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Manhã de Natal



A Manhã do dia vinte e cinco de dezembro foi bastante diferente para Morgana do que fora nos Natais dos últimos seiscentos anos. Primeiro, porque ela acordou bem cedo e ao lado de Steve. Não, eles não haviam acordado abraçados, como acontecia de vez em quando. Na verdade, naquela manhã, eles estavam lado ao lado, mas Morgana dormia com os pés virados na direção da cabeça de Steve e a perna dele esmigalhava o seu peito. 

Depois de conferir a hora e perceber que estava muito, muito cedo, ela lutou para tirar a perna do homem de cima de si e se sentou, pronta para virar para o lado certo e abraçar o namorado. No entanto, ao completar o movimento e ficar com o corpo erguido, ajeitando o travesseiro, a boca de Morgana se encheu de água e, literalmente, só houve tempo para a mulher pular da cama, abrir a porta do quarto e correr para o banheiro mais próximo. 

O líquido viscoso e azedo saiu por sua garganta e Morgana vomitou várias vezes antes de sentir duas mãos segurando seu cabelo para cima, enquanto ela voltava a vomitar mais uma vez. 

Olhando rapidamente para cima, ela deu de cara com olhos amarelos felinos e tentou forçar um sorriso, sentindo Bart acariciar suas costas ao se sentar ao seu lado, no banheiro. 

-Eu tô bem… 

-É claro! - Bart rolou os olhos, com um pequeno sorriso. - Tô vendo que você está bem! 

Morgana deu de ombros e ficou quieta depois de acionar a descarga e tampar o vaso. Bart, para sua felicidade, ficou ao seu lado, calado e pensativo, enquanto encarava a barriga da amiga, por cima do pijama formado por calça xadrez de malha e uma blusa de moletom cinza, que claramente era de Steve. 

Notando isso, Morgana se equilibrou no vaso sanitário e levantou do chão, esticando a mão para que Bart erguesse o corpo também. Virando de costas para ele e indo até a pia, ela perguntou: 

-Sabe? Você quieto me dá mais medo do que quando você vem cheio de ideias… O que aconteceu, Bichano? 

Achando uma escova de dentes nova e uma pasta, ela abriu as embalagens e, pelo espelho, percebeu que Bart tinha voltado a ser gato e estava sentado em cima da tampa do vaso, balançando o longo rabo de um lado ao outro. 

-É que… Bem, são duas coisas, na verdade. 

Sinalizando para ele falar, Morgana começou a escovar os dentes e se virou para ele, apoiando o quadril na bancada. 

-A primeira de todas é que eu achei tão… Genial, sabe? O fato de que eu passei três meses me lamentando pelo fato de que, um dia, você ia morrer e me deixar sozinho… 

-Credo, Bart! - Morgana reclamou com a voz abafada pela espuma e pela escova. 

-Mas é verdade, ué! E aí… Você engravidou! 

Morgana franziu a testa e cuspiu a espuma mentolada na pia. Bart sorriu felinamente, sabendo que ela ainda não havia parado para pensar nisso. Então, revirou os olhos e, ironicamente,comentou: 

-Ah, é claro! Esqueci que você é uma besta quadrada! - Morgana respingou água nele, enxaguando a boca, e fazendo o gato dar um pulo de susto. - Hey! Que porra, Tudor! Para com isso! 

-Fala logo, oh, Bola de Pelos! 

-A minha lealdade, Morgana! Eu vou ser leal a você e agora, a esse pirralho aí dentro, esqueceu? 

Morgana arregalou os olhos, enxugando a boca em uma toalha e assentiu. 

-Meu Deus! É verdade! 

-Ou seja… Eu não vou mais ser livre quando você bater as botas! Iupiii! 

Morgana soltou uma risada alta e pegou Bart no colo, mesmo com o gato reclamando. Enquanto eles caminhavam para a cozinha - Já que Morgana havia vomitado tudo que comeu anteriormente e estava morta de fome- Bart comentou: 

-Ah, a outra coisa… É que, bem… Eu acho que temos mais alguém conosco que não é o que parece ser! 

Morgana não entendeu o que o gato quis dizer, mas ele não falou mais nada. Não quando entrou na cozinha e Wanda e Bucky estavam sentados na mesa. Entre eles, em cima do tampo preto, havia uma gata adulta, se pelos brancos como a neve e olhos azuis. 

-Ah, a gravidinha chegou! - Wanda sorriu, levantando da cadeira para ir abraçar Morgana. - Como vocês estão? 

-Na verdade, estamos…! 

Um silvo felino e agudo pôde ser ouvido quando Bart se aproximou da gata. Antes que eles pudessem reagir, ela rosnou alto e atacou Bart. Os dois saíram rolando pela cozinha, espalhando pelos no ar, o que fez Morgana e Bucky tentarem separar a briga. 

Os gatos rolaram pelo chão, batendo na geladeira e, em seguida, derrubando uma fruteira. Uma maçã caiu na cabeça do gato preto e uma ameixa na da gata branca, fazendo eles se separarem e correrem cada  um para um dono, ainda rosnando alto e arrepiados. 

-Quer controlar a porra do seu gato?! - Bucky brigou, mantendo a gata embaixo do braço de metal, bem afastada de Bart.- Acabei de achar ela, caramba! Ainda está assustada! 

-Mas a culpa é minha?! 

-Ela não é uma gata! - Bart acusou, rosnando. 

-Eu sei lá se a culpa é sua! Mas ela estava na rua e com fome enquanto seu gato gordo só… 

-ELA É UM GATO DE BRUXA! 

Silêncio. A gata rosnou, mostrando todos os dentes. Morgana, Wanda e Bucky se entreolharam, confusos. Isso fez o homem pegar a gata pelos suvacos, erguendo ela na direção do rosto dele, a examinando, desconfiado. 

-Ela não é, não, Bart! - Wanda tentou apaziguar, apontando para a gata. - É só uma gatinha, olha! 

-Me larga e eu vou mostrar a gatinha para vocês! Ela fede a magia! 

-Cala a sua boca, seu gato imundo! 

Silêncio. Bucky jogou a gata longe, de susto, quando uma voz feminina soou em seu colo. Wanda deixou o queixo cair e Morgana precisou fazer mais força quando Bart rosnou e tentou pular do colo dela, atacando a gata. 

-Imundo?! Você fede a bruxa e eu que sou o imundo?! 

-Você…?! Você fala?! - Bucky arregalou os olhos, surpreso. - Mas… 

A gata, que agora havia assumido uma postura mais parecida com a de Bart, apenas abaixou as orelhas e o rabo, olhando para o homem, confirmando. 

-Desculpa… É que… Tinha dias que eu não comia nada e você foi tão carinhoso comigo! Eu não queria assustar você e eu não sabia que você ia ter contato com um outro gato da minha espécie… 

-Tô comovido! 

Morgana segurou o focinho de Bart, notando que, realmente, por baixo do pelo branquinho, ela estava magra demais. 

-Ah… Tá… Eu… Bem… - Bucky encarou as mulheres na cozinha e coçou a cabeça, sem graça. - Você, hm, tem nome? Fugiu de algum lugar? Tem dono? 

A gata abaixou ainda mais as orelhas e os olhos azuis brilharam de lágrimas verdadeiras, o que fez Wanda exclamar um "Awn" e Bucky fazer um carinho na orelha da gata, trocando um olhar com Morgana. 

-Olha, deixa! Não precisa…! 

-Alpine. Meu nome é Alpine e, não, eu não tenho dono. O Senhor Olivaras faleceu há meses e ele não tinha herdeiros… 

-Você está abandonada, é? - Bart perguntou, desconfiado. 

-Não que eu deva satisfações a você, seu Felino metido! Mas… Sim, eu tô… Desculpa o transtorno, eu só achei que… Bem, foi idiotice! Obrigada pela comida, Senhor! Agora, vou voltar para o meu esconderijo, longe de qualquer idiota! Bom dia! 

A gata branca saltou da mesa e caminhou, graciosamente e mancando, até a porta da cozinha, antes que Bucky a puxasse de volta. 

