta com uma pequena batida. Ela estreitou os olhos na direção da porta fechada, refletindo sobre o que ele tinha dito. E talvez, Bart tenha pensado o mesmo, já que, enquanto lambia o próprio focinho, ele perguntou: 

-Deveríamos nos preocupar? 

Morgana deu de ombros, aumentando o volume da televisão. Se fosse para Loki fazer qualquer besteira, ele já teria feito aquela altura. Além disso, não queria ser encontrado por Thor ou por outras autoridades, então, com certeza, por mais que não gostasse disso, ele andaria na linha. 

Por alguns minutos, Morgana ficou quieta, no sofá, pensando sobre o próximo passo dela, caso aquele livro não fosse o livro do universo. Abraçada com uma almofada, ela não prestava atenção na televisão em si, embora encarasse ela. 

Morgana tinha acabado de pensar que, talvez, devesse ir atrás de Freya. Tinha uma chance alta de morrer? Tinha. Mas aquela bruxa sabia a contra-maldição e Morgana poderia arrancar dela caso conseguisse prendê-la em alguma armadilha. Na verdade, ela adoraria torturar Freya com a possibilidade de obter respostas a troco de beijos. 

Morgana estragou o rosto, cansada. Cinco anos não eram absolutamente nada para ela, tendo em vista o tempo o qual estava viva. Mas cinco anos era muito para todas aquelas pessoas que Morgana prometeu voltar. 

Talvez, nunca voltasse. Talvez, nunca mais visse Thor, Tony, Bruce, Sam, Nat ou Wanda. E Steve. 

Então, ela se deu conta de que não era sua imaginação: Steve estava parado na sua frente, dando uma entrevista para a repórter na televisão. Seu primeiro instinto foi pegar o controle e apontar para a televisão, prestes a desligá-la. 

Mas… 

Por algum motivo, ela apenas continuou parada, na mesma posição, sob o olhar atento do gato, enquanto encarava o homem na televisão. Não havia ar em seus pulmões ou saliva em sua boca. 

Steve estava ainda maior, se é que era possível. Seu rosto estava mais maduro e agora, ele tinha cabelos levemente mais compridos e uma barba densa. O jeito sério com que ele falava olhando para a câmera fez o coração de Morgana fisgar com uma dor até gostosa. E só quando Steve saiu do campo de visão da televisão, Morgana percebeu que chorava. 

Surpreendentemente, Bart pulou ao seu lado e pôs uma patinha sobre sua coxa, esfregando a cabeça sobre o colo dela. 

-Você está bem, Nana? 

-Tô. - Morgana piscou, repetidas vezes, tentando afastar as lágrimas das orbes verdes. -Eu só… Ele está lindo, né? 

Bart a encarou, estreitando os olhos na direção da mulher. Então, começou a imitar o som de uma risada, o que fez Morgana franzir a testa e encarar o felino, como se ele estivesse louco. 

-Qual a graça, Bart? 

-É que… - Bart tentou segurar a risada, mas quase engasgou, berrando. - Eu disse para você… Dar de quatro para ele! Agora, não estaria chorando pelos cantos e pela… Ai! 

-Você é insuportável! - Morgana reclamou, batendo com a almofada no gato. - Consegue ser pior que aquela rena! Idiota! 

Bart, que tinha pulado de susto direto no chão, revirou os olhos e balançou o rabo, irritado. 

-Você sabe que eu tenho razão, tá? 

-Não sei de nada! 

Morgana ergueu o corpo do sofá e, enxugando os olhos, caminhou pelo pequeno corredor que dava acesso ao banheiro. Trancando a porta, ela apoiou o peso do corpo na pia e encarou o reflexo no espelho. 

Ela fechou os olhos, tentando se lembrar do cheiro de Steve ou do toque das suas mãos em sua pele, mas há muito tempo já não conseguia mais lembrar com exatidão. Quando abriu, as orbes verdes estavam molhadas e Morgana não reprimiu as lágrimas de descerem em cascatas brilhosas por sua face. 

E finalmente, ela chorou como não chorava há anos. 

Eram cerca de cinco horas da tarde quando Morgana, entediada e cansada de reler os mesmos livros e anotações que tinha feito, decidiu que ia ver um filme e, quem sabe, tirar um cochilo. E só depois, quando já estava debaixo das cobertas grossas, percebeu que já não via Bart há horas. Mas como, às vezes, ele ia passear pela cidade e demorava horas, ela não se incomodou. 

Ligando a televisão, Morgana abraçou o travesseiro e encarou as imagens, desejando ter Thor ao seu lado para comentar sobre o filme. No entanto, teria no máximo, Loki. E com certeza, era mil vezes melhor assistir sozinha do que sendo irritada pelo homem. 

Morgana não sabia dizer em que momento do filme dormiu. Mas sabia que quando acordou e encarou Loki sentado na poltrona, a observando dormir, a televisão já estava desligada e estava escuro. Ela revirou os olhos e sem mover um músculo, comentou: 

-Isso é meio sociopata! 

-Eu consegui o livro! 

O corpo de Morgana pulou da cama antes que ela pudesse registrar totalmente as palavras de Loki. E por Deus… 

O livro estava mesmo nas mãos dele! 






Oiie, Pessoal! 🥰

Cheguei trazendo um capítulo que me deu um pouco de trabalho por ter que pesquisar sobre Rye (Todas as informações tiradas do Google! Vale à pena dar uma olhada! É linda!) , e principalmente, muuuuita insegurança por questões de: LOKINHO CHEGOU! 💚🖤

Espero de coração que vocês curtam essa nova fase da fanfic, porque eu tô AMANDO trabalhar nela. Se na primeira vocês ficavam angustiados com o nosso casal, nessa segunda, vocês vão passar muuuuuita raiva! 🤭😅

Vocês tem alguma teria?? 👀

Ah, e antes que eu esqueça...

MUITO OBRIGADA PELOS  5K EM VISUALIZAÇÕES! 🥺❤

Eu tô toda bobinha desde que eu abri o Wattpad e vi isso! Vocês são incríveis! E espero que continuem amando a história!

Até o próximo capítulo (que vem de surpresa, em comemoração)!

Bjs 💋💋

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro