O silêncio dentro da sala de Fury era bastante desconfortável e incômodo para Steve e Morgana. Os dois chegaram na sala dele quase ao mesmo tempo e mal trocaram um "boa tarde" entre si, enquanto esperavam para entrar. Aparentemente, isso foi um prato cheio para as duas recepcionistas, que ficaram cochichando e lançando alguns olhares na direção dele e de Morgana. 

Por fim, talvez, quando elas decidiram que Morgana e Steve não eram mesmo namorados, ele passou os próximos quinze minutos aturando flertes baratos e risinhos demais em uma conversa "casual". E não que Steve não curtisse um flerte de vez em quando, mas não quando estava prestes a receber uma Missão. 

E muito menos na frente de Morgana. 

O clima entre eles já estava bem chato há semanas. Steve se arrependia da forma como direcionou para ela a culpa de todos os seus sentimentos. Ele também estava levemente irritado com o fato de que Bucky vinha tentando fazer ciúmes em Sam ao dar em cima de Morgana e agora, com o fato de ela e Thor não se desgrudavam de novo. 

Era ciúme. E ele sabia disso. Mas preferia não ser honesto e admitir. Mas conseguia admitir para si mesmo e isso já era um passo, assim como conseguia admitir que, talvez, só sentisse esse ciúme pelo fato de que nunca poderia ter Morgana para si, então, invejava qualquer possibilidade de que outra pessoa a tivesse. 

Sentado, naquela sala de espera, ele tinha plena consciência de que a desejava intensamente. Aquele silêncio entre eles só servia para comprovar que toda aquela distância não significou nada e que Steve ainda sentia tudo que costumava sentir nos primeiros meses com ela. 

-Senhor Rogers, pode entrar! - A moça da recepção que tinha enfiado o telefone dela em um pedaço de papel dentro do bolso de Steve, sorriu. - E a Senhorita Tudor também! 

Steve assentiu e estava prestes a erguer o corpo da cadeira quando Morgana passou por ele, rápida como um furacão, quase o derrubando, na pressa de deixar ele para trás. Suspirando, Steve coçou a barba e pediu paciência a Deus. 

Seja lá o que fosse que Fury queria, ele ia sugerir que Morgana fosse com outro parceiro e resolveria o problema. Simples e prático. 

-Boa tarde, Steve! - Fury comentou, assim que ele entrou. - Feche a porta, por favor. Obrigado.

Steve andou até a frente da mesa de Fury, percebendo que Morgana aguardava, cutucando as unhas compridas, pintadas de vermelho intenso. Fury percebeu a hesitação dele e encarou Morgana, perguntando: 

-Senhorita Tudor, se importa se Steve sentar ao seu lado para conversarmos? 

-Nem um pouco! - Morgana deu de ombros. 

Steve respirou fundo e obedeceu, totalmente corado, quando Fury apontou para a cadeira na sua frente. Ele se sentou, tentando não olhar para seu lado esquerdo, onde Morgana continuava examinando as unhas minuciosamente. 

Fury alterou o olhar de um para o outro, analisando os dois por alguns segundos, enquanto mexia no computador dele. Seus dedos batucavam no teclado, mas seu olho estava no casal a sua frente. 

-Há algum problema entre vocês dois? 

Steve mal registrou a pergunta, quando Morgana respondeu, erguendo o olhar para Fury. 

-Não, Senhor. Por que? 

Fury a encarou, arqueando uma sombrancelha na direção da mulher. 

-É que vocês estão calados demais… 

-Bem… 

-Não somos amigos, Fury. - Morgana comentou, lançando um pequeno e rápido olhar acusador para Steve. - Não tem porquê ficarmos conversando! 

Steve crispou os lábios e fechou os punhos, com raiva. Queria sacudir Morgana pelos ombros, dar uns tapas na cara dela e berrar com ela, até fazê-la entender que tudo que disse tinha sido da boca para fora. No entanto, Steve apenas ajeitou o corpo na cadeira e foi direto ao assunto. 

-Fury? Por que nos chamou aqui? 

-Bem, acredito que eu tenha dito no Telefone que havia uma Missão para vocês. - Fury voltou a olhar para o computador. - É coisa rápida e simples, na verdade. Uma arma biológica foi interceptada antes de chegar as mãos do Senhor Benner, para estudo. Precisamos dessa arma e sabemos que ela está (inserir lugar). Nesse ponto aqui para ser mais preciso. 

Morgana e Steve encararam um ponto específico do mapa em 3D. Steve assentiu, demonstrando que havia entendido. 

-Vocês dois vão pegar essa arma e trazer de volta para mim. Estou disponibilizando o Jato Air123 para vôo. Acham que vão precisar de uma equipe ou conseguem ir sozinhos? 

-Equipe seria… 

-Sozinhos é mais rápido e prático. - Steve interrompeu Morgana, sem olhar para ela. - A não ser que a Senhorita Tudor se sinta insegura nessa missão, Senhor. 

Morgana encarou Steve, parecendo por um momento, que ela se descontrolaria e pularia no pescoço dele, até sufocar o homem. E por Deus, Fury achava que seria uma cena engraçadíssima! Reclinando na cadeira, ele encarou Morgana, aguardando a resposta. 

Por fim, apesar da careta de desagrado, Morgana forçou um sorriso e negou. 

-Tudo bem. Se ele acha que será melhor sem equipe, então, vamos sem equipe. 

Mas quero deixar claro que eu respeito a opinião dele, embora ache uma opinião burra e sem fundamento! 

Steve ergueu as sombrancelhas e encarou Morgana, irritado. 

-Burra e sem fundamento?! Por acaso, foi você quem batalhou na guerra e entende de estratégia militar?! 

-Desculpe, Fury… O que você estava falando mesmo? 

Steve respirou bem fundo, de forma lenta e intensa. Poucas coisas divertiam Fury, mas claramente, aquela discussão era uma delas. Se não tivesse provocado Morgana sobre ela estar insegura, Steve teria passado a operação para outra pessoa naquele segundo. 

No entanto, apesar do desagrado, eles ficaram até o Final, pegando o maximo de informações possíveis, enquanto trocavam alfinetadas irritadas um com o outro. Apesar disso, Steve estava disposto a, pelo bem da missão, se retratar com Morgana antes de sair da sala e, enquanto Fury e Hill, que tinha ido levar alguns documentos na sala, passavam as informações mais detalhadas sobre a arma biológica, a mente de Steve estava ocupada, pensando em como faria para pedir desculpas pelas palavras ditas e admitir que estava feliz por aquele tempo de afastamento ter produzido algum fruto. 

Porém, antes que ele tivesse sequer a oportunidade de chamar Morgana, e ele realmente tentou fazer isso, a mulher levantou da cadeira e fez a pergunta que fez o corpo de Steve gelar de ódio, ciúme e incômodo em uma espiral de sentimentos. 

-Fury, se importa se eu der uma passadinha rápida na cela do Loki? Quero me despedir dele antes da missão. 

-Claro. Vai lá. Vou avisar que você vai visitá-lo! 

-Obrigada! 

Steve soltou o ar dos pulmões e respirou, bem devagar, pelo que parecia a milionésima vez naquele dia, desde o momento em que encontrou com Morgana. Para seu desagrado, Hill apoiou a mão em seu ombro, chamando sua atenção. 

-Está tudo bem, Capitão? 

-Tô! - Steve acenou e forçou um sorriso. - Obrigado pela preocupação. Até mais! 

-Até! 

Steve também ergueu o corpo da cadeira e caminhou na direção da saída, passando pela porta com menos vigor do que Morgana fez. 

Ajeitando o corpo ao sentar na frente do chefe, Maria Hill estreitou os olhos para Fury, com um leve sorriso divertido no rosto. 

-Olha… Se continuar nesse ritmo, vai ser promovido a Cupido do Ano! 

Fury negou, rindo, enquanto ajeitava as canetas sobre a mesa. 

-Eu não fiz nada! 

-Ah, claro… Tinha alguma necessidade mesmo de você enviar os dois juntos? 

-Eles são partes importantes de um todo e se essas partes estão abaladas, o todo também fica abalado, Hill. É tudo pelo bem maior! 

Hill sorriu e negou, erguendo o corpo da cadeira, indo embora da sala nos minutos seguintes. 

*** 

O silêncio dentro do jato era quebrado apenas pelas turbinas e pelo cantarolar animado de Bart. Enquanto Steve se concentrava em dirigir o jato com toda a sua atenção, Morgana servia de co-pilota e encarava o mapa digital à sua frente. Já fazia uma hora e meia que eles haviam decolado do Quinjet e nenhuma palavra havia sido trocada entre eles, apesar de Bart ter tentado puxar assunto. 

Quando o gato desistiu e começou a cantarolar, Morgana sentiu vontade de se jogar do avião, sem paraquedas e em queda livre. No entanto, se forçou a ficar quieta, apenas obedecendo aos comandos que Steve dava com relação aos botões. 

Porém, apesar de prometer para si mesma que não diria uma única palavra à mais que o necessário, Morgana se viu comentando, ainda sem olhar para ele: 

-Sabe, acho que você não precisa ficar tão desconfortável na minha presença. Eu ainda não mordo! 

Bart parou de cantarolar no mesmo segundo e empinou o corpo, sentando na poltrona, de uma vez. As suas orelhas estavam em pé e seu rabo balançava, suavemente, enquanto ele esperava Steve se recuperar do choque de ouvir a voz de Morgana. 

-Hm… Okay, mas quem disse que eu não estou confortável? 

Morgana deu de ombros, cruzando os braços. 

-Sei lá… Ou não está confortável, ou está com dor de barriga. 

Steve revirou os olhos e negou, tentando não se sentir incomodado. Sabia que se manter distante era uma defesa de Morgana. Mas também sabia que ela ter feito algum comentário sobre ele já era uma avanço. O clima dentro do jato estava ruim e palpável, mas Steve sentia que bastava ter paciência e, provavelmente, eles voltariam de Wyoming se falando de novo. 

-Sabe, vocês deviam parar de fingir que não querem se fal…! 

-Cala a Boca! 

Morgana e Steve exclamaram, juntos, quando Bart tentou dar sua "humilde e singela" opinião. O gato revirou os olhos felinos e bufou, saltando do banco. O corpo preto ficou esticado no chão, enquanto ele bocejava. 

-Bem, fiquem nesse silêncio ridículo, então! Eu vou tirar um cochilo! Me acordem quando chegarmos! 

Steve e Morgana sentiram seus rostos esquentarem quando Bart saiu da cabine, os deixando sozinhos. Então, Morgana respirou fundo, admitindo internamente que Bart tinha razão. O silêncio estava ridículo e incômodo e, afinal, eles eram dois velhos com seiscentos e cem anos, deveriam ter algum tipo de maturidade. 

Mesmo assim, Morgana não conseguia pensar em nada para dizer. Só um "Sinto muito por ter ido embora" não parecia o suficiente e um "Eu senti tanto a sua falta!" Não parecia a melhor maneira de começar a falar algo. 

Quando ela finalmente tomou coragem e decidiu abrir a boca para, ao menos, chamar por ele, Steve franziu a testa e se inclinou para frente, analisando o painel eletrônico de controle aeroespacial. A loira encarou ele e perguntou: 

-Algum problema? 

-Estamos sendo seguidos. - Steve afirmou, sério. Seus dedos foram para os headphones em suas orelhas e ele ligou o microfone. - Central? Preciso de comunicação com a parte superior da Shield agora mesmo. Jato 123 sendo seguido há pelo menos, cem quilômetros.  

Morgana observou o avião pequeno atrás do jato, e então, percebeu que ele soltaria algum tipo de tiro. Ela berrou, fazendo Steve agir por reflexo quando virou o jato para a esquerda de uma vez. Morgana chacoalhou junto com a nave, enquanto Steve tentava manter eles no ar em linha reta. 

-Que droga! O que está acontecendo?! - Bart apareceu na cabine, arrepiado até a pontinha da orelha. 

-Estamos sendo atacados! - Steve resumiu. - Eu estou tentando achar um local seguro! 

-Atira neles de volta! - Morgana berrou quando um míssil passou rente a janela deles. 

-Eu não posso…! 

-Vai deixar a gente morrer, caralho?! 

Steve respirou fundo e avisou a Central que ia contraatacar. Os minutos seguintes passaram como um piscar de olhos, mas para os presentes no jato, demorou quase uma eternidade: Steve conseguiu abater dois dos três aviões que perseguiam eles, Morgana conseguiu pegar o controle da aeronave e pilotar rapidamente. Bart vomitou bolas de pelos quando mais um míssil passou raspando ao lado deles e por fim, Steve comunicou que seria obrigado a fazer um pouso forçado quando uma das turbinas do jatinho foi atingida. 

Ele estava há poucos metros do solo, prestes a pousar em uma clareira no meio de uma floresta de pinheiros, quando o avião jogou o último míssil na direção deles, explodindo uma asa. O impacto fez o jato rodopiar no ar, enquanto Steve lutava para mantê-lo firme, mas quando percebeu que iam bater contra o solo, seu primeiro instinto foi abandonar o controle e pular por cima de Morgana e Bart. 

A explosão do impacto fez o chão tremer e inúmeras árvores levantarem voo contra o pôr do sol. A fumaça negra que saiu do avião ofuscou a visão de Steve, que sentia seu corpo doer com o impacto de ter sido arremessado para fora da nave. Olhando ao seu redor, ele percebeu que Morgana não estava lá. 

-Bart?! - Steve o chamou, tossindo pela fumaça, enquanto tentava enxergar mais a frente. - Bart! 

-Aqui! - Bart apareceu, saindo de trás de algumas árvores, há uns dez metros de distância dele. 

O gato estava em sua forma humana e tossia pelo cheiro da gasolina. Então, os dois se encararam e eles puderam perceber o entendimento mútuo entre eles: Morgana não estava nem com Steve e muito menos, com Bart. 

Então, desesperados, os dois perceberam que Morgana tinha caído mais ao longe, na beirada de um rio com margem grande e correnteza forte. Ela fazia força para se segurar em um galho de árvore que beirava o rio, mas no segundo seguinte, Morgana afundou. 

Steve levou segundos apenas para correr na direção dela, na velocidade mais rápida que suas pernas permitiram. Bart veio atrás, ágil e rápido como um gato, mesmo mais lentamente. Eles acompanharam Morgana tentar lutar contra a correnteza, enquanto corriam ladeando o rio. Quando Steve conseguiu ultrapassar a garota, que havia tentado se prender em outra raiz de árvore, ele se jogou no rio, nadando contra a correnteza. A cabeça de Morgana afundou para debaixo d'água e Steve também. 

Bart esperou. E esperou mais. Ele estava à beira das lágrimas quando Steve emergiu, segurando Morgana de forma que sua cabeça ficasse acima da  água. Sem pensar duas vezes, o gato se jogou na direção deles e ajudou Steve a tirar Morgana do rio. Ela estava desacordada quando eles esticaram Morgana no chão. 

-O que aconteceu?! Ela se afogou? 

-Eu não sei! - Steve se ajoelhou ao lado dela, tremendo de frio, enquanto dava batidinhas no rosto gelado e pálido da mulher. - Morgana, acorda! Morgana! 

-Ela vai acordar! - Bart afirmou, quase como se estivesse se assegurando. - Ela não morre, Stee! A gente só tem que dar um tempo… 

Steve encarou a mulher na sua frente e viu a palidez da pele e dos lábios, oa cabelos encharcados. Ele segurou o pulso mole dela e se desesperou ao não sentir pulsação. 

-Ela não está respirando! 

-Ela vai respirar! Ela tem que respirar! Nana! - Bart se jogou ao lado de Steve e a sacudiu. - Nana, acorda! Para!  Isso não tem graça 

Steve começou a fazer massagem cardíaca no peito dela, enquanto as lágrimas tomavam sua visão. Se Morgana morresse, nunca poderia dizer a ela que sentia muito. Nunca poderia contar como se sentia. As lágrimas escorriam pelo seu rosto e Bart também chorava, olhando para o relógio. 

Já havia cinco minutos inteiros que Morgana não acordava. E ela nunca havia ficado tanto tempo antes sem respirar. Bart abaixou a cabeça e começou a chorar, sem acreditar nisso. Era estúpido demais perder sua melhor amiga afogada. 

E para sua surpresa, Steve também começou a chorar, abaixando a cabeça sobre o corpo sem vida de Morgana. Ele sentia a dor se apossar do seu peito, o rasgando de dentro para fora. Era como se seu coração estivesse sendo transpassado por várias espadas de uma vez só e ele mal respirava quando encarou o rosto dela e implorou para Morgana voltar. 

Não se importava se estava na frente do gato, tremendo de frio, chorando compulsivamente. Ele precisava dela. Do calor dela. Precisava saber que ela estava bem e viva porque se Morgana morresse, ele morreria junto.

-Por favor… Morgan… Não… 

-Steve… - Bart chamou, mas o homem negou com a cabeça, segurando o rosto de Morgana. 

-Não, não, não, não… 

-Steve, ela…! 

-Ela não está morta! - Steve berrou, sentindo suas lágrimas caírem em cascatas e encharcarem seu rosto. - Ela não… Ah, Morgana! Por favor, Minha fada! Acorda, sua Idiota! 

Bart sentou no chão e abafou o Choro contra os joelhos, sem querer ouvir mais nada. Morgana tinha ido e nada mais importava.

Steve, em um último ato impensado, segurou o rosto de Morgana. Não poderia beijar ela em vida, mas não deixaria Morgana ir sem saber o quanto ele a amou e admirou. O quanto a desejava. Ajeitando a mulher sobre seu colo e jogando os cabelos dela para trás, Steve encostou suas testas e, sendo completamente honesto, ele sussurrou: 

-Eu amo você, Nana… Eu amo você! Eu amo… 

Com as lágrimas sufocando suas palavras, ele encostou seus lábios e deixou um beijo terno nos lábios congelados. 

Então, Bart paralisou. 

O chão tremeu e o vento bateu contra o trio, mais forte. 

Ele encarou o beijo. Os lábios de Steve estavam grudados aos de Morgana e por um momento, Bart teve medo de Steve estar sendo absorvido pela alma dela. 

No entanto, o rosto de Morgana voltou a sua cor normal e Steve a segurou com mais empenho, beijando a mulher ao perceber que ela estava acordando. 

Bart deixou não só o queixo, mas os ombros caírem ao perceber que Morgana levou as mãos ao pescoço de Steve, o puxando para si. 

Eles se separaram, com pequenos beijinhos, e se encararam nos olhos por segundos. Claramente, Morgana não havia entendido nada, mas Steve sorriu, deixando as lágrimas rolarem e puxou Morgana de volta para si, a beijando ardentemente. 

Pela primeira vez em seiscentos anos, Morgana não tinha sede da alma de ninguém. Pela primeira vez em seiscentos anos, Morgana estava sendo beijada, sua língua, acariciada pelo carinho quente e molhado da língua de Steve. E ela não sabia o que pensar, ela só sabia que, se isso era outro sonho, então, nunca tinha sido tão real. 

Oiie, Pessoal! 💕💕💕

PODEM SOLTAR OS FOGOS! O NOSSO CASAL ACONTECEU 🥳🥰💖🤭

Ai, gente... Nunca antes eu tive que me controlar TANTO para não escrever um beijo antes da hora! Eu chorei tanto com o final desse capítulo! Mas tanto...

EU TO LOUCA PARA VOCÊS VEREM O PRÓXIMO CAPÍTULO kKKKKK

Aliás, a segunda parte oficial da fanfic acaba daqui a doi capitulos, e aí, vamos iniciar uma parte pequena, a terceira e se você não quiser ler ela, não vai fazer TANTA diferença para a história, sabem?? Enfim, no capítulo 28, vocês vão entender do que eu to falando...

Na verdade, quem for esperto, já vai pegar logo no próximo capítulo 👀🤔

Enfim, gente... ME CONTEM SOBRE O SURTO DE VOCÊS! QUERO SABER DE TUDO!

Até quarta!

Bjs 💋💋