-Mas o que diabos…?! Ah, é o Senhor! 

-Você não tem dono, Alpine? 

-Ela disse que não, né? - Morgana deu de ombros, revirando os olhos. 

-Aposto que está se fazendo de coitadinha! Ai, Morgana! - Bart reclamou depois de receber um peteleco. 

A gata suspirou.

-Não… 

-E você só pode ser adotada por bruxos? 

-Hmmm… Bem, não! Posso ser adotada por qualquer pessoa, mas… 

-E se eu quisesse adotar você?! 

A gata chegou a arregalar os olhos e subiu pela roupa de Bucky, se esfregando no pescoço dele e se enrolando como um cachecol branco e felpudo, ronronando. 

-Ai, meu Deus! Eu sabia! Eu senti que era você quando eu te vi, Senhor! Eu senti aquela ligação e eu sabia que você também! Juro que vou ser a gatinha mais obediente e leal, Senhor! Eu gostei tanto de você! Por favor, me adota! Eu juro que você não vai se arrepender! Por favor, por favor! Eu posso até fingir ser uma gata normal, eu posso…! 

-Está bem, está bem, Alpine! - Bucky riu, trocando um olhar com a mulheres, enquanto mantinha Alpine em seu colo, acariciando o pelo do pescoço dela. - Certo, então… Eu acho que tenho uma gata agora! 

-Eu sou a gata mais feliz do mundo! - Alpine ronronou, com lágrimas nos olhos felinos, ronronando. - E você não fede! Eu sou tão sortuda! 

Morgana caiu na risada, pegando Bart pelo rabo quando ele pulou do colo dela. 

-Hey! Me solta! 

-Não! 

-Senhor, preciso te contar uma coisa! 

-Se me chamar de Bucky, pode contar mil! - Bucky respondeu, sentando de volta à mesa. - Alpine? 

Então, os três viram quando a gata se transformou em uma mulher nova, até, loira e com olhos azuis. O vestido branco ia até os joelhos e ela sorriu, correndo até o dono atual, o abraçando. 

-Eu gostei tanto de você! Então, ela se virou e encarou Bart, dando lingua a ele. - Mas eu odiei você! Seu metido! 

Bart revirou os olhos, mas não conseguiu parar de olhar para a gata até Bucky se recuperar do choque e a gata voltar a ser…. Bem, uma gata. 

Saindo da cozinha após comer algumas panquecas e levando alguma para Steve, Morgana acabou quase derrubando a bandeja quando, ao abrir a porta do quarto, trombou com o próprio namorado, descabelado e tonto de sono. Para sua sorte, ele tinha o reflexo bem rápido e segurou a bandeja antes que ela virasse. 

-Meu Deus! - Morgana exclamou, soltando uma risada. - Você me assustou! 

-Eu estava procurando você! - Steve comentou, dando de ombros e entrando no quarto quando Morgana passou por ele. - Achei que tinha ido vomitar! 

-Fui. - Ela assentiu, se sentando no colchão e dando batidinhas com a mão, ao seu lado. - Mas o Bart me ajudou… Por falar nisso, Steve, senta! Tenho uma novidade para te contar e você não vai acreditar! 

O homem pegou a xícara de café fumegante e indicou com a cabeça que ela podia falar. Porém, Morgana teve a decência de esperar ele terminar de beber porque sabia que ele ia acabar cuspindo tudo quando ouvisse a novidade. 

Sendo assim, o homem apenas engasgou com a panqueca, tossindo, vermelho, até desengasgar. 

-É O QUE?! 

-Para de berrar, homem! - Morgana exclamou, revoltada, batendo no braço do namorado. - Parece até que eu to fazendo fofoca assim! Mas é! É uma gata de bruxa! 

-E ela vira uma mulher?! 

-Eu diria mais garota do que mulher, na verdade! - Morgana deu de ombros, roendo uma unha e roubando, a seguir, uma panqueca do prato dele. - E ela é bonita! Agora, espera que essa nem é a parte mais "Minha nossa!"! 

-Ah, não? 

-Não mesmo, amor! - Morgana riu, engolindo a panqueca. - O Bart e ela brigaram, mas assim que ele viu a Alpine como mulher… Juro, o olho dele chegou a brilhar! 

Rindo, Steve achou graça nisso, sabendo que se, por acaso, rolasse um clima entre ele e a gata, Morgana nunca ia deixar o gato em paz. 


*** 

No dia seguinte ao Natal, quando Morgana foi avisar da gravidez para Fury, Steve achou melhor ir junto para que, dalí, eles pudessem ir ao Hospital, para uma consulta na ginecologista, já que estavam totalmente perdidos e sem saber o que fazer. 

Uma rápida pesquisa na internet e uma conversa com Pepper mostrou que, claramente, eles teriam que ir ao ginecologista para dar uma olhada nisso. E é óbvio que Steve havia se recusado a ir de primeira, já que não estava acostumado com esses assustos, mas Morgana havia ameaçado ele com uma frigideira, então, lá estava o casal, sentado no corredor de um hospital, esperando junto com outro casal e umas quatro mulheres para serem atendidas pela médica. 

A Doutora Nakanishi era uma senhora de cinquenta e poucos anos, baixinha e com longos cabelos castanhos avermelhados. Claramente, ela era decente de japoneses e, por um segundo, Steve se perguntou se ela conseguia enxergar algo com os olhos tão apertadinhos assim. 

Porém, quando ela pegou um óculos cujo vidro grosso aumentou o tamanho dos olhos dela, ele percebeu que, apesar de serem fechadinhos, estavam bastante apertados por ela não enxergar direito. Ele não pôde deixar de achar graça nisso. 

-Morgana Tudor! - A mulher anunciou em alto e bom som, sorrindo quando Morgana ergueu a mão, indicando que era ela. - Olá, Tudor! Tudo bem? Esse é seu namorado? Ele quer entrar?

-Claro que quer! Vem, Stee! 

Morgana entrelaçou seus dedos e o puxou da cadeira com uma força surpreendente para só seus um metro e meio. O casal entrou no consultório e eles se sentaram na frente da médica. Enquanto Morgana explicava que nunca tinha ido no ginecologista em seus seiscentos anos - Obviamente, os olhos da médica se tornaram ainda maiores, mas reconhecendo Steve e Morgana da televisão, ela não disse nada -, mas que havia procurado ela por estar grávida, Steve mal conseguia erguer os olhos das mãos.  

Então, um falatório incessante começou, onde a médica procurou saber de tudo que podia sobre Morgana e a saúde dela, principalmente, depois de perder a imortalidade. Então, a médica receitou uma bateria de exames de sangue e, como Morgana já estava em jejum, justamente, por saber disso, as duas saíram da sala e a mulher foi colher o sangue para realizá-los. 

Então, depois de meia hora de consulta, de explicar o acompanhamento e a importância do pré-Natal e dos tipos de parto existentes (para que Morgana já fosse pensando), a médica perguntou: 

-Ficou alguma dúvida que eu ainda não tenha explicado? Não precisam ser tímidos, podem perguntar qualquer coisa! O Senhor também, Senhor Rogers! 

-Bem… - Morgana fez um biquinho, pensando. - Eu acho que não, por enquanto… 

-O sexo na gravidez é como? 

Morgana arregalou os olhos e enfiou um tapa em Steve, envergonhada. Tanta coisa para perguntar e ele pergunta logo de sexo?! 

Rindo, a médica apenas balançou a cabeça, falando: 

-Não se preocupem quanto a isso! Eu ainda vou pedir o ultrassom da Morgana e, se não houver nenhuma alteração, e a Morgana se sentir bem para isso, é claro, o sexo é liberado! 

-Mas não machuca o bebê, nem nada assim? - Steve perguntou, envergonhado. - Quer dizer, não que eu esteja dizendo que vai até o útero, mas… 

-Steve Rogers! Cala a boca! 

A médica somente riu de novo, tirando os óculos e esfregando os olhos, antes de os colocar mais uma vez. 

-Não se preocupem! Não vai até o útero, por maior que o pênis seja! Além disso, quando a mulher atinge o orgasmo, há liberações de endorfinas e essas endorfinas vão até o bebê e eles se sentem tão bem quanto a mãe, sabe? Então, podemos dizer que fazer amor durante a gravidez é saudável! E tem estudos que dizem que até ajudam na hora do parto! 

-Ah… 

-Mas claro! Quando a barriga estiver maior, nada de ficar por cima, pressionando esse corpanzil em cima, né, Senhor Rogers? Tem outras posições que não pressionam o útero! 

-Ah, ele sabe bem essas posições, Doutora! 

Steve ficou vermelho até a ponta das orelhas, fuzilando Morgana com o olhar. 

Então, mudando de assunto, a médica solicitou o ultrassom e, pelo tempo na qual a menstruação de Morgana não vinha, já não era mais um ultrassom vaginal, o que fez eles mudarem de sala. 

Depois de Morgana tirar a blusa e deitar em uma maca, a médica aplicou um gel em sua barriga e um objeto parecido com um controle passou por cima, enquanto Steve se ajeitava ao lado da namorada, de mãos dadas com ela. Obviamente, os dois estavam nervosos e ansiosos. 

Logo, a imagem apareceu na tela e foi Morgana quem reconheceu o bebê primeiro, naquele monte de riscos brancos. 

-Isso é…? 

-O Bebê? Sim! - A médica sorriu. 

Isso foi o suficiente para Morgana começar a chorar, emocionada, afinal, talvez, até aquele segundo, ela estava com medo de ter sido um engano, mas… Não, não havia sido. Existia mesmo um Bebê dentro dela. 

Seu filho e filho de Steve. 

A médica foi falando sobre o tamanho da cabeça e de várias outras coisas que eles não entendiam, mas de forma resumida, o neném estava bem e saudável, crescendo conforme o esperado. 

- Vocês querem ouvir o coração dele? 

-Dá?! - Steve perguntou, surpreso. 

-Claro! Já dá para ouvir há algumas semanas! 

-Então, eu quero! - Morgana pediu, enxugando algumas lágrimas. - Por favor, Doutora! 

A Médica mexeu em alguns botões e, logo a seguir, o som agitado do coração do bebê soou pela sala, fazendo Steve de debulhar em lágrimas de emoção. No entanto, Morgana não prestou atenção nisso. Ela apenas percebeu o rosto da médica mudar de fisionomia e, preocupada, ela perguntou: 

-Doutora? Algum problema com o bebê? 

A médica deslizou o aparelho pela barriga dela com mais afinco, de cenho franzido. O coração de Morgana parecia que ia sair pela boca e o corpo dela gelou, já pensando no pior. 

-Hmm… Doutora? 

-Aaaah, achei! 

-O que? 

-O outro bebê! Achei que já era o aparelho com defeito! 

Silêncio. E só então, eles perceberam que não era apenas o ritmo de um bebê. Eram duas batidas ritmadas, mas quase simultaneamente. 

-Espera… - Steve pediu, perdendo a cor. - Do que a senhora está falando? 

-Eu tô falando do fato de que tem doi bebês aqui dentro! Mas um passou despercebido porque ele estava atrás desse aqui, o danadin…! 

O som surdo de um corpo caindo ao chão interrompeu a fala da médica e Morgana não aguentou a risada de felicidade e de desespero quando viu Steve estatelado, no chão. 

Levou quase três minutos inteiros para que um enfermeiro conseguisse acordar Steve, enquanto a médica terminava de mostrar os bebês para Morgana, apesar de um deles estar levemente escondido de novo. 

Então, marcando o retorno dela, Morgana e Steve saíram do consultório, levemente desesperados, mas claramente felizes. Quer dizer, eles estavam levemente sem chão com um bebê, apesar de estarem felizes. Agora, com dois, eles estavam em choque e sem saber o que fariam. 

Foi andando pelas ruas geladas e brancas de Nova York que Morgana decidiu perguntar, de mãos dadas com Steve. 

-Hey, posso te fazer uma pergunta? 

-Já fez, Fadinha! Mas claro que pode! 

-Certo… Você está mesmo feliz? Ou só está aceitando porque assumiria qualquer filho? 

Steve e Morgana pararam na faixa de pedestres, esperando o fluxo de carros passar e o sinal abrir para eles. 

-Que pergunta é essa, Mulher?! É óbvio que eu tô feliz! É só que… Bem, eu não achava que ia ter um bebê tão cedo, quanto mais, dois de uma vez! 

Morgana desviou o olhar e suspirou, fazendo uma fumaça branca escapar por entre seus lábios. 

-Eu tô com medo, Stee.. 

-De que? 

Steve puxou o rosto de Morgana e franziu a testa, a abraçando pelos ombros. A mulher engoliu em seco, falando baixo. 

-Dela. 

-Amor, calma… Vai dar tudo certo e ela não vai aparecer! 

-Mas e se ela aparecer? 

-Então, a gente dá um jeito nela, tá? Mas eu prometo, Morgana, ninguém vai encostar um dedo nem em você, nem nos bebês! 

Morgana sorriu e enterrou o rosto no peito do namorado, murmurando um "Te amo!". Steve retribuiu a declaração, abraçando a mulher com força e depositando os lábios nos cabelos dela. Também estava com medo de Freya aparecer naquele momento, mas não havia mentido: Se dependesse dele, ninguém tocava em Morgana! 

Voltando a andar quando o sinal abriu, eles passaram em um shopping para poder comer algo - Já que Morgana ainda estava em jejum - e, enquanto ela se deliciava com um cappuccino e um sanduíche integral, Steve sumiu pelo local, apesar de ter avisado que ia ao banheiro. 

Ela tinha certeza que ele não tinha ido ao banheiro. Quer dizer, certeza que ele tinha ido ver algum presentinho, pela cara dele, mas ela fingiria surpresa quando ele voltasse. E foi isso que fez, na verdade. O homem retornou, vinte minutos depois, segurando duas sacolas quadradas, de papel. 

-O que é isso?! 

-Queria ser o primeiro a presentear nossos bebês! - Steve sorriu, depositando a sacola sobre a mesa, empolgado, enquanto empurrava na direção dela. - Olha! Acho que você vai amar! 

Morgana franziu a testa, abrindo o primeiro embrulho. Nele, havia um macacão azul, branco e vermelho - Um mini uniforme do Capitão América. Também havia um leãozinho de pelúcia, dentro da embalagem. No outro, era exatamente a mesma coisa. 

Os olhos de Morgana se encheram de lágrimas e ela o abraçou, emocionada, ouvindo ele falar: 

-A moça da loja falou que é unissex, sabe? O macacão, no caso… Tinha do Homem de Ferro também, mas achei muita petulância trazer agora! 

-É claro! - Morgana riu, olhando para os leõezinhos. - Isso é tão fofo! 

-Pois é… Achei também! 

- Você é perfeito, Steve! - Morgana exclamou, beijando a bochecha barbada, antes de colocar a boca sobre a orelha do namorado e sussurrar. - Hey, o que você acha de, mais tarde, a gente dar uma animada nos bebês, hm? 

Rindo, Steve beijou o ombro da namorada e concordou, entendendo o duplo sentido da frase. 

Naquele dia, ele era o homem mais feliz de todo o mundo e continuou sendo por várias semanas. 


Oiie, Pessoal! ❤🥰

Nossa, eu sou APAIXONADA nesse capítulo por alguns motivos e o principal deles é o nosso casal descobrindo que vão ter gêmeos kKKKK Quem amou e esta ansioso para saber o sexo dos bebês?!

Aliás...

PRECISAMOS FALAR DO BUCKY GANHANDO A ALPINE E O BART QUERENDO MATAR ELA 🗣🗣🗣🗣

Eu tô amando colocar a Alpine aqui, interagindo com o Bart 🥰🥰

Espero que tenham gostado do capítulo!

Semana que vem, eu estou de volta com o próximo!

Beijos! 💋💋

